11 research outputs found

    Intensidade da dor em idosos institucionalizados: comparação entre as escalas numérica e de descritores verbais

    Get PDF
    OBJETIVOCorrelacionar duas escalas unidimensionais de mensuração da intensidade da dor autorreferida por idosos e identificar a preferência por uma das escalas.MÉTODOEstudo conduzido com 101 idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos que referiram algum tipo de dor e alcançaram escores ( 13 no Miniexame do Estado Mental. A Escala Numérica (EN) de 11 pontos e a Escala de Descritores Verbais (EDV), de cinco pontos foram comparadas em três avaliações: global, ao repouso e ao movimento.RESULTADOSAs mulheres foram as mais representadas (61,4%) e a média de idade igual a 77,0±9,1 anos. A EN foi preenchida por 94,8% dos idosos e a EDV por 100%. A associação entre os escores médios da EN com as categorias da EDV foi significativa, apontando validade convergente e métrica semelhante entre as escalas.CONCLUSÃOA mensuração da dor em idosos institucionalizados pode ser feita por meio da EN e da EDV, no entanto, a escala preferida pelos idosos foi a EDV, independentemente do sexo.OBJECTIVECorrelating two unidimensional scales for measurement of self-reported pain intensity for elderly and identifying a preference for one of the scales.METHODA study conducted with 101 elderly people living in Nursing Home who reported any pain and reached ( 13 the scores on the Mini-Mental State Examination. A Numeric Rating Scale - (NRS) of 11 points and a Verbal Descriptor Scale (VDS) of five points were compared in three evaluations: overall, at rest and during movement.RESULTSWomen were more representative (61.4%) and the average age was 77.0±9.1 years. NRS was completed by 94.8% of the elderly while VDS by 100%. The association between the mean scores of NRS with the categories of VDS was significant, indicating convergent validity and a similar metric between the scales.CONCLUSIONPain measurements among institutionalized elderly can be made by NRS and VDS; however, the preferred scale for the elderly was the VDS, regardless of gender.OBJETIVOCorrelacionar dos escalas unidimensionales de mensuración de la intensidad del dolor autorreferido por ancianos e identificar la preferencia por una de las escalas.MÉTODOEstudio conducido con 101 ancianos residentes en Instituciones de Larga Estancia para Ancianos que relataron algún tipo de dolor y alcanzaron puntajes 13 en la Mini Prueba del Estado Mental. La Escala Numérica (EN) de 11 puntos y la Escala de Descriptores Verbales (EDV), de cinco puntos, fueron comparadas en tres evaluaciones: global, al reposo y al movimiento.RESULTADOSLas mujeres fueron las más representadas (61,4%) y el promedio de edad igual que 77,0±9,1 años. La EN fue rellenada por el 94,8% de las personas mayores y la EDV por el 100%. La asociación entre los puntajes medios de la EN y las categorías de la EDV fue significativa, señalando validez convergente y métrica semejante entre las escalas.CONCLUSIÓNLa medición del dolor en personas mayores institucionalizadas puede hacerse mediante la EN y la EDV. Sin embargo, la escala preferida por los ancianos fue la EDV, independientemente del sexo

    Prevalence and factors associated with preoperative anxiety in children aged 5-12 years

    Get PDF
    Objetivo: estimar a prevalência e os fatores associados à ansiedade pré-operatória em crianças que aguardam cirurgia ambulatorial. Método: análise transversal de dados da linha de base de um estudo de coorte prospectiva que investiga os preditores de dor pós-operatória em crianças de 5 a 12 anos, submetidas à herniorrafia inguinal e umbilical. Foram selecionadas 210 crianças, entrevistadas na sala de espera de um hospital geral. Avaliou-se a ansiedade por meio da Escala de Ansiedade Pré-operatória de Yale Modificada (EAPY-m). Variáveis sociodemográficas e clínicas foram analisadas, como exposição e ansiedade (soma dos escores da EAPY-m>;30) como desfecho. A regressão logística foi utilizada para identificar fatores associados à ansiedade pré-operatória. Resultados: quarenta e dois por cento (42,0%) das crianças apresentaram ansiedade pré-operatória (IC95%:35,7%-48,6%), com média dos escores igual a 30,1 (dp=8,4). Os fatores associados à ansiedade pré-operatória foram faixa etária de 5 a 6 anos (OR=2,28; p=0,007) e classe socioeconômica C (OR=2,39; p=0,016). Conclusão: a avaliação de crianças que aguardam cirurgias ambulatoriais deve ser multidimensional e conter informações sobre a idade e o nível socioeconômico, com vistas a auxiliar a identificação e o tratamento precoce da ansiedade pré-operatória.Objetivo: estimar la prevalencia y los factores asociados con la ansiedad preoperatoria en niños que aguardan cirugía ambulatoria. Método: análisis transversal de los datos de referencia de un estudio de cohorte prospectivo que investiga los predictores de dolor postoperatorio en niños de 5-12 años, sometidos a reparación de hernia inguinal y umbilical. Se seleccionaron 210 niños, entrevistados en la sala de espera de un hospital general. La ansiedad se evaluó por medio de la Escala de Ansiedad Preoperatoria de Yale Modificada (EAPY-m). Se analizaron variables sociodemográficas y clínicas, como exposición y ansiedad (suma de las puntuaciones de la EAPY-m>;30) como resultado. Se utilizó regresión logística para identificar factores asociados con la ansiedad preoperatoria. Resultados: cuarenta y dos por ciento (42.0%) de los niños presentaron ansiedad preoperatoria (IC95%: 35,7%-48,6%), con una puntuación media igual a 30,1 (DE=8,4). Los factores asociados con la ansiedad preoperatoria fueron grupo de edad de 5-6 años (OR=2,28; p=0,007) y clase socioeconómica C (OR=2,39; p=0,016). Conclusión: la evaluación de los niños que aguardan cirugía ambulatoria debe ser multidimensional y contener información sobre la edad y el nivel socioeconómico, con el fin de ayudar a la identificación y el tratamiento precoz de la ansiedad preoperatoria.Objective: to estimate the prevalence and factors associated with preoperative anxiety in children who wait for outpatient surgery. Method: cross-sectional analysis of baseline data of a prospective cohort study that investigates the predictors of postoperative pain in children aged 5-12 years submitted to inguinal and umbilical hernia repair. It was selected 210 children, which were interviewed in the preoperative holding area of a general hospital. Anxiety was evaluated using the modified Yale Preoperative Anxiety Scale (mYPAS). Sociodemographic and clinical variables were analyzed as exposure and anxiety (mYPAS final score>;30) as outcome. Logistic regression was used to identify factors associated with preoperative anxiety. Results: forty-two percent (42.0%) of children presented preoperative anxiety (CI95%: 35.7%-48.6%), with mean scores equal to 30.1 (SD=8.4). Factors associated with preoperative anxiety were: age group of 5-6 years (OR=2.28; p=0.007) and socioeconomic status classified as class C (OR=2.39; p=0.016). Conclusion: the evaluation of children who wait for outpatient surgery should be multidimensional and comprise information on age and socioeconomic status, in order to help in the identification and early treatment of preoperative anxiety

    Dor pós-operatória em crianças: uma abordagem de gênero

    Get PDF
    O objetivo do estudo foi verificar e descrever, sob o enfoque de gênero, as associações entre o sexo e as variáveis específicas da dor pós-operatória em pediatria. Corte transversal com 77 crianças, com idades entre seis e 13 anos (M=9 anos; dp=2,2 anos), ASA I e II, 77,9% pertencentes às classes socioeconômicas C e D, 68,8% meninos e 32,8% meninas. Os dados foram coletados no primeiro dia pós-operatório, por meio de entrevista semi-estruturada e quatro escalas de medida. As principais doenças de base foram adenoamigdalite e fraturas. A prevalência de dor foi de 91,7% para meninas e 75,5% para meninos (p>;0,05). Não houve associação entre intensidade de dor e sexo; as palavras mais utilizadas para descrever a dor foram corta e aperta. A escala preferida foi a Escala de Faces do Cebolinha e da Mônica. O manejo da dor em pediatria ainda é inadequado e o gênero pode influenciar na resposta dor.El objetivo del estudio fue verificar y describir, bajo en enfoque de género, las asociaciones entre el sexo y las variables específicas de dolor post-operatorio en pediatría. Corte transversal, con 77 niños con edad entre 6 y 13 años (M=9 años, ds=2,2 años), ASA I y II, 77,9% pertenecientes a clases socioeconómicas C y D, 68.8% varones y 32,8% mujeres. Datos recolectados en primer día post-operatorio, mediante entrevista semiestructurada de cuatro escalas de medida. Las principales enfermedades de base fueron adenoamigdalitis y fracturas. La prevalencia de dolor fue de 91,7% para niñas y 75,5% para niños (p>;0,05). No hubo asociación entre intensidad de dolor y sexo, las palabras más utilizadas para describir el dolor fueron corto y abierto. La escala preferida fue la Escala de Rostros de Cebollita y Mónica. El manejo del dolor pediátrico es aún inadecuado y el género puede influir en la respuesta.The objective of this study was to verify and describe, from a gender focus, the associations between gender and specific postoperative pain variables in pediatrics. This is a cross-sectional study of 77 children between 6 and 13 years of age (M=9 years; sd=2.2 years), ASA I and II, 77.9% from low-income classes, 68.8% boys and 32.8% girls. Data were collected on the first postoperative (1st PO) day through semi-structured interviews and four measurement scales. The main baseline diseases were adenotonsillitis and fractures. Prevalence of pain on the 1st PO was 91.7% for girls and 75.5% for boys (p>;0.05). No association was found between pain intensity and gender. The most used pain descriptors were it cuts and it squeezes. The preferred scale was the EFMC (with faces from a Brazilian cartoon: Monica's Gang). Pediatric pain management is still inadequate and gender may influence the pain response

    Incidência e fatores preditores da dor pós-operatória em crianças submetidas à cirurgias ambulatoriais em Goiânia, Goiás: uma coorte prospectiva

    No full text
    Submitted by Cássia Santos ([email protected]) on 2015-01-30T11:12:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Louise Amalia de Moura.pdf: 2275191 bytes, checksum: 3faef95923486346522a80421c7844e0 (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-01-30T14:36:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Louise Amalia de Moura.pdf: 2275191 bytes, checksum: 3faef95923486346522a80421c7844e0 (MD5)Made available in DSpace on 2015-01-30T14:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Louise Amalia de Moura.pdf: 2275191 bytes, checksum: 3faef95923486346522a80421c7844e0 (MD5) Previous issue date: 2014-04-24Postoperative pain (POP) is still common, especially after hospital discharge, even when advanced anesthetic and surgical techniques are adopted in pediatric outpatient surgeries. An additional concern is the intensity of POP, which may vary from moderate to severe, despite the availability of evidence guiding clinical practice. This study’s objective was to analyze the incidence of POP and factors predicting this experience among 5 to 12 year old children undergoing outpatient surgeries. A prospective cohort study was conducted in two hospitals in Goiania, Brazil between April 2013 and February 2014 with a sample of 306 children, both genders, aged from 5 to 12 years old, ASA below III and indication of outpatient surgeries level I. Data were collected in pre, trans, immediate postoperative (IPO) and in the mediate postoperative (MPO). The intensity and quality of POP were assessed using the FPS-R scale and quality cards pain, respectively. Anxiety was assessed through EAPY-m. Children verbally consented to the study and their legal guardians signed free and informed consent forms. Cox regression was used in the statistical analysis to assess the effect of variables on the progress of POP on the seventh day after surgery. SPSS version 21.0 was used. Male children aged 7.43 years old on average (sd=2.09) with an average socioeconomic level were the majority. A total of 39.9% reported pre-operatory pain and 48.2% presented signs of anxiety. The most frequent surgeries included inguinal hernia repair (48.4%), umbilical hernia repair (20.7%), postectomy (11.3%), orchidopexy (8.6%) and epigastric hernia repair (8.6%). Most children received inhalational anesthesia with halothane, local anesthetic block with 0.5% of bupivacaine, and analgesia with intramuscular dipyrone. The cumulative incidence of POP was 76.8% (CI95%:71.6%-81.1%). During IPO, the incidence of pain was 38.9% (CI95%:33.0%-44.9%) and the intensity was mild. There was report of moderate pain (5.2%), intense pain (2.3%), and the worst pain possible (7.2%). The incidence of pain during MPO (1 st day at home) was 39.2% (CI95%:33.8%-45.9%) with mild intensity. There was report of moderate pain (3.6%), intense (3.6%) and the worst pain possible (4.0%). The incidence diminished on the 4 th day to 1.5% (CI95%:0.4%-3.3%), and the intensity of pain remained mild. There was report of moderate pain (1.5%) and the worst pain possible (0.4%). No new cases were identified on the 7 th day. A total of 10.7% (n=28) of the children experienced pain up to the 7 th day postoperative. There was report of moderate pain (0.8%) and intense pain (0.4%). Over the course of follow-up, children described POP through sensory, affective and evaluative descriptors. The variable preoperatory pain remained as a predictor factor for POP, increasing by three (3) times the risk of pain on the 7 th postoperative day (p=0.018). POP is still common among children undergoing outpatient surgeries. The management of preoperative pain may prevent persistent postoperative pain.A dor pós-operatória (DPO) ainda é frequente, principalmente, após a alta hospitalar, mesmo com os avanços nas técnicas anestésicas e cirúrgicas adotadas no atendimento da cirurgia pediátrica com abordagem ambulatorial. Preocupação adicional centra-se na intensidade da DPO que pode variar de moderada a grave, apesar da disponibilidade de evidências que orientam a prática clínica. O objetivo desse estudo foi analisar a incidência de DPO e os fatores preditores dessa experiência, em crianças de 5 a 12 anos, submetidas a cirurgias ambulatoriais. Estudo de coorte prospectiva, conduzido em dois hospitais de Goiânia, Brasil, entre abril de 2013 e fevereiro de 2014, com amostra de 306 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 5 e 12 anos, ASA menor que III, e indicação de cirurgias ambulatoriais, porte I. Os dados foram coletados no pré, trans e pós-operatório imediato (POI) e mediato (POM). A intensidade e qualidade da DPO foram avaliadas por meio da escala FPS-R e dos Cartões das Qualidades da Dor, respectivamente. A ansiedade foi avaliada pela EAPY-m. As crianças deram o assentimento verbal e seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise estatística, foi feita regressão de Cox para avaliar o efeito das variáveis sobre a evolução da DPO no sétimo dia de pós-operatório. Foi utilizado o programa SPSS versão 21.0. Prevaleceram crianças do sexo masculino, idade média de 7,43 anos (dp=2,09) e nível socioeconômico médio. No pré-operatório, 39,9% delas referiram dor pré-operatória, e 48,2% apresentaram sinais de ansiedade. As cirurgias mais frequentes incluíram a herniorrafia inguinal (48,4%), herniorrafia umbilical (20,7%), postectomia (11,3%), orquidopexia (8,6%) e herniorrafia epigástrica (8,6%). A maioria das crianças recebeu anestesia inalatória com halotano, bloqueio anestésico local com bupivacaína 0,5% e analgesia com dipirona por via intramuscular. A incidência acumulativa de DPO foi 76,8% (IC95%:71,6%-81,1%), No período POI, a incidência de dor foi de 38,9% (IC95%:33,0%-44,9%) e a intensidade leve. Houve relato de dor moderada (5,2%), dor intensa (2,3%) e a pior dor possível (7,2%). No POM (1º dia em casa), a incidência de dor foi de 39,2% (IC95%:33,8%-45,9%), e a intensidade classificada como leve. Houve relato de dor moderada (3,6%), intensa (3,6%) e a pior dor possível (4,0%). No 4º dia, a incidência diminui para 1,5% (IC95%:0,4%-3,3%), a intensidade da dor permaneceu leve. Houve relato de dor moderada (1,5%) e pior dor possível (0,4%). No 7º dia, nenhum caso novo foi identificado. Permaneceram com dor até esse dia 10,7% (n=28) das crianças. Houve relato de dor moderada (0,8%) e dor intensa (0,4%). Ao longo do seguimento, as crianças descreveram a DPO por meio de descritores sensitivos, afetivos e avaliativos. A variável dor pré-operatória manteve-se como fator preditor para a DPO aumentando em três (3) vezes o risco de dor no sétimo dia pósoperatório (p=0,018). DPO ainda é frequente entre crianças submetidas a cirurgias ambulatoriais. O manejo da dor pré-operatória pode prevenir prejuízos como a persistência da dor pós-operatória

    Predictors for Moderate to Severe Acute Postoperative Pain after Cesarean Section

    No full text
    Background. Moderate to severe postoperative pain affects performance of daily activities and it contributes to persistent postoperative pain. In patients submitted to cesarean section, this pain can also interfere with women’s ability to care for their babies, to effectively breastfeed, and to satisfactorily interact with their children. Factors influencing the pain perception during the immediate postoperative period have not been widely pursued. Objective. To investigate the incidence and predicting factors of postoperative pain after cesarean section. Methods. A prospective longitudinal study with 1,062 women submitted to cesarean section. We collected sociodemographic, clinical, surgical, and health behavior data. We used the 11-point Numerical Pain and the Hospital Anxiety and Depression Scales. We performed logistic analysis to identify predictors of moderate to severe postoperative pain. Results. The incidence of moderate-severe postoperative pain was 78.4% (CI: 95%: 75.9%–80.8%). The preoperative anxiety (OR = 1.60; CI 95%: 1.22–2.30) and intrathecal morphine with fentanyl (OR = 0,23; CI 95%: 0.08–0.66) were significantly associated with moderate-severe postoperative pain report. Conclusion. The preoperative anxiety increases the risk of moderate-severe postoperative pain in women submitted to cesarean section. The intrathecal morphine with fentanyl added to bupivacaine was a protective factor against this pain

    Dor crônica após herniorrafia inguinal: percepções de crianças e adolescentes*

    No full text
    Objetivo: Analizar las percepciones de niños y adolescentes sobre dolor crónica posoperatoria, vivenciada durante tres años tras hernia inguinal ambulatoria. Método: Estudio descriptivo, exploratorio y de abordaje cualitativo. Niños y adolescentes que relataron dolor crónico posoperatorio fueron invitados desde investigación cualitativa anterior. Las entrevistas con texto semiestructurado fueron grabadas, transcriptas y codificadas según el análisis de contenido, modalidad temática. Resultados: Participaron 20 niños y adolescentes. Ellos atribuyeron diferentes significados al dolor crónico posoperatorio persistente, lo configuraron como una experiencia mala, incomoda intermitente y limitante, que genera aislamiento social, interfiere en las actividades cotidianas, escolares y de ocio. El relato de dolor fue subestimado y negligenciado por el equipo de salud, familiares, profesores y amigos de los niños y adolescentes. Conclusión: Niños y adolescentes reconocen el dolor posoperatorio como dolor persistente y parecen percibir que su relato es subestimado y negligenciado por los padres y profesores. Además, se sienten responsables por la presencia del dolor que afecta dimensiones psicológicas y sociales e impone perjuicios y miedo que remite al regreso de la hernia y la muerte.Objetivo: Analisar as percepções de crianças e adolescentes sobre dor crônica pós-operatória, vivenciada durante três anos após herniorrafia inguinal ambulatorial. Método: Estudo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Crianças e adolescentes que referiram dor crônica pós-operatória foram convidados a partir de pesquisa quantitativa anterior. As entrevistas com roteiro semiestruturado foram gravadas, transcritas e codificadas segundo a análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: Participaram 20 crianças e adolescentes. Eles atribuíram diferentes significados à dor crônica pós-operatória persistente, configurando uma experiência ruim, incômoda, intermitente e limitante, que isola socialmente, interfere nas atividades cotidianas, escolares e de lazer. O relato de dor foi subestimado e negligenciado pela equipe de saúde, familiares, professores e amigos das crianças e adolescentes. Conclusão: Crianças e adolescentes reconhecem a dor pós-operatória como dor persistente e parecem perceber que seu relato é subestimado e negligenciado pelos pais e professores. Adicionalmente, sentem-se responsáveis pela presença da dor que afeta dimensões psicológicas e sociais e impõe prejuízos e medo que remete ao retorno da hérnia e à morte.Objective: To analyze the perceptions of children and adolescents about chronic postsurgical pain, experienced for three years after outpatient inguinal herniorrhaphy. Method: Descriptive, exploratory study, with a qualitative approach. Children and adolescents who reported chronic postsurgical pain were invited from previous quantitative research. The interviews with a semi-structured script were recorded, transcribed, and coded according to content analysis, thematic modality. Results: Twenty children and teenagers participated. They attributed different meanings to chronic persistent postsurgical pain, configuring a bad, uncomfortable, intermittent and limiting experience, which socially isolates, interferes with daily, school, and leisure activities. The report of pain was underestimated and neglected by the children’s and adolescents’ healthcare team, family members, teachers, and friends. Conclusion: Children and adolescents recognize postsurgical pain as persistent pain and seem to perceive that their report is underestimated and neglected by parents and teachers. Additionally, they feel responsible for the presence of pain that affects psychological and social dimensions and imposes damage and fear that leads to the return of the hernia and to death

    The incidence of chronic pain following Cesarean section and associated risk factors: A cohort of women followed up for three months.

    No full text
    BackgroundChronic post-surgical pain (CPSP) is one of the post-surgical complications of a Cesarean section. Despite the high rates of Cesarean section worldwide, the incidence of CPSP and the risk factors for this condition remain relatively unknown. The objective of this study was to calculate the incidence of CPSP in women submitted to Cesarean section and to analyze the associated risk factors.Materials and methodsA prospective cohort of 621 women undergoing Cesarean section was recruited preoperatively. Potential presurgical (sociodemographic, clinical and lifestyle-related characteristics) and post-surgical risk factors (the presence and intensity of pain) risk factors were analyzed. Pain was measured at 24 hours and 7, 30, 60 and 90 days after surgery. Following discharge from hospital, data were collected by telephone. The outcome measure was self-reported pain three months after a Cesarean section. The risk factors for chronic pain were analyzed using the log-binomial regression model (a generalized linear model).ResultsA total of 462 women were successfully contacted 90 days following surgery. The incidence of CPSP was 25.5% (95%CI: 21.8-29.7). Risk factors included presurgical anxiety (adjusted relative risk [RR] 1.03; 95%CI: 1.01-1.05), smoking (adjusted RR 2.22; 95%CI: 1.27-3.88) and severe pain in the early postoperative period (adjusted RR 2.79; 95%CI: 1.29-6.00).ConclusionOne in four women submitted to Cesarean section may develop CPSP; however, the risk factors identified here are modifiable and preventable. Preventive strategies directed towards controlling anxiety, reducing smoking during pregnancy and managing pain soon after hospital discharge are recommended
    corecore