7 research outputs found

    A resistência do Sistema Único de Saúde (SUS) na inclusão da população LGBT

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    O processo de inclusão da população LGBT no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda sofre resistências, devido ao preconceito e a discriminação aos comportamentos sexuais que divergem do padrão heteronormatizado, imposto pela sociedade patriarcalista que ainda se faz presente nos dias de hoje. Nesse sentido, essa realidade é descrita na literatura como um determinante de saúde, uma vez que desencadeia processos vulneráveis específicos, constituem barreiras de acesso ao sistema público de saúde brasileiro, influenciam a qualidade da atenção e carregam forte potencial para desencadear processos de sofrimento, adoecimento e morte prematura dessa população. Esses problemas possuem como fator agravante a falta de preparo dos profissionais de saúde, que são pouco sensibilizados quanto ao atendimento livre de preconceitos, além de não desenvolverem uma maior proximidade com as políticas públicas da comunidade LGBT. Sendo assim, podemos destacar que os princípios do SUS de universalidade, integralidade e equidade vêm sendo, muitas vezes, ignorados, o que prejudica o enfrentamento das consequências excludentes da homofobia e heteronormatividade. Diante disso, o trabalho teve por objetivo avaliar as resistências encontradas nesse processo de inclusão. Trata-se de uma mini revisão realizado a partir das bases de dados PubMed e Scielo, sendo selecionados cinco artigos. Foram aceitos artigos entre 2016 e 2018 que se adequaram aos descritores “homossexualidade”, “masculinidade” e “percepção social”. Encontrou-se como resultados a presença de sexofobia, barreiras de acesso do usuário ao sistema e ausência de capacitação da equipe profissional de saúde. Por fim, com base nessas literaturas, reafirma-se que gênero e sexualidade se constituem como determinantes sociais da saúde

    Perfil clínico-epidemiológico dos casos de violência sexual em Anápolis-Goiás, entre os anos de 2016 a 2020

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    A violência sexual pode ser caracterizada como toda ação na qual uma pessoa, numa relação de poder, por meio de força física, coerção, sedução ou intimidação psicológica, obriga a outra pessoa a praticar ou submeter-se à relação sexual ou a situações que possam ferir a integridade física e/ou moral da vítima. No Brasil, a violência sexual é considerada uma situação alarmante, apresentando alto número de casos anualmente e, por esse motivo, é um evento de notificação compulsória nos serviços de saúde, sejam públicos ou privados. Essa notificação é realizada por meio do preenchimento de uma ficha de notificação, cujos dados são inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), um sistema de vigilância epidemiológica. O preenchimento dessa ficha é considerado essencial à análise epidemiológica, operacional e na construção do perfil do caso. Por isso, objetiva-se com esse estudo descrever o perfil clínico epidemiológico de vítimas que sofreram violência sexual, notificadas no SINAN, no município de Anápolis-GO, entre os anos 2016 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo, transversal e retrospectivo que tomará como fonte de informação os casos de violência sexual contra mulheres, crianças e adolescentes, de ambos os sexos vinculados no Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, o trabalho será aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa– UniEVANGÉLICA seguindo a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A partir disso, esperase contribuir com a difusão de conhecimentos sobre a violência sexual, principais fatores influenciadores e suas principais consequências, com o planejamento e a implementação de políticas públicas e programas estratégicos de prevenção e intervenção deste agravo

    Litíase biliar em lactente: um relato de caso

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    A colelitíase infantil é considerada uma situação incomum, sendo descrita com prevalência entre 0,13% e 0,22%. Entretanto, a presença de colelitíase em neonatos e em lactentes jovens vem sendo relatada com uma frequência crescente. Sabe-se que alguns fatores de risco têm sido considerados e podem estar relacionados com casos de colelitíase em crianças: prematuridade, sepse, nutrição parenteral total, uso prolongado de Furosemida no período gestacional, hemólise e malformação de vias biliares. Logo, mediante a necessidade de estudos que possam contribuir com informações sobre epidemiologia, quadro clínico, diagnósticos, propedêutica, tratamentos alternativos farmacológicos, complicações pós-operatórias, fatores predisponentes, tratamento e prognóstico, para uma melhor compreensão e enfrentamento da doença. O objetivo deste trabalho visa relatar um caso raro e sem desfecho etiológico de litíase biliar em um lactente. Lactente, 06 meses de idade, sexo feminino, nascida de parto cesáreo, a termo, com idade gestacional de 40 semanas e 4 dias, índice de Apgar 9/10 e peso de nascimento de 3115 gramas. Ao sexto mês de idade cronológica, durante a realização de consulta de rotina com a médica pediatra, foi detectado alteração de cor anormal em região de ponta do nariz e lóbulo da orelha, apresentando-se ambos com aspecto de cor ictérica. Durante a realização de uma ultrassonografia do abdome superior, foi detectada a presença de litíase biliar com pequenos cálculos móveis. Posteriormente foi realizada uma videolaparoscopia para remoção dos cálculos por meio da retirada da vesícula biliar. Até o atual momento, nenhum dos especialistas que acompanharam o caso conseguiram chegar à uma conclusão sobre a etiologia dos cálculos biliares, sendo cada vez mais necessários mais estudos sobre o assunto

    Os principais tipos e manifestações da Cirrose Hepática: uma atualização clínica

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    Introdução: A cirrose hepática é um processo patológica crônico, considerado a hepatopatia mais comum, definido como a conversão difusa morfoestrutural por nódulos de arquitetura anômalo envoltos por fibrose. Objetivou-se descrever os tipos mais relevantes de cirrose e suas devidas manifestações. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, fundamentada nas plataformas do SciELO, PubMed, Scopus, utilizando os termos “hepatical cirrhosis”, “liver disease” e “hepatocellular insufficiency” a qual através da revisão narrativa, abordou amplamente a respeito da contextualização da cirrose e as principais etiologias. Resultados e Discussão: Foi analisado que tal condição afeta qualquer faixa etária, sexo, etnia e independe da classe socioeconômica, mas as diversas etiologias impõem um perfil epidemiológico específico conforme a aparição. As principais origens abordam o tipo alcoólico, hepatite, aplicação crônica de alguns fármacos e esteatose gordurosa ou não. Ademais, estima-se que estas afetam a anatomofuncionalidade do órgão responsável por grande parte da homeostase, culminando em diversas manifestações clínicas.  Conclusão: A cirrose é uma consequência grave de fatores de base em estágio avançado, a qual devido ao seu curso geralmente silencioso culmina no desenvolvimento e progressão clínica. Neste contexto, a atenção aos fatores predisponentes como alimentação rica em lipídios, estilismo, negligência a exames de rotina, sedentarismo e obesidade contribuem constituem medidas eficazes de prevenção primária.&nbsp
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