15 research outputs found

    A FANTASIA DO REAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESCOBRINDO SENTIDOS E SIGNIFICADOS PARA UMA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA

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    Este artigo expõe resultados de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada em algumas salas de Educação Infantil de uma escola periférica de um município do interior paulista. Com o objetivo de estimular a imaginação infantil e ampliar o repertório lúdico das crianças e das professoras utilizou-se brincadeiras; histórias; personagens imaginários; fotos; observações; anotações no diário de campo; diálogos, questionários e entrevista com as crianças e as professoras. De natureza qualitativa e fundamentada na Sociologia da Infância, adotou-se a metodologia da pesquisa-intervenção, com vista a levantar reflexões teóricas e práticas que colaborassem com transformações na realidade. Como resultados destacam-se uma efetiva participação das crianças nas brincadeiras e atividades; avanços nas relações com a pesquisadora e com os pares infantis; a maior valorização do espaço educativo e das culturas infantis pelos envolvidos na pesquisa e a solicitação de crianças e de adultos para que a pesquisa se ampliasse a outras seriações

    A SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL: OUTRO OLHAR PARA AS CRIANÇAS E SUAS CULTURAS.

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    The sociology of childhood introduces new discourses and concepts about the child, considered in this theoretical perspective as a social and historical actor belonging to a permanent generational category with its own statute: childhood. Children are also producers of cultures, conceived as specific forms of construction of intelligibility, communication, and expression. The axes of the cultures of childhood become private languages whereby the child understands and is manifested in the social and cultural world. The sociological approach of childhood brings relevant contributions for the unveiling of this social category in contemporary times of profound transformation, and represents an important milestone for the defense of children’s rights in different social spaces, in particular, in the context of formal education. The experiences reported, supported in this theoretical approach, were the result of an investigation into a children’s educational institution, based on the methodology of action-research and with the commitment of the subjects involved. The results revealed that the premises of this theoretical field are promising for the construction of educational practices that serve children and their needs for communication, expression, participation, learning and human training.La Sociología de la infancia presenta nuevos discursos y conceptos acerca del niño, considerado en esta perspectiva teórica como actor social e histórico, perteneciente a una categoría generacional permanente de estatuto propio: la infancia. Por otro lado, los niños son productores de culturas, concebidas como formas específicas de construcción de inteligibilidad, comunicación y expresión. Los ejes de las culturas de la infancia se vuelven lenguajes particulares por medio de los cuales el niño comprende y se manifiesta en el mundo social y cultural. El abordaje sociológico de la infancia trae relevantes contribuciones para la develación de esa categoría social en tiempos contemporáneos de profundas transformaciones y representa un importante marco para la defensa de los derechos de los niños en distintos espacios sociales, en especial en el contexto de la educación formal. Las experiencias relatadas, apoyadas en este abordaje teórico, fueron el resultado de una investigación en una institución de Educación Infantil, pautadas en la metodología de la investigación acción y que contó con el compromiso de los sujetos involucrados. Los resultados revelaron que los presupuestos de esa vertiente teórica se han mostrado promisorios para la construcción de prácticas educativas que atiendan a los niños y a sus necesidades de interlocución, expresión, participación, aprendizaje y formación humana.A Sociologia da infância apresenta novos discursos e conceitos acerca da criança, considerada nesta perspectiva teórica, como ator social e histórico, pertencente a uma categoria geracional permanente de estatuto próprio: a infância. As crianças, também, são produtoras de culturas, concebidas como formas específicas de construção de inteligibilidade, comunicação e expressão. Os eixos das culturas da infância tornam-se linguagens particulares por meio das quais a criança compreende e se manifesta no mundo social e cultural. A abordagem sociológica da infância traz relevantes contribuições para o desvelamento dessa categoria social em tempos contemporâneos de profundas transformações e representa um importante marco para a defesa dos direitos das crianças em diferentes espaços sociais, em especial, no contexto da educação formal. As experiências relatadas, apoiadas nesta abordagem teórica, foram resultantes de uma investigação em uma instituição de Educação Infantil, pautadas na metodologia da pesquisa-ação e que contou com o comprometimento dos sujeitos envolvidos. Os resultados revelaram que os pressupostos dessa vertente teórica têm se mostrado promissores para a construção de práticas educativas que atendam às crianças e as suas necessidades de interlocução, expressão, participação, aprendizagem e formação humana

    ESCOLA, FAMÍLIA, INFÂNCIA E FANTASIA: CRIANÇAS E ADULTOS CONSTRUINDO VÍNCULOS DE CONFIANÇA

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    Esta pesquisa surgiu a partir da necessidade de ampliação dos saberes acerca do imaginário infantil por professores, pais e responsáveis, assim como a aproximação entre esses adultos e as crianças. O estudo foi desenvolvido em duas instituições de Educação Infantil do oeste paulista dentro de uma investigação sobre a fantasia das crianças. A pesquisa teve como objetivo principal a construção de vínculos de confiança entre os adultos e crianças investigados por meio do desenvolvimento de jogos de fantasia e atividades de aproximação entre os sujeitos. A investigação-ação foi a metodologia utilizada, como modo de garantir o desenvolvimento de brincadeiras e jogos de fantasia, assim como a implementação de um processo de investigação da própria prática para qualificação da abordagem pedagógica das professoras e da relação dos pais e responsáveis com as crianças. A Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris foram os principais referenciais teóricos desta investigação, tendo em vista o conceito de criança como sujeito social de estatuto próprio e a imaginação como uma linguagem humana primordial, desenvolvida ao longo de toda a vida humana. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento das crianças das turmas de Educação Infantil das duas instituições investigadas, uso de gravadores, câmera de imagem e vídeo, entrevistas e diários de campo. Identificamos, sobretudo, que houve a qualificação das relações entre os adultos e as crianças participantes e que esta aproximação foi benéfica para todos os sujeitos. Esperamos contribuir com outros estudos e convencer sobre a pertinência do tema

    ESCOLA, FAMÍLIA, INFÂNCIA E FANTASIA: CRIANÇAS E ADULTOS CONSTRUINDO VÍNCULOS DE CONFIANÇA

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    Esta pesquisa surgiu a partir da necessidade de ampliação dos saberes acerca do imaginário infantil por professores, pais e responsáveis, assim como a aproximação entre esses adultos e as crianças. O estudo foi desenvolvido em duas instituições de Educação Infantil do oeste paulista dentro de uma investigação sobre a fantasia das crianças. A pesquisa teve como objetivo principal a construção de vínculos de confiança entre os adultos e crianças investigados por meio do desenvolvimento de jogos de fantasia e atividades de aproximação entre os sujeitos. A investigação-ação foi a metodologia utilizada, como modo de garantir o desenvolvimento de brincadeiras e jogos de fantasia, assim como a implementação de um processo de investigação da própria prática para qualificação da abordagem pedagógica das professoras e da relação dos pais e responsáveis com as crianças. A Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris foram os principais referenciais teóricos desta investigação, tendo em vista o conceito de criança como sujeito social de estatuto próprio e a imaginação como uma linguagem humana primordial, desenvolvida ao longo de toda a vida humana. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento das crianças das turmas de Educação Infantil das duas instituições investigadas, uso de gravadores, câmera de imagem e vídeo, entrevistas e diários de campo. Identificamos, sobretudo, que houve a qualificação das relações entre os adultos e as crianças participantes e que esta aproximação foi benéfica para todos os sujeitos. Esperamos contribuir com outros estudos e convencer sobre a pertinência do tema

    IMAGINAÇÃO E PROTAGONISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS ENTRE ADULTOS E CRIANÇAS

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    Esta investigação foi desenvolvida junto ao Programa de Pós Graduação em Educação da FCT/UNESP. O estudo foi realizado em duas instituições de Educação Infantil de dois municípios do estado de São Paulo e surgiu a partir de uma pesquisa-ação que comprovou a falta de valorização e compreensão do imaginário infantil pelas profissionais dessas instituições. O referencial teórico foi composto pela Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris. A investigação teve como objetivo principal a promoção de uma maior compreensão da linguagem imaginativa das crianças por parte dos sujeitos envolvidos e utilizou a investigação-ação como metodologia. Entre os resultados podemos destacar a produção de saberes sobre o imaginário infantil e a ampliação da experiência imaginativa das crianças participantes. Esperamos por meio deste estudo, motivar outras investigações e contribuir para que a educação para imaginação seja uma realidade permanente nas escolas e um compromisso de toda a sociedade

    A FANTASIA DO REAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTI: ENTRE SONHOS E POSSIBILIDADES DE TRANFORMAÇÃO

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    Esta pesquisa surgiu a partir da constatação de que há uma carência de saberes sólidos em relação ao imaginário infantil, sobretudo, na perspectiva educacional. Os professores desconhecem a real importância da fantasia da criança e as maneiras de se trabalhar essa linguagem. O objetivo desta investigação consistiu em levantar dados sobre a fantasia do real, que representa a linguagem imaginária da criança, e ainda encontrar caminhos para sua contemplação no âmbito da Educação Infantil. A pesquisa teve natureza qualitativa e utilizou como método a Pesquisa-intervenção, tendo em vista a necessidade de introduzir as atividades imaginativas na realidade da instituição e comprovar as hipóteses de acordo com as experiências vividas e observadas. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento de uma turma de crianças de Pré II em uma instituição de Educação Infantil do município de Presidente Prudente –SP, contando com a participação de outros sujeitos. A Sociologia da Infância representa o principal respaldo teórico desta investigação. Os resultados gerados representam a transformação de concepções a cerca da fantasia infantil, a obtenção de caminhos para sua valorização dentro da prática pedagógica e a comprovação da importância das experiências imaginárias na vida e educação das crianças da instituição investigada

    A INTERACTIVIDADE COMO FOMENTADORA DA LUDICIDADE: EM BUSCA DE CAMINHOS E SENTIDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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    Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado realizada em uma escola de Educação Infantil situada em um bairro localizado na periferia de um município do Oeste Paulista, ao constatar que havia uma carência em compreender e em integrar a interactividade como elemento fomentador da ludicidade. A partir desse fato, os objetivos que nortearam a dissertação de mestrado foram aprofundar os conhecimentos e a compreensão acerca das relações sociais (interactividade) entre adultos/crianças, crianças/adultos e crianças/pares infantis, com vistas a fomentar a ludicidade, por meio de atividades e de recursos lúdicos que fossem diversificados e significativos às crianças. Fundamentada na Sociologia da Infância, na pesquisa qualitativa e na metodologia da investigação-ação, recorreu-se a diálogos com crianças e com as professoras; as observações; as fotos; as anotações no diário de campo. Como resultados, a partir dos estreitamentos dos laços interpessoais, destacaram-se: avanços na produção de uma pesquisa realizada com as crianças e não somente sobre elas; a ênfase na interactividade, que por meio dos relatos das crianças era visto como motivo de “alegria” por elas ou pelos personagens das histórias; e o desejo e a solicitação de crianças de outras seriações para que a pesquisa/brincadeiras se expandisse e contemplasse também o Ensino Fundamental. A interactividade e a ludicidade fundamentam os eixos estruturadores das culturas infantis e os eixos das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI) e estão presentes em diversos documentos legais. Mais do que direito, constituem especificidades infantis e devem, portanto, ser compreendidos e valorizados. Destacamos que a interactividade e ludicidade se complementam, visto que a brincadeira não é inata, mas elemento cultural que precisa ser ensinado/aprendido/recriado

    A FANTASIA DO REAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTI: ENTRE SONHOS E POSSIBILIDADES DE TRANFORMAÇÃO

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    Esta pesquisa surgiu a partir da constatação de que há uma carência de saberes sólidos em relação ao imaginário infantil, sobretudo, na perspectiva educacional. Os professores desconhecem a real importância da fantasia da criança e as maneiras de se trabalhar essa linguagem. O objetivo desta investigação consistiu em levantar dados sobre a fantasia do real, que representa a linguagem imaginária da criança, e ainda encontrar caminhos para sua contemplação no âmbito da Educação Infantil. A pesquisa teve natureza qualitativa e utilizou como método a Pesquisa-intervenção, tendo em vista a necessidade de introduzir as atividades imaginativas na realidade da instituição e comprovar as hipóteses de acordo com as experiências vividas e observadas. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento de uma turma de crianças de Pré II em uma instituição de Educação Infantil do município de Presidente Prudente –SP, contando com a participação de outros sujeitos. A Sociologia da Infância representa o principal respaldo teórico desta investigação. Os resultados gerados representam a transformação de concepções a cerca da fantasia infantil, a obtenção de caminhos para sua valorização dentro da prática pedagógica e a comprovação da importância das experiências imaginárias na vida e educação das crianças da instituição investigada

    A FANTASIA DO REAL E A CRIANÇA: TUDO FICA MAIS LEGAL QUANDO ELA PODE BRINCAR E IMAGINAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

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    Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de Iniciação Científica financiada pelo CNPq, intitulada “No mundo da criança: resgatando a fantasia do real no contexto da Educação Infantil”. Iniciada em 2011, seguiu produtivamente até o término do ano letivo de 2014. Realizada em algumas salas de Educação Infantil – I e II de uma escola periférica de um município do Oeste Paulista, buscou estimular a imaginação infantil - por vezes latente - e ampliar o repertório lúdico e imaginativo das crianças e das professoras, por meio de brincadeiras; de músicas; de personagens imaginários; de brinquedos emprestados ou confeccionados pelas próprias crianças. Fundamentada na Sociologia da Infância,adotou a abordagem de natureza qualitativa e a metodologia da pesquisa-intervenção, com vistas a levantar reflexões teóricas e práticas que pudessem colaborar com transformações na realidade. Foram realizadas observações, anotações no diário de campo, fotos, diálogos com as crianças e com as professoras, questionários semiestruturados com os pais e responsáveis. Destaque para o reconhecimento da importância da pesquisa pelos pais/responsáveis das crianças; o contentamento infantil com os brinquedos construídos em conjunto com a pesquisadora; a maior participação e expressão imaginativa das crianças nas brincadeiras propostas; a relevância das relações sociais infantis, principalmente com os pares

    Imaginação e protagonismo na educação infantil: estreitando os vínculos entre adultos e crianças

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    This research was carried out at the Graduate Program in Education of the Faculty of Science and Technology, UNESP - Presidente Prudente, linked to the research line called Formative Practices and Processes in Education. The study was conducted in two early childhood education establishments located in two municipalities in the state of São Paulo (Presidente Prudente and Álvares Machado). It has emerged from an action-research on the cultures of childhood held in the same educational institutions, in which was found the lack of appreciation and understanding of children's imaginative language by teachers and other professionals. The precursor study aroused the interest of the teachers in broadening their knowledge of the child's imagination and in qualifying their practices in the same area of study. To meet these needs, the theoretical framework of this research was composed mainly by the Sociology of Childhood and studies of Paul L. Harris, where both theories have innovative assumptions, by which the child is seen as an active social subject, the childhood consists of a social category of generational types and imagination represents a fundamental human language that has a special dimension in childhood, even though it is developed over the period of a lifetime. The research aimed to promote a greater understanding of children's imaginative language by the subjects from both of the investigated institutions. Furthermore, a joint production of knowledge about child imaginative language as a support to strengthen the interests and needs of children educational practices was also targeted . Specific objectives : expanding the experiences geared to the child's imagination through the development of play and fantasy games with the participant children, and surveying procedures to behold the child imaginative language in pedagogical approaches of the participating teachers...Esta investigação foi desenvolvida junto ao Programa de Pós Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP – Campus de Presidente Prudente, vinculada a Linha de Pesquisa denominada Práticas e Processos formativos em Educação. O estudo foi realizado em duas instituições de Educação Infantil de dois municípios do estado de São Paulo (Presidente Prudente e Alvares Machado), surgiu a partir de uma pesquisa-ação sobre as culturas da infância realizada nas mesmas instituições educacionais, pela qual foi constatada a falta de valorização e compreensão da linguagem imaginativa infantil pelas professoras e outros profissionais dessas instituições. O estudo percursor despertou o interesse das professoras em ampliar os seus conhecimentos sobre o imaginário infantil e qualificar suas práticas. Para corresponder a essas necessidades o referencial teórico desta pesquisa foi composto principalmente pela Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris, ambas as teorias apresentam pressupostos inovadores, pelos quais a criança é entendida como um sujeito social ativo, a infância consiste em uma categoria social do tipo geracional e a imaginação representa uma linguagem humana fundamental que tem uma dimensão especial na infância, mas é desenvolvida a longo de toda a vida. A investigação teve como objetivo principal a promoção de uma maior compreensão da linguagem imaginativa das crianças por parte dos sujeitos das duas instituições investigadas e uma produção conjunta de conhecimentos sobre a linguagem imaginativa infantil como subsídio para práticas educativas mais próximas aos interesses e necessidades das crianças..
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