Efeitos da reabilitação precoce no desfecho da reabilitação pós-acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos e sua correlação com a gravidade do deficit neurológico inicial

Este trabalho visa examinar os efeitos da reabilitação precoce, a curto e longo prazo, no desfecho do acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos; estabelecer a correlação entre o impacto da gravidade do déficit neurológico na predição dos re-sultados do tratamento de Reabilitação e, ainda, investigar a possibilidade do acompanhamento de parâmetros individuais da Medição de Independência Funcional (MIF) na predição do desfecho da reabilitação do AVE. Atualmente, o AVE é a terceira maior causa de mortalidade na população mundial, bem como a maior causa de invalidez permanente. No cenário atual, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares - que antes eram tidas como exclusivas da população masculina – têm afetado também as mulheres. Por outro lado, observamos uma correlação linear entre o envelhecimento e a ocorrência destas doenças. Concluímos que a implantação do método de reabilitação precoce conduz a uma aceleração significativa do processo de tratamento e recuperação após o AVE em mulheres com mais de 65 anos. Concluímos também que certos parâmetros da MIF, por apresentarem o mesmo padrão de evolução, podem ser utilizados na predição da recuperação global do paciente.This study aims at verifying the effects of short- and long-term rehabilitation on the outcome of encephalic vascular accident (EVA) in women older than 65 years; establishing the correlation between the impact of the neurological deficit severity on the prediction of the rehabilitation treatment outcome as well as investigating the possibility of the follow-up of individual parameters at the Functional Independence Measure (FIM) when predicting the EVA rehabilitation outcome. The EVA is currently the third major cause of death in the world’s population, as well as the main cause of permanent disability. In the present scenario, cardiovascular and cerebrovascular diseases, which used to be observed almost exclusively in the male population, now affect the female population as well. On the other hand, we observe a linear correlation between aging and the occurrence of these diseases. We conclude that the implementation of early rehabilitation leads to a significant acceleration in the treatment and recovery process post-EVA in women older than 65 years. We also conclude that certain FIM parameters can be used to predict the patient’s overall recovery, as they present the same evolution pattern

Evaluation of long term effects of acupuncture and therapeutic exercises on frozen shoulder in stroke patients

Aim: To determine how acupuncture and exercise therapy affect motor function and spasticity on the hands of stroke patients 6 months after they had received this kind of therapy. Methods: Prospective, randomized, single blind clinical study of 20 patients, age 60-70 years, in the chronic phase 6 months after stroke. Subjects were divided into two groups: Group A, which was treated with acupuncture and exercise therapy (AP-ET) 6 months ago and Group B, which was treated with exercise therapy (ET) alone 6 months ago. Results: Analyses showed a statistically significant difference in the post-treatment SCORES as compared to 6 months after treatment within each study group for all parameters examined (p<0.01 in all cases) except for MAS. Analyses showed a statistically significant differ-ence in some parameters in the ET group as compared to the AP-ET group with greater mean values recorded in the AP-ET group for MAS and CSDQ. All other parameters showed no statistical differences between the two different therapy groups 6 months after the therapy. Conclusion: The results confirm the hypothesis that acupuncture and exercise therapy are useful in the treatment of frozen shoulder in stroke patients and that their effects are still present after 6 months of therapy, however, given the small patient population, further studies are needed to verify these results.Objetivo: Determinar como a acupuntura e a terapia com exercícios afetam a função motora e espasmodicidade das mãos de pacientes com acidente cerebral vascular 6 meses após eles terem recebido este tipo de terapia. Métodos: Estudo clínico prospectivo, aleatório e cego de 20 pacientes, com idades entre 60-70 anos, na fase crônica de 6 meses após o AVC. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: Grupo A, o qual foi tratado com acu-puntura e terapia de exercícios (AP-ET) 6 meses atrás e Grupo B, o qual foi tratado apenas com terapia de exercícios (ET) 6 meses atrás. Resultados: As análises mostraram uma diferença estatisticamente significativa nos SCORES do pós-tratamento em comparação com 6 meses após o tratamento com cada grupo de estudo, para todos os parâmetros examinados (p<0.01 em todos os casos) exceto pelo MAS. As análises mostraram uma diferença estatisticamente significativa em alguns parâmetros no grupo ET em comparação ao grupo AP-ET com valores médios maiores no grupo AP-ET para MAS e CSDQ. Todos os outros parâmetros não mostraram nenhuma diferença estatística entre os grupos diferentes de terapia 6 meses após a terapia. Conclusão: Os resultados confirmam a hipótese de que a acupuntura e a terapia de exercícios são úteis no tratamento de ombro congelado em pacientes com AVC e que seus efeitos ainda estão presentes após seis meses de terapia, no entanto, dado o pequeno número de pacientes, mais estudos são necessários para verificar estes resultados

Avaliação dos efeitos a longo prazo da acupuntura e exercícios terapêuticos em ombro congelado de pacientes com acidente cerebral vascular

Objetivo: Determinar como a acupuntura e a terapia com exercícios afetam a função motora e espasmodicidade das mãos de pacientes com acidente cerebral vascular 6 meses após eles terem recebido este tipo de terapia. Métodos: Estudo clínico prospectivo, aleatório e cego de 20 pacientes, com idades entre 60-70 anos, na fase crônica de 6 meses após o AVC. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: Grupo A, o qual foi tratado com acu-puntura e terapia de exercícios (AP-ET) 6 meses atrás e Grupo B, o qual foi tratado apenas com terapia de exercícios (ET) 6 meses atrás. Resultados: As análises mostraram uma diferença estatisticamente significativa nos SCORES do pós-tratamento em comparação com 6 meses após o tratamento com cada grupo de estudo, para todos os parâmetros examinados (p<0.01 em todos os casos) exceto pelo MAS. As análises mostraram uma diferença estatisticamente significativa em alguns parâmetros no grupo ET em comparação ao grupo AP-ET com valores médios maiores no grupo AP-ET para MAS e CSDQ. Todos os outros parâmetros não mostraram nenhuma diferença estatística entre os grupos diferentes de terapia 6 meses após a terapia. Conclusão: Os resultados confirmam a hipótese de que a acupuntura e a terapia de exercícios são úteis no tratamento de ombro congelado em pacientes com AVC e que seus efeitos ainda estão presentes após seis meses de terapia, no entanto, dado o pequeno número de pacientes, mais estudos são necessários para verificar estes resultados

Morphogenetic Variability and Hypertension in Ischemic Stroke Patients—Preliminary Study

In this study, we evaluated and compared the morphogenetic variability and the degree of recessive homozygosity in patients with manifested ischemic stroke compared to healthy controls. We have evaluated 120 patients with manifested ischemic stroke, of which 64 did not have hypertension and 56 have hypertension. For comparison, we additionally tested 194 healthy individuals without manifested ischemic stroke (controls). For the estimation of the degree of recessive homozygosity, we have performed the homozygously recessive characteristics (HRC) test and tested 19 HRCs. There was a significant difference in the individual variations of 19 HRCs between the controls and patients with manifested ischemic stroke (&sum;&chi;2 = 60.162, p &lt; 0.01). The mean values of the tested HRCs significantly differed between the controls and group with manifested ischemic stroke (Controls &minus; 5.71 &plusmn; 1.61, Ischemic stroke group &minus; 6.25 &plusmn; 1.54, p = 0.012). For the tested individuals with hypertension, the mean values of HRCs did not significantly differ between the controls and those that had manifested ischemic stroke (Controls &minus; 5.28 &plusmn; 1.75, Ischemic stroke group &minus; 5.64 &plusmn; 1.48, p = 0.435). We found a significant difference in the frequencies of HRCs between those with and without hypertension for controls (p &lt; 0.003) and for those with manifested ischemic stroke (p &lt; 0.001). There are increased degrees of recessive homozygosity along with decreased variability in patients with manifested ischemic stroke compared to controls

Anxiety and Comorbidities Differences in Adults with Chronic Pulmonary Diseases: Serbian Single Center Experience

Background and objectives: The purpose of this study is to investigate the differences in the degree of the anxiety and comorbidity levels in patients with different chronic pulmonary diseases such as chronic obstructive bronchitis (COPD) without emphysema phenotype, pulmonary emphysema, bronchial asthma and lung cancer. Materials and Methods: The prospective clinical study included 272 patients that were diagnosed and treated of pulmonary pathology. COPD (without emphysema phenotype) (Group-1), pulmonary emphysema (Group-2), bronchial asthma (Group-3) and lung cancer (Group-4) were assessed. For the evaluation of the anxiety degree, we used Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A). Results: The degree of cardiovascular symptoms was significantly higher in Group-1 versus Group-2 (p &lt; 0.001), Group-3 (p = 0.001) and Group-4 (p = 0.013), and significantly higher in Group-4 versus Group-2 (p = 0.046). The degree of respiratory symptoms was significantly higher in Group-1 versus Group-2 (p &lt; 0.001), Group-3 (p &lt; 0.001) and Group-4 (p = 0.002), and significantly higher in Group-4 versus Group-2 (p = 0.013) and versus Group-3 (p = 0.023). For gastrointestinal symptoms, the degree of one was significantly higher in Group-1 versus Group-2 (p &lt; 0.001), Group-3 (p &lt; 0.001) and Group-4 (p = 0.017). Somatic subscale values were significantly higher in Group-1 versus Group-2 (p &lt; 0.001), Group-3 (p &lt; 0.001) and Group-4 (p = 0.015), and significantly higher in Group-4 versus Group-2 (p = 0.024). Total HAM-A score was significantly higher in Group-1 versus Group-2 (p = 0.002) and Group-3 (p = 0.007). Conclusions: Patients with COPD (without emphysema phenotype) followed by the lung cancer are at elevated risk of being more mentally challenged in terms of increased anxiety. Furthermore, patients with exacerbation of evaluated pulmonary pathologies have various levels of comorbidities degrees