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    Reparo inicial de defeito ósseo crítico na calvária de rato após aplicação de ondas vibratórias

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    Introdução: fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibraçãode baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliarhistomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia:foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animaisforam distribuídos em dois grupos: Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI).Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensãodo defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposiçãoosteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados: observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita àsbordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) eno GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132).Conclusão: evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamentenão-significante. Deste modo, o presente estudo demonstrou que a utilização das ondas vibratórias não favoreceu um reparo ósseoestatisticamente significante, no período e regime vibratório estudados

    Avaliação da morfologia hepática em ratos norvegicus albinus após administração do ranelato de estrôncio

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    Introdução: o fármaco ranelato de estrôncio (RE) é muito utilizado na terapêutica profilática e no controle da osteoporose. Age sistemicamente diminuindo a reabsorção e aumentando a formação óssea.Objetivo: avaliar a morfologia hepática em ratos norvegicus albinus após administração do RE.Metodologia: estudo experimental com 10 ratos, divididos aleatoriamente em dois grupos, Grupo Controle (GC), sem administração do RE, e Grupo Ranelato de Estrôncio (GRE), ambos acompanhados durante 15 dias, e, em seguida, sacrificados e o fígado de cada animal colocado para fixação no formol a 4% durante 48 horas. Após essa etapa, foram realizados os procedimentos necessários à análise pela microscopia óptica, com lâminas coradas pela hematoxilina & eosina, e picrosirius red.Resultados: nos GC e GRE foram encontradas alterações similares, como reação ductular, dilatação sinusoidal e fibrose perissinusoidal, com intensidades distintas entre os grupos, sendo a reação ductular mais proeminente no GC, e a dilatação sinusoidal e fibrose perissinusoidal mais pronunciada no GRE. Além disso, no GC foram evidenciados achados inflamatórios, como presença de infiltrado inflamatório misto e hiperplasia de células de Kupffer, não visualizados no GRE, implicando numa possível ação anti-inflamatória do RE.Conclusão: pode-se concluir que foram encontrados achados morfológicos no parênquima hepático dos ratos tratados com o RE que os distinguem daqueles não tratados, seja por seu tipo ou intensidade, ainda que esses achados não sejam suficientes para se inferir sobre a incidência de um processo patológico característico

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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