32 research outputs found

    Monoamniotic pregnancy and umbilical cord entanglement: case report and literature review

    Get PDF
    Monoamniotic twin pregnancies are very rare, but they are associated with high fetal morbidity and mortality. There is much controversy regarding the follow-up and obstetric procedures towards prenatal diagnosis of intertwined umbilical cords. In this article, we describe a case of monoamniotic pregnancy with diagnosis of intertwined umbilical cords, and we discuss aspects related to the follow-up and obstetric procedures through a brief literature review.As gestações gemelares monoamnióticas são muito raras, mas estão associadas a elevadas morbidade e mortalidade fetais. Há várias controvérsias em relação ao seguimento e conduta obstétrica diante do diagnóstico pré-natal de entrelaçamento de cordões umbilicais. Neste artigo, descrevemos um caso de gestação monoamniótica com diagnóstico de cordões entrelaçados e discutimos aspectos relacionados ao seguimento e à conduta por meio de uma breve revisão da literatura.949

    Cervical bacterial colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes

    Get PDF
    PURPOSE: to study cervical colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes. METHODS: two hundred and twelve pregnant women with preterm labor or premature rupture of membranes were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture were performed. Association of cervical microorganisms and urinary tract infection, chorioamnionitis, fetal stress, antibiotic use, prematurity, neonatal infection, and neonatal death were evaluated. RESULTS: the prevalence of endocervical colonization was 14.2% (CI95%=9.5-18.9%), with similar results in preterm labor or premature rupture of membranes. Group B streptococcus was the most prevalent organism (9.4%). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8 versus 5.4%; p<0.01), early-onset neonatal infection (25.0 versus 7.3%; p<0.01) and neonatal mortality (two cases in colonized women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. CONCLUSIONS: this study showed high prevalence of endocervical colonization despite the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was group B streptococcus, but other organisms were present in one third of the studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization on obstetrical outcome and on neonatal infection and mortality.OBJETIVO: estudar a colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou com ruptura prematura de membranas. MÉTODOS: foram avaliadas 212 gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical e realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar sangue e ágar chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção do trato urinário materno, corioamnionite, utilização de antibióticos, sofrimento fetal, prematuridade e infecção e óbito neonatais. RESULTADOS: a prevalência de colonização endocervical foi 14,2% (IC95%=9,5-18,9%), com resultados similares entre os casos com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. O microorganismo mais prevalente na população estudada foi o estreptococo do grupo B (9,4%), sendo também isolados Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp. Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Döderlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas, houve maior prevalência de infecção do trato urinário (23,8 versus 5,4%; p<0,01), infecção neonatal (25,0 versus 7,3%; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não colonizadas. CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, mesmo sem a utilização de meios de cultura seletivos. O estreptococo do grupo B foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente na gestação. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonatais.39339

    Doença periodontal e complicações obstétricas: há relação de risco? Periodontal disease and obstetrical complications: is there a risk relationship?

    No full text
    Estudos têm apontado possíveis relações de risco existentes entre doenças bucais, principalmente a doença periodontal, e complicações gestacionais, como parto prematuro, nascimento de recém-nascidos de baixo peso e pré-eclâmpsia. As explicações para tais hipóteses baseiam-se no fato de a doença periodontal ser de origem infecciosa, o que poderia provocar aumento de citocinas inflamatórias no sangue materno, por liberação direta da bolsa periodontal ou por disseminação de bactérias patogênicas, induzindo sua produção sistêmica. Esta suposição fundamenta-se no conhecimento de que a fisiopatologia das complicações obstétricas citadas está associada à presença de algumas citocinas no sangue materno. O presente trabalho teve como objetivo realizar revisão da literatura em busca de evidências para estas supostas associações. Apesar do grande número de estudos clínicos encontrados nesta revisão, observa-se a falta de padronização metodológica dos mesmos, fato que limita conclusões definitivas a respeito. Por outro lado, o fato de a doença periodontal ainda não ser comprovadamente um fator de risco para as complicações obstétricas não diminui a importância da manutenção da saúde bucal das gestantes, que devem apresentar condições orais que propiciem adequada alimentação, sem dor e sangramento, e assim manter seu aporte nutricional adequado.<br>Studies have shown possible risk relations among oral illnesses, mainly periodontal disease and adverse pregnancy outcomes, such as prematurity, low birth weight and preeclampsia. The explanation for this hypothesis is based on the fact that periodontal disease is an infectious state, which may increase maternal serum cytokines through the release of such agents directly from the periodontal pocket or by through the dissemination of pathogenic bacteria, inducing systemic production. This assumption is based on the knowledge that the physiopathology of the pregnancy complications cited above is associated with the presence of some cytokines in the maternal serum. The present study work has the objective to review literature in search of evidence to these alleged associations. Although a number of clinical studies have been found in this review, we noticed a lack of methodological standards, what limits the conclusions about this topic. On the other side, the fact that periodontal disease is not yet a confirmed risk factor for adverse pregnancy outcomes does not reduce the importance of oral health maintenance during pregnancy, since it is important to allow adequate feeding without pain and bleeding in order to maintain an adequate nutritional supply

    Selective Versus Non-selective Culture Medium For Group B Streptococcus Detection In Pregnancies Complicated By Preterm Labor Or Preterm-premature Rupture Of Membranes.

    No full text
    The objective of this study was to identify group B streptococcus (GBS) colonization rates and compare detection efficiency of selective versus non-selective culture media and anorectal versus vaginal cultures in women with preterm labor and preterm-premature rupture of membranes (PROM). A prospective cohort study of 203 women was performed. Two vaginal and two anorectal samples from each woman were collected using sterile swabs. Two swabs (one anorectal and one vaginal) were placed separately in Stuart transport media and cultured in blood-agar plates for 48 hours; the other two swabs were inoculated separately in Todd-Hewitt selective media for 24 hours and then subcultured in blood-agar plates. Final GBS identification was made by the CAMP test. A hundred thirty-two cultures out of 812 were positive. The maternal colonization rate was 27.6%. Colonization rates were 30% for preterm PROM and 25.2% for preterm labor. Todd-Hewitt selective medium detected 87.5% and non-selective medium 60.7% GBS-positive women. Vaginal samples and anorectal samples had the same detection rate of 80.3%. Anorectal selective cultures detected 75% of carriers; 39% of GBS-positive women were detected only in selective medium. A combined vaginal-anorectal selective culture is appropriate for GBS screening in this population, minimizing laboratory costs.10247-5

    Síndrome de Ehlers-Danlos e gravidez: relato de caso Ehlers-Danlos syndrome and pregnancy: a case report

    No full text
    A síndrome de Ehlers-Danlos é doença do tecido conjuntivo cuja associação com a gestação é extremamente rara, mas com complicações potencialmente fatais no ciclo gravídico-puerperal, como roturas vasculares e intestinais. Pode estar associada a dor e frouxidão articular na mulher; quanto às alterações gestacionais, há risco maior de prematuridade, secundária a rotura prematura de membranas e/ou insuficiência cervical. Roturas e inversões uterinas também podem estar associadas a esta síndrome. Neste artigo, descrevemos o caso de uma grávida de 23 anos, com síndrome de Ehlers-Danlos tipo III, com evolução pré-natal favorável, sem complicações fetais e bom resultado perinatal.<br>Ehlers-Danlos syndrome is a connective tissue disease that is rarely associated with pregnancy, but with potentially fatal complications during pregnancy and puerperium, such as vascular and intestinal ruptures. It can also be associated with joint laxity and pain in women; during pregnancy there is a greater risk of prematurity, because of premature rupture of membranes and/or cervical insufficiency. Uterine rupture and inversion can also be associated with this syndrome. In the present study, we describe the case of a pregnant woman with Ehlers-Danlos syndrome, with a favorable evolution, without fetal complications and a good perinatal outcome
    corecore