36 research outputs found

    Concentração de ceruplasmina em cães com linfoma multicêntrico submetidos à quimioterapia

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    Ceruloplasmin (Cp) is a positive acute phase protein, responsible for the transport of copper and protection of cells and tissue against oxidant compounds. The aim of this study was to evaluate Cp concentrations at diagnosis and during chemotherapy in dogs with multicentric lymphoma (ML). Cp was measured using orto dianisine technique, in two groups of dogs: ten healthy dogs (control) and 13 dogs with ML. All dogs were submitted to chemotherapy. Dogs with signs of concurrent disease or that have been previously treated with prednisone were excluded from the study. Cp measurement was done before treatment and once a week, during the first month of chemotherapy, and each 3-week intervals until the relapse for dogs with ML, and until the 16th week in control dogs. ANOVA test followed by multiple Tukey's tests were used to compare the groups. There was no difference between the mean of Cp concentration in dogs with ML at the diagnosis when compared to healthy dogs (p >; .05). Levels of Cp decreased significantly at 4th week when compared to the first week, but Cp increase was not observed at the relapse. At all other times during the treatment, Cp concentrations for dogs with lymphoma were not significantly different from controls submitted to chemotherapy. As conclusion, Cp levels in ML at diagnosis were similar to healthy dogs, decreased when lymphoma remission was achieved and there was no change at the relapse.Ceruloplasmina (Cp) é uma proteína positiva de fase aguda, responsável pelo transporte de cobre e proteção das células e tecidos contra compostos oxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações de Cp no momento do diagnóstico e durante a quimioterapia em cães com linfoma multicêntrico (LM). Cp foi mensurada utilizando-se a técnica da orto dianisina em dois grupos de cães: dez cães sadios (controle) e 13 cães com LM. Todos os cães foram submetidos à quimioterapia. Cães com sintomas de doenças intercorrentes ou que haviam sido previamente tratados com prednisona foram excluídos do estudo. Cp foi mensurada antes do início do tratamento e uma vez por semana durante o primeiro mês de quimioterapia e depois a intervalos de três semanas até a recidiva.para cães com LM, e até 16 semanas nos cães do grupo controle. ANOVA seguida pelo teste de Tukey foi usada para comparar os grupos. Não houve diferença entre a media das concentrações de Cp em cães com LM ao diagnóstico quando comparados aos cães sadios (p >; 0.05). Os níveis de Cp diminuíram significativamente na quarta semana de tratamento comparado ao momento do diagnóstico. Aumentos nas concentrações de Cp não foram observados na recidiva. Durante o tratamento, as concentrações de Cp em cães com linfoma não diferiram daquelas observadas nos animais do grupo controle submetidos à quimioterapia. Concluiu-se que os níveis de Cp nos cães com LM ao diagnóstico foram similares aos cães sadios, diminuiu quando se obteve a remissão e não se alterou na recidiva da doença

    Alterações bioquímicas na leptospirose canina

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    Serim biochemistry abnormalities were studied in naturally occuring leptospirosis in dogs in order to establish an useful profile for diagnostic purpose. The dogs were grouped according to clinical manifestations. Group I was comprised by 65 uremic and icteric dogs, reagents to serovar copenhagem and/or icterohaemorrhagiae and the second group by 15 non icteric but uremic dogs, most of them reagents to serovar camcola. The third group was comprised by 8 asymptomatic dogs that had been in contact with group I or group II dogs and presented antileptospira agglutinins against serovar icterohaemorrhagiae, copenhageni or camcola. Biochemical abnormalities observed were related to injured organs such as liver or kidney with no correlation to the infectious serovar. Thus, yperazotemia and hypercreatinemia were found in dogs with renal injury in both group I and II whereas hyperbiIirrubinemia and hyperphosphatasemia were signs of intrahepatic cholestasis due to an hepatic injury. Normal or mild increase in serum ALT and AST levels revealed minimal hepatocellular necrosis with none or almost none release of intracytoplasmatic enzymes to the blood stream and allowed to differentiate leptospirosis from other inflanmatory liver diseases.Foram estudadas as alterações bioquímicas em cães naturalmente infectados por Leptospira interrogans e agrupados conforme o quadro mórbido apresentado. 0 grupo I foi constituído por 65 cães que manifestaram icterícia e síndrome uremica, reagentes ao sorotipo copenhageni e/ou icterohaemorrhagiae; o grupo II foi representado por 15 cães anictéricos, porém urèmicos, reagentes em sua maioria ao sorotipo canicola e, finalmente, o grupo III, compreendido por 8 cãesassintomáticos ou com sintomatologia vaga, contactantes do grupo I e II e reagentes ao sorotipo icierohaemorrhagiae, copenhageni ou canicola. As alterações bioquímicas estavam relacionadas ao comprometimento deórgãos como fígado e rins, independente do sorotipo infectante. Assim, os níveis séricos de uréia e creatinina estavam relacionados ao comprometimento renal, enquanto a hiperbilirrubinemia e hiperfosfatasemia indicavam o comprometimento hepático, portanto, a existência de uma colestase intra-nepática. Os níveis de ALT e AST normais ou discretamente aumentados permitiram diferenciar a leptospirose de outros processos nepáticos ein que há necrose celular com liberação dessas enzimas citoplasmáticas para a circulação sangüínea

    Avaliações dos níveis pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos e amônia plasmática em felinos sadios e o efeito de tempo de congelamento do plasma nas concentrações de amônia

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    A avaliação das doenças hepáticas nos felinos requer uma série de provas laboratoriais e as rotineiramente empregadas ainda são pouco elucidativas. Em face da escassez de dados e das controvérsias, foi realizada a determinação dos valores pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos (ABS) e de amônia plasmática (AP) e a avaliação da influência do período de estocagem. Os valores de ABS pré e pós-prandiais, por método enzimático-colorimétrico, de vinte gatos sadios, adultos, foram de 0,5 ± 0,1 e 3,6 ± 1,0 µmol/l, respectivamente. No que tange aos valores pré e pós-prandiais de AP obtidos 30 minutos após a colheita de sangue (157,0 ± 18,7 µg/dl ou 89,5 ± 10,7 µmol/l e 295,3 ± 28,2 µg/dl ou 165,2 ± 17,3 µmol/l), determinados pelo método eletrodo íon-específico, observou-se diferença estatisticamente significante, mas esta diferença deixou de existir ao se determinarem os níveis de amônia nas mesmas amostras estocadas (a -20ºC) por 24 e 48 horas. Esses resultados sugerem que a amostra de plasma não deve ser armazenada para posterior mensuração de amônia. Os valores observados para os ABS e AP poderão ser cotejados com aqueles obtidos em felinos com suspeita de afecção hepática, e assim auxiliar no diagnóstico e prognóstico.The evaluation of hepatic diseases in cats requires many laboratorial tests, and those routinely used are less conclusive. Considering the little availability of data and controversies related to the subject, we decided to study the preprandial and postprandial serum bile acids and plasma ammonia levels, and the effects of storage on these values. Preprandial (fasting) and postprandial serum bile acid (SBA) levels of 20 adult, healthy cats were determined using the enzymatic method. The measured values were 0.5 ± 0.1 and 3.6 ± 1.0 µmol/L, respectively. The preprandial and postprandial plasma ammonia (PA) levels, obtained 30 minutes after blood collection, 157.0 ± 18.7 µg/dL or 89.5 ± 10.7 µmol/L and 295.3 ± 28.2 µg/dL or 165.2 ± 17.3 µmol/L, were determined using the ion-specific electrode method, showing significant difference. However, this difference was not observed when the ammonia levels were measured in plasma samples kept under frozen storage (-20ºC) during 24 and 48 hours. These results suggest that the plasma samples should not be stored for further ammonia level determination. The SBA and PA levels measured for healthy cats in this study can be compared to those obtained from cats under suspicion of liver disease, helping to establish the diagnosis and prognosis

    Avaliações dos níveis pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos e de amônia plasmática em cães hígidos e o efeito do tempo de congelamento do plasma nas concentrações de amônia

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    Preprandial and postprandial (2 and 4 hours) serum bile acids (SBA) and pre and postprandial (2 hours) plasma ammonia concentrations were evaluated. Additionally, the effects of freezing (for 24 and 48 hours at -20ºC) were observed on plasma ammonia concentrations in 22 healthy dogs. The preprandial SBA concentration was 2.1 ± 0.3 mmol/l and 7.5 ± 1.2 mmol/l and 7.8 ± 1.4 mmol/l for samples obtained 2 and 4 hours after feeding, respectively. Fasting and postprandial (2 hours) plasma ammonia concentrations were significantly different when measurement was performed within 30 minutes after blood collection (118.2 ± 13.2 mg/dl or 67.3 ± 7.5 mmol/l and 227.9 ± 59.2 mg/dl or 129.9 ± 33.7 mmol/l), but the difference between pre and postprandial concentrations was not observed when ammonia was measured in samples stored (-20º) for 24 and 48 hours. Plasma freezing makes ammonia concentrations fall considerably when these levels were initially too high, mainly in postprandial samples. From these results it may be suggested that canine plasma cannot be stored for later ammonia determination by using freezing as the sole stabilizer, and for SBA determinations, blood samples might be collected 2 or 4 hours after feeding. Plasma ammonia values obtained in this study should allow comparisons to data obtained from dogs with hepatic disease or hepatoencephalopathy, so as to confirm the importance of its use as means of diagnosis and prognosis in future.Foram avaliadas as concentrações pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos (2 e 4 horas) e de amônia plasmática (2 horas) em vinte e dois cães hígidos. O efeito do tempo de armazenamento (à temperatura de -20ºC) do plasma sobre as concentrações de amônia também foi estudado. A média e o erro padrão da média em relação aos valores pré-prandias de ácidos biliares séricos (ABS) foram de 2,1 ± 0,3 mmol/l e de 7,5 ± 1,2 momol/l e 7,8 ± 1,4 mmol/l para os valores pós-prandiais de 2 e 4 horas, respectivamente. As concentrações plasmáticas de amônia pré e pós-prandias (118,2 ± 13,2 mg/dl ou 67,3 ± 7,5 mmol/l e 227,9 ± 59,2 mg/dl ou 129,9 ± 33,7 mmol/l), diferiram (p<0,05) nas amostras mensuradas em até 30 minutos após a colheita de sangue; entretanto, a diferença entre os valores pré e pós-prandiais deixou de existir quando a amônia era mensurada nas amostras que foram congeladas pelo período de 24 e 48 horas. Observou-se que os valores de amônia das amostras pós-prandiais, que foram congeladas, apresentavam-se mais baixos quando comparados aos valores obtidos da mesma amostra mensurada em até 30 minutos após a colheita, e a diminuição da concentração de amônia era mais drástica quando os valores iniciais eram muito elevados. Os resultados obtidos sugerem que o plasma do cão não pode ser estocado para posterior determinação de amônia, utilizando-se apenas do congelamento como forma de estabilizar a amônia. Para a avaliação dos valores séricos pós-prandiais de ácidos biliares, sugere-se que a colheita de sangue possa ser efetuada em 2 ou 4 horas após a alimentação. Os valores de amônia plasmática obtidos no presente estudo podem permitir a comparação com os valores observados em cães com doença hepática ou encefalopatia e assim confirmar a importância da sua utilização no diagnóstico e prognóstico

    Study of serum creatine kinase isoenzyme CKMB in endurance horses after prolonged physical exercise

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    With the purpose of studying the influence of prolonged phyisical exercise causing myocardial lesion and disqualifying horses in endurance competitions, 87 blood samples were collected from adult Arabian and crossbred horses, to determine the serum concentration of the isoenzyme MB (CKMB), the serum activity of creatine kinase (CK), and the CKMB/CK index. Samples were divided as follows: C (control, n = 34): horses at rest, one day before competition; G1 (n = 24): horses which finished competitions; G2 (n = 14): horses disqualified during competitions by metabolic causes, and G3 (n = 15): horses disqualified during competitions after lameness was diagnosed. Median values obtained for CKMB, for groups C, G1, G2, and G3, were, respectively, 2.25; 2.95; 1.95, and 2.40 ng/mL; for CK activity, the results were 164.2; 1228.0; 840.0, and 581.0 in U/L at 30°C; and for CKMB/CK index, the results were 1.41; 0.21; 0.23, and 0.42%. There was mean positive correlation between distance and CKMB and CK, and negative correlation between distance and CKMB/CK index. It was concluded that endurance exercise does not cause significant increases in CKMB values, but in CK serum activity, indicating skeletal muscle injury. Horses disqualified by metabolic causes seem not to present myocardial injury involved in the cause of disqualification. It was not possible to verify the presence of exercise-induced cardiac injury in endurance horses and its relationship with metabolic causes of disqualification only by the utilization of CKMB as the only cardiac marker.Com o objetivo de estudar a influência do exercício físico prolongado na indução de lesão miocárdica e na desqualificação de equinos em provas de enduro, colheram-se 87 amostras de sangue de equinos adultos Árabes e mestiços para determinação da concentração sérica da isoenzima MB (CKMB), da atividade sérica de creatina quinase (CK) e do índice CKMB/CK. Dividiram-se as amostras da seguinte forma: C (controle, n = 34): equinos em repouso, no dia anterior à competição; G1 (n = 24): equinos que finalizaram as competições; G2 (n = 14): equinos desqualificados durante as competições por causa metabólica e G3 (n = 15): equinos desqualificados durante as competições por claudicação. Os valores medianos obtidos de CKMB, para os grupos C, G1, G2 e G3, foram respectivamente 2,25; 2,95; 1,95 e 2,40 ng/mL; para a atividade de CK, os resultados foram 164,2; 1228,0; 840,0 e 581,0 U/L a 30°C; e para o índice CKMB/CK, os resultados foram 1,41; 0,21; 0,23 e 0,42%. Houve média correlação positiva entre distância percorrida e CKMB e CK, e negativa entre distância e índice CKMB/CK. O exercício físico de resistência não leva a aumento significante dos valores da isoenzima CKMB, mas sim da atividade sérica da enzima CK, indicando dano à musculatura esquelética. Animais desqualificados por causa metabólica parecem não apresentar envolvimento de lesão miocárdica na causa de desqualificação. Não foi possível verificar a presença de lesão cardíaca induzida pelo exercício em equinos de enduro e sua relação com causas metabólicas de desqualificação a partir da utilização de CKMB como único marcador cardíaco

    Ventilação controlada mecânica em cavalos com o emprego de vecurônio

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    O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos metabólicos e respiratórios da administração de vecurônio em cavalos submetidos a ventilação controlada e compará-los àqueles que permaneceram em respiração espontânea. Foram empregados vinte animais hígidos alotados em dois grupos experimentais. Todos os animais foram pré-medicados com romifidina (100 mi g/kg IV) sendo a anestesia induzida com a associação de tiletamina-zolazepam (2 mg/kg IV) e a manutenção realizada com halotano. Os animais do grupo I permaneceram em respiração espontânea enquanto os animais do grupo II receberam vecurônio na dose de 0,1 mg/kg IV sendo submetidos a ventilação controlada mecânica. A administração do vecurônio não promoveu qualquer alteração significativa da freqüência ou ritmo cardíaco, pressão venosa central ou pressão arterial. No atinente aos animais que permaneceram em respiração espontânea, não houve qualquer diferença em relação a estes parâmetros quando comparados aos dos animais que permaneceram em respiração espontânea. Os animais que receberam o vecurônio apresentaram valores inferiores de PaCO2 e valores normais de pH em relação aos animais do grupo I. A duração de ação do vecurônio foi de 12,83 ± 1,72 minutos. Após o término da administração do halotano, os animais do grupo II retornaram à ventilação espontânea em 6,09 minutos demonstrando valores de PaCO2 da ordem de 50,78 mmHg. Não houve necessidade de reversão farmacológica do bloqueador e a qualidade da recuperação foi semelhante nos dois grupos. Frente aos resultados obtidos, pode-se concluir que o emprego de ventilação controlada mecânica e vecurônio em eqüinos é factível e isenta de efeitos adversos, sendo portanto indicada nesta espécie.The purpose of this study was to investigate the metabolic and cardiorespiratory effects of the administration of vecuronium under controlled mechanical ventilation versus spontaneous ventilation in horses. Twenty healthy horses scheduled to elective surgery were randomized and assigned in two groups. All animals were pre-medicated with romifidine (100 mu g/kg iv), anesthesia was induced with an association of tiletamine-zolazepam (2 mg/kg iv) and was maintained with halothane. Animals of group I remained in spontaneous ventilation without muscle relaxation while group II received vecuronium (0.1 mg/kg IV) and was submitted to controlled mechanical ventilation. Vecuronium administration did not cause any significant change of heart rate or rhythm, central venous pressure and arterial pressure. With the animals that remained under spontaneous ventilation, no differences were observed in these parameters. The animals that received vecuronium showed lower values of PaCO2 and normal values of pH in relation to the spontaneous ventilation group. Vecuronium duration was 12.83 ± 1.72 minutes. After halothane discontinuation the weaning time in group I I was 6.09 minutes with mean final PaCO2 values of 50.78 mmHg. There was no need of pharmacological reversion of vecuronium effect and recovery from anesthesia was similar in the two groups. In conclusion, the use of mechanical controlled ventilation and vecuronium in horses is easily performed, does not induce further cardiovascular depression and should be employed in equines undergoing major operations

    Protein profile of healthy female Holstein calves during the first month after birth

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    Com a finalidade de estabelecer valores de referência do proteinograma sérico e avaliar o efeito do fator etário, estudaram-se amostras de soro sangüíneo de 300 bezerras sadias, da raça Holandesa, no primeiro mês pós-nascimento, distribuídas por 15 grupos etários. O teor sérico de proteína total foi mínimo nos animais com até oito horas de idade, aumentando progressivamente até o 4º dia, quando alcançou o valor máximo seguindo, então, com pequenas oscilações até o 30º dia. Os teores de albumina sérica apresentaram pequenas elevações a partir das 24 horas de vida, sendo o aumento significativo após 13 a 15 dias e mantendo-se até os 30 dias de idade, quando registrou-se o valor máximo. As taxas séricas de alfaglobulina não demonstraram variações significativas entre os grupos etários. Os teores de betaglobulina sérica aumentaram progressivamente até sete a nove dias pós-nascimento, quando alcançaram um valor máximo, sendo este seguido por pequenas variações até o final das observações. A concentração sérica de gamaglobulina que foi mínima até oito horas de idade, evoluiu com aumentos significativos até dois dias de idade, quando atingiu um valor máximo, tendo estabilidade dos valores até o 11º dia de idade e, na seqüência, apresentou queda progressiva das taxas até os 30 dias. A relação albumina:globulina evidenciou um valor máximo nos animais com até oito horas de idade, seguido por queda significativa até os dois dias pós-nascimento, quando passou a apresentar valores relativamente estáveis mantidos até os 15 dias de idade, demonstrando então tendência a aumentos até o final do período de estudo. Todos os componentes do proteinograma, com exceção da fração alfaglobulina, apresentaram variações influenciadas pela idade.Three-hundred healthy female Holstein calves were used for assessing reference values and ageing influence on the protein profile throughout the first month of life. The total protein values were lower on calves younger than 8 hours of life, increasing progressively until the 4th day when were recorded the highest value, remaining like this until the 30 th day. The level of albumin increased from 24 hours of life and more intensively from the 13-15th to the 30 th day when were recorded the highest value. No differences were recorded on the alphaglobulin concentrations throughout the study. The levels of betaglobulin increased until the 7-9th day, reaching the highest value and continuing similar until the end of the experiment. Lowest gammaglobulin levels were recorded on calves under 8 hours of life, than it showed an increase until the 2nd day, when it reached the highest values, remaining at similar levels until the 11th day; after that showed a continuing decrease until the 30th day of life. The albumin:globulin ratio presented its highest value at the 8th hour followed by a significant decrease until the 2nd day of life. Then it remained at similar levels until the 15th day when they had shown an increase until the end of the study. Ageing showed a significant influence for all biochemical variables studied, but the alphaglobulin

    Parâmetros bioquímicos para avaliação da função renal e do equilíbrio hidroeletrolítico em bezerras sadias, da raça Holandesa, no primeiro mês de vida

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    Para o estabelecimento dos valores de referência de variáveis bioquímicas utilizadas na avaliação da função renal e do equilíbrio hidroeletrolítico de bezerras sadias, da raça Holandesa, no primeiro mês de vida, utilizou-se amostras de soro sangüíneo de 300 animais, distribuídos por 15 grupos experimentais, de acordo com o tempo de vida pós-nascimento. Considerou-se na análise dos resultados a influência do fator etário. As concentrações de uréia sérica apresentaram oscilações, atingindo um valor máximo nos animais com 4 dias de vida (31,85 mg/dl), seguindo com queda significativa, alcançando a taxa mínima nos bezerros com 15 a 20 dias de vida. De forma semelhante, a taxa de creatinina sérica foi maior nos grupos de animais mais jovens (grupo 1 - 2,65 mg/dl), evoluindo com declínio progressivo até atingir valor mínimo nos animais mais velhos (grupo 15 - 1,28 mg/dl). As taxas do sódio tiveram pequenas oscilações até 15 dias de vida quando ocorreu o valor mínimo (125,9 mEq/l); a seguir houve aumento significativo com taxa máxima nos animais com 20 a 25 dias (141,5 mEq/l). Quanto ao potássio sérico, o valor mínimo foi detectado nos animais mais jovens (grupo 1 - 4,30 mEq/l), seguido por aumento significativo e até atingir o maior valor nos grupos de animais com 5 a 9 dias de vida (5,27 mEq/l). A influência do fator etário provou-se significativa para praticamente todos os constituintes bioquímicos estudados, com exceção da determinação de cloreto sérico.Three hundred healthy female Holstein calves were used for assess the renal function and electrolyte balance throughout the first month of life. Calves were distributed through 15 experimental group, according to age. The influence of age on the biochemical values was also studied. The serum concentration of urea oscillated throughout the study, reaching the highest value on the 4th day of life (31,85 mg/dl) and reaching the lowest values on calves with 15-20 days of life. Similarly, serum creatinine had highest values on the group of youngest animals (group 1 - 2,65 mg/dl), followed by oscillations and a continuing decrease until it reached the lowest values on older animals (group 15 - 1,28 mg/dl). The sodium concentrations had few oscillations until 15 days of life when it had the lowest value (125,9 mEq/l); thereafter it was observed a significant increase with the highest value between 20th and 25th day of life (141,5 mEq/l). For the serum potassium, the lowest value was observed on younger animals (group 1 - 4,30 mEq/l), followed by a significant increase until the highest value between the 5th and 9th day of life (5,27 mEq/l). Ageing showed a significant influence on all the biochemical variables studied with exception for chloride ion concentration

    Cortisol sérico, concentração de lactato e creatinina em cavalos de corrida Puro Sangue Inglês com diferentes idades e estágios de treinamento

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    Exercise can be defined as "normal stress" stimulating body functions. Some reports suggest lactate as a stimulator of cortisol levels, while creatinine varies according to the amount of muscle tissue. In the present study we investigated the relationship between creatinine, serum lactate concentration and cortisol levels in training horses. Twenty-three Thoroughbred fillies were used, divided into 3 groups according to age and training protocol: G1, 1-2 years of age (N=7) on pasture, G2, 2-3 years (N=9) starting to be mounted, and G3, 3-4 years (N=7) racing at the Jockey Club. Blood samples were collected weekly during a six-month period at about 1:00 p.m. while the animals were resting. Cortisol was quantified with a commercial kit (Coat-a Count®) and serum creatinine and lactate were evaluated with an autoanalyzer with commercial reagents. Data were evaluated using non-parametric statistical tests, with the level of significance set at P< 0.05. Cortisol concentrations were 149ª + 7, 126b + 6, and 101c + 5 nmol/l, lactate concentrations were 2.1ª + 0.1, 2.0ª + 0.1, and 1.75b + 0.1 mmol/l, and creatinine concentrations were 125ª + 2, 132ª + 2 145b + 3 mumol/l in G1, G2 and G3, respectively. Only G2 showed a low but significant positive correlation of cortisol with lactate and a negative correlation of cortisol with creatinine levels. It was possible to conclude that cortisol, lactate and creatinine varied during horse aging and physical conditioning. The decrease of cortisol concentration (G2) suggests that the better physical condition acquired during training led to the increase of creatinine concentration, possibly related to muscle mass. The lower cortisol and lactate concentrations observed in G3 animals may have been due to greater muscle mass inducing an increase in creatinine concentrations or changes in muscle fiber type during training.Exercício pode ser definido como um "estressor normal" estimulando as funções corpóreas. Alguns trabalhos sugerem o lactato como estimulador da secreção de cortisol , enquanto que a creatinina varia em função da quantidade de tecido muscular. No presente estudo é investigada a relação entre creatinina, lactato e cortisol séricos em cavalos em treinamento. Vinte e três potras Puro Sangue Inglês foram utilizadas, divididas em 3 grupos de acordo com a idade e protocolo de treinamento: G1, 1-2 anos de idade (n=7) mantidas a pasto, G2, 2-3 anos (n=9) começando a ser montadas e G3, 3-4 anos (n=7) competindo no Jockey Club. Amostras de sangue foram colhidas semanalmente durante 6 meses próximo às 13 h, enquanto os animais descansavam. O cortisol foi quantificado através de kits comerciais (Coat-a Count®) e a creatinina sérica e o lactato foram avaliados através de um auto-analyzer, usando reagentes comerciais. Os resultados foram avaliados utilizando testes estatísticos não-paramétricos com nível de significância P<0,05. As concentrações de cortisol foram 149ª + 7, 126b + 6, e 101c + 5 nmol/l, as concentrações de lactato foram 2,1ª + 0,1, 2,0ª + 0,1, e 1,75b + 0,1 mmol/l, e as concentrações de creatinina foram 125ª + 2, 132ª + 2 145b + 3 mimol/l nos grupos G1, G2 e G3, respectivamente. Somente o G2 apresentou uma pequena, mas significante correlação positiva do cortisol com o lactato e correlação negativa do cortisol com a concentração de creatinina. Foi possível concluir que o cortisol, lactato e a creatinina variaram em função da idade e do condicionamento físico. A diminuição do cortisol observada nos animais do G2, reflete o melhor condicionamento físico adquirido durante o treinamento, que pode ser inferido através do aumento da concentração de creatinina, relacionada a quantidade de massa muscular. A diminuição do cortisol observada nos animais do G3 pode também ser conseqüência do aumento da massa muscular em função do condicionamento, que repercutiu no aumento da creatinina, ou mudanças nos tipos de fibras musculares durante o treinamento

    Influência da adição de fontes marinhas de carotenóides à dieta de galinhas poedeiras na pigmentação da gema do ovo

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    This experiment was carried out to evaluate the effect of the utilization of two sources of marine carotenoids added to the diet on the egg yolk pigmentation of laying hens. A completely randomized design using 288 laying hens with 32 weeks of age assigned in 12 treatments, with 3 repetitions of 8 layers each was used. The hens were fed a corn soybean basal diet supplemented with 0.80%; 1.20%; 1.60%; 2.00%; 2.40% salmon oil (Salmo salar) or 0.50%; 0.75%; 1.00%; 1.25%; 1.50%; and 1.75 % of marine algae (Schizochytrium sp). The diets were isocaloric and isoproteic. The yolk values of ²-carotene equivalents (µg/g egg yolk) for the laying hens fed salmon oil diet ranged significantly (P<0.05) from 27.04 µg/g to 45.96 µg/g, respectively, for 0.80% and 2.40% salmon oil. Laying hens fed marine algae showed ²-carotene equivalent means ranging from 33.04 µg/g to 72.66 µg /g egg yolk, respectively, for 0.50% and 1.75% of marine algae diets. Visual score for the egg yolk pigmentation at the eighth week of experiment showed significance (P<0.05) among means ranging from 4.75 to 8.17 for 0.80% and 2.40% salmon oil diets, respectively. The yolk pigmentation measured by visual score (colorimetric fan) of eggs from hens fed diets enriched with marine algae ranged from 5.92 (0.50% algae) to 11.58 (1.75% algae). Haugh units were significantly (P<0.05) improved when marine algae was added to the basal diet. The significant (P<0.05) correlation and determination coefficients observed between the percentages of salmon oil or marine algae in the diet and the ²-carotene equivalents found into the yolk (µg/g) showed a strong positive linearity between these variables.A presente pesquisa foi realizada a fim de estudar os efeitos da suplementação de duas fontes marinhas de carotenóides em concentrações crescentes na dieta sobre a pigmentação da gema de ovos de galinhas poedeiras. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e utilizou 288 galinhas poedeiras com 32 semanas de idade distribuídas em 12 tratamentos, sendo cada unidade experimental constituída de 3 repetições de 8 aves. As concentrações empregadas de óleo de salmão (Salmo salar) foram de 0,80%; 1,20%; 1,60%; 2,00%; e 2,40% e de alga marinha (Schizochytrium sp) de 0,50%; 0,75%; 1,00%; 1,25%; 1,50%; e 1,75%. A dieta basal foi isocalórica e isoprotéica e constituída à base de milho e soja. Quanto à pigmentação da gema, os valores dos equivalentes em ²-caroteno obtidos para as aves que receberam óleo de salmão na dieta variaram significativamente (P<0,05) de 27,04 µg/g a 45,96 µg/g de gema, respectivamente, para 0,80% e 2,40% deste óleo. Para as aves alimentadas com alga, as médias oscilaram de 33,04 µg/g a 72,66 µg/g gema para as dietas apresentando, respectivamente, de 0,50% a 1,75% de alga. O escore visual (leque colorimétrico Roche) das gemas mostrou diferenças significativas (P<0,05) entre as médias dos tratamentos que oscilaram de 4,75 (0,80% de óleo de salmão) a 8,17 (2,40% do mesmo óleo). Para as dietas enriquecidas com alga os valores observados foram de 5,92 a 11,58, respectivamente, para percentuais de 0,50% e 1,75% desta fonte alimentar. O parâmetro de qualidade do albúmen, medido em unidades Haugh, mostrou diferenças significativas (P<0,05) para as médias dos tratamentos em relação ao grupo controle. Os coeficientes de correlação e de determinação observados entre os percentuais de óleo de salmão ou de alga na dieta e os teores de equivalentes ²-caroteno na gema (µg/g) evidenciaram a existência de linearidade significativa (P<0,05) entre estas variáveis
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