7 research outputs found

    Prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) em cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758) criados no Brasil

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    Up to the present, the DEA 1 system has been regarded as the most important dog blood group as far as blood transfusion is concerned. It occurs because the DEA 1 system is highly antigenic and may elicit the production of alloantibodies in a DEA 1 negative recipient, following a transfusion with DEA 1 positive red cells. As a consequence, the recipient will develop a hemolytic transfusion reaction if it receives a second transfusion with DEA 1 type cells. The frequency of appearance of the DEA 1 system is well known in other countries but no information was available for dogs reared in Brazil. In the present experiment 150 dogs were typed, using specific reagents purchased from "The Immunohematology and Serology Laboratory" of Michigan State University, in order to clarify the prevalence of the DEA 1 system (1.1 and 1.2 subgroups) in pure breeds and mongrel dogs reared in Brazil and referred to the Veterinary Hospital of São Paulo State University. The results obtained showed a general prevalence of 91.3% for the DEA 1 system, comprising 51.3% of DEA 1.1 type dogs, while 40% of the animals were positive for DEA 1.2 type. Only 8.7% of tested dogs were negative for DEA 1 system. The prevalence found in this study for dogs reared in Brazil is higher than those ones, described by foreign authors, for dogs reared in other countries. Moreover, through a statistic study, it was found that the potential risk for the occurrence of a hemolytic transfusion reaction in a mongrel dog reared in Brazil is minimum.Os cães possuem cinco grupos sangüíneos bem estabelecidos, compostos por sete determinantes antigênicos eritrocitários, os quais são denominados de "dog erythrocyte antigen" (DEA). O grupo DEA 1 (subgrupos 1.1, 1.2 e 1.3) tem sido considerado o mais importante no que se refere às transfusões de sangue. Isto ocorre porque esse grupo possui um alto potencial para estimulação antigênica e, dessa forma, pode estimular a produção de anticorpos se um receptor DEA 1 negativo receber uma transfusão de sangue DEA 1 positivo, levando a uma reação transfusional hemolítica em uma segunda transfusão com hemácias do tipo DEA 1. A freqüência de aparecimento do grupo DEA 1 é bem conhecida em outros países, porém, até então, não havia informações disponíveis sobre o referido grupo no Brasil. No presente estudo, objetivou-se avaliar a prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) em cães criados no Brasil. Para tanto, 150 cães de raças, sexos e idades diferentes, triados junto ao Hospital Veterinário da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal, foram submetidos a tipagem sangüínea para o grupo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) canino, utilizando-se reagentes adquiridos comercialmente junto ao Laboratório de Imunoematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (EUA). Os resultados obtidos neste ensaio revelaram que a prevalência geral para o grupo DEA 1 é de 91,3%, consideradas as condições e características da população estudada, compreendendo 51,3% de cães do tipo DEA 1.1, 40% de cães do tipo DEA 1.2, e os 8,7% restantes sendo negativos para o referido grupo. A partir das prevalências encontradas, calculou-se que a probabilidade de um cão DEA 1 negativo receber sangue DEA 1.1, em uma primeira transfusão feita ao acaso, é de aproximadamente 4,5%. Sendo assim, este índice reflete um risco potencial para a sensibilização de um receptor DEA 1 negativo, o que deflagraria a produção de anticorpos. Posteriormente, se este mesmo paciente recebesse uma segunda transfusão de sangue, feita ao acaso, a probabilidade de receber hemácias do tipo DEA 1.1 seria de aproximadamente 2,3%, o que representaria o risco potencial de ocorrência de uma reação transfusional hemolítica aguda. Por outro lado, a probabilidade de este cão receber sangue do tipo DEA 1.2 seria cerca de 1,8%, o que levaria a uma reação transfusional menos grave, porém potencialmente prejudicial. No presente estudo, observou-se que o risco potencial para uma reação transfusional é mínimo, quando se trata de um cão mestiço

    SÍNDROME DA ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO (SAS) EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNICASTELO, FERNANDÓPOLIS, SP

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    A síndrome da ansiedade de separação (SAS) é definida como o conjunto de comportamentos exibidos por cães quando são deixados sozinhos. É considerada um dos problemas comportamentais mais comuns da espécie. Os sinais clínicos básicos da SAS são vocalização excessiva, destruição de objetos, defecação e micção em locais impróprios, acarretando prejuízos na qualidade de vida dos animais. Sendo uma das causas de abandono e eutanásia desses animais, a SAS foi pesquisada em cães atendidos no Hospital Veterinário da Unicastelo em Fernandópolis, SP, no período de dezembro de 2007 a dezembro de 2008, mediante levantamento realizado em 75 animais, compreendendo trinta (40%) machos adultos, nove (12%) machos jovens, trinta (40%) fêmeas adultas e seis (8%) fêmeas jovens. Os cães foram avaliados com base em informações fornecidas pelos proprietários, utilizando um questionário comportamental. Da população geral estudada, 35 cães (47%) apresentavam vocalização excessiva, 29 (39%) realizavam micção em locais impróprios, 17 (23%) defecavam em locais impróprios e 22 (29%) destruíam objetos nos períodos de ausência dos donos. A análise dos resultados obtidos permite concluir que, dos 75 animais estudados, 51(68%) apresentaram SAS, sendo 23 machos adultos (77%), 6 machos jovens (67%), 19 fêmeas adultas (63%) e 3 fêmeas jovens (50%).  PALAVRAS-CHAVES: Cães, comportamento animal, distúrbios de comportamento, SAS

    Exosomes and Melatonin: Where Their Destinies Intersect

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    Cell-to-cell communication is a broad and complex process associated with regular stimuli to maintain healthy cell interactions. One of the agents capable of cellular communication is known as an exosome, a subset of extracellular vesicles (EVs) released by the cell membrane. The exosome contains a wide range of functional proteins, mRNAs and miRNAs, which have the potential to interact with healthy or diseased cells in the body. On the other hand, melatonin also acts as a cellular communicator, produced and released by the pineal gland in a circadian way and also, non-circadian melatonin is derived from the mitochondria of all normal cells. In addition to exhibiting antioxidant, anti-inflammatory, anti-tumor and anti-aging activities, melatonin has recently been studied by its influence on exosomes. This review summarizes the relationship between exosomes and melatonin in various pathological processes. There is robust evidence that their combination ameliorates inflammation, ischemia-reperfusion injury, hepatic metabolic disturbance, cancer immunosuppression status, degenerative processes like chronic kidney disease, vascular calcification, ageing, ischemic brain injury, neurodegenerative diseases, obesity, colitis, wound healing and even embryonic development. Association of exosomes and melatonin represent a promising therapeutic tool, capable of interfering with basic molecular processes, such as oxidative stress and the inflammatory cascade, which support many pathophysiological aspects of diseases

    Melatonin-Loaded Nanocarriers: New Horizons for Therapeutic Applications

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    The use of nanosized particles has emerged to facilitate selective applications in medicine. Drug-delivery systems represent novel opportunities to provide stricter, focused, and fine-tuned therapy, enhancing the therapeutic efficacy of chemical agents at the molecular level while reducing their toxic effects. Melatonin (N-acetyl-5-methoxytriptamine) is a small indoleamine secreted essentially by the pineal gland during darkness, but also produced by most cells in a non-circadian manner from which it is not released into the blood. Although the therapeutic promise of melatonin is indisputable, aspects regarding optimal dosage, biotransformation and metabolism, route and time of administration, and targeted therapy remain to be examined for proper treatment results. Recently, prolonged release of melatonin has shown greater efficacy and safety when combined with a nanostructured formulation. This review summarizes the role of melatonin incorporated into different nanocarriers (e.g., lipid-based vesicles, polymeric vesicles, non-ionic surfactant-based vesicles, charge carriers in graphene, electro spun nanofibers, silica-based carriers, metallic and nonmetallic nanocomposites) as drug delivery system platforms or multilevel determinations in various in vivo and in vitro experimental conditions. Melatonin incorporated into nanosized materials exhibits superior effectiveness in multiple diseases and pathological processes than does free melatonin; thus, such information has functional significance for clinical intervention.Fil: Chuffa, Luiz Gustavo de Almeida. Universidade de Sao Paulo; BrasilFil: Seiva, Fábio Rodrigues Ferreira. Universidade Estadual do Norte do Paraná; BrasilFil: Novais, Adriana Alonso. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; BrasilFil: Simão, Vinícius Augusto. Universidade de Sao Paulo; BrasilFil: Martín Giménez, Virna Margarita. Universidad Católica de Cuyo. Facultad de Ciencias Químicas y Tecnológicas; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - San Juan; ArgentinaFil: Manucha, Walter Ariel Fernando. Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Ciencias Médicas; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Mendoza. Instituto de Medicina y Biología Experimental de Cuyo; ArgentinaFil: Zuccari, Debora Aparecida Pires de Campos. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; BrasilFil: Reiter, Russel. University of Texas at San Antonio; Estados Unido

    Prevalência dos antígenos eritrocitários caninos em cães domésticos (Canis familiaris) e investigação dos parâmetros hematológicos e da ocorrência de antígenos eritrocitários em lobos-guará (Chrysocyon brachyurus) e cachorros-do-mato (Cerdocyon thos) criados no Brasil

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    O propósito desse estudo foi verificar a prevalência dos antígenos eritrocitários caninos em cães domésticos criados no Brasil e compará-la com aquela descrita na literatura consultada, para cães oriundos de outros países. Além disso, verificar os valores sangüíneos normais e a ocorrência dos antígenos eritrocitários caninos em lobos-guará e cachorros-do-mato, na expectativa de adicionar novos dados sobre valores sangüíneos de referência e investigar as relações filogenéticas entre os caninos silvestres e domésticos. Para tanto, obteve-se amostras de sangue de 200 cães domésticos, sendo 150 cães mestiços e 50 Pastores Alemães, oriundos do município de Jaboticabal - São Paulo, 32 lobos-guará e 16 cachorros-do-mato, pertencentes aos zoológicos de São Carlos - SP, Rio de Janeiro - RJ, São José do Rio Preto - SP, Brasília - DF, Belo Horizonte - MG, Sorocaba - SP, e também do criadouro conservacionista da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), localizado em Araxá - MG. A prevalência dos grupos sangüíneos encontrada para os mestiços (SRD) foi: 85 (57%) positivos para o grupo DEA 1.1; 61 (41%) positivos para o grupo DEA 1.2; 19 (13%) positivos para o grupo DEA 3; 140 (93%) positivos para o grupo DEA 4; 11 (7%) positivos para o grupo DEA 5 e 17 (11%) positivos para o grupo DEA 7. As combinações de grupos sangüíneos mais observadas foram DEA 1.1,4 (35%) e DEA 1.2,4 (32,5%). A prevalência encontrada para os Pastores Alemães foi: 32 (64%) positivos para o grupo DEA 1.1; 18 (36%) positivos para o grupo DEA 1.2; 4 (8%) positivos para o grupo DEA 3; 50 (100%) positivos para o grupo DEA 4; 7 (14%) positivos para o grupo DEA 5 e 4 (8%) positivos para o grupo DEA 7 (Figura 1). As combinações de grupos sangüíneos mais observadas foram DEA 1.1,4 (50%) e DEA 1.2,4 (28%)...The goal of this study was to verify the prevalence of dog erythrocyte antigen (DEA) in domestic dogs reared in Brazil, in order to compare with the described prevalence found in the literature for dogs reared in other contries. Also, to verify normal blood values and the occurrence of dog erythrocyte antigen in maned wolf and crab eating dog, to investigate phylogenetic relationship between wild and domestic dogs. For this purpose, we collected anticoagulated blood samples from 200 domestic dogs (150 mixed breed and 50 German Sheepherd - GSH) from the city of Jaboticabal, in Sao Paulo state, and 32 maned wolves and 16 crab eating dogs, from zoos located in São Carlos-SP, Rio de Janeiro-RJ, São José do Rio Preto-SP, Brasília-DF, Belo Horizonte-MG, Sorocaba-SP and from a conservationist breeder called CBMM, located in Araxá/MG. The obtained prevalence of dog erythrocyte antigens in mongrels was the following: 57% positive for DEA 1.1, 41% positive for DEA 1.2, 13% positive for DEA 3, 93% positive for DEA 4, 7% positive for DEA 5 and 11% positive for DEA 7. The obtained blood group prevalence for GSH dogs was: 64% positive for DEA 1.1, 36% positive for DEA 1.2, 8% positive for DEA 3, 100% positive for DEA 4, 14% positive for DEA 5 and 8% positive for DEA 7. The most common combinations of blood groups encountered were DEA 1.1,4 (representing 50% in mongrels and 35% in GSH) and DEA 1.2,4 (representing 28% in mongrels and 32,5% in GSH. The high prevalence of DEA 1 blood group in mongrel and GSH dogs represents a favorable factor, once it reduces the risk for a transfusion reaction. The risk for a inicial transfusion reaction against groups DEA 3, DEA 5 or DEA 7 is 7,6% for mongrel and 6% for GSH dogs... (Complete abstract, access undermentioned eletronic address)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    THE OCCURRENCE OF NATURAL ANTIBODIES AGAINST DOG ERYTHROCYTE ANTIGENS IN DOGS FROM SINOP AND SORRISO, MATO GROSSO, BRAZIL.

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    AbstractThe goal of this research was to verify the occurrence of natural antibodies against blood group antigens in dogs from Sinop and Sorriso/MT, Brazil. For this purpose, blood samples from 93 dogs were collected (20 mixed breed dogs and 73 pure breed dogs - Pitbull, Labrador, Lhasa Apso, Brazilian, Bernese Mountain Dog, Doberman Pinscher, Poodle, Shih Tzu, Boxer, Chow Chow, Yorkshire Terrier, Rottweiler, German Shepherd, Dachshund, Dalmatian, Australian Cattle Dog, Golden Retriever, Cocker Spaniel), to be tested using the cross(-)matching test in three different temperatures (30C, 37C and 4C). The obtained results showed the occurrence of natural antibodies in 17.7 % of tested dogs.</p

    Prevalence of DEA 1 canine blood group system in dogs (Canis familiaris, Linnaeus, 1758) reared in Brazil

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    Os cães possuem cinco grupos sangüíneos bem estabelecidos, compostos por sete determinantes antigênicos eritrocitários, os quais são denominados de "dog erythrocyte antigen" (DEA). O grupo DEA 1 (subgrupos 1.1, 1.2 e 1.3) tem sido considerado o mais importante no que se refere às transfusões de sangue. Isto ocorre porque esse grupo possui um alto potencial para estimulação antigênica e, dessa forma, pode estimular a produção de anticorpos se um receptor DEA 1 negativo receber uma transfusão de sangue DEA 1 positivo, levando a uma reação transfusional hemolítica em uma segunda transfusão com hemácias do tipo DEA 1. A freqüência de aparecimento do grupo DEA 1 é bem conhecida em outros países, porém, até então, não havia informações disponíveis sobre o referido grupo no Brasil. No presente estudo, objetivou-se avaliar a prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) em cães criados no Brasil. Para tanto, 150 cães de raças, sexos e idades diferentes, triados junto ao Hospital Veterinário da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal, foram submetidos a tipagem sangüínea para o grupo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) canino, utilizando-se reagentes adquiridos comercialmente junto ao Laboratório de Imunoematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (EUA). Os resultados obtidos neste ensaio revelaram que a prevalência geral para o grupo DEA 1 é de 91,3%, consideradas as condições e características da população estudada, compreendendo 51,3% de cães do tipo DEA 1.1, 40% de cães do tipo DEA 1.2, e os 8,7% restantes sendo negativos para o referido grupo. A partir das prevalências encontradas, calculou-se que a probabilidade de um cão DEA 1 negativo receber sangue DEA 1.1, em uma primeira transfusão feita ao acaso, é de aproximadamente 4,5%. Sendo assim, este índice reflete um risco potencial para a sensibilização de um receptor DEA 1 negativo, o que deflagraria a produção de anticorpos. Posteriormente, se este mesmo paciente recebesse uma segunda transfusão de sangue, feita ao acaso, a probabilidade de receber hemácias do tipo DEA 1.1 seria de aproximadamente 2,3%, o que representaria o risco potencial de ocorrência de uma reação transfusional hemolítica aguda. Por outro lado, a probabilidade de este cão receber sangue do tipo DEA 1.2 seria cerca de 1,8%, o que levaria a uma reação transfusional menos grave, porém potencialmente prejudicial. No presente estudo, observou-se que o risco potencial para uma reação transfusional é mínimo, quando se trata de um cão mestiço
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