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    Cuidados paliativos em oncologia: conhecimento dos acadêmicos de fisioterapia / Palliative care in oncology: knowledge of physiotherapy academics

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    Devido ao alto índice de pacientes acometidos pelo câncer, sendo esta uma condição progressiva que ameaça a vida, a necessidade de cuidados paliativos é essencial. Essa abordagem vem ganhando cada vez mais espaço, porém observa-se uma carência na qualificação profissional. Nesta perspectiva, o presente estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento dos acadêmicos de fisioterapia nos cuidados paliativos em oncologia. Para compreender esta realidade, foi realizado um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, numa instituição privada de ensino superior, no período de agosto a setembro de 2019, com a participação de 100 acadêmicos de fisioterapia cursando o último ano de graduação. Foi utilizado um questionário semiestruturado com perguntas relacionadas ao tema, seguindo as normas e aspectos éticos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram organizados em uma planilha eletrônica utilizando o software Excel, versão 2010 e analisados através da estatística descritiva simples. Com relação aos resultados houve predomínio do sexo feminino com 85% (n=85) e média de idade de 25,11±5,08. Diante dos questionamentos, 100% (n=100) relataram conhecer os cuidados paliativos, 53% (n=53) afirmaram ter interesse em atuar nesta área e 92% (n=92) afirmaram saber sobre a atuação da fisioterapia nessa abordagem de cuidado; entretanto, 75% (n=75) não se sentem preparados para tal função e 83% (n=83) alegaram que esta temática não é bem abordada em sala de aula. Pode-se concluir que os acadêmicos de fisioterapia possuem conhecimento acerca dos cuidados paliativos em oncologia, porém observa-se uma percepção restrita sobre o seu conceito, mostrando a necessidade da capacitação profissional dos acadêmicos para esta vertente de cuidado

    Percepção da mulher de classe média sobre os seus papéis nas diferentes configurações familiares

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    The discussions involving the subject of women have been growing in recent decades as a result of reframing of women's roles and the exponential growth of their participation in public spaces. This break with some old traditions brought the woman to the labor market and, as necessary, extended not only the horizon, but with the provision responsibilities and functions in the family. Under this scenario, we have analyzed the perception of middle-class woman on the diversity of women's roles in five different family configurations. The study in question is characterized as a field research, descriptive and qualitative approach. The sample consisted of five women with an income equivalent to the middle-class families and all with higher education, each representing one of five family configurations determined for this study: nuclear family, recomposed family, family ownership, family and single parent family expanded. Data collection was conducted through interviews, following a script unstructured. The interviews were recorded and then the interviews were transcribed, and the results analyzed using content analysis. The results from the analysis show that for middle-class women representatives of the five family configurations, the work presents itself not only as a means of provision for the families, but as an opportunity for emancipation. Even the middle class, the overlap of functions is a reality and the needs of the family may be factors involved in the process of professional growth. In search of an identity that addresses their needs and family, many of them balancing features culturally imposed on women development of the subject, with the acquisition of behavior patterns of the modern woman, heavily steeped in tradition, sexism and religion. After analyzing the results, it was observed that even for middle-class women and higher education level, cultural some remains are still part of family relationships and marital and work is the vehicle of emancipation most striking, though I can bring different implications for women that need to manage your home and family.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESAs discussões envolvendo o tema mulher vêm crescendo nas últimas décadas como consequência da resignificação dos papéis femininos e do crescimento exponencial da sua participação nos espaços públicos. Essa ruptura com algumas tradições seculares trouxe a mulher para o mercado de trabalho e, a partir disso, alargaram-se não só os horizontes, mas as responsabilidades com a provisão e suas funções na família. Considerando essa realidade, buscou-se analisar a percepção da mulher de classe média sobre a diversidade dos papéis femininos em cinco configurações familiares distintas. O estudo em questão se caracteriza como uma pesquisa de campo, descritiva e com abordagem qualitativa. A amostra foi composta por cinco mulheres com renda equivalente a de famílias de classe média e todas com nível superior de formação, cada uma representando uma das cinco configurações familiares determinadas para esse estudo: família nuclear, família recomposta, família unipessoal, família monoparental e família ampliada. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas, seguindo um roteiro não estruturado. As entrevistas foram gravadas e, posteriormente, as falas foram transcritas, e os resultados analisados pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos a partir da análise revelam que para as mulheres de classe média representantes das cinco configurações familiares, o trabalho se apresenta não apenas como um meio de provisão das famílias, mas como uma oportunidade de emancipação. Mesmo na classe média, a sobreposição de funções é uma realidade e as necessidades da família podem ser fatores intervenientes do processo de ascensão profissional. Na busca por uma identidade que contemple suas necessidade e da família, muitas delas equilibram características culturalmente impostas a formação do sujeito mulher, com a aquisição de padrões de comportamento da mulher moderna, fortemente impregnadas de tradição, sexismo e religião. Após análise dos resultados, observou-se que mesmo para mulheres de classe média e com nível formação superior, alguns ranços culturais ainda fazem parte das relações familiares e conjugais e o trabalho é o veículo de emancipação mais marcante, embora traga consigo diversas implicações para a mulher que precisa administrar sua casa e família
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