10 research outputs found

    Low doses of monensin for lambs fed diets containing high level of ground flint corn

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    Two experiments were proposed to evaluate the addition of monensin for lambs fed diets containing a high level of mature ground flint corn. The experimental diets were as follows: no inclusion of monensin (M0) and inclusion of 8 (M8), 16 (M16) and 24 mg kg–1 of monensin (M24). In experiment 1, eight cannulated wethers were divided into a double 4 × 4 Latin square experimental design to evaluate nutrient digestibility, plasma parameters and rumen fermentation. The experiment lasted 112 days, divided into four periods of 28 days each. In experiment 2, ninety-two lambs were used in a randomized block design to evaluate the performance over 56 days. In experiment 1, doses of monensin had no effect on nutrient intake (p ≥ 0.07) and digestibility (p ≥ 0.09). There was a quadratic effect for acetate molar proportion (p = 0.01), acetate to propionate ratio (p = 0.04) and rumen pH (p < 0.01). However, there was no effect on the molar proportion of propionate and butyrate. The monensin decreased linearly the total SCFA concentration (p < 0.01). The inclusion of monensin increased glucose (p < 0.01) and decreased lactate concentration in plasma (p = 0.05). In experiment 2, monensin decreased dry matter intake (p = 0.04). However, there was a quadratic effect for average daily gain (p = 0.03) and feed efficiency (p < 0.01), with the greatest values observed for the M8 diet. Thus, the inclusion of 8 mg kg–1 of dry matter diet (DM) improves ruminal fermentation and plasma parameters, resulting in greater growth performance in lambs

    Óleo essencial dos frutos de aroeira (Schinus terebinthifolius) pode substituir a monensina em dietas com elevado teor de concentrado para cordeiros confinados

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    Essential oil (EO) from Brazilian red pepper fruit contains compounds with antimicrobial activity, and could be possible substitutes for the antibiotics commonly used in ruminant nutrition. Te objectives of the present study were to evaluate the efects of the Brazilian red pepper fruit EO (Schinus terebinthifolius) as a substitute for monensin on performance, carcass characteristics and meat of lambs fed high concentrate diets. Forty-eight lambs were used, 24 males (20 ½ Dorper × ½ Santa Inês and 4 Santa Inês) and 24 females (24 ½ Dorper × ½ Santa Inês), with 21.54 ± 0.88 kg of initial body weight (BW) and 78 ± 2.4 days of age, in a randomized complete block design. Te experiment lasted 56 days, divided into 2 periods of 28 days each. Te treatments were defned by the inclusion in diets of 8 ppm of monensin (MON), and the doses 0.14% (14EO), 0.28% (28EO) and 0.42% (42EO) of red pepper fruit EO. Te additives were included in a base diet with a 10:90 of forage to concentrate ratio. At the end of 56 days, 32 animals were slaughtered for the measurement of carcass parameters and meat composition. Tere was no interaction among treatments and periods for average daily gain (P = 0.08), DM intake (P = 0.36), feed efciency (P = 0.24) and oocyst of Eimeria ssp. in feces (P = 0.46). Te treatments did not afect (P > 0.05) the average daily gain (ADG), dry matter intake (DMI) and feed efciency. Lambs fed diets containing monensin had less (P < 0.01) oocyst/g compared with the diet 14EO. Tere was no efect of diets on carcass characteristics. Te treatments with higher doses of the Brazilian red pepper fruit EO had reduced mineral content of meat compared to monensin. Te red pepper fruit EO demonstrated the potential to replace monensin in feedlot lambs fed high concentrate diets, maintaining performance and carcass characteristics. However, the monensin has greater capacity to control coccidiosis in feedlot lambs.Os óleos essenciais (OE) dos frutos de aroeira possuem compostos com atividade antimicrobiana, sendo possíveis substitutos aos antibióticos comumente utilizados na nutrição de ruminantes. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos da inclusão do óleo essencial de aroeira fruta (Schinus terebinthifolius) como substituto da monensina sobre o desempenho, características de carcaça e da carne de cordeiros alimentados com dietas contendo elevado teor de concentrado. Foram utilizados 48 cordeiros, 24 machos (20 ½ Dorper × ½ Santa Inês e 4 Santa Inês) e 24 fêmeas (24 ½ Dorper × ½ Santa Inês), com peso inicial de 21,54 ± 0,88 kg e 78 ± 2,4 dias de idade, em delineamento de blocos completos casualizados. O experimento teve duração de 56 dias, divididos em 2 períodos de 28 dias cada. Os tratamentos foram defnidos pela inclusão na dieta de 8 ppm de monensina sódica (MON) e as doses de 0,14% (14EO), 0,28% (28EO) e 0,42% (42EO) de óleo essencial dos frutos da aroeira. As dietas experimentais foram compostas por 10% de volumoso e 90% de concentrado. Ao fnal dos 56 dias, 32 animais foram abatidos para a mensuração dos parâmetros de carcaça e análise química da carne. Não houve interação entre tratamento e período para o ganho médio diário (P = 0,08), consumo de MS (P = 0,36), efciência alimentar (P = 0,24) e contagem de oocistos de Eimeria ssp. (P = 0,46). Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos no ganho de peso médio diário (GMD), consumo de matéria seca (CMS) e efciência alimentar (EA). Cordeiros alimentados com dietas contendo monensina tiveram menor (P < 0,01) contagem de oocistos/g de fezes comparado com a dieta 14OE. Não houve efeito das dietas sobre as características de carcaça. A inclusão de 0,28 e 0,42% de OE de aroeira fruto reduziram a concentração de matéria mineral da carne dos cordeiros comparados ao tratamento MON. O OE dos frutos da aroeira demonstrou capacidade de substituir a monensina, apresentando resultados similares com relação ao desempenho e características de carcaça. Entretanto, a monensina apresentou maior capacidade no controle de coccidiose

    Brazilian red pepper leaves essential oil (Schinus terebinthifolius) in diets for feedlot lambs

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    O óleo essencial das folhas da aroeira possui compostos antimicrobianos que controlam a população de bactérias gram-positivas presentes no conteúdo ruminal, melhorando a eficiência do processo de fermentação. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos do óleo essencial das folhas da aroeira (Schinus terebinthifolius) em substituição a monensina sobre o desempenho, ocorrência de coccidiose por Eimeria ssp., características de carcaça e da carne de cordeiros confinados. Quarenta e quatro cordeiros, 16 machos (12 ½ Dorper × ½ Santa Inês e 4 Santa Inês) e 28 fêmeas (16 ½ Dorper × ½ Santa Inês e 12 Santa Inês), com 21,4 ± 1,05 kg de peso inicial, foram utilizados em delineamento de blocos completos ao acaso. O experimento teve duração de 56 dias, divididos em 2 períodos de 28 dias cada. Os tratamentos foram definidos pela inclusão de 8 ppm de monensina sódica (MON) e as doses 0,14% (14OE), 0,28% (28OE) e 0,42% (42OE) do óleo essencial (OE) das folhas da aroeira. Ao final dos 56 dias, 32 animais foram abatidos para a mensuração dos parâmetros de carcaça e análise química da carne. Não houve interação entre tratamento e período experimental para ganho médio diário (GMD), consumo de matéria seca (CMS), eficiência alimentar (EA) e ocorrência de coccidiose. Não houve efeito das dietas experimentais sobre GMD, CMS e EA, entretanto, a inclusão de monensina reduziu o número de oocistos de Eimeria ssp. (P = 0,01). Houve tendência de aumento no rendimento de carcaça quente (P = 0,06) para os cordeiros alimentados com 28OE comparados com o tratamento 14OE. Além disso, o rendimento de carcaça fria foi maior (P = 0,02) para os animais alimentados com 28OE e 42OE. A espessura de gordura subcutânea não foi afetada pelas dietas experimentais, entretanto, houve tendência dos cordeiros dos tratamentos 28OE e 42OE apresentarem maior espessura de parede corporal (P = 0,07) e área de olho de lombo (P = 0,07) quando comparados a MON. As maiores doses de OE das folhas de aroeira aumentaram a porcentagem de proteína bruta (P < 0,01) e matéria mineral (P = 0,02) na composição química da carne dos cordeiros. Apesar de não alterar o desempenho dos cordeiros, a inclusão de 0,28 e 0,42% de OE das folhas de aroeira foi capaz de alterar as características de carcaça e composição química da carne, demonstrando o potencial de utilização desse aditivo em dietas para cordeiros confinados. Entretanto, a monensina possui maior capacidade de controlar a coccidiose em cordeiros confinados quando comparado ao OE das folhas da aroeira.Essential oil (EO) from Brazilian red pepper leaves contains antimicrobial compounds that control Gram-positive bacteria in the rumen content, improving the efficiency of ruminal fermentation. The objectives of the present study were to evaluate the effects of the Brazilian red pepper leaves EO (Schinus terebinthifolius) as a substitute for monensin on performance, occurrence of coccidiosis by Eimeria ssp., carcass characteristics and meat composition of feedlot lambs. Forty-four lambs, 16 males (12 ½ Dorper × ½ Santa Inês and 4 Santa Inês) and 28 females (16 ½ Dorper × ½ Santa Inês and 12 Santa Inês), with 21.4 ± 1.05 kg of initial body weight (BW), were used in a randomized complete block design. The experiment lasted 56 days, divided into 2 periods of 28 days each. The treatments were defined by the inclusion of 8 ppm of monensin (MON), and the doses 0.14% (14EO), 0.28% (28EO) and 0.42% (42EO) of red pepper leaves essential oil (EO). At the end of 56 days, 32 lambs were slaughtered for the measurement of carcass parameters and meat composition. There was no interaction among treatments and periods for average daily gain (ADG), dry matter intake (DMI), feed efficiency (FE) and oocyst of Eimeria ssp. in feces. The treatments did not affect the ADG, DMI and FE; however, the monensin inclusion decreased the oocyst of Eimeria ssp. (P = 0.01). There was a tendency (P = 0.06) of increase in hot carcass yield for lambs fed 28EO compared to 14EO. In addition, the cold carcass yield was higher (P = 0.02) in the animals fed 28EO and 42EO. The subcutaneous fat thickness was not affected by the experimental diets; however, there was a tendency for lambs from 28EO and 42EO treatments to present higher body wall thickness (P = 0.07) and Longissimus muscle area (P = 0.07) when compared to MON. The higher doses of red pepper leaves EO increased the percentage of crude protein (P < 0.01) and mineral matter (P = 0.02) in the chemical composition of meat. Although the performance of lambs did not change, the inclusion of 0.28 and 0.42% red pepper leaves EO improve the carcass characteristics and change the meat composition, demonstrating the potential of the use of this additive in confined lamb diets. However, the monensin has greater potential to control coccidiosis in feedlot lambs compared with red pepper leaves EO

    Uso de aditivos para novilhos Nelore em dietas de alto volumoso

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    This study aimed to compare the effects of the feed additives lasalocid, narasin and virginiamycin to cattle fed high-forage diet. The hypothesis was that the inclusion of these additives would improve nutrient digestibility, change rumen fermentation and, increase the performance of beef cattle fed high-forage diet. Two experiments were designed to evaluate the effects of lasalocid, narasin, and virginiamycin on apparent total tract nutrient digestibility, rumen fermentation characteristics, blood parameters, and performance of Bos indicus cattle fed high-forage diet. In Exp. 1, 32 rumen-fistulated Nellore steers (initial shrunk BW = 355 ± 4.4 kg) were assigned to a randomized complete block design (n = 8), according to their initial shrunk BW. Steers were fed daily and diets were composed of 99% of coastcross haylage and 1% of concentrate, used as a delivery vehicle for the additives. The experimental diets consisted of 1) forage-based diet without feed additives (CON); 2) 13 mg/kg DM of narasin (NAR); 3) 20 mg/kg DM of lasalocid (LAS); and 4) 20 mg/kg DM of virginiamycin (VM). The experimental period lasted 140 d, divided into 5 periods of 28 d each. The inclusion of feed additives did not affect the DMI (P = 0.46), consequently, did not affect the nutrients intake (P > 0.05). In addition, there was no difference in nutrient digestibility among diets (P > 0.05). There was an interaction between treatment x day (P < 0.01) for total SCFA, acetate, propionate, and acetate:propionate (A:P) ratio. Animals offered NAR had the greatest total SCFA values on days 84 and 112 (P < 0.05), whereas acetate concentration was lowest to NAR on days 28, 56, 112 (P < 0.05), and lower on day 140 in relation to CON and LAS(P < 0.05). The treatment NAR had the greatest propionate and lowest A:P ratio values on days 28, 56, 112 and 140 when compared to other treatments(P < 0.05). In Exp. 2, 160 Nellore yearling bulls were blocked (n = 10) by initial shrunk BW (212 ± 3.1 kg) in a 140-d feedlot trial. Bulls were fed daily and diets were composed of 96% of coastcross haylage and 4% of concentrate, used as a delivery vehicle for the additives. The treatment NAR had a greater ADG (P = 0.04) than CON and VM and was similar to the LAS. In turn, the animals that received LAS presented a similar ADG to those of the other treatments. The gain:feed (G:F) was greater (P = 0.05) for NAR than CON and VM. Besides, LAS supplementation increased (P = 0.05) the G:F compared with CON, with no difference compared to VM. Consequently, the treatment NAR had the greatest final BW (P = 0.03) than others. In conclusion, NAR improves rumen parameters and performance of yearling bulls fed high-forage diets and LAS improves feed efficiency.Este estudo teve como objetivo comparar os efeitos dos aditivos alimentares lasalocida, narasina e virginiamicina para bovinos alimentados com dietas de alta forragem. A hipótese foi de que a inclusão desses aditivos melhoraria a digestibilidade dos nutrientes, alteraria a fermentação ruminal e melhoraria o desempenho de bovinos de corte alimentados com dietas de alta forragem. Foram delineados dois experimentos para avaliar os efeitos das moléculas lasalocida, narasina e virginiamicina sobre a digestibilidade aparente do trato total, parâmetros de fermentação ruminal, sanguíneos e desempenho de bovinos Nelore (Bos indicus) alimentados com dieta de alto volumoso. No experimento 1, 32 novilhos Nelore providos de cânula ruminal (peso corporal em jejum = 355 ± 4,4 kg) foram aleatorizados em blocos (n = 8), de acordo com seu peso corporal em jejum. Os novilhos foram alimentados diariamente e as dietas eram compostas de 99% de pré-secado de Coastcross e 1% de concentrado, usado como veículo de fornecimento dos aditivos. As dietas experimentais consistiam em 1) dieta baseada em forragem sem aditivos (CON); 2) 13 mg/kg de MS de narasina (NAR); 3) 20 mg/kg de MS de lasalocida e 4) 20 mg/kg de MS de virginiamicina (VM). O período experimental durou 140 dias, divididos em 5 períodos de 28 dias cada. A inclusão dos aditivos não afetou o CMS (P = 0,46), consequentemente, não afetou o consumo de nutrientes (P > 0,05). Além disso, não houve diferença na digestibilidade dos nutrientes entre as dietas (P > 0,05). Houve uma interação tratamento x dia (P < 0,01) para AGCC, acetato, propionato e a taxa acetato:propionato (A:P). Os animais que consumiram NAR tiveram os maiores valores de AGCC nos dias 84 e 112 (P < 0,05), enquanto as concentrações de acetato foram as menores para NAR nos dias 28, 56, 112 (P < 0,05), e menor no dia 140 em relação ao CON e LAS (P < 0,05). O tratamento NAR teve o maior valor de propionato e menor A:P nos dias 28, 56, 112 e 140 quando comparado com os outros tratamentos (P < 0,05). No experimento 2, 160 novilhos Nelore foram blocados (n = 10) pelo peso inicial em jejum (212 ± 3,1 kg) em um confinamento de 140 dias de duração. Os novilhos foram alimentados diariamente e as dietas foram compostas de 96% de pré-secado de Coastcross e 4% de concentrado, usados como veículo de fornecimento para os aditivos. O tratamento NAR teve o maior GMD (P = 0,04) do que CON e VM e foi similar para LAS. Por outro lado, os animais que receberam LAS apresentaram um GMD similar a estes outros tratamentos. A eficiência alimentar (GMD/CMS) foi maior (P = 0,05) para NAR em comparação ao grupo CON e VM. Além disso, o fornecimento de LAS aumentou (P = 0,05) a eficiência alimentar comparado ao CON, com nenhuma diferença comparado a VM. Consequentemente, o tratamento NAR teve o maior peso final (P = 0,03) do que os outros tratamentos. Em conclusão, NAR melhorou os parâmetros e desempenho de novilhos alimentados com dietas de alta forragem e LAS melhorou a eficiência alimentar

    Effect of compensatory growth on puberty of Nellore heifers

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    O crescimento compensatório pode ser uma ferramenta interessante em sistemas de criação de bovinos de corte, uma vez que os animais que passam por crescimento compensatório são mais eficientes, diminuindo o custo com alimentação. É bem aceito que a nutrição é capaz de influenciar a idade à puberdade de novilhas, no entanto, pouco se sabe sobre o efeito do crescimento compensatório na puberdade de novilhas Nelore. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de ritmos de crescimento e crescimento compensatório sobre a idade e peso à puberdade de novilhas Nelore. Para isso, foram utilizadas 120 novilhas da raça Nelore, desmamadas com oito meses de idade e filhas de 6 touros que foram alocadas em quatro tratamentos de acordo com o peso inicial de 180 ± 8,6 kg. O período experimental foi dos 8 aos 18 meses de idade. Tratamentos: 1) GMD elevado (CMS d libitum), cerca de 1kg/dia, durante todo o período experimental (ALTO). 2) GMD médio (0,6kg/dia) durante o período experimental (MÉDIO). 3) Restrição alimentar por 4 meses (0,2kg/dia), seguido de CMS ad libitum com crescimento compensatório (RESTRITO). 4) CMS ad libitum (GMD elevado) por dois meses, alternando com restrição alimentar (0,2kg/dia), durante um período total de 10 meses (ALTERNADO). A restrição alimentar foi realizada através da restrição quantitativa do CMS, e o crescimento compensatório e o GMD alto foram obtidos através do CMS ad libitum. As novilhas passaram por exame ginecológico semanalmente e a manifestação da puberdade foi acompanhada por meio de US (presença de CL) e colheita de sangue (determinação de P4). Também foi determinada a concentração de IGF-1 (8, 10, 12, 14, 16 e 18 meses de idade e no momento da puberdade) e leptina (8, 11 e 18 meses de idade e no momento da puberdade). Ao final do experimento, as novilhas que não entraram em puberdade foram submetidas a um protocolo de indução de puberdade com P4. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados incompletos (touro), sendo as variáveis contínuas analisadas pelo procedimento MIXED e as variáveis binomiais avaliadas pelos procedimentos GLIMMIX ou LIFETEST quando avaliadas as curvas de sobrevivência, todos procedimentos procedimento do SAS 9,3. Não houve diferença na porcentagem de novilhas púberes aos 18 meses de idade entre os tratamentos. O peso a puberdade e a idade a puberdade também não diferiram entre os tratamentos. Entretanto, o GMD ao longo do experimento (P<0,01) e até a puberdade (P<0,01) foi maior nas novilhas submetidas ao tratamento ALTO diferindo dos demais. Ainda, as novilhas submetidas ao tratamento ALTO apresentaram maior CMS (P<0,01) que o RESTRITO, e a magnitude dessa diferença foi de 20%. Em relação as análises de IGF-1, houve interação entre tratamento e idade (P=0,02), no qual as novilhas submetidas ao tratamento ALTERNADO apresentaram maior concentração de IGF-1 aos 12 e aos 16 meses de idade quando comparado com os outros tratamentos. A concentração de leptina foi maior (P=0,04) nas novilhas submetidas ao tratamento ALTO quando comparado com as novilhas submetidas aos tratamentos MÉDIO. Em relação a porcentagem de novilhas que responderam a indução, não houve diferença entre os tratamentos, sendo que cerca de 80% das novilhas responderam à indução. Novilhas passando por um período de restrição, seguido por um suporte nutricional eficiente, foram capazes de alcançar a puberdade em idade e peso semelhantes daquelas que não passaram por restrição. Ainda, as novilhas submetidas à restrição alimentar apresentaram menor CMS. Assim, o crescimento compensatório foi uma estratégia nutricional eficiente em reduzir o CMS, melhorando a eficiência alimentar e não prejudicou a idade à puberdade.The aim of this study was to evaluate the effect of growth rates and compensatory growth on the age and weight at puberty of heifers. For that, 120 Nellore heifers, weaned at eight months of age, daughters of 6 bulls, with initial body weight of 180±8.6 kg were used. The experimental design was randomized blocks (sires). The experimental period was from 8 to 18 months of age. Treatments were: 1) High ADG (ad libitum DMI) throughout the experimental period (HIGH), 2) Mid ADG (0.6kg/d) throughout the experimental period (MID), 3) Feed restriction for 4 months (0.2kg/d), followed by ad libitum DMI with compensatory growth (RESTRICT), 4) ad libitum DMI (High ADG) for 2 months, alternating with feed restriction (0.2kg/d), throughout a period of 10 months (ALTERNATE). The diet was composed of ground corn (70%), sugarcane bagasse (12%), soybean meal (16%), mineral mixture (1%) and urea (1%). Weekly gynecological examination was performed, whereas the manifestation of puberty was monitored by means of ultrasonography. Additional blood samples were collected for determination of IGF-1 and leptin. At the end of the experimental period, the heifers that did not reach puberty were submitted to a puberty induction protocol with progesterone. The continuous variables were analyzed by the MIXED procedure and the binomial variables evaluated by the procedures GLIMMIX (SAS 9.3). There was no difference in the percentage of pubertal heifers at 18 months of age, weight and age at puberty between treatments. However, the ADG throughout the experiment (P<0.01) and until puberty (P<0.01) was greater in heifers submitted to HIGH, compared to the other treatments. Moreover, heifers submitted to HIGH had greater DMI (P<0.01) than the RESTRICT, with the magnitude of this difference of 20%. The feed efficiency (P<0.01) were 0.128, 0.120, 0.146 and 0.113 for HIGH, MID, RESTRICT and ALTERNATE respectively. There was treatment x age interaction (P=0.02) for IGF-1, in which the ALTERNATE had greater concentration of IGF-1 at 12 and 16 months of age when compared to the other treatments. The leptin concentration was greater (P=0.03) in HIGH when compared to the MID. In relation to the percentage of heifers that responded to the induction, there was no difference between treatments and about 80% of the heifers responded to induction. Heifers submitted to feed restriction had a reduced DMI, hence, the compensatory growth was an efficient nutritional strategy to feed efficiency and did not differ age at puberty

    Suplementação de gado de corte em pastejo com narasina

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    The objective of this work was to evaluate the effect of narasin inclusion in mineral and protein supplements on the performance and supplement intake of grazing beef yearlings. One hundred and fifty Nellore yearlings with 17.0±0.06 months of age and 219.7±1.62 kg initial body weight (BW) were allocated into 30 experimental units (EUs), with five animals each. The EUs were assigned to 16 paddocks, which were continuously stocked for 28 days, followed by 28 days of rest. A randomized complete block design was used. The experiment lasted 140 days, divided into five periods of 28 days each. The assessed treatments were: control mineral supplement (CON); CON + 1,800 (N1800) or 2,750 (N2750) mg narasin per kilogram of supplement; and protein mineral supplement (PROT) or PROT + 360 mg narasin per kilogram of supplement (PROT 360). The inclusion of narasin in the mineral supplement increased average daily gain (ADG) in the first period and decreased supplement intake in the first, second, and third periods, when compared with the CON treatment. The ADG and supplement intake were similar between the N1800 and N2750 treatments. Narasin has a positive effect on ADG up to 28 days of supplementation and controls mineral supplement intake, without compromising this gain.O objetivo deste trabalho foi avaliar a inclusão de narasina em suplementos mineral e proteico sobre o desempenho e o consumo de suplemento de novilhos de corte em pastagem. Cento e cinquenta novilhos Nelore com 17,0±0,06 meses de idade e 219,7±1,62 kg de peso inicial foram distribuídos em 30 unidades experimentais (UEs), com cinco animais cada uma. As UEs foram dispostas em 60 piquetes, os quais foram pastejados continuamente por 28 dias, seguidos de 28 dias de descanso. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso. O tempo de duração do experimento foi de 140 dias, dividido em cinco períodos experimentais de 28 dias cada um. Os tratamentos avaliados foram: suplemento mineral controle (CON); CON + 1.800 (N1800) ou 2.750 (N2750) mg de narasina por quilograma de suplemento; e suplemento mineral proteinado (PROT) ou PROT + 360 mg de narasina por quilograma de suplemento (PROT 360). A inclusão de narasina na mistura mineral aumentou o ganho médio diário (GMD) durante o primeiro período e reduziu o consumo de suplemento no primeiro, no segundo e no terceiro períodos, quando comparado ao tratamento CON. O GMD e o consumo de suplemento foram semelhantes entre os tratamentos N1800 e N2750. A narasina tem efeito positivo no GMD até 28 de suplementação e controla o consumo de suplemento mineral, sem comprometer esse ganho
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