351 research outputs found

    Entrega de certificado aos supervisores de estagiários com deficiência

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    Discurso proferido quando Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça.Discurso proferido na abertura do evento, no Superior Tribunal de Justiça, em 17 de abril de 2007

    Desconcentração regional da indústria no Brasil: razões para comemorar?

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    The article analyzes the deconcentration of the industry and its implications in the national territory between 1996 and 2015 and uses a set of indicators, such as rate of industrial transformation (RIT), industry productivity and Theil index of inequality for five industry groups, defined according to the principal competitive factor. It concludes by the continuity of the regional deconcentration movement of industrial activities. However, it stresses that there are also reasons to be concerned: one is that the deconcentration occurs in an environment of loss of relevance of industrial activity and another is that the deconcentration is more significant in the intensive branches of natural resources and work, traditional sectors with low production capacity and dissemination of technical progress.O artigo analisa a desconcentração da indústria e seus rebatimentos no território nacional entre 1996 e 2015, utiliza um conjunto de indicadores, tais como valor de transformação industrial, produtividade da indústria e índice de Theil de desigualdade para cinco grupos de indústrias, definidos segundo o fator competitivo predominante. Conclui-se pela continuidade do movimento de desconcentração regional de atividades industriais. Contudo, sublinha que há também razões para se preocupar: uma é que a desconcentração ocorre em ambiente de perda de relevância da atividade industrial e outra é que a desconcentração se verifica de modo mais significativo em ramos intensivos em recursos naturais e em trabalho, setores tradicionais com baixa capacidade de produção e difusão de progresso técnico.O artigo analisa a desconcentração da indústria e seus rebatimentos no território nacional entre 1996 e 2015, utiliza um conjunto de indicadores, tais como valor de transformação industrial, produtividade da indústria e índice de Theil de desigualdade para cinco grupos de indústrias, definidos segundo o fator competitivo predominante. Conclui-se pela continuidade do movimento de desconcentração regional de atividades industriais. Contudo, sublinha que há também razões para se preocupar: uma é que a desconcentração ocorre em ambiente de perda de relevância da atividade industrial e outra é que a desconcentração se verifica de modo mais significativo em ramos intensivos em recursos naturais e em trabalho, setores tradicionais com baixa capacidade de produção e difusão de progresso técnico

    Risk Factors Related to Low Ankle-Brachial Index Measured by Traditional and Modified Definition in Hypertensive Elderly Patients

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    Peripheral arterial disease (PAD) increases with age and ankle-brachial index (ABI) ≤ 0.9 is a noninvasive marker of PAD. The purpose of this study was to identify risk factors related to a low ABI in the elderly using two different methods of ABI calculation (traditional and modified definition using lower instead of higher ankle pressure). A cross-sectional study was carried out with 65 hypertensive patients aged 65 years or older. PAD was present in 18% of individuals by current ABI definition and in 32% by modified method. Diabetes, cardiovascular diseases, metabolic syndrome, higher levels of systolic blood pressure and pulse pressure, elevated risk by Framingham Risk Score (FRS), and a higher number of total and antihypertensive drugs in use were associated with low ABI by both definitions. Smoking and LDL-cholesterol were associated with low ABI only by the modified definition. Low ABI by the modified definition detected 9 new cases of PAD but cardiovascular risk had not been considered high in 3 patients when calculated by FRS. In conclusion, given that a simple modification of ABI calculation would be able to identify more patients at high risk, it should be considered for cardiovascular risk prediction in all elderly hypertensive outpatients

    Papel das mutações da alfa-sinucleína associadas à doença de parkinson sobre a estabilidade termodinâmica das fibras amilóides

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    A doença de Parkinson (PD) é uma desordem neurodegenerativa que afeta principalmente indivíduos acima dos 65 anos. A doença causa, principalmente, a perda seletiva de neurônios dopaminérgicos na substantia nigra e é caracterizada pela presença de agregados fibrilares da proteína alfa-sinucleína (aS). A presença destes agregados fibrilares no cérebro de indivíduos com PD indica que eles podem ser importantes para a evolução da doença ou até mesmo para proteger a pessoa dos sintomas. Nos últimos 20 anos, tem sido descobertas diversas mutações no gene codificador da aS que estão envolvidos em casos de PD familiar e que diferem no processo de agregação em relação a proteína selvagem. Pesquisas mais recentes vêm estudando o efeito do uso de sementes na agregação da aS, principalmente a agregação aS selvagem (WT) com sementes da aS mutante. Os resultados da literatura mostram que a mutante A30P transfere informações estruturais para a aS-WT. O objetivo deste trabalho foi estudar a estabilidade termodinâmica das fibras de aS bem como o efeito das sementes geradas a partir das mutantes da proteína ligadas à PD. Os resultados obtidos indicaram uma maior estabilidade da fibra da mutante A30P, a qual apresentou um ΔΔG0 = ΔG0A30P – ΔG0WT = -3,8 kJ/mol, confirmando a maior estabilidade desta mutante. Além disso, fibra de aS-WT semeada com aS-A30P apresentou um aumento na sua estabilidade em relação à fibra homogênea da aS-WT, sugerindo que a A30P transfere propriedades de suas sementes para as fibras da proteína selvagem. No conjunto, nossos resultados fornecem novas informações sobre a estabilidade das fibras amilóides de aS bem como o papel das mutações da proteína associadas à PD

    Resgate da memória da Justiça Federal : 40 anos da Lei n. 5.010

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    Discurso pela abertura do Seminário Resgate da Memória da Justiça Federal.Afirma que a História é feita pela ação dos homens, assinalando que cada povo faz a sua própria história haurindo as experiências dos antecessores, ou seja, uma geração herda das anteriores estruturas e posicionamentos que irão inspirar, direcionar e mesmo determinar as suas realizações. Comenta que na história do Brasil, desde o seu descobrimento até nos dias atuais, há instituições com problemas sociais o que faz muitos descrerem de tudo, até da Justiça, porém categoriza que a Justiça Federal, com destemor, trabalho e dedicação, apoiada no legado de quantos a antecedeu, procura contribuir para mudar o curso da História e dar-lhe a direção do acerto

    Homenagem póstuma ao doutor Jorge Alberto Aragão Seia

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    Palavras proferidas na abertura do VI Fórum dos Presidentes dos Supremos Tribunais de Justiça dos Países e Território de Língua Porturguesa, em homenagem póstuma ao doutor Jorge Alberto Aragão Seia.Homenagem póstuma prestada pelo Ministro Raphael de Barros Monteiro Filho ao Juiz Conselheiro Jorge Alberto Aragão Seia, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal, falecido dia 29 de janeiro de 2005. Faz comentário histórico, lembrando sua tragetória desde o nascimento até sua morte ressaltando seu legado de luta e estatura moral e cívica

    Posse de defensores públicos da União

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    Palavras proferidas na solenidade realizada no STJ, em 18/10/2006.Palavras proferidas na solenidade de posse de defensores públicos, profissionais valorosos que desempenham uma extraordinária missão: proporcionar aos menos favorecidos o exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa, bem como a prestação da assistência jurídica gratuita – valores insculpidos na Constituição Cidadã

    A INOVAÇÃO NA FORMAÇÃO: A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO ACADÊMICO SOBRE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

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    INTRODUÇÃO: Os diversos profissionais estão em constante processo de atualização visando acompanhar as inovações do mundo do trabalho. Nesta realidade, estes profissionais devem ser cada vez mais qualificados e atualizados, com o propósito de desempenhar suas respectivas funções, acompanhar e atender a demanda específica da profissão (KOBAYASHI e LEITE, 2010). Andrade e Vieira (2005) revelam que a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) proporciona cuidados individualizados, garantindo ao enfermeiro qualidade na execução de suas tarefas e ao paciente um tratamento diferenciado. Além disso, possibilita o planejamento, a execução e avaliação dos cuidados realizados (LIMA, 2004).A SAE ganhou mais força após a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2002) através da Resolução nᵒ 358 de 15 de outubro de 2009 como uma atividade privativa do enfermeiro e enfatiza a necessidade de aplicação desta sistematização na prática cotidiana da enfermagem em seus diferentes cenários de trabalho públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem. Nesta realidade, observa-se que o profissional enfermeiro deve ter formação de modo a executar as funções da equipe de enfermagem, além das suas funções privativas. Ressalta-se que a SAE é um instrumento inovador e tecnológico na formação e na profissão de enfermagem. Isto demostra que a mesma deve estar presente ao longo da vida profissional de modo a atender a exigência e demanda do mercado.OBJETIVO: É com este foco que este trabalho tem o objetivo de demonstrar a importância do conhecimento acadêmico sobre SAE desde o ensino de SAE nas Universidades, visando, com isso, uma formação diferenciada e de qualidade para estes profissionais de fato a atender a Resolução Federal e do mercado de trabalho. JUSTIFICATIVA: Este trabalho se torna relevante uma vez que segundo Neves e Shimizu (2010) na literatura existem poucos trabalhos envolvendo a temática em questão, assim como, a SAE é um método importante que interfere na prática e no planejamento da assistência. Com isso, observa-se a necessidade que o profissional de enfermagem obtenha conhecimento desde a sua formação para atuar neste campo, sabendo realizar as etapas da sistematização, assim como, aumentar o estudo para obter uma adequada aplicação do método e uma assistência integral ao paciente. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico de caráter exploratório realizado com base em fontes secundárias, publicadas no período de 2000-2010. Foram consultados artigos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e Lilacs. Foram utilizados como palavras-chave na busca eletrônica: “Sistematização da Assistência em Enfermagem”, “ensino da SAE”. Foi considerado como critério de inclusão as obras em português, publicadas nos últimos 10 anos, que abordassem o tema de Sistematização da Assistência em Enfermagem, principalmente com o foco na formação do profissional enfermeiro e as que puderam ser acessadas por completo nos bancos de dados. Durante a pré-seleção das obras para análise foi lido o resumo de cada obra e observada a relação com o objeto de estudo deste trabalho. RESULTADOS: Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2002) a SAE deve ser realizada, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, cabendo ao Enfermeiro, dentre outras funções, a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, incubindo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem executadas. Somando a isto, a Lei nº 7498 de 25 de junho de 1986, referente ao exercício de enfermagem, dispõe o artigo 11, como atividades exclusivas do enfermeiro a consulta de enfermagem, a prescrição de enfermagem, cuidados diretos a pacientes graves com risco de vida, cuidados de maior complexidade e que exijam conhecimentos de base científica de tomar decisões imediatas, portanto a SAE é uma atividade privativa e exclusiva do profissional enfermeiro, Conselho Regional de Enfermagem (COREN, 2000). Com base nestas duas resoluções, Truppel et al (2009) revela que a enfermagem tem se aproximado dos sistemas de classificação com o objetivo de se afastar do referencial que lhe guiou nas últimas décadas: o das técnicas e do tratamento curativo/interventivo e descontextualizado. No entanto, Cunha e Barros (2005) retratam que apesar dos benefícios advindos da utilização da SAE, observa-se que em algumas instituições de saúde os enfermeiros não a utilizam, visto que tomam decisões não pautadas no raciocínio clínico, assim como não se atendam com a qualidade dos registros referentes ao planejamento do cuidado de enfermagem. Importante ressaltar que a SAE é um método fundamental na caminhada da profissão de enfermagem, visto que a organização do serviço e sua distribuição deve se dar de forma organizada e uniformizada visando o entendimento de todos que tem contato com ela e, acima de tudo, qualificar individualmente a assistência prestada ao cliente. Entretanto, não basta que ela exista, mas se faz necessário que seja colocada efetivamente em prática, afim de proporcionar uma assistência de enfermagem diferenciada e qualificada. Sabe-se que na história da profissão de enfermagem o cuidado era aplicado sem fins científicos e sem articulação teórico prático, ou seja, era aplicado d eforma empírico e intuitivo. Apesar disso, percebe-se uma evolução e uma preocupação por parte dos profissionais, em buscar cada vez mais sustentabilidade para a assistência prestada. Neves e Shimizu (2010) demosntraram em seu estudo grande dificuldade dos enfermeiros em trabalharem com a etapa do diagnóstico de enfermagem, sobretudo porque ela requer análise e reflexão mais aprofundada das necessidades do cliente, verificando que a implementação da SAE ocorre de forma ainda bastante fragmentada, o que indica a necessidade de reorganização dessa metodologia, por meio da análise dos instrumentos utilizados e, sobretudo, por meio do investimento na educação permanente dos enfermeiros, para a qualificação da assistência ao cliente. Enfatizando o tema em questão Sales, Afonso e Santos (2008) demonstram que a SAE é uma preocupação e estorno, da maioria dos acadêmicos, onde, neste sentido, percebe que os conhecimentos agregados durante a graduação, a formação do novo profissional é apontada como um dos possíveis caminhos para a melhoria dessa dicotomia entre teoria e prática, utilizando novas formas de cuidado embasadas nos princípios técnicos, científicos e éticos. Alem desta questão, percebe-se que embora o cuidado esteja sendo prescrito pelos enfermeiros, ocorre a desvalorização por parte dos auxiliares e técnicos de enfermagem com relação à implementação desses cuidados aos clientes hospitalizados, assim, há que se pensar em uma estratégia de modo a prorporcionar melhorias nos registros de enfermagem, uma vez que a execução do cuidado quase sempre é realizada por esse profissional (NEVES E SHIMIZU, 2010). CONCLUSÕES: A enfermagem é compreendida como a arte de cuidar e uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado humano, seu olhar se dirige ao indivíduo, família e a comunidade de modo integral e holístico (HORTA, 1979). Desta forma, é imprescindível a aplicação da teoria na prática assistencial, principalmente, através de pesquisas e discussões, uma vez que possibilita ampliar o conhecimento teórico-prático do aluno, visando uma assistência de enfermagem eficaz, de qualidade e que possa a atender a demanda e a exigência do mercado de trabalho. O processo da sistematização da assistência proporciona economia de tempo e praticidade, no sentido de elaborar o plano de cuidado, e fornece uma assistência ainda mais qualificada e individualizada ao cliente. Além disso, é um método pelo qual possibilita uma maior interação e auxilia o enfermeiro no gerenciamento da equipe. A relação interpessoal do acadêmico de Enfermagem com o cliente engloba todo o conhecimento adquirido ao longo da formação do profissional enfermeiro, na Universidade e, com isso, possibilita que o mesmo possa ampliar o conhecimento e em constante busca do aperfeiçoamento a respeito dos cuidados de enfermagem, permitindo que as informações adquiridas durante a vida acadêmica sejam aplicados na prática profissional. A inovação tecnológica deve estar presente e, em constante evolução no dia a dia da profissão de enfermagem. Sabe-se que a tecnologia é um conhecimento científico, sistematizado, organizado, aplicado, prático e com um determinado propósito. Com isso, a SAE é considerado uma tecnoloogia inovadora da profissão de enfermagem. Para a efetiva aplicabilidade da SAE é imprescindível a presença da figura humana, de modo a permitir reflexão, constante análise e futura e breve avaliação do processo. Portanto, para se ter tecnologia não é necessário só pensarmos em materiais e equipamentos concretos. Assim sendo, a tecnologia é um conjunto de diversos fatores que perpassa desde ao conhecimento embasado técnico e cientificamente até a habilidade/competência. Esses contextos são utilizados de modo à transformar e alcançar metas inicialmente propostas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE J.S., VIEIRA M.J. Prática assistencial de enfermagem: problemas, perspectivas e necessidade de sistematização. Rev  Bras Enferm 2005; 58(3): 261-5. COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem -SP. Sistematização. 2000. 26:12-3. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (BR). Resolução COFEN Nº 272/2002. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde Brasileiras. Disponível em: http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7100&sectionID=34 CUNHA S.M.B., BARROS A.L.B.L. Análise da implementação da sistematização da assistência de enfermagem, segundo o modelo conceitual de Horta. Rev Bras Enferm 2005; 58(5):568-72. HORTA W.A. Processo de enfermagem. São Paulo (SP): EDUSP; 1979 LIMA A.F.C. Significados que as enfermeiras assistenciais de um hospital universitário atribuem ao processo de implementação do diagnóstico de enfermagem como etapa do sistema de assistência de enfermagem [tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2004. NEVES R.S., SHIMIZU H.E. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem em uma unidade de reabilitação. Rev Bras Enferm, 2010; 63(2): 222-9 SALES, L.M.; AFONSO, E.S.R. ; SANTOS, T.V.C. Sistematização da assistência de enfermagem (sae): uma pesquisa nas bases eletrônicas de dados. Rev. Edu., Meio Amb. e Saúde 2008; 3(1):197-207. TRUPPEL T.C, et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Enferm, 2009; 62(2): 221-7
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