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A influência da Fisioterapia, com exercícios de equilíbrio, na prevenção de quedas em idosos
Introdução: Pelo aumento da proporção de idosos no Brasil discute-se os eventos incapacitantes nessa faixa etária, dos quais destaca-se a ocorrência de quedas. Objetivo: este estudo teve como objetivo comparar o equilíbrio, através da Escala de Equilíbrio de Berg, num grupo de idosos. Materiais e Métodos: foi um estudo retrospectivo com análises de prontuários datados de agosto de 2013 (primeira avaliação de equilíbrio) a agosto de 2014 (segunda avaliação de equilíbrio) com participantes do sexo feminino de 60 anos ou mais oriundas da Universidade Aberta à Integração (UNAI) da região do Alto Tietê. Foi utilizada como instrumento para elaboração da pesquisa a Escala de Equilíbrio de Berg, aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Braz Cubas sob o parecer nº 026/14 Resultados: Após a coleta dos dados, observou-se que, comparando as avaliações dos participantes, houve um ganho de equilíbrio de 23,57% com as séries de exercícios propostas sendo que apenas um participante teve resultado negativo devido o mesmo ter parado o tratamento por 6 meses. Conclusão: Pode-se concluir que utilizar as intervenções fisioterápicas para o treino de equilíbrio no idoso tendo como foco principal a prevenção de quedas evita que estas se tornem um problema de saúde pública mundial
A TERAPIA ORIENTAL LIAN GONG SOBRE OEQUILÍBRIO DO IDOSO COM DOENÇA DE PARKINSON – ESTUDO DE CASO
INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento sofre uma série de transformações em seus sistemas musculoesqueléticas, somatossensorial e vestibular. Tal degeneração reflete em déficit de equilíbrio podendo aumentar os riscos de quedas. A prática da ginástica terapêutica Lian Gong, devido sua ampla quantidade de movimentos, pode refletir em melhora sobre a propriocepção e nos mecanismos que intervêm na estabilidade corporal. OBJETIVO: Avaliar a influência da ginástica terapêutica oriental Lian Gong no equilíbrio de idoso com Doença de Parkinson. METODOLOGIA: Avaliados através da escala FES – I - Brasil; EEB; Teste de Romberg e Romberg-Barré; TUG que analisam o equilíbrio estático e dinâmico. Dez sessões de 40 min, 1xsem., de terapia Lian Gong. RESULTADOS: Influência positiva no teste de Romberg, EEB e TUG. Pouca alteração nos dados do questionário FES sendo uma autoavaliação subjetiva. CONCLUSÃO: Posteriormente ao período de intervenção verificou- se melhora sobre o equilíbrio estático e a manutenção do equilíbrio dinâmico no indivíduo idoso com Doença de Parkinson
Estudo comparativo: Ultrassom e drenagem linfática manual associando THERAPY TAPING® na redução da circunferência abdominal
Introdução: O público feminino a Fisioterapia Dermatofuncional com a expectativa de resultados para seus problemas relacionados à estética como a lipodistrofia localizada que é o acúmulo regional de tecido adiposo. Objetivos: Comparar os efeitos do ultrassom e drenagem linfática manual associado a Therapy Taping® na redução da circunferência abdominal. Materiais e métodos: Estudo com 6 indivíduos do gênero feminino divididos em dois grupos, um submetido ao ultrassom associado a drenagem linfática manual. O outro submetido ao ultrassom, drenagem linfática manual e Therapy Taping®. Para verificar o efeito do Therapy Taping® a aplicação foi em forma de “teia”, através do direcionamento da bandagem no sentido do retorno linfático. No total foram 12 atendimentos, duas vezes por semana para cada indivíduo e média de 60 minutos para cada sessão. A perimetria foi realizada em: nível da cicatriz onfálica, 3 cm acima e 3 cm abaixo, avaliadas antes da 1ª sessão e após a 12ª. Resultados: Com o protocolo foi constatados resultados nas reduções em centímetros da região da cicatriz onfálica e acima. Quando comparados os resultados de redução através de porcentagem, o grupo 2 apresentou redução superior apenas em área de cicatriz onfálica. Conclusão: Com isto concluiu-se que o Therapy Taping® não influenciou na redução da circunferência abdominal. A amostra foi pequena, o que pode ter influenciado nos resultados. Saliente-se que mediante pesquisas realizadas não foram encontrados estudos do tipo experimental intervencionista com o tema proposto, sendo este um trabalho inovador ampliando o campo de ideias para composição de novos estudos. Palavras-chave: Lipodistrofia; Terapia Manual; Circunferência Abdominal
Incidência de escoliose idiopática em uma escola pública do município de Suzano/SP
ResumoIntrodução: O termo escoliose define-se como desvio lateral do plano frontal do corpo, associado ou não à rotação dos corpos vertebrais. Na infância iniciam-se os sinais da escoliose, que pode evoluir durante o crescimento e se instalar se não tratada. A fisioterapia ainda é pouco atuante no campo escolar, o que denota a necessidade de maior atenção. Objetivo: Avaliar a incidência de escoliose em crianças de uma escola Pública do Município de Suzano. Materiais e Métodos: Participaram do estudo crianças dos 6 aos 11 anos, ambos os Gêneros, matriculados em uma escola Pública do Município de Suzano. Uma palestra de orientação, foi ministrada para os responsáveis. Realizou-se uma avaliação postural através de uma ficha, contendo parâmetros relacionados à escoliose, uma Escala Facial de Dor e o teste de Adams. Os resultados foram tabulados através de dados estatísticos percentuais em planilha do programa Microsoft® Office Excel 2013. Resultados: Os resultados demonstram que 16,67% dos alunos avaliados tiveram teste de Adams positivo, apresentaram escoliose os alunos de todas as idades, prevalência no gênero masculino. Constatou-se que das crianças com assimetrias posturais, 16,82% relacionadas com escoliose e 57,94% possuíam assimetrias posturais sem escoliose. Considerações Finais: De acordo com os resultados encontrados pode-se afirmar a importância da avaliação postural em escolares para um diagnóstico precoce. O presente estudo realizou avaliação durante o período escolar, sem equipamentos de alto custo, tendo como principal método o teste de Adams e uma ficha de avaliação postural, comprovando ser possível a implantação da fisioterapia nas escolas, evitando assim, diagnósticos tardios.Palavras Chave: Incidência; Escoliose; Criança
PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES HISTERECTOMIZADAS EM MOGI DAS CRUZES – SP
Resumo: Há associação e achados significativos entre a Incontinência Urinária (IU) e as cirurgias ginecológicas. Acredita-se que a excisão ou o prolapso do útero comprometem as funções do assoalho pélvico, visto que este órgão suporta parte deste assoalho e sua remoção pode causar danos nas estruturas que sustentam a bexiga e a uretra. OBJETIVO: Avaliar os sintomas urinários em mulheres que foram submetidas a histerectomia. METODOLOGIA Estudo descritivo transversal com 27 voluntárias de 18 a 68 anos de idade, histerectomizadas, no máximo há dez anos, que responderam ao ICIQ – SF e um questionário pessoal. RESULTADOS: Sete mulheres apresentaram sintomas urinários (25,93%). Quanto a idade, foram calculadas as médias de participantes geral, com perda urinária pós cirurgia e mulheres sem perdas, sendo um porcentual semelhante, o que comprovou não estar relacionada aos sintomas (51,07%, 51,57% e 50,90% respectivamente). Entretanto, na etnia, houve prevalência entre mulheres pardas (40%) quando comparada as negras e brancas. O tipo cirúrgico que se correlacionou com os sintomas, foi a histerectomia total, correspondendo a 18,52% das voluntárias que apresentaram sintomas urinários. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A histerectomia é uma intervenção necessária para solucionar diversos distúrbios ginecológicos, porém é um fator importante quando relacionado as IU, por ser lesiva, sendo importante a orientação adequada para as mulheres no pré e pós operatório, diminuindo os sintomas urinários e melhorando qualidade de vida
PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES HISTERECTOMIZADAS EM MOGI DAS CRUZES – SP
Resumo: Há associação e achados significativos entre a Incontinência Urinária (IU) e as cirurgias ginecológicas. Acredita-se que a excisão ou o prolapso do útero comprometem as funções do assoalho pélvico, visto que este órgão suporta parte deste assoalho e sua remoção pode causar danos nas estruturas que sustentam a bexiga e a uretra. OBJETIVO: Avaliar os sintomas urinários em mulheres que foram submetidas a histerectomia. METODOLOGIA Estudo descritivo transversal com 27 voluntárias de 18 a 68 anos de idade, histerectomizadas, no máximo há dez anos, que responderam ao ICIQ – SF e um questionário pessoal. RESULTADOS: Sete mulheres apresentaram sintomas urinários (25,93%). Quanto a idade, foram calculadas as médias de participantes geral, com perda urinária pós cirurgia e mulheres sem perdas, sendo um porcentual semelhante, o que comprovou não estar relacionada aos sintomas (51,07%, 51,57% e 50,90% respectivamente). Entretanto, na etnia, houve prevalência entre mulheres pardas (40%) quando comparada as negras e brancas. O tipo cirúrgico que se correlacionou com os sintomas, foi a histerectomia total, correspondendo a 18,52% das voluntárias que apresentaram sintomas urinários. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A histerectomia é uma intervenção necessária para solucionar diversos distúrbios ginecológicos, porém é um fator importante quando relacionado as IU, por ser lesiva, sendo importante a orientação adequada para as mulheres no pré e pós operatório, diminuindo os sintomas urinários e melhorando qualidade de vida
Twelve-month observational study of children with cancer in 41 countries during the COVID-19 pandemic
Introduction Childhood cancer is a leading cause of death. It is unclear whether the COVID-19 pandemic has impacted childhood cancer mortality. In this study, we aimed to establish all-cause mortality rates for childhood cancers during the COVID-19 pandemic and determine the factors associated with mortality. Methods Prospective cohort study in 109 institutions in 41 countries. Inclusion criteria: children <18 years who were newly diagnosed with or undergoing active treatment for acute lymphoblastic leukaemia, non-Hodgkin's lymphoma, Hodgkin lymphoma, retinoblastoma, Wilms tumour, glioma, osteosarcoma, Ewing sarcoma, rhabdomyosarcoma, medulloblastoma and neuroblastoma. Of 2327 cases, 2118 patients were included in the study. The primary outcome measure was all-cause mortality at 30 days, 90 days and 12 months. Results All-cause mortality was 3.4% (n=71/2084) at 30-day follow-up, 5.7% (n=113/1969) at 90-day follow-up and 13.0% (n=206/1581) at 12-month follow-up. The median time from diagnosis to multidisciplinary team (MDT) plan was longest in low-income countries (7 days, IQR 3-11). Multivariable analysis revealed several factors associated with 12-month mortality, including low-income (OR 6.99 (95% CI 2.49 to 19.68); p<0.001), lower middle income (OR 3.32 (95% CI 1.96 to 5.61); p<0.001) and upper middle income (OR 3.49 (95% CI 2.02 to 6.03); p<0.001) country status and chemotherapy (OR 0.55 (95% CI 0.36 to 0.86); p=0.008) and immunotherapy (OR 0.27 (95% CI 0.08 to 0.91); p=0.035) within 30 days from MDT plan. Multivariable analysis revealed laboratory-confirmed SARS-CoV-2 infection (OR 5.33 (95% CI 1.19 to 23.84); p=0.029) was associated with 30-day mortality. Conclusions Children with cancer are more likely to die within 30 days if infected with SARS-CoV-2. However, timely treatment reduced odds of death. This report provides crucial information to balance the benefits of providing anticancer therapy against the risks of SARS-CoV-2 infection in children with cancer
The evolving SARS-CoV-2 epidemic in Africa: Insights from rapidly expanding genomic surveillance
INTRODUCTION
Investment in Africa over the past year with regard to severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) sequencing has led to a massive increase in the number of sequences, which, to date, exceeds 100,000 sequences generated to track the pandemic on the continent. These sequences have profoundly affected how public health officials in Africa have navigated the COVID-19 pandemic.
RATIONALE
We demonstrate how the first 100,000 SARS-CoV-2 sequences from Africa have helped monitor the epidemic on the continent, how genomic surveillance expanded over the course of the pandemic, and how we adapted our sequencing methods to deal with an evolving virus. Finally, we also examine how viral lineages have spread across the continent in a phylogeographic framework to gain insights into the underlying temporal and spatial transmission dynamics for several variants of concern (VOCs).
RESULTS
Our results indicate that the number of countries in Africa that can sequence the virus within their own borders is growing and that this is coupled with a shorter turnaround time from the time of sampling to sequence submission. Ongoing evolution necessitated the continual updating of primer sets, and, as a result, eight primer sets were designed in tandem with viral evolution and used to ensure effective sequencing of the virus. The pandemic unfolded through multiple waves of infection that were each driven by distinct genetic lineages, with B.1-like ancestral strains associated with the first pandemic wave of infections in 2020. Successive waves on the continent were fueled by different VOCs, with Alpha and Beta cocirculating in distinct spatial patterns during the second wave and Delta and Omicron affecting the whole continent during the third and fourth waves, respectively. Phylogeographic reconstruction points toward distinct differences in viral importation and exportation patterns associated with the Alpha, Beta, Delta, and Omicron variants and subvariants, when considering both Africa versus the rest of the world and viral dissemination within the continent. Our epidemiological and phylogenetic inferences therefore underscore the heterogeneous nature of the pandemic on the continent and highlight key insights and challenges, for instance, recognizing the limitations of low testing proportions. We also highlight the early warning capacity that genomic surveillance in Africa has had for the rest of the world with the detection of new lineages and variants, the most recent being the characterization of various Omicron subvariants.
CONCLUSION
Sustained investment for diagnostics and genomic surveillance in Africa is needed as the virus continues to evolve. This is important not only to help combat SARS-CoV-2 on the continent but also because it can be used as a platform to help address the many emerging and reemerging infectious disease threats in Africa. In particular, capacity building for local sequencing within countries or within the continent should be prioritized because this is generally associated with shorter turnaround times, providing the most benefit to local public health authorities tasked with pandemic response and mitigation and allowing for the fastest reaction to localized outbreaks. These investments are crucial for pandemic preparedness and response and will serve the health of the continent well into the 21st century
Molecular Serotyping and Antibiotic Resistance Patterns of Escherichia coli Isolated in Hospital Catering Service in Morocco
Escherichia coli is related to foodborne disease and outbreaks worldwide. It mainly affects persons at high risk as newborns, infants, and individuals with impaired immune system in hospitals. Multidrug-resistant E. coli is currently spreading both in community and hospital settings. Our study aims to evaluate the presence of E. coli and the incidence of its antibiotic resistance in samples obtained from various cooked and raw foods (N = 300), food contact surfaces (N = 238), and food handlers (N = 40) in Moroccan hospital catering service. E. coli was identified using API 20E, and the antibiotic resistance patterns were obtained using the agar disk diffusion methods. However, PCR method was used for O157 and H7 typing. The samples analysis showed that 14.33%, 24.16%, and 45% of food, surfaces, and food handlers harbored E. coli, respectively, with the highest rates obtained in raw meats (34.88%) and salads (34.88%). Molecular amplification shows that 14 E. coli isolates carried the flagellar antigen H7, while there are no isolates showing amplification for O157. The high rate of resistance was noted against ampicillin (100%), amoxicillin-clavulanate acid (100%), nalidixic acid (61.62%), and cefotaxime (59.49%), and isolates obtained from food handler’s hands showed the highest rates of resistance. None of the isolates are extended-spectrum beta-lactamases producing, while 27.7% of the isolates were metallo-beta-lactams producing. This first study conducted on Moroccan hospital catering services may draw the authorities’ attention to the necessity of setting up a surveillance system to monitor the food preparation process and the safety of prepared food in healthcare settings