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    Consumo de substâncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP (Brasil): II - Distribuição do consumo por classes sociais

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    INTRODUCTION: Many of the epidemiological studies on the consumption of legal and illegal psychoactive substances have included the evaluation of the influence of social context on the levels of prevalence of this consumption using indirect social indicators such as family income, and educational and housing levels in an attempt to identify individuals or groups in different social contexts. The present study investigates the distribution of consumpition of psychoactive substances according to social class in a sample of teenage pupils in Ribeirão Preto, SP, Southeastern Brazil. MATERIAL AND METHOD: A self-applicable questionnaire duly adapted and submitted to a reliability test was applied to a proportional sample of 1,025 teenagers enrolled in the 8th, 9th, 10th and 12th grades in public and private city schools. The questionnaires contained questions about the use of ten classes of psychoactive substances, demographic questions and validation information, as well as questions about the perception and intrinsic behavior related to drug consumption. The adaptation of a model that identifies 5 social class strata (business middle class, managerial middle class, lower middle class, proletariat and subproletariat) on the basis of indicators that situate the individuals within the social relations of production, was used. RESULTS: The 3 middle class strata were more often represented, whereas the proletariat and subproletariat were less frequently represented in this teenage pupil population than in the population in general. There was no difference in alcohol or tobacco consumption according to social class, although prevalence tended to be higher at the two extremes of the social ladder. In contrast, the consumption of illegal substances was higher in the middle class and lower in the proletariat. CONCLUSION: Although the consumption of legal substances did not differ among social classes, the higher consumption of illegal substances by the wealthier teenagers was probably due to the higher cost of these products as compared those of alcohol and tobacco.INTRODUÇÃO: Vários estudos epidemiológicos sobre o consumo de substâncias psicoativas têm incluído em suas análises a avaliação da influência do contexto social nos níveis de prevalência desse consumo. Analisa-se a distribuição do consumo dessas substâncias segundo as classes sociais, numa amostra de adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP, Brasil. MATERIAL E MÉTODO: Um questionário auto-aplicável, adaptado e submetido a um teste de confiabilidade, foi aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava série do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas públicas e privadas da cidade. O questionário continha questões sobre o uso de dez classes de drogas. Utilizou-se a adaptação de um modelo que identifica 5 frações de classe social (burguesias empresarial, gerencial e pequena burguesia, proletariado e subproletariado), a partir de indicadores que situam os indivíduos dentro das relações sociais de produção. RESULTADOS: As três frações da burguesia foram mais representadas que as outras na população de adolescentes escolares do que na população geral. Não houve diferenças na distribuição do consumo de álcool e tabaco pelas classes sociais, embora se observe uma tendência de maior prevalência nos extremos da escala social. Já o consumo de substâncias ilícitas foi maior nas burguesias e menor no proletariado. CONCLUSÕES: Embora o consumo de substâncias lícitas não tenha diferido entre as classes sociais, o maior consumo de substâncias ilícitas pelos mais ricos provavelmente se deveu ao maior custo desses produtos do que o álcool e o tabaco

    Consumo de substâncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP (Brasil). I - Prevalência do consumo por sexo, idade e tipo de substância

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    INTRODUÇÃO: A preocupação suscitada quanto ao consumo de substâncias psicoativas pelos adolescentes tem mobilizado grandes esforços em todo o mundo na produção de conhecimento sobre este fenômeno. Decidiu-se estudar as taxas de prevalência de consumo de substâncias psicoativas de uso lícito e ilícito, sua distribuição por idade, sexo e a idade da primeira experiência com essas substâncias, entre adolescentes escolares do Município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. MATERIAL DE MÉTODO: Um questionário devidamente adaptado e submetido a um teste de confiabilidade foi auto-aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava série do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas públicas e privadas do município estudado. O questionário continha questões sobre o uso de dez classes de substâncias psicoativas, questões demográficas e informações de validação, além de questões de percepção e comportamento intrínseco ao consumo de drogas. RESULTADOS: Da amostra 88,9% consumiram bebidas alcoólicas alguma vez na vida; 37,7% utilizaram o tabaco; 31,1% os solventes; 10,5% os medicamentos; 6,8% a maconha; 2,7% a cocaína; 1,6% os alucinógenos e 0,3% consumiu alguma substância a base de opiácios. As taxas de consumo cresceram com a idade, para todas as substâncias; no entanto, o uso de tabaco e de substâncias ilícitas mostrou uma desaceleração nos anos que compreendem o final da adolescência. Verificou-se que os meninos consumiram mais do que as meninas, exceto para os medicamentos, com as meninas consumindo barbitúricos, anfetaminas e tranqüilizantes em proporções semelhantes ou maiores que os meninos. A idade da primeira experiência mostrou que o acesso às substâncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. CONCLUSÕES: As substâncias psicoativas, sejam lícitas ou ilícitas, são freqüentemente experimentadas na adolescência, tanto pelos meninos como pelas meninas, muitas vezes em idades bem precoces.INTRODUCTION: Concern over the consumption of psychoactive substances by teenagers has given rise to a great wordwide effort to produce information about this phenomenon. This study set out to investigate the prevalence of consumption of legal and illegal psychoactive substances, its distribution by age, sex and age at first experience of them, among teenage pupils in county, Ribeirão Preto, SP, Southeastern Brazil. MATERIAL AND METHOD: A self-applicable questionnaire duly adapted and submitted to a reliability test was applied to a proportional sample of 1,025 teenagers enrolled in 8th, 9th, 10th and 11th grads at public and private city schools. The questionnaire contained questions about the use of ten classes of psychoactive substances, demographic questions and validation information, as well as questions about the perception and intrinsic behavior related to drug consumption. RESULTS: The sample of 88.9% had consumed alcoholic beverages sometime in their lives, 37.7% had used tobacco, 31.1% solvents, 10.5% medicines, 6.8% marihuana, 2.7% cocaine, 1.6% hallucinogens, and 0.3% of the sample had consumed some opiate substance. The rates of consumption increased with age for all substances; however, the use of tobacco and of illegal substances was less intense during the later years of adolescence. As to sex distribution, boys consumed more than girls, except for medicines, with girls consuming barbiturates, amphetamines and tranquilizers in proportions similar to or higher than those observed among boys. Age at first experience showed that access to psychoactive substances occurred at very early ages. CONCLUSIONS: Experimenting with psychoactive substances, whether legal or illegal, is a frequent phenomenon during adolescence, both among boys and girls, often at very early ages

    Consumo de substâncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP (Brasil). I - Prevalência do consumo por sexo, idade e tipo de substância

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    INTRODUÇÃO: A preocupação suscitada quanto ao consumo de substâncias psicoativas pelos adolescentes tem mobilizado grandes esforços em todo o mundo na produção de conhecimento sobre este fenômeno. Decidiu-se estudar as taxas de prevalência de consumo de substâncias psicoativas de uso lícito e ilícito, sua distribuição por idade, sexo e a idade da primeira experiência com essas substâncias, entre adolescentes escolares do Município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. MATERIAL DE MÉTODO: Um questionário devidamente adaptado e submetido a um teste de confiabilidade foi auto-aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava série do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas públicas e privadas do município estudado. O questionário continha questões sobre o uso de dez classes de substâncias psicoativas, questões demográficas e informações de validação, além de questões de percepção e comportamento intrínseco ao consumo de drogas. RESULTADOS: Da amostra 88,9% consumiram bebidas alcoólicas alguma vez na vida; 37,7% utilizaram o tabaco; 31,1% os solventes; 10,5% os medicamentos; 6,8% a maconha; 2,7% a cocaína; 1,6% os alucinógenos e 0,3% consumiu alguma substância a base de opiácios. As taxas de consumo cresceram com a idade, para todas as substâncias; no entanto, o uso de tabaco e de substâncias ilícitas mostrou uma desaceleração nos anos que compreendem o final da adolescência. Verificou-se que os meninos consumiram mais do que as meninas, exceto para os medicamentos, com as meninas consumindo barbitúricos, anfetaminas e tranqüilizantes em proporções semelhantes ou maiores que os meninos. A idade da primeira experiência mostrou que o acesso às substâncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. CONCLUSÕES: As substâncias psicoativas, sejam lícitas ou ilícitas, são freqüentemente experimentadas na adolescência, tanto pelos meninos como pelas meninas, muitas vezes em idades bem precoces

    Consumo de substâncias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP (Brasil): II - Distribuição do consumo por classes sociais The intake of psychoactive substances by school-age adolescents in an urban area of Southeastern region of Brazil: II - Distribution of consumption by social levels

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    INTRODUÇÃO: Vários estudos epidemiológicos sobre o consumo de substâncias psicoativas têm incluído em suas análises a avaliação da influência do contexto social nos níveis de prevalência desse consumo. Analisa-se a distribuição do consumo dessas substâncias segundo as classes sociais, numa amostra de adolescentes escolares de Ribeirão Preto, SP, Brasil. MATERIAL E MÉTODO: Um questionário auto-aplicável, adaptado e submetido a um teste de confiabilidade, foi aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava série do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas públicas e privadas da cidade. O questionário continha questões sobre o uso de dez classes de drogas. Utilizou-se a adaptação de um modelo que identifica 5 frações de classe social (burguesias empresarial, gerencial e pequena burguesia, proletariado e subproletariado), a partir de indicadores que situam os indivíduos dentro das relações sociais de produção. RESULTADOS: As três frações da burguesia foram mais representadas que as outras na população de adolescentes escolares do que na população geral. Não houve diferenças na distribuição do consumo de álcool e tabaco pelas classes sociais, embora se observe uma tendência de maior prevalência nos extremos da escala social. Já o consumo de substâncias ilícitas foi maior nas burguesias e menor no proletariado. CONCLUSÕES: Embora o consumo de substâncias lícitas não tenha diferido entre as classes sociais, o maior consumo de substâncias ilícitas pelos mais ricos provavelmente se deveu ao maior custo desses produtos do que o álcool e o tabaco.INTRODUCTION: Many of the epidemiological studies on the consumption of legal and illegal psychoactive substances have included the evaluation of the influence of social context on the levels of prevalence of this consumption using indirect social indicators such as family income, and educational and housing levels in an attempt to identify individuals or groups in different social contexts. The present study investigates the distribution of consumpition of psychoactive substances according to social class in a sample of teenage pupils in Ribeirão Preto, SP, Southeastern Brazil. MATERIAL AND METHOD: A self-applicable questionnaire duly adapted and submitted to a reliability test was applied to a proportional sample of 1,025 teenagers enrolled in the 8th, 9th, 10th and 12th grades in public and private city schools. The questionnaires contained questions about the use of ten classes of psychoactive substances, demographic questions and validation information, as well as questions about the perception and intrinsic behavior related to drug consumption. The adaptation of a model that identifies 5 social class strata (business middle class, managerial middle class, lower middle class, proletariat and subproletariat) on the basis of indicators that situate the individuals within the social relations of production, was used. RESULTS: The 3 middle class strata were more often represented, whereas the proletariat and subproletariat were less frequently represented in this teenage pupil population than in the population in general. There was no difference in alcohol or tobacco consumption according to social class, although prevalence tended to be higher at the two extremes of the social ladder. In contrast, the consumption of illegal substances was higher in the middle class and lower in the proletariat. CONCLUSION: Although the consumption of legal substances did not differ among social classes, the higher consumption of illegal substances by the wealthier teenagers was probably due to the higher cost of these products as compared those of alcohol and tobacco

    Diagnostic imaging of shoulder rotator cuff lesions

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    Shoulder rotator cuff tendon tears were evaluated with ultrasonography (US) and magnetic resonance imaging (MRI). Surgical or arthroscopical correlation were available in 25 cases. Overall costs were also considered. Shoulder impingement syndrome diagnosis was done on a clinical basis. Surgery or arthroscopy was considered when conservative treatment failure for 6 months, or when rotator cuff repair was indicated. Ultrasound was performed in 22 patients and MRI in 17 of the 25 patients. Sensitivity, specificity and accuracy were 80%, 100% and 90.9% for US and 90%, 100% and 94.12% for MRI, respectively. In 16 cases both US and MRI were obtained and in this subgroup statistical correlation was excellent (p< 0.001). We concluded that both methods are reliable for rotator cuff full thickness tear evaluation. Since US is less expensive, it could be considered as the screening method when rotator cuff integrity is the main question, and when well trained radiologists and high resolution equipment are available

    Growth of exclusively breast-fed infants from a poor urban population

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    The growth of two groups of infants were evaluated, one of them exclusively breast-fed (105 infants) and the other exclusively bottle-fed (61 infants), and compared with one another and with international standards (NCHS). All infants were evaluated by anthropometry at 1, 2, 3, 4, 5 and 6 months of age. A fourth order polynomial was adopted for each infant and for each anthropometric measurement in order to estimate individual growth, and the 5th, 50th and 95th percentiles for weight and length were obtained. For the age of 6 months, the weights of breast-fed boys and girls were always statistically equal to or higher than those of infants fed cow's milk or those of NCHS standards. Breast-fed boys presented significantly longer length than bottle-fed boys but shorter than NCHS standards, and breast-fed girls presented significantly shorter length than both bottle-fed girls and than NCHS standards. The greater weight of exclusively breast-fed infants when compared to NCHS standards at six months of age, which differentiates the present study from several other ones carried out in developing countries, was probably due to the association of the beneficial effects of breast-feeding with those of pediatric follow-upCrescimento de crianças exclusivamente amamentadas ao seio em população urbana pobre. O crescimento de dois grupos de crianças foi avaliado, um deles amamentado exclusivamente ao seio (105 crianças) e o outro exclusivamente de forma artificial (61 crianças), comparando-os entre si e com os padrões internacionais (NCHS). Todas as crianças foram avaliadas por antropometria nas idades de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 meses. Adotou-se um polinômio de quarta ordem para cada criança e para cada medida antropométrica, a fim de estimar o seu crescimento individual, obtendo-se os percentis 5, 50 e 95, para peso e comprimento. Para a idade de 6 meses, os pesos de meninos e meninas em aleitamento natural foram sempre estatisticamente maiores ou iguais em relação às crianças que usaram leite de vaca ou em relação aos padrões do NCHS. Os meninos em aleitamento natural apresentaram comprimento estatisticamente superior àqueles em aleitamento artificial mas inferior aos padrões do NCHS; as meninas em aleitamento natural apresentaram comprimento estatisticamente inferior tanto em relação àquelas em aleitamento artificial quanto aos padrões do NCHS. Ressalta-se que, provavelmente, o grande sucesso obtido em relação ao peso das crianças em aleitamento materno exclusivo ainda aos seis meses de idade, diferenciando esse estudo de vários outros realizados em países em desenvolvimento, deva-se à somatório dos efeitos benéficos do aleitamento materno ao acompanhamento de Puericultur
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