16 research outputs found

    Morphological aspects of the squamocolumnar junction of rats in permanent estrus treated with an association of estrogen and glucocorticoid

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    PURPOSE: to evaluate the effects of estradiol benzoate associated with dexamethasone on the squamocolumnar junction (SCJ) of rats in permanent estrus (PE) and then ovariectomized (Ovx). METHODS: thirty female rats were divided into six groups of five animals each: PhEG rats in physiological estrus (PhE) treated with propylene glycol (vehicle); OVXG rats in PhE, Ovx and treated with vehicle; PEG - rats in PE treated with vehicle; PEOVXG rats in PE, Ovx and treated with vehicle; ESTRG rats in PE, Ovx and treated with 10 mg per day benzoate of estradiol, and DEXAG in PE, Ovx and treated with 10 mg per day estradiol benzoate associated with 0.8 mg dexamethasone. PE induction was performed with 1.25 mg testosterone propionate per animal per day after birth. After 90 days, rats in the OVXG, EPOVXG, ESTRG, and DEXAG groups were ovariectomized. After 21 days of castration, all animals received the corresponding treatment for five days. At the end of the experiment, all animals were sacrificed and the uteri removed for histological routine. RESULTS: the borders of the SCJ in the PEG were irregular and not clearly delineated, with many buds towards the direction of the lamina propria as well as a reduction in the leukocyte number compared to the PhEG. The SCJ of the OVXG and PEOVXG was not very visible, with cubical epithelium on the endometrial side and with reduction in the layers of squamous epithelium due to stromal atrophy. The SCJ in the ESTRG was more developed than in the OVXG and PEOVXG, but it was similar to that of the PEG, having unclear borders. In contrast, the SCJ of the DEXAG was well-delineated and similar to the PhEG. CONCLUSION: our data suggest that estrogen associated with dexamethasone may be important for remodeling SCJ morphology in female rats with previously induced permanent estrus and subsequent ovariectomy.OBJETIVO: avaliar o efeito da associação de dexametasona com estrogênio sobre a junção escamo-colunar (JEC) de ratas em estro permanente e ovariectomizadas (Ovx). MÉTODOS: trinta ratas foram divididas em seis grupos com cinco animais cada: GEF em estro fisiológico, tendo recebido propilenoglicol (veículo); GOVX em estro fisiológico com ovariectomia e tratadas com o veículo; GEP em estro permanente (EP); GEPOVX em EP, Ovx e tratadas com veículo; GESTR - em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e GDEXAR em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e 0,8 mg/dia de dexametasona. O EP foi induzido com 1,25 mg/animal de propionato de testosterona logo após o nascimento. Após 90 dias, as ratas foram ovariectomizadas nos grupos GOVX, GEPOVX, GESTR e GDEXAR. Após 21 dias de castração, os animais foram tratados por cinco dias consecutivos. No final do experimento, todos os animais foram sacrificados e o útero removido para rotina histológica. RESULTADOS: a JEC do GEP tinha limites irregulares e pouco nítidos, com vários brotamentos em direção da lâmina própria, bem como redução do número de leucócitos comparado a GEF. A JEC do GOVX e do GEPOVX se mostrou pouco nítida, com epitélio cúbico na parte endometrial e diminuição das camadas do epitélio escamoso, com atrofia estromal. No GESTR, a JEC apresentou-se bem mais desenvolvida que nos grupos GOVX e GEPOVX, mas assemelhando-se mais ao GEP devido aos limites pouco nítidos e aumento dos brotamentos. Já no GDEXAR, a JEC foi bem delimitada, se aproximando do aspecto do GEF. CONCLUSÃO: nossos dados sugerem que a dexametasona associada ao estrogênio seria importante na restauração da morfologia normal da JEC em ratas que foram previamente induzidas a estro permanente e subseqüentemente submetidas a castração.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escolsa Paulista de Medicina Departamento de MorfologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escolsa Paulista de Medicina Departamento de GinecologiaUNIFESP, Escolsa Paulista de Medicina Depto. de MorfologiaUNIFESP, Escolsa Paulista de Medicina Depto. de GinecologiaSciEL

    Effects of isoflavones on the pelvic floor and the periurethral vascularization of postmenopausal women

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    PURPOSE: to evaluate muscular strength of the pelvic floor and the periurethral vessels of postmenopausal women before and after six months of soybean extract treatment. METHODS: the study was conducted on 30 postmenopausal women before and after six consecutive months of soyabean extract (100 mg/day) administration. Urinary loss and muscular strength of the pelvic floor were investigated through digital perineometer and functional evaluation. Digital color Doppler in the periurethral region was used to count the number of vessels. For statistical analysis, the paired Student t test was applied to compare the results before and after the treatment. RESULTS: twenty women reported urinary incontinence before the treatment period. The amelioration of this symptom was observed in 15 (75%) women after the treatment. Vaginal pressure (muscular strength of the pelvic floor) was 12.95±1.73 and 15.86±1.86 Sauers, before and after the treatment, respectively (p<0.001). Twenty-two women (73.3%) presented an increase in the pressure at the end of this study. In relation to the function evaluation, 18 (60%) had improvement in muscular strength and 12 women did not present any change. On ultrasonography (Doppler), the number of vessels was 2.20±0.15 blood vessels/field in the beginning of this study and 3.46±0.25 blood vessels/field at the end of the treatment (p<0.001). An increase in the number of periurethral vessels was detected in 21 women (70%). CONCLUSION: it is important to emphasize that these are preliminary results. A double blind randomized and placebo-controlled clinical trial with a high number of participants is necessary. However, the treatment with concentrated soybean extract (100 mg per day) for six consecutive months may determine an improvement in pelvic floor muscular strength and an increase in the number of periurethral vessels in postmenopausal women.OBJETIVO: avaliar a força muscular do assoalho pélvico e os vasos periuretrais de mulheres na pós-menopausa, antes e após seis meses de uso contínuo de extrato de soja. MÉTODOS: estudo prospectivo com 30 mulheres na pós-menopausa antes e após o uso de extrato de soja (100 mg/dia) durante seis meses consecutivos. Foram investigadas a perda urinária e a força muscular do assoalho pélvico por perineômetro digital e avaliação funcional. Avaliou-se ainda o número de vasos da região peri-uretral pela dopplervelocimetria. Para comparar os resultados antes e após tratamento, utilizou-se o teste pareado t de Student. RESULTADOS: das 30 mulheres analisadas, 20 referiram alguma forma de perda urinária no inicio do experimento. A melhora deste sintoma ocorreu em 15 (75%) mulheres após o tratamento. A medida da pressão vaginal (força muscular do assoalho pélvico) foi 12,9±1,7 e 15,8±1,8 Sauers, respectivamente, antes e após o tratamento (p<0,001). Observou-se aumento da pressão em 22 (73,3%) mulheres no final do estudo. Na avaliação funcional, verificou-se que 12 mulheres não sofreram alteração da função muscular do assoalho pélvico, ou seja, 18 (60%) tiveram aumento da força muscular. Pelo exame ultra-sonográfico (Doppler) obtivemos no início do experimento 2,20±0,15 vasos sanguíneos/campo, passando para 3,4±0,2 vasos sanguíneos/campo ao final do experimento (p<0,001). Em 21 mulheres (70%) registrou-se aumento do número dos vasos peri-uretrais após os seis meses de tratamento. CONCLUSÃO: ressalta-se que são resultados preliminares, havendo necessidade de outras investigações com número maior de participantes em estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Contudo, o tratamento com extrato de soja, por seis meses consecutivos, determinaria aumento da força muscular do assoalho pélvico e do número de vasos peri-uretrais em mulheres na pós-menopausa.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de GinecologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Faculdade de Medicina de Catanduva Departamento de GinecologiaUniversidade de São PauloUNIFESP, Depto. de GinecologiaUNIFESPSciEL

    Effects of isoflavones on the adult rat myometrium

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    PURPOSE: to evaluate histomorphometric changes in the rat myometrium upon treatment with isoflavones, as compared with estrogens, using histological and morphometric techniques. METHODS: twenty-eight oophorectomized adult rats were randomly divided into four treatment groups: GPropi = propylene glycol (control); GExtr10 - 10 mg/kg soybean extract; GExtr300 - 300 mg/kg soy bean extract; GCee - 200 µg/kg conjugated equine estrogens (Cee). Drugs or drug vehicle were administered by gavage once a day for 21 days. Upon sacrifice, the uteri were removed and weighed. Fragments of uterine horns were collected and fixed in 10% formaldehyde and processed for paraffin inclusion. The histological sections were stained by hematoxylin and eosin and evaluated microscopically by means of an image analyzer to quantify the myometrial thickness and the number of blood vessels and eosinophils. The data were studied by analysis of variance (ANOVA) followed by the Tukey-Kramer multiple comparison test. RESULTS: isoflavones in the concentration of 300 mg/kg induced a significant increase in the myometrium thickness (GExtr300=25.6±5.0 mm) compared to control (GPropi=5.5±0.5 mm). The effect of this high dose is similar to the estrogen effect (GCee=27.5±7.9 mm). In low doses (10 mg/kg), the effect was similar to control. Isoflavones (GExtr300) induced also an increase in the number of blood vessels (GPropi=3.5±1.6; GExtr300=10.2±3.6 vessels/mm²) and of eosinophils (CPropi=0.15±0.01; GExtr300=4.3±0.9 eosinophils/mm²). These effects were comparable to those produced by Cee treatment in GCee (9.2±1.1 eosinophils/mm²). CONCLUSION: a high-dose treatment with isoflavones (300 mg/kg per day, 21 days) elicited an estrogen-like, highly significant proliferative action on the rat myometrium.OBJETIVO: avaliar as alterações no miométrio de ratas após o tratamento com isoflavonas, comparando-as às dos estrogênios, por técnicas histológicas e morfométricas. MÉTODOS: 28 ratas adultas castradas foram divididas, ao acaso, em quatro grupos que receberam: GPropi propilenoglicol; GExtr10 - extrato de soja (10 mg/kg por dia); GExtr300 - extrato de soja (300 mg/kg por dia) e GEce - estrogênios conjugados eqüinos (Ece - 200 µg/kg por dia). Após 21 dias de tratamento, todos os animais foram sacrificados, os úteros retirados e pesados, e fragmentos dos cornos uterinos foram coletados e fixados em formol a 10% e processados para inclusão em parafina. Os cortes histológicos foram corados pela hematoxilina e eosina e examinados em microscópio acoplado a analisador de imagens para avaliação da espessura, número de vasos sanguíneos e de eosinófilos no miométrio. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer. RESULTADOS: as isoflavonas, na concentração de 300 mg/kg, induziram aumento significante na espessura do miométrio (GExtr300=25,6±5,0 mm) em relação ao controle (GPropi=5,5±0,5 mm). O efeito desta alta é comparável ao efeito dos estrogênios (GEce=27,5±7,9 mm). Em doses baixas (10 mg/kg), os valores foram similares ao controle. Além disso, as isoflavonas (GExtr300) induziram aumento no número de vasos sangüíneos (GExtr300=10,2±3,6/mm²; GPropi=3,5±1,6 vasos/mm²) e de eosinófilos (GExtr300=4,3±0,9; GPropi=0,15±0,01 eosinófilos/mm²), igualmente comparáveis aos efeitos obtidos pelo tratamento com Ece (GEce=9,2±1,1 eosinophils/mm²). CONCLUSÃO: as isoflavonas em doses altas (300 mg/kg por dia, durante 21 dias) têm efeito proliferativo no miométrio de ratas, semelhante ao dos estrogênios.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de MorfologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de GinecologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de São Paulo Departamento de GinecologiaUNIFESP, Depto. de MorfologiaUNIFESP, Depto. de GinecologiaUNIFESPSciEL

    Oxigenoterapia hiperbárica em lesões actínicas de colo de ratos: aspectos morfológicos e morfométricos Hiperbaric oxygen in actinic lesions of rat colon: morphological and morphometric aspects

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    Objetivo: Avaliar a ação da oxigenação hiperbárica em lesões actínicas provocadas por radiação ionizante no colo distal de ratas. Métodos: Foram utilizadas 32 ratas adultas distribuídas em quatro grupos. I - sham; II - oxigenoterapia hiperbárica (OHT); III - radioterapia (RT), e IV - radioterapia e oxigenoterapia hiperbárica (da mesma maneira que nos grupos II e III). Segmentos de colo distal foram fixados em formol a 10% e processados para avaliação histológica e morfométrica. Resultados: Os resultados do experimento mostraram lesão das glândulas intestinais, vasodilatação e infiltrado leucocitário na lâmina própria e submucosa no colo dos animais pertencentes ao grupo RT que diminuiu acentudadamente após a oxigenioterapia hiperbárica. Conclusão: A oxigenitoterapia hiperbárica atenua as alterações morfológicas da mucosa e submucosa do cólon distal de ratas com enterite induzida por radiação ionizante.<br>Purpose: To evaluate the effects of hiperbaric oxygen on the radiation-induced actinic lesions in the rat distal colon. Methods: Thirty-two Wistar female rats were divided into four groups: I - sham; II - hiperbaric oxygen therapy (HOT); III - radiotherapy (RT), e IV - radiotherapy and hiperbaric oxygen (the same manner of II and III group). Fragments of distal colon were fixed into 10% formadehyde and proceeded for the histological routine and morphology. Results: The experimental results showed the intestinal gland lesions, vasodilation and infiltrated leucocytes in propria laminae and submucosae in rat colon of GIII that accentuated colon after hiperbaric oxygen Conclusion: Hiperbaric oxygen attenuated the morphological changes in the mucosae and submucosae of the rat distal colon with radiation-induced inflammatory process

    Efeito da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na glândula lacrimal: estudo experimental

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    OBJETIVO: avaliar as alterações morfológicas promovidas pela hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na glândula lacrimal de camundongas durante a fase de proestro e gestação. MÉTODOS: 40 camundongas adultas foram divididas em dois grupos: CTR1 (controle) e MET1 (tratadas com metoclopramida). Após 50 dias, metade dos animais de cada grupo foram sacrificados por decapitação. Os restantes foram acasalados, constituindo os grupos controle prenhe (CTR2) e metoclopramida prenhe (MET2), que foram sacrificadas no 6º dia de gestação. O sangue foi coletado e submetido à dosagem hormonal dos níveis de estradiol e de progesterona por quimioluminescência. Em seguida as glândulas lacrimais foram removidas, fixadas em formol a 10% e processadas segundo metodologia histológica para inclusão em parafina, sendo as lâminas coradas pelo HE. A análise morfométrica foi realizada com o programa AxionVision (Carl Zeiss), medindo-se os volumes celulares e nucleares das células acinares. RESULTADOS: os volumes nuclear e celular das glândulas lacrimais dos grupos experimentais MET1 (152,2&plusmn;8,7; 6,3&plusmn;1,6 µm³) e MET2 (278,3&plusmn;7,9; 27,5&plusmn;0,9 µm³) mostraram-se reduzidos em relação aos grupos controles CTR1 (204,2&plusmn;7,4; 21,9&plusmn;1,3 µm³) e CTR2 (329,4&plusmn;2,2; 35,5&plusmn;2,0 µm³). Houve redução dos níveis hormonais de estrogênio e de progesterona nos animais que receberam metoclopramida em comparação com os respectivos controles (CTR1: estradiol = 156,6&plusmn;42,2 pg/ml; progesterona = 39,4&plusmn;5,1 ng/ml; MET1: estradiol = 108,0&plusmn;33,1 pg/ml; progesterona = 28,0&plusmn;6,4 ng/ml; CTR2: estradiol = 354,0&plusmn;56,0 pg/ml; progesterona = 251,0&plusmn;56,0 ng/ml; MET2: estradiol = 293,0&plusmn;43,0 pg/ml, progesterona = 184,0&plusmn;33,0 ng/ml). CONCLUSÃO: a hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida produziu sinais de diminuição na atividade das células da glândula lacrimal tanto em camundongas prenhes quanto não prenhes. Este efeito está possivelmente relacionado com a redução da produção hormonal de estrogênio e progesterona
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