3 research outputs found
Modelagem da vazão na bacia hidrográfica do rio Araguari, em Minas Gerais
This study aimed to model the low-flows, long-period mean flow, annual minimum flow, annual and monthly high-flow in five Araguari River Basin’s gaging stations, in Minas Gerais, Brazil. Regardless of, this study also aimed to compare low-flows estimates and modeled long-period mean flow with those calculated in the bibliographies Deflúvios Superficiais de Minas Gerais and Atlas Digital das Águas de Minas. The studied gaging stations were: Desemboque, PCH Pai Joaquim/Fazenda Boa Vista, Ponte BR-452, Capim Branco and Letreiro. It was verified that the high-flow estimate was not possible, in any of the studied stations. The annual series of seven days minimums could be estimated only in function of annual minimum flow, from the 95th percent and 90th percent exceedances and from the mean flow in july. The regression models generated proved to be capable of estimate the annual series of seven days minimums with security and low error values. It was also verified, a very high discrepancy in the annual series of 7-day minimums with 10-year recurrence interval, calculated with annual series of 7-day minimums observed data, in relation to estimation through Deflúvios Superficiais de Minas Gerais (mean relative error of -65.18%) and Atlas Digital das Águas de Minas (mean relative error of -42.14%). Concerning the 95th percent exceedances, it was possible to estimate it only in function of annual minimum flow, from the 90th percent exceedances and from the mean flow in july. The regression models proved to be capable of estimate the 95th percent exceedances with security and low error values. It was also verified, a very high discrepancy in the values of that calculated flow with observed data, in relation to estimation through Atlas Digital das Águas de Minas (mean relative error of -31.23%). In relation to the 90th percent exceedances, it was possible to estimate it in function of annual minimum flow and the mean flow in july. The flows with 90th percent exceedances estimated through Atlas Digital das Águas de Minas, compared to those calculated with observed data, reached mean relative error of -28.85%. The flow with 90th percent exceedances estimated through the regression models in function of annual minimum flow and the mean flow in july, the error was 19.35%. The regression models to estimate the annual minimum flow in function of the mean flow in july reached relative errors of 0.20% and -11.59%. The annual mean flow estimated through Atlas Digital das Águas de Minas, compared to those calculated with observed data, presented relative error of -31.95% in the Ponte BR-452 station. In the Letreiro station the error was zero. On the other hand, when the annual mean flow was estimated through the regression models in function of the mean flow in march, this error was 3.15% and -1.42%, in the Ponte BR-452 and Letreiro stations, respectively.Dissertação (Mestrado)O presente trabalho teve como objetivos modelar as vazões mínima de referência, média de longo período, mínima anual, máxima anual e mensal em cinco estações fluviométricas da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em Minas Gerais, Brasil. Não obstante, este trabalho visou também, comparar as estimativas de vazões mínimas de referência e média de longo período modelados, com aqueles calculados nas bibliografias Deflúvios Superficiais de Minas Gerais e Atlas Digital das Águas de Minas. As estações fluviométricas estudadas foram: Desemboque, PCH Pai Joaquim/Faz. Boa Vista, Ponte BR-452, Capim Branco e Letreiro. Verificou-se que a estimativa da vazão máxima não foi possível, em nenhuma das estações estudadas. A vazão anual mínima de sete dias pôde ser estimada somente em função da vazão mínima anual, da vazão garantida em 95% do tempo, da vazão garantida em 90% do tempo e da vazão média no mês de julho. Os modelos de regressão gerados mostraram-se capazes de estimar a vazão anual mínima de sete dias com segurança e baixos valores de erros. Verificou-se também, uma discrepância muito alta nos valores de vazão anual mínima de sete dias de duração e tempo de retorno de dez anos, calculada com dados observados de vazão anual mínima de sete dias, em relação à estimativa por meio do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais (erro relativo médio de -65,18%) e Atlas Digital das Águas de Minas (erro relativo médio de -42,14%). No que diz respeito à vazão garantida em 95% do tempo, esta teve sua estimativa somente em função da vazão mínima anual, da vazão garantida em 90% do tempo e da vazão média no mês de julho. Os modelos de regressão mostraram-se capazes de estimar a vazão garantida em 95% do tempo com segurança e baixos valores de erros. Verificou-se também, uma discrepância muito alta nos valores dessa vazão calculada com dados observados, em relação à estimativa por meio do Atlas Digital das Águas de Minas (erro relativo médio de -31,23%). A vazão garantida em 90% do tempo teve sua estimativa em função da vazão mínima anual e da vazão média no mês de julho. As vazões com permanência de 90% estimadas por meio do Atlas Digital das Águas de Minas, comparadas àquelas calculadas com dados observados, alcançaram erro relativo médio de -28,85%. A vazão com permanência de 90% estimada por meio dos modelos de regressão em função de vazão mínima anual e da vazão média no mês de julho, apresentou erro de 19,35%. Os modelos de regressão para estimar a vazão mínima anual em função da vazão média no mês de julho alcançaram erros relativos de 0,20% e -11,59%. A vazão média anual estimada por meio do Atlas Digital das Águas de Minas, comparada àquela calculada com dados observados, apresentou erro relativo de -31,95% na estação Ponte BR-452. Na estação Letreiro o erro foi zero. Por outro lado, quando a vazão média anual foi estimada por meio dos modelos de regressão em função da vazão média no mês de março, esse erro foi 3,15% e -1,42%, nas estações Ponte BR-452 e Letreiro, respectivamente
COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS PARA ESTIMATIVA DE Q7,10 EM QUATRO ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS DE MINAS GERAIS
No Estado de Minas Gerais, a legislação que trata de outorga de uso de recursos hídricos tem como referência a menor vazão média consecutiva de sete dias com retorno de dez anos - Q7,10, sendo fundamental haver confiabilidade em seu cálculo devido à interferência na concessão de direito de uso da água e na manutenção do potencial hídrico do corpo d'água. Diante deste fato, este trabalho teve como objetivo mensurar a discrepância entre os valores de Q7,10 estimados por meio do Atlas Digital das Águas de Minas e do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais, com os calculados pelo método de Gumbel para mínimos e log normal a três parâmetros. Para isso, foram utilizados dados de vazão de cinco estações fluviométricas localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em Minas Gerais. Como principais resultados, cita-se a alta discrepância entre os valores calculados pela metodologia Gumbel e os estimados por meio do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais, com erro relativo de -15,44% a -87,18%. Quando comparado com os valores calculados pelo método log normal a três parâmetros, esse erro variou de -22,26% a -88,62%. A metodologia empregada no Atlas Digital das Águas de Minas apresentou erro relativo médio de +3,10% a -81,84% quando comparado com o resultado obtido pelo método de Gumbel para mínimos e, de -10,13 a -83,88% quando comparado com os dados estimados por log normal a três parâmetros
COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS PARA ESTIMATIVA DE Q7,10 EM QUATRO ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS DE MINAS GERAIS
No Estado de Minas Gerais, a legislação que trata de outorga de uso de recursos hídricos tem como referência a menor vazão média consecutiva de sete dias com retorno de dez anos - Q7,10, sendo fundamental haver confiabilidade em seu cálculo devido à interferência na concessão de direito de uso da água e na manutenção do potencial hídrico do corpo d'água. Diante deste fato, este trabalho teve como objetivo mensurar a discrepância entre os valores de Q7,10 estimados por meio do Atlas Digital das Águas de Minas e do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais, com os calculados pelo método de Gumbel para mínimos e log normal a três parâmetros. Para isso, foram utilizados dados de vazão de cinco estações fluviométricas localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em Minas Gerais. Como principais resultados, cita-se a alta discrepância entre os valores calculados pela metodologia Gumbel e os estimados por meio do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais, com erro relativo de -15,44% a -87,18%. Quando comparado com os valores calculados pelo método log normal a três parâmetros, esse erro variou de -22,26% a -88,62%. A metodologia empregada no Atlas Digital das Águas de Minas apresentou erro relativo médio de +3,10% a -81,84% quando comparado com o resultado obtido pelo método de Gumbel para mínimos e, de -10,13 a -83,88% quando comparado com os dados estimados por log normal a três parâmetros