Prevalência de distúrbios do sono e fatores associados em crianças de 0 a 3 anos de um bairro do sul do Brasil

O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de distúrbios do sono em crianças de 0 a 3 anos e respectivos fatores associados. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram avaliados 47 bebês da Vila União Operária, em Canoas/RS. Os dados foram coletados nas residências das famílias, onde os responsáveis responderam a um questionário sobre distúrbios do sono. A prevalência de distúrbio de sono referido em bebês foi 40,4% e os fatores associados foram: bebês que têm dificuldade para iniciar o sono mais frequentemente, mães com falta de apoio nos cuidados do bebê, com falta de apetite, que dormem mal, com perda de interesse pelas coisas, que cansam com facilidade e com suspeita de Transtorno Mental Comum (TMC). A falta apoio das mães nos cuidados dos seus filhos e a saúde mental materna são fatores associados com distúrbio de sono em bebês

Incapacidade laborativa por epilepsia pós-covid : relato de caso

Introdução: A COVID-19 pode estar relacionada e até mesmo predispor primeiras manifestações ou agudização de quadros de doenças neurodegenerativas e cerebrovasculares. A incapacidade laborativa causada por epilepsia está usualmente relacionada à falta de controle das crises epilépticas ou déficits degenerativos associados, mas também pode decorrer da presença de transtornos mentais e do comportamento. O objetivo desse estudo foi relatar o caso de um paciente com o diagnóstico de epilepsia, que iniciaram após ter COVID-19, causando incapacidade laborativa. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter narrativo e reflexivo com a ausência de um grupo controle, no qual foi descrito o relato de caso clínico de uma paciente atendida no ambulatório de Medicina Ocupacional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no ano de 2022. Os dados foram obtidos a partir do relato da própria paciente em duas consultas presenciais, assim como foram utilizados história e exames colhidos através de prontuário médico do HCPA. Conclusão: A epilepsia pode causar piora na qualidade de vida e na condição de emprego e trabalho. Dessa maneira, o reconhecimento e o tratamento de quadros epilépticos têm grande impacto na qualidade de vida desses pacientes e denotam a necessidade de maior apoio por especialistas em reabilitação e saúde ocupacional