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    Consumo de alimentos ultraprocessados e impacto na dieta de adultos jovens

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    OBJETIVO Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados, os fatores associados e a sua influência na ingestão de nutrientes em adultos jovens. MÉTODOS Em 2004-2005, os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 foram identificados para entrevista domiciliar. Foram entrevistados 4.297 indivíduos (taxa de acompanhamento de 77,4%) e incluídos no estudo 4.202. O consumo alimentar foi avaliado por meio de questionário de frequência alimentar e estimada a proporção da ingestão calórica diária atribuída aos alimentos ultraprocessados, bem como a ingestão de macro e micronutrientes. A associação entre características dos indivíduos e consumo de alimentos ultraprocessados foi avaliada utilizando-se regressão linear. A análise de variância e o teste Qui-quadrado de Pearson foram utilizados na associação entre quintis de consumo de alimentos ultraprocessados, ingestão e na adequação da ingestão de nutrientes, respectivamente. RESULTADOS O consumo de alimentos ultraprocessados contribuiu com 51,2% das calorias totais ingeridas. A ingestão de alimentos ultraprocessados foi maior entre indivíduos: do sexo feminino; de maior escolaridade; que nunca foram pobres e eutróficos. Maior consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao consumo de gorduras, colesterol, sódio, ferro, cálcio e calorias (p &lt; 0,001) e negativamente associado ao consumo de carboidratos, proteínas e fibras alimentares (p &lt; 0,001). CONCLUSÕES O elevado consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação positiva com a ingestão de sódio, colesterol e gorduras chama a atenção para a realização de intervenções visando a redução da ingestão desse grupo de alimentos.OBJECTIVE To evaluate the consumption of ultra-processed foods, its associated factors, and its influence on nutrient intake in young adults. METHODS In 2004-2005, the individuals belonging to the Pelotas birth cohort of 1982 were identified for a home interview. A total of 4,297 individuals were interviewed and 4,202 individuals were included in the study (follow-up rate of 77.4%). Diet was assessed using a questionnaire on dietary intake and the percentage of daily caloric intake attributed to ultra-processed foods as well as the intake of macro- and micronutrients were estimated. The association between cohort characteristics and the consumption of ultra-processed foods was assessed using linear regression. Analysis of variance and Pearson’s Chi-square test were used to evaluate the association between the quintiles of the consumption of ultra-processed food, nutrient intake and adequacy of nutrient intake, respectively. RESULTS The consumption of ultra-processed foods corresponded to 51.2% of the total caloric intake. The consumption of ultra-processed foods was higher among women, individuals with higher education, and individuals who were never poor and eutrophic. The increased consumption of ultra-processed foods was positively correlated with the consumption of fat, cholesterol, sodium, iron, calcium, and calories (p < 0.001) and was negatively correlated with the consumption of carbohydrates, protein, and dietary fiber (p < 0.001). CONCLUSIONS The high consumption of ultra-processed foods and its positive correlation with the intake of sodium, cholesterol, and fats underscores the need to perform interventions aimed at decreasing the intake of this food group

    Avaliação nutricional de adultos da coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, RS

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    OBJETIVO: Estimar la prevalencia de desnutrición por déficit o exceso de peso y su asociación con factores demográficos y socioeconómicos. MÉTODOS: Estudio longitudinal de cohorte de jóvenes nacidos en 1982 en Pelotas (Sur de Brasil). En 2004-5 fueron entrevistados 4.198 de los 5.914 individuos de esa cohorte, que tuvieron sus medidas de peso y estatura colectadas para cálculo del índice de masa corporal (IMC). Se definió bajo peso por el valor de IMC inferior a 18,5 kg/m²; exceso de peso por el IMC entre 25 y 30 30kg/m²; y obesidad por el IMC>;30kg/m². Los efectos de variables socioeconómicas (renta familiar y escolaridad), demográfica (color de piel), peso al nacer y amamantamiento sobre bajo peso, exceso de peso y obesidad fueron analizados utilizando regresión de Poisson separadamente para hombres y mujeres. RESULTADOS: Las prevalencias de bajo peso, obesidad y exceso de peso fueron 6,0%, 8,2% y 28,9%, respectivamente. En el análisis ajustado solamente el peso al nacer se mantuvo asociado con bajo peso en hombres y mujeres. Hombres pobres tuvieron mayor riesgo de bajo peso, pero estuvieron protegidos de la obesidad y del exceso de peso. Por otro lado, el riesgo de obesidad y exceso de peso fue mayor entre las mujeres pobres. CONCLUSIONES: Los resultados refuerzan la importancia de la determinación socioeconómica sobre el estado nutricional, llamando la atención de cómo esos factores actúan de forma distinta en hombres y mujeres de diferentes situaciones nutricionales, indicando atención en lo que se refiere a medidas específicas en la prevención, mejorando el acceso a la información sobre educación alimentar y nutricional para toda la población.OBJETIVO: Estimar a prevalência de desnutrição por déficit ou excesso de peso e sua associação com fatores demográficos e socioeconômicos. MÉTODOS: Estudo longitudinal de coorte de jovens nascidos em 1982 em Pelotas, RS. Em 2004-5 foram entrevistados 4.198 dos 5.914 indivíduos dessa coorte, que tiveram suas medidas de peso e estatura coletadas para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Definiu-se baixo peso pelo valor de IMC inferior a 18,5 kg/m²; excesso de peso, pelo IMC entre 25 e 30kg/m²; e obesidade pelo IMC>;30kg/m². Os efeitos de variáveis socioeconômicas (renda familiar e escolaridade), demográfica (cor da pele), peso ao nascer e amamentação sobre baixo peso, excesso de peso e obesidade foram analisados utilizando regressão de Poisson separadamente para homens e mulheres. RESULTADOS: As prevalências de baixo peso, obesidade e excesso de peso foram 6,0%, 8,2% e 28,9%, respectivamente. Na análise ajustada somente o peso ao nascer manteve-se associado com baixo peso em homens e mulheres. Homens pobres tiveram maior risco de baixo peso, mas ficaram protegidos da obesidade e do excesso de peso. Por outro lado, o risco de obesidade e excesso de peso foi maior entre as mulheres pobres. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam a importância da determinação socioeconômica sobre o estado nutricional, chamando atenção como esses fatores agem de forma distinta em homens e mulheres de diferentes situações nutricionais, indicando atenção no que se refere a medidas específicas na prevenção, melhorando o acesso à informação sobre educação alimentar e nutricional para toda população.OBJECTIVE: To estimate the prevalence of over/underweight and its association with demographic and socioeconomic factors. METHODS: Longitudinal cohort study of youths born in 1982 in Pelotas, Southern Brazil. In 2004-5 we interviewed 4,198 of the 5,914 cohort subjects, obtaining weight and stature measurements that were used to calculate body mass index (BMI). Underweight was defined as BMI lower than 18,5 kg/m²; overweight as BMI between 25 and 30kg/m²; and obesity as BMI IMC >; 30kg/m². The effects of socioeconomic (family income and schooling) and demographic (skin color) variables, birthweight, and breastfeeding on underweight, overweight, and obesity were analyzed separately for men and women using Poisson regression. RESULTS: Prevalence of underweight, obesity, and overweight were 6.0%, 8.2%, and 28.9%, respectively. In adjusted analysis, only birthweight remained associated with underweight among men and women. Poor men showed higher risk of underweight, but were protected from obesity and overweight. By contrast, risk of obesity and overweight was higher among poor women. CONCLUSIONS: The present results underscore the importance of socioeconomic determinants on nutritional status, with special emphasis on the distinct effects these factors have among men and women in different nutritional conditions

    Prevalência e determinantes precoces dos transtornos mentais comuns na coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, RS

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    OBJECTIVE: To estimate the prevalence of common mental disorders and assess its association with risk factors in a cohort of young adults. METHODS: Cross-sectional study nested in a 1982 birth cohort study conducted in Pelotas, Southern Brazil. In 2004-5, 4,297 subjects were interviewed during home visits. Common mental disorders were assessed using the Self-Report Questionnaire. Risk factors included socioeconomic, demographic, perinatal, and environmental variables. The analysis was stratified by gender and crude and adjusted prevalence ratios were estimated by Poisson regression. RESULTS: The overall prevalence of common mental disorders was 28.0%; 32.8% and 23.5% in women and men, respectively. Men and women who were poor in 2004-5, regardless of their poor status in 1982, had nearly 1.5-fold increased risk for common mental disorders (pOBJETIVO: Estimar la prevalencia de trastornos mentales comunes y su asociación con factores de riesgo en una cohorte de adultos jóvenes. MÉTODOS: Estudio transversal anidado a la cohorte de nacimientos de 1982 de Pelotas (Sur de Brasil). En 2004-5, 4.297 individuos fueron entrevistados en visita domiciliar. La probabilidad de trastornos mentales comunes fue estimada por el Self-Report Questionnaire. Los factores de riesgo incluyeron variables socioeconómicas, demográficas, perinatales y ambientales. El análisis fue estratificado por sexo y las razones de prevalencia simples y ajustadas fueron estimadas utilizándose regresión de Poisson. RESULTADOS: La prevalencia de trastornos mentales comunes en la población general fue de 28,0%; 32,8% y 23,5%, respectivamente, entre mujeres y hombres. Independientemente de la pobreza en 1982, hombres y mujeres pobres en 2004-5 presentaron riesgo aproximado de 1,5 para esos trastornos (pOBJETIVO: Estimar a prevalência de transtornos mentais comuns e sua associação com fatores de risco numa coorte de adultos jovens. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado à coorte de nascimentos de 1982 de Pelotas, RS. Em 2004-5, 4.297 indivíduos foram entrevistados em visita domiciliar. A probabilidade de transtornos mentais comuns foi estimada pelo Self-Report Questionnaire. Os fatores de risco incluíram variáveis socioeconômicas, demográficas, perinatais e ambientais. A análise foi estratificada por sexo e as razões de prevalência simples e ajustadas foram estimadas utilizando-se regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de transtornos mentais comuns na população geral foi 28,0%; 32,8% e 23,5%, respectivamente, entre mulheres e homens. Independentemente da pobreza em 1982, homens e mulheres pobres em 2004-5 apresentaram risco aproximado de 1,5 para esses transtornos (

    Determinantes sociales de la iniciación sexual precoz en la cohorte de nacimientos de 1982 a 2004-5, Pelotas, Sur de Brasil

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    OBJECTIVE: To analyze social determinants of early sexual initiation among young adults from a birth cohort. METHODS: Individuals from the 1982 birth cohort (N=4,297) were interviewed in 2004-5, city of Pelotas, Southern Brazil. Early sexual initiation (OBJETIVO: Analizar las determinantes sociales de la iniciación sexual precoz de jóvenes pertenecientes a una cohorte de nacimientos. MÉTODOS: Fueron entrevistados en 2004-5 los individuos de la cohorte de nacimientos de Pelotas (Sur de Brasil), en 1982 (N= 4.297). La iniciación sexual precoz (OBJETIVO: Analisar determinantes sociais da iniciação sexual precoce de jovens pertencentes a uma coorte de nascimentos. MÉTODOS: Foram entrevistados em 2004-5 os indivíduos da coorte de nascimentos de Pelotas (RS), em 1982 (N=4.297). A iniciação sexual precoce

    Tabagismo na coorte de nascimentos de 1982: da adolescência à vida adulta, Pelotas, RS

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    OBJETIVO: Evaluar la prevalencia de tabaquismo en adolescentes y adultos jóvenes pertenecientes a una cohorte de nacimientos de base poblacional. MÉTODOS: Estudio prospectivo de cohorte de los nacidos en 1982 en la ciudad de Pelotas, RS, entrevistados en 1997, 2000-1 y 2005. El desenlace estudiado fue el tabaquismo, definido como consumo de al menos un cigarro en la última semana en los acompañamientos de 1997 y 2000-1. En el seguimiento de 2005, la variable dependiente fue tabaquismo actual. El análisis ajustado fue realizado por medio de regresión de Poisson. RESULTADOS: Las prevalencias de tabaquismo entre hombres fueron de 5,9%, 20,2% y 27,6% en los seguimientos de 1997, 2000-1 y 2005, respectivamente. Los respectivos valores para las mujeres fueron 9,3%, 27,5% y 23,6%. La edad promedio de inicio de fumar fue de 15,1 años (dp=2,5). En el análisis multivariable, menor escolaridad materna, baja renta familiar en 1982, haber sido pobre durante todo el período acompañado y el fumar de la madre durante el embarazo estuvieron significativamente asociados con mayores prevalencias de fumar en ambos sexos. El color de la piel no blanca se asoció con mayor riesgo de fumar entre las mujeres. El amamantamiento no mostró asociación con el tabaquismo. En las mujeres, el fumar estuvo inversamente asociado con el peso al nacer en el análisis bruto, pero perdió la significancia en el ajustado. CONCLUSIONES: La mayor concentración de tabaquismo en los grupos más pobres sugiere que conductas como el combate al fumar en la gestación y el aumento de precio del cigarro podrían tener importante impacto poblacional.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de tabagismo em adolescentes e adultos jovens pertencentes a uma coorte de nascimentos de base populacional. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte dos nascidos em 1982 na cidade de Pelotas, RS, entrevistados em 1997, 2000-1 e 2005. O desfecho estudado foi o tabagismo, definido como consumo de pelo menos um cigarro na última semana nos acompanhamentos de 1997 e 2000-1. No acompanhamento de 2005, a variável dependente foi tabagismo atual. A análise ajustada foi realizada por meio de regressão de Poisson. RESULTADOS: As prevalências de tabagismo entre homens foram de 5,9%, 20,2% e 27,6% nos acompanhamentos de 1997, 2000-1 e 2005, respectivamente. Os respectivos valores para as mulheres foram 9,3%, 27,5% e 23,6%. A idade média de início do fumo foi de 15,1 anos (dp=2,5). Na análise multivariável, menor escolaridade materna, baixa renda familiar em 1982, ter sido pobre durante todo o período acompanhado e fumo materno na gravidez estiveram significativamente associados com maiores prevalências de fumo em ambos os sexos. A cor da pele não branca associou-se com maior risco de fumo apenas entre as mulheres. A amamentação não mostrou associação com tabagismo. Nas mulheres, o fumo esteve inversamente associado com o peso ao nascer na análise bruta, mas perdeu a significância na ajustada. CONCLUSÕES: A maior concentração de tabagismo nos grupos mais pobres sugere que condutas como o combate ao fumo na gestação e o aumento do preço do cigarro poderiam ter importante impacto populacional.OBJECTIVE: To assess smoking prevalence in adolescents and young adults of a population-based birth cohort. METHODS: Prospective birth cohort study of infants born in 1982, in the city of Pelotas, Southern Brazil, and interviewed in 1997, 2000-2001 and 2005. In the 1997 and 2000-2001 follow-up visits, the outcome studied was smoking, defined as the consumption of at least one cigarette in the previous week. In the 2005 follow-up visit, the dependent variable was current smoking. Adjusted analysis was performed using Poisson regression. RESULTS: Smoking prevalences among males were 5.9%, 20.2% and 27.6% in the 1997, 2000-2001 and 2005 follow-up visits, respectively. Among females, respective values were 9.3%, 27.5% and 23.6%. Mean age of smoking onset was 15.1 years (SD=2.5). In the multivariate analysis, lower maternal level of education, low income level in 1982, poverty during the follow-up period and maternal smoking were significantly associated with higher smoking prevalences in both sexes. Being non-white was associated with higher risk of smoking among females exclusively. Breastfeeding was not associated with smoking. Among females, smoking was inversely associated with birth weight in the crude analysis, but lost its significance in the adjusted analysis. CONCLUSIONS: Higher incidence of smoking in poorer groups suggests that behavior such as avoiding smoking during pregnancy and increasing cigarette prices can have an important population impact

    Consumption of ultra-processed foods and their impact on the diet of young adults

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    OBJECTIVE To evaluate the consumption of ultra-processed foods, its associated factors, and its influence on nutrient intake in young adults. METHODS In 2004-2005, the individuals belonging to the Pelotas birth cohort of 1982 were identified for a home interview. A total of 4,297 individuals were interviewed and 4,202 individuals were included in the study (follow-up rate of 77.4%). Diet was assessed using a questionnaire on dietary intake and the percentage of daily caloric intake attributed to ultra-processed foods as well as the intake of macro- and micronutrients were estimated. The association between cohort characteristics and the consumption of ultra-processed foods was assessed using linear regression. Analysis of variance and Pearson’s Chi-square test were used to evaluate the association between the quintiles of the consumption of ultra-processed food, nutrient intake and adequacy of nutrient intake, respectively. RESULTS The consumption of ultra-processed foods corresponded to 51.2% of the total caloric intake. The consumption of ultra-processed foods was higher among women, individuals with higher education, and individuals who were never poor and eutrophic. The increased consumption of ultra-processed foods was positively correlated with the consumption of fat, cholesterol, sodium, iron, calcium, and calories (p < 0.001) and was negatively correlated with the consumption of carbohydrates, protein, and dietary fiber (p < 0.001). CONCLUSIONS The high consumption of ultra-processed foods and its positive correlation with the intake of sodium, cholesterol, and fats underscores the need to perform interventions aimed at decreasing the intake of this food group

    [Determinants of early sexual initiation in the Pelotas birth cohort from 1982 to 2004-5, Southern Brazil].

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    OBJECTIVE: To analyze social determinants of early sexual initiation among young adults from a birth cohort. METHODS: Individuals from the 1982 birth cohort (N=4,297) were interviewed in 2004-5, city of Pelotas, Southern Brazil. Early sexual initiation (<13 years of age) was the outcome. Descriptive and stratified analyses were performed according to sex. Variables analyzed were family income in 1982, ethnicity, young adult's level of education and change in income (between 1982 and 2004-5). Ethnographic data were used to complement result analysis. RESULTS: Prevalence of early sexual initiation was higher among black and mixed men, and those with low level of education and low family income in 1982 and 2004-5. More traditional male sexual role requirements, such as virility and sexual initiative, showed more repercussion and adherence from an early age among men. Young family women with higher income and level of education tended to delay their sexual initiation. Imposition of traditional values was found to influence early sexual initiation among men and women with lower level of education and income. CONCLUSIONS: Results found re-established the economic factor as a determinant of behavior or uses of sexuality for both sexes. To focus on political efforts that help the economically disadvantaged to have opportunities and egalitarian future perspectives is an important strategy for health outcomes
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