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    Anålise visual de parùmetros espectrogråficos pré e pós-fonoterapia para disfonias Visual analysis of spectrographic parameters before and after dysphonia therapy

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    OBJETIVO: Avaliar os efeitos da fonoterapia nos distĂșrbios da voz por meio de diferentes parĂąmetros acĂșsticos prĂ© e pĂłs-fonoterapia. MÉTODOS: Trata-se de estudo experimental retrospectivo no qual se analisou as gravaçÔes de vozes de 67 indivĂ­duos submetidos Ă  reabilitação vocal. Os espectrogramas prĂ© e pĂłs-terapia fonoaudiolĂłgica foram julgados por quatro fonoaudiĂłlogas. Os parĂąmetros para anĂĄlise foram: forma do traçado, grau de escurecimento dos harmĂŽnicos, estabilidade do traçado dos harmĂŽnicos, presença de ruĂ­do, presença de harmĂŽnicos e de sub-harmĂŽnicos. Os dados obtidos foram submetidos a anĂĄlise estatĂ­stica, em que tambĂ©m se buscou observar a eventual diferença de padrĂ”es entre gĂȘneros e diagnĂłsticos. RESULTADOS: NĂŁo houve diferença estatisticamente significante entre a forma do traçado espectrogrĂĄfico nas condiçÔes prĂ© e pĂłs-fonoterapia, porĂ©m a maioria dos pacientes (58%) obteve melhora. O grau de escurecimento manteve-se estĂĄvel nas condiçÔes prĂ© e pĂłs-fonoterapia (p=0,000). Houve significativa melhora espectrogrĂĄfica, apĂłs a fonoterapia, para os parĂąmetros de estabilidade do traçado (p=0,006), presença de ruĂ­do (p=0,007), harmĂŽnicos (p=0,000) e sub-harmĂŽnicos (p=0,001). NĂŁo houve relação entre o gĂȘnero do paciente e o grau de melhora espectrogrĂĄfica. Em relação ao diagnĂłstico, apenas o parĂąmetro forma do traçado apresentou diferenças significativas. CONCLUSÃO: Apesar de nĂŁo terem sido encontradas mudanças significativas em todos os parĂąmetros avaliados, a espectrografia acĂșstica demonstrou ser um instrumento eficaz para avaliar a evolução da voz do paciente no processo terapĂȘutico, sendo complementar Ă  avaliação perceptivo-auditiva e fazendo parte de um protocolo multidimensional.<br>PURPOSE: To evaluate the effects of vocal therapy on voice disorders using different spectrographic parameters, before and after therapy. METHODS: This experimental retrospective study analyzed voice recordings of 67 dysphonic patients that had attended vocal therapy. Pre- and post-treatment spectrograms were analyzed by four speech-language pathologists. The following parameters were analyzed: spectrogram regularity, harmonic colors, spectrogram stability, presence of noise components, presence of harmonic and sub-harmonics. Data were submitted to statistical analysis, which aimed at identifying different patterns between genders and diagnoses. RESULTS: There was no difference between pre and post-therapy conditions for spectrogram regularity, however, most patients (58%) showed improvement. Harmonic colors remained stable (p=0.000). Significant improvement was observed, after voice therapy, regarding spectrogram stability (p=0.006), and presence of noise (p=0.007), harmonics (p=0.000) and sub-harmonics components (p=0.001). No relation was found between patient's gender and spectrographic improvement. Regarding diagnoses, differences caused by therapy were only significant for spectrogram regularity. CONCLUSIONS: Not all evaluated parameters showed significant improvements with therapy, however, acoustic spectrography proved to be an efficient tool to evaluate patients' progresses during vocal rehabilitation, complementing auditory-perceptual evaluation and composing a multidimensional assessment protocol
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