8 research outputs found

    Optic disk melanocytoma: bibliographic review

    Get PDF
    Melanocytoma of the optic disc is a well known variant of melanocytic nevus that usually occurs as a deeply pigmented lesion on the head of the optic disc. Historically, this tumor has often been confused with malignant melanoma. Histopathologically, it is composed of deeply pigmented round oval cells with abundant cytoplasm and small, round, bland nuclei. Melanocytomas is a benign, stationary tumors, with almost no propensity to undergo malignant transformation. Most cases that occur on the optic disc are visually asymptomatic, but they can cause an afferent pupillary and visual field defects. Importantly, it can exhibit malignant transformation into melanoma in 1 to 2% of the cases. The affected patients should have periodic follow up.O melanocitoma do disco óptico é bem conhecido como uma variante do nervo melanocítico que geralmente ocorre no disco óptico. Historicamente o tumor foi confundido com melanoma maligno. Histopatologicamente é composto por células redondas densamente pigmentadas com citoplasma abundante e pequenos nucléolos. O melanocitoma é considerado um tumor benigno, estacionário e com pouca predisposição de sofrer malignação. Na maioria dos casos são assintomáticos, mas podem apresentar defeitos pupilares e no campo visual. É importante salientar que a transformação maligna em melanoma ocorre em 1 a 2% dos casos. Assim, os oftalmologistas devem familiarizar-se com o melanocitoma do disco óptico e os pacientes afetados devem ser acompanhados periodicamente.Centro Médico AvimedUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    Optical coherence tomography aspects of Stargardt's disease: case report

    Get PDF
    The term fundus flavimaculatus (Stargardt disease) describes a group of inherited macular dystrophies characterized by multiple yellow to yellow-white flecks at the level of the retinal pigment epithelium. The authors describe findings in the patient with Stargardt's disease using optical coherence tomography (OCT), and suggest the examination to be valid as subsidiary method in the study of the characteristics of the retina in Stargardt's disease patients, but studies involving a series of patients should be able to show the most frequent findings in these cases.O termo fundus flavimaculatus (doença de Stargardt) descreve um grupo de distrofias maculares hereditárias caracterizadas por múltiplos flecks amarelados em nível do epitélio pigmentar da retina. Os autores descrevem os achados de tomografia de coerência óptica (OCT) em paciente portador de doença de Stargardt e sugerem que a OCT tem validade como exame subsidiário no estudo das características da retina de pacientes portadores da doença de Stargardt, embora estudos envolvendo maior número de pacientes sejam indicados para permitir traçar-se o perfil das alterações mais comuns nestes casos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Oftalmologia Setor de Ultra-som OcularUNIFESP Departamento de Oftalmologia Setor de Ultra-som OcularUNIFESP Departamento de Oftalmologia Setor de Eletrofisiologia OcularUNIFESP Departamento de Oftalmologia Setor de RetinaUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Setor de Ultra-som OcularUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Setor de Ultra-som OcularUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Setor de Eletrofisiologia OcularUNIFESP, Depto. de Oftalmologia Setor de RetinaSciEL

    Biomicroscopia ultrassônica após procedimentos cirúrgicos paliativos na ceratopatia bolhosa: estudo comparativo descritivo

    Get PDF
    Purpose:To describe quantitative and qualitative features of eyes with advanced bullou keratopathy assessed using ultrasound biomicroscopy, before and after anterior stromal puncture (ASP) or amniotic membrane transplantation (AMT) procedures to relieve chronic pain.Methods:The present descriptive comparative study included 40 eyes of 40 patients with chronic intermittent pain due to bullous keratopathy who were randomly assigned to one of the two treatments (AMT or ASP). Ultrasound biomicroscopy (Humphrey, UBM 840, 50 MHz transducer, immersion technique) was used, and a questionnaire about pain intensity was completed preoperatively and postoperatively at days 90 and 180, respectively. Exclusion criteria were age<18 years, presence of concurrent infection, ocular hypertension, and absence of pain.Results:In a 180-day follow-up, the AMT group exhibited mean central corneal thicknes (CCT), 899.4 µm preoperatively and 1122.5 µm postoperatively (p<0.001); mean epithelial thickness (ET), 156.4 µm preoperatively and 247.8 µm postoperatively (p<0.001); and mean stromal thickness (ST), 742.9 µm preoperatively and 826.3 µm postoperatively (p=0.005). The ASP group exhibited mean CCT, 756.7 µm preoperatively and 914.8 µm postoperatively (p<0.001); mean ET, 102.1 µm preoperatively and 245.2 µm postoperatively (p<0.001); and mean ST, 654.6 µm preoperatively and 681.5 µm postoperatively (p<0.999). Correlations between CCT and pain intensity in the AMT group (p=0.209 pre- and postoperatively) and the ASP group (p=0.157 preoperatively and p=0.426 at the 180-day follow-up) were not statistically significant. Epithelial and stromal edema, Descemet’s membrane folds, epithelial bullae, and the presence of interface fluid were frequently observed qualitative features.Conclusion:CCT increased over time in both groups. The magnitude of CCT did not correlate with pain intensity in the sample studied. The presence of interface fluid was a qualitative feature specifically found in some patients who underwent AMT.Objetivo:Descrever as características quantitativas e qualitativas da biomicroscopia ultrassônica (UBM) em olhos com ceratopatia bolhosa avançada, antes e após o procedimentos de punção estromal anterior (ASP) ou transplante de membrana amniótica (AMT) para alívio de dor crônica.Métodos:Estudo comparativo descritivo incluindo 40 olhos de 40 pacientes com dor crônica intermitente devido a ceratopatia bolhosa, randomizados em duas modalidades de tratamento (AMT e ASP). Biomicroscopia ultrassônica (Humphrey, UBM 840, transdutor de 50 MHz, técnica de imersão) foi utilizada, e um questionário de avaliação da intensidade da dor foi aplicado no pré-operatório, e após 90 e 180 dias de pós-operatório. Critérios de exclusão foram: idade abaixo de 18 anos, presença de infecção, hipertensão ocular, e ausência de dor.Resultados:No seguimento de 180 dias, o grupo Transplante de membrana amniótica apresentou: média da espessura corneana central (CCT): 899,4 µm (pré), 1.122,5 µm (pós-operatório) (p<0,001); média da espessura epitelial (ET): 156,4 µm (pré), 247,8 µm (pós-operatório) (p<0,001); média da espessura estromal (ST): 742,9 µm (pré), 826,3 µm (pós-operatório) (p=0,005), e, grupo ASP apresentou: CCT média: 756.7 µm (pré), 914,8µm (pós-operatório) (p<0,001); ET média: 102,1 µm (pré), 245,2 µm (pós-operatório) (p<0,001); ST média: 654,6 µm (pré), 681.5 µm (pós-operatório) (p<0,999). A correlação entre intensidade da dor e espessura corneana central no grupo AMT (p=0,209 pré e pós-operatórios) e no grupo ASP (p=0,157 pré-operatório e p=0,426 aos 180 dias de seguimento) não foi significativa. Edema epitelial e estromal, dobras na membrana de Descemet, bolha epiteliais, e presença de fluido na interface foram características qualitativa frequentemente observadas.Conclusão:A espessura corneana central aumentou ao longo do tempo em ambos os grupos. A magnitude da espessura corneana central não interfere na intensidade da dor na amostra estudada. Presença de fluido na interface foi uma característica qualitativa especificamente encontrada em alguns pacientes submetidos a transplante de membraa amniótica.Foundation for Support to Research of Sao Paulo State, (FAPESP)Federal University of São Paulo Department of Ophthalmology and Visual SciencesUNIFESP, Department of Ophthalmology and Visual Sciences2001/07036-3SciEL

    Ankylosing spondylitis and uveitis: overview

    No full text
    O presente trabalho propõe uma revisão de epidemiologia, patogênese, quadro clínico, diagnóstico e tratamento da espondilite anquilosante e sua associação com alteração ocular com a devida condução da doença e suas manifestações. Os autores utilizaram em sua pesquisa os bancos de dados PubMed (MEDLINE), LILACS e Biblioteca do Centro de Estudos de Oftalmologia. A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente o esqueleto axial, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva. Seu início costuma ocorrer por volta da segunda à terceira década de vida, preferencialmente em indivíduos do gênero masculino, caucasianos e HLA-B27-positivos. Sua etiologia e patogênese não são completamente elucidadas, e seu diagnóstico costuma ser tardio. O controle clínico e o tratamento são frequentemente satisfatórios.A uveíte anterior aguda é a manifestação extra-articular mais comum, ocorrendo em cerca de 20%-30% dos pacientes com espondilite anquilosante. Aproximadamente metade dos casos de uveíte anterior aguda está associada à presença do antígeno HLA-B27, podendo ser a primeira manifestação de uma doença reumatológica não diagnosticada, geralmente com boa resposta terapêutica e bom prognóstico. Concluímos que, para melhor avaliação e tratamento dos pacientes com uveíte, é importante maior integração entre oftalmologistas e reumatologistas
    corecore