109 research outputs found

    Percepções em laranja: a ciência numa explosão de cor

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    As oficinas “Percepções em Laranja” tiveram a sua génese no desafio lançado pela coordenação da actividade Percepções (projecto Sentidos da Ciência – Escola de Ciências da Universidade do Minho) à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) para que, em estreita parceria, associasse uma actividade lúdico-pedagógico-científica à Hora do Conto (actividade permanente da BLCS destinada a crianças do primeiro ciclo do ensino básico). Ao longo de três meses tiveram lugar nove sessões compostas pelo conto “Como se faz cor-de-laranja” de António Torrado, seguidas de sessões temáticas em que se abordaram de modo divertido, mas criterioso, diversos assuntos relacionados com a Biologia, a Física, a Geologia, a Matemática e a Química. Estes momentos foram dinamizados por professores da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), dando-se especial relevo à participação activa das crianças e ao despertar da sua curiosidade para aspectos científicos do dia-a-dia.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA

    Open innovation model in bioeconomy: the first microbiological phosphate solubilization technology produced and registered in Brazil.

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    Estudo de Whiters et. al., 2018 mostrou que quase metade do fósforo (P) aplicado na agricultura na forma de fertilizante inorgânico nas últimas cinco décadas permanece no solo, o que constitui uma reserva de mais de US 40 bilhões. O desenvolvimento de tecnologias que permitam às plantas acessarem esta poupança existente no solo é um dos maiores desafios de PD&I, pois impacta diretamente a produtividade das culturas e, consequentemente, a produção global de alimentos. O desenvolvimento de uma nova tecnologia consiste em uma ação de alta complexidade. Além disso, escalonar e levar até o mercado exige a construção de parcerias de inovação aberta, unindo diferentes inteligências para o co-desenvolvimento de projetos estratégicos em que uma descoberta científica se transforma em uma inovação no mercado. O desenvolvimento de produtos à base de microrganismos (inoculantes) abre uma nova perspectiva para o aumento da produtividade e fertilidade do solo, com potencial para substituição parcial ou total dos fertilizantes sintéticos. Este desafio integrou a Embrapa Milho e Sorgo às empresas Simbiose e Bioma em 2016 para o co-desenvolvimento do primeiro inoculante solubilizador de fósforo registrado no Brasil. Neste modelo de inovação aberta, a Embrapa contribuiu com know-how associado à seleção do melhores cepas para fins de solubilização de fosfato e crescimento radicular, e as empresas desenvolveram uma formulação para máxima eficiência do produto em condições de armazenamento e campo, além de escalonar a formulação em fermentadores industriais e realizar centenas de testes em áreas experimentais e comerciais , necessária ao registro comercial do produto junto ao Ministério da Agricultura (Mapa), de acordo com a regulamentação vigente. Além disso, a Embrapa realizou o protocolo de avaliação experimental, a análise estatística e a validação agronômica da recomendação de doses e vias de aplicação para cada cultura, além da manutenção e preservação da pureza e integridade genética das cepas (condições ideais de qualidade e rastreabilidade, em bancos depositários oficiais). O produto tem se mostrado um marco tecnológico para a agricultura nacional. Os primeiros resultados (em mais de 600 localidades do Brasil) indicaram aumentos de produtividade em torno de 9,4% para a cultura do milho e de 7,5% para a cultura da soja. O escopo da solução de inovação aberta é global com benefícios mensuráveis nacionais já documentados no balanço social da Embrapa em 2022. Em 3,5 anos de comercialização, estima-se que o produto tenha sido utilizado em quase 6 milhões de hectares no país. Na safra 2022/2023, estima-se que a tecnologia seja adotada em mais de 5 milhões de hectares (11 milhões de hectares desde o início da adoção em 2018/19), o que corresponde hoje a uma das mais rápidas adoções tecnológicas geradas pela Embrapa em um modelo de inovação aberta com um parceiro privado. A avaliação dos impactos econômicos da tecnologia até 2022, estimou que os benefícios ao produtor foram próximos a R2,7 bilhões, valor consideravelmente superior ao da pesquisa e desenvolvimento, estimado em R$47,5 milhões. (Miranda, 2022)

    Prognostic impact of invasive hemodynamic evaluation in patients with pulmonary arterial hypertension

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    Published on behalf of the European Society of Cardiology. All rights reserved. © The Author 2017. For permissions, please email: [email protected]: Invasive hemodynamic evaluation is a fundamental diagnostic method in patients with pulmonary hypertension (PH). However, its prognostic value in this group of patients is not fully established. Purpose: To assess the prognostic impact of hemodynamic parameters of right catheterization in patients with PH. Methods: Prospective observational study of patients with PH undergoing right and left catheterization for diagnostic confirmation and functional evaluation during vasoreactivity test. Only patients with mean pulmonary arterial pressure (PAP) >25 mmHg considered not secondary to left heart disease were included. A basal evaluation of the conventional hemodynamic parameters, left and right ventricular function indexes, pulmonary and systemic vascular resistance indexes were performed and they were re-evaluated during vasoreactivity test. The parametres were analysed and related with overall mortality and with cardiac death or hospitalization during clinical follow-up by Multivariate regression analysis of Cox. Results: A total of 68 patients were included (71% females, mean age 53±17 years), 81% of whom were from group 1 (NICE) and 15% from group IV. The mean value of mean pulmonary artery pressure was 47±16mmHg and mean right atrial pressure was 11±7mmHg. During a median follow-up of 34 months, 7 patients (10%) died and 25 (37%) were hospitalized for heart failure. Of all hemodynamic parameters, the only independent predictor of mortality was the mean right atrial pressure, for each 1mmHg rise, mortality risk increased by 12% (hazard ratio (HR): 1, 12; 95% CI 1.02–1.23; p=0.018) and the risk of death or hospitalization for cardiac causes was 17% (HR: 1.17, 95% CI: 1.00–1.37, P=0.050). The prognosis was not influenced by the demonstration of pulmonary arterial vasoreactivity, magnitude of PAP elevation or pulmonary vascular resistance. Conclusion: In patients with PH, invasive hemodynamic evaluation offers an addictional value in prognostic stratification. In particular, measurement of mean right atrial pressure has been shown to be an independent predictor of mortality. On the other hand, other parameters such as pulmonary arterial vasoreactivity, although important in the definition of the therapeutic strategy, did not have an impact on the risk of death or hospitalization.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Can we rely on iFR for avoiding FFR? Conclusions of a 5-year experience

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    Published on behalf of the European Society of Cardiology. All rights reserved. © The Author 2017Background: Recently, the instantaneous wave free ratio (iFR), has been proposed an alternative or complementary method to fractional flow reserve (FFR). This new method does not require the use of adenosine and may expedite the speed of functional assessment. The iFR “hybrid strategy” relies on values 0,93 as definitive results which would not require the use of FFR. However, this strategy is much less consensual than FFR alone. Purpose: We aimed to assess the concordance of FFR and iFR results using the principle of the “hybrid strategy”, based on the 5-year experience of a single center. We also aimed to analyse the effect of iFR in the operator's decision to proceed to FFR, and its impact on procedure duration and radiation time/dosage. Methods: Single-center registry of all patients undergoing functional coronary lesion assessment during 5 years. FFR was used as a gold standard (with a cut-off point for intervention ≤0,80) for assessing the diagnostic accuracy of iFR in every patient who underwent measurements with both techniques. For analysis purposes, an iFR value 0,93 was considered negative (i.e. defer intervention). Values in between were deemed inconclusive. For statistical analysis we used the T student and Chi-Square tests. Results: Functional testing was undertaken in 326 patients (67±11 years, 65,6% male), encompassing 402 lesions. 154 lesions underwent assessment with both techniques, 222 by FFR only and 26 cases iFR only. The average iFR was 0,9±0,1. 60 lesions had an iFR >0,93 and 21 an iFR <0,86. An iFR value between 0,86 and 0,93 was strongly associated with the decision to proceed to FFR (χ2=30,1; p0,93 (71,4% vs 68%; p=0,792). In these cases, there was a statistically significant concordance of 87% between the iFR and FFR results (χ2=22,43; p<0,001). Notwithstanding, there were 4 out of 13 cases (30,7%) of positive iFR with negative FFR and 3 out of 42 (7,1%) cases of negative iFR and positive FFR. This difference was statistically significant (p=0,026). Regarding procedural time, radiation time and radiation dose, there were no statistically significant differences between patients who only underwent iFR, FFR only, or both techniques. Conclusions: The iFR results were inconclusive (i.e. between 0,86 and 0,93) in most cases. There was a high degree of concordance between the iFR and FFR values. However, a significant proportion of patients, particularly in cases of positive iFR (<0,86), were classified as negative by FFR. The use of iFR had no impact on procedural time, radiation time and radiation dose.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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