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Controladoria em tempos de pandemia: reflexões e contribuições para a indústria financeira/ Controllership in times of pandemic: reflections and contributions to the financial industry
Os impactos da COVID-19 têm alterado, de forma significativa, a dinâmica social das pessoas e a situação econômica dos países. Uma leitura desses impactos para a indústria financeira – instituições financeiras públicas e privadas brasileiras – pode resultar na queda de rentabilidade para os bancos brasileiros. A Controladoria, em sua função de subsidiar a tomada de decisões visando a geração de valor, poderá representar um papel de destaque, a de indicar para as instituições o que fazer (o que constrói valor) e o que não fazer (o que destrói valor). O objetivo principal deste artigo é evidenciar as experiências de executivos da área de Controladoria, sobre os eixos do valor, estratégico, processos e recursos, a respeito da contribuição da Controladoria em tempos de pandemia, COVID–19. O percurso deste estudo é orientado pelo constructo teórico de Martin (2002), da Contabilidade à Controladoria, pelas experiências relatadas de três executivos da área de Controladoria de um banco brasileiro. Este estudo permite concluir que, em tempos de pandemia, é mantido o papel da Controladoria na geração de valor, destacando-se as seguintes lições aprendidas: a vida dos colaboradores e dos clientes devem ser priorizadas em detrimento de resultados de curto de prazo; não ter informação poderia ser melhor do que apresentar uma informação incorreta; manutenção do papel da Controladoria de orientar, de induzir e de direcionar a organização em cenário de imprevisibilidade; prontidão estratégica do capital informacional; abrir mão de resultados de curto prazo, pensando no médio e longo prazos; campo de possibilidades, de se reinventar, de trazer oportunidades para a indicação do qu
Determinantes do desempenho das instituições bancárias brasileiras
Tese no âmbito do Doutoramento em Gestão - Ciência Aplicada à Decisão apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de CoimbraHá um aumento dos debates académicos sobre o desempenho dos bancos. Alguns estudos argumentam que o desempenho bancário é reforçado por melhorias na organização interna e eficiência na gestão. Argumenta-se também que as novas regulamentações internacionais são parte integrante do desempenho do banco. Outros estudos, mais recentes, incluem a propriedade e factores macroeconómicos como determinantes do desempenho bancário. Esta tese investiga os determinantes do desempenho bancário utilizando variáveis idiossincráticas dos bancos (incluindo regulamentação) e variáveis sistemáticas, isto é, macroeconómicas, além de estruturas de propriedade, crise e diversificação. Foram utilizados painéis dinâmicos (GMM) de 65 bancos brasileiros no período de a 2001-2017. O sector bancário brasileiro se mostrou expressivo economicamente e crescente no período analisado. Os activos no último semestre da amostra chegaram a mais de 8 mil milhões de reais e as captações a cerca de 6 mil milhões de reais. Os lucros líquidos dos bancos cresceram cerca de 14 vezes no período da amostra. Este estudo concluiu que o desempenho passado tem um peso determinante no desempenho futuro. Além disso, descobriu-se que a receita proveniente de comissões bancárias impacta negativamente o desempenho dos bancos, pois aumenta os custos das operações bancárias e causa o efeito fuga. O crescimento económico e inflação impactam positivamente o desempenho, mostrando que o desenvolvimento da economia está relacionado ao mercado bancário. Outros determinantes macroeconómicos são relevantes, tais como: taxa de câmbio, endividamento público e desemprego. E determinantes idiossincráticos relevantes foram: números de agência e incumprimento. Determinantes como: regulamentação, taxa de juros base e custos de pessoal não foram significativos. Descobrimos que a propriedade interfere no desempenho dos bancos. Os bancos estrangeiros apresentam uma NIM mais baixa que os bancos domésticos e públicos, mostrando a postura dos bancos brasileiros em aplicar altas margens de intermediação. Os bancos públicos apresentam menor ROE do que os domésticos. Em uma análise sobre o impacto da crise, verificamos que os bancos públicos são mais resilientes a crise do que os bancos estrangeiros e domésticos. A diversificação na intermediação não impactou no desempenho. Estes modelos geram diversas informações úteis para a tomada de decisão dos gestores bancários e fazedores de políticas públicas.There is an increasing academic debate about bank performance. Some studies argue that banking performance is reinforced by management improvement, as also argued that new international regulations are an integral part of bank performance. Other recent studies include ownership structure and macroeconomic factors as performance´s determinants. This thesis investigated the determinants of banking performance using idiosyncratic bank variables (including regulation) and systematic (macroeconomic) variables, ownership structures, crisis and diversification. This thesis uses dynamic panels (GMM) from 65 Brazilian banks in the period from 2001-2017. The Brazilian banking sector had an expressive growth in analyzed period. In the last period of the sample reached more than 8 billion reais of assets and around 6 billion reais of funding. Bank net profits grew about 14 times over the sample period. This study concluded that past performance has a major bearing on future performance. In addition, bank commission income was found to negatively impact banks' performance. Economic growth and inflation positively impact performance, showing that economy is related to the banking market. Other macroeconomic determinants are relevant, such as: exchange rate, public debt and unemployment. Idiosyncratic determinants relevant were agency numbers and default. Determinants such as regulation, interest rate and personnel were not significant. We found that ownership affects bank performance. Foreign banks have a lower NIM than domestic and public, showing the trending of Brazilian banks to apply high intermediation margins. Public banks have lower ROE than domestic banks. Analyzing the impact of the crisis, we find that public banks are more resilient to the crisis than foreign and domestic ones. Diversification in intermediation was non-significant for performance. These models generate a variety of useful information for decision making by bank managers and policy makers.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Banco do Brasi
NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics
Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data
NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics
Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data