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Silagem de grãos úmidos de milho de textura dura ou macia em dietas com polpa cítrica para vacas em lactação
Silagem de grãos úmidos de milho de textura dura ou macia em dietas com polpa cítrica para vacas em lactação
Avaliou-se o desempenho de vacas leiteiras que consumiram polpa cítrica e dois teores dietéticos de silagem de grão úmido de milho. Os tratamentos foram: milho de textura dura ou milho de textura macia ensilado na linha negra, em fatorial com 9% ou 18% de milho na dieta. O teor de polpa cítrica na dieta foi de 16,2% ou 25,6%, com alto e baixo milho, respectivamente. Doze vacas receberam os tratamentos em quadrados latinos 4x4. A produção diária de leite foi 27,9kg no milho duro e 28,8 no macio (P=0,19). Alto milho diminuiu o teor de gordura do leite de 3,38 para 3,26% (P=0,04) e aumentou o teor de proteína de 2,99 para 3,03% (P=0,05) e a eficiência alimentar de 1,50 para 1,57kg de leite/kg de consumo (P=0,03). Aumento no teor de milho induziu maior queda no pH ruminal na dieta com milho macio do que na dieta com milho duro (P=0,05 para a interação textura versus teor de milho). O milho macio aumentou o consumo diário de matéria orgânica digestível de 11,7 para 12,3kg (P=0,05). Os parâmetros digestivos sugerem que a ensilagem não eliminou totalmente o efeito da textura do endosperma sobre a digestibilidade do milho
Uso de aditivos microbianos de inclusão direta para vacas leiteiras no terço médio da lactação
Quinze vacas Holandês, com 156±53 dias em lactação, produção média de leite 31,4±0,5 kg/d e peso corporal médio de 665±16 kg foram utilizadas com o objetivo de avaliar o uso de aditivos microbianos na dieta. O delineamento experimental adotado foi o de quadrado latino 3 x 3, com cinco repetições. Os tratamentos foram: DFM-B (Ruminobacter amylophilum, Ruminobacter succinogenes, Succinovibro dextrinsolvens, Bacillus cereus, Lactobacillus acidophilus, Enterococus faecium em carbonato de cálcio); DFM-BL (Bactérias e veículo inerte associado a 6x109/g de células vivas e 2x108/g de células mortas de Sacharomyces cerevisiae) ou Controle - 10g de carbonato de cálcio. Os aditivos foram fornecidos em cápsulas por ingestão forçada duas vezes ao dia. A suplementação de animais em terço médio de lactação com DFM-B ou DFM-BL não alterou o consumo, produção e composição de leite, eficiência alimentar, peso e escore de condição corporal. No entanto, animais suplementados com DFM-B tenderam a ter menor pH ruminal, menor excreção de alantoína na urina, maior Nitrogênio ureico no leite (NUL) e menor digestibilidade da matéria seca. Animais suplementados com DFM-BL tenderam a ter menor contagem de células somáticas no leite e maior tempo de mastigação diária, sugerindo que a suplementação associada de bactérias e leveduras tem maior potencial benéfico do que a utilização de apenas bactérias