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    Acidente vascular cerebral ou doença encéfalo vascular ?: Revendo a designação e respeitando a anatomia

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    Desde que a doença vascular que acomete o sistema nervoso central de localização intracraniana pode comprometer estruturas supra ou/e infratentoriais, propomos a mudança de "Acidente vascular cerebral" para "Doença encéfalo vascular"

    Diretrizes para avaliação e tratamento fisioterapêutico da Síndrome de Pusher: estudo de caso

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    A Síndrome de Pusher (SP) é uma alteração perceptual presente em 10% dos casos de hemiparesia causada por Acidente Vascular Encefálico (AVE). Caracteriza-se por queda para o lado parético, comportamento de empurrar-se para o lado acometido com o hemicorpo não parético e resistência à correção externa. Este estudo visou descrever a avaliação, o tratamento e a evolução de uma paciente com hemiparesia à esquerda e SP, devido a um AVE no hemisfério cerebral direito. Seis meses após a lesão, a paciente realizou testes perceptuais (do desenho da figura humana, comportamental de inatenção, escala de avaliação do sintoma de empurrar, miniexame do estado mental) e de desempenho funcional (escala de avaliação postural para pacientes com AVE, teste de função manual de Jebsen-Taylor, medida de independência funcional e índice de Barthel) e iniciou fisioterapia duas vezes por semana. Cada sessão teve 3 partes de 20 minutos: estimulação sensorial, treino motor e integração sensório-motora. Após o tratamento a paciente foi reavaliada e apresentou melhora em todas as escalas. A de avaliação do sintoma de empurrar e o teste de função manual de Jebsen-Taylor foram os que registraram maiores percentuais de melhora, 79% e 46%, respectivamente. O protocolo utilizado, mesmo tendo sido iniciado seis meses após a lesão, proporcionou melhora perceptual e funcional, o que sugere a importância da fisioterapia na recuperação da SP.The Pusher´s Syndrome (PS) is a perceptual disorder that occurs in 10% of the cases of hemiparesis caused by stroke. It is characterized by falling to the paretic side, pushing to the paretic side with the non-paretic side and resisting to external correction. The present study aimed to describe the assessment, treatment and clinical evolution of a patient with left paresis and PS, caused by a stroke on the right hemisphere. Six months after the lesion, the patient was submitted to perceptual (human figure drawing test, behavioral inattention test, scale for contraversive pushing, minimental state examination) and functional performance tests (postural assessment stroke scale, Jebsen-Taylor hand function test, functional independence measure and Barthel index) and started physical therapy twice a week. Each session consisted of 3 parts of 20 minutes: sensory stimulation, motor training and sensory-motor integration. After six months, the patient showed improvement in all scales. The scale for contraversive pushing and the Jebsen-Taylor hand function test showed the highest percentages of improvement, 79% and 46%, respectively. Besides having been started six months after the lesion, the protocol of the present study contributed to the improvement of perception and functional performance. These findings suggest the importance of the physical therapy treatment in the recovery of individuals with PS
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