14 research outputs found

    Acesso vascular para hemodialise: o que ha de novo?

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    O aumento da expectativa de vida dos portadores de doenças crônicas, entre as quais a insuficiência renal crônica, faz com que métodos de tratamentos estejam em constante aperfeiçoamento. O uso em longo prazo da hemodiálise torna necessário confeccionar e manter acessos vasculares de utilização duradoura. Tanto as fístulas arteriovenosas - primeira opção de acesso para os pacientes hemodialíticos - como os cateteres vêm sendo objeto de estudos na literatura, na tentativa de prolongar sua vida útil. Esta revisão tem como objetivo relatar as alternativas e soluções atuais para os acessos vasculares para hemodiálise

    Mediastinite aguda: análise retrospectiva de 21 casos

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    OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiológicos e clínicos da mediastinite aguda, além das características de seu tratamento. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado através da revisão de prontuários de pacientes com diagnóstico de mediastinite aguda, no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, no período entre 1987 e 2004. RESULTADOS: Dos 21 pacientes estudados, a maioria era do sexo masculino (76,2%). A média de idade dos pacientes foi de 52,5 anos. Seis pacientes faleceram (28,6%). A esternotomia mediana foi a causa mais freqüente, responsável por 38,1% dos casos, seguida pela ruptura esofágica em 33,3% e pelas infecções cervicais em 14,3% dos casos. O Staphylococcus aureus e o Staphylococcus epidermidis foram os agentes causadores de mediastinite mais freqüentemente isolados, sendo a cultura unimicrobiana na maioria dos casos (42,9%). O tratamento cirúrgico associado a antibioticoterapia foi a terapêutica preferencial na maioria dos casos. As complicações mais freqüentes da mediastinite aguda foram o derrame pleural (23,8%) e a osteomielite (19%). O tempo médio de internação foi de 26,6 dias. CONCLUSÃO: A mediastinite aguda é uma complicação grave de algumas doenças ou procedimentos. Apesar da baixa incidência, a taxa de mortalidade é elevada. O Staphylococcus aureus e o Staphylococcus epidermidis são os agentes causadores mais freqüentes. O tratamento de escolha foi a antibioticoterapia associada ao tratamento cirúrgico

    Acesso vascular para hemodialise: o que ha de novo?

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    O aumento da expectativa de vida dos portadores de doenças crônicas, entre as quais a insuficiência renal crônica, faz com que métodos de tratamentos estejam em constante aperfeiçoamento. O uso em longo prazo da hemodiálise torna necessário confeccionar e manter acessos vasculares de utilização duradoura. Tanto as fístulas arteriovenosas - primeira opção de acesso para os pacientes hemodialíticos - como os cateteres vêm sendo objeto de estudos na literatura, na tentativa de prolongar sua vida útil. Esta revisão tem como objetivo relatar as alternativas e soluções atuais para os acessos vasculares para hemodiálise

    Associação entre aneurismas de aorta abdominal infrarrenal e doença renal policística autossômica dominante: relato de caso

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    A doença renal policística dominante é uma das doenças renais hereditárias mais comuns, podendo apresentar manifestações extrarrenais vasculares de importância clínica, como aneurismas intracranianos, aneurismas aórticos e dissecções arteriais. Relatamos o caso de um paciente masculino, com 66 anos de idade, renal crônico não-dialítico por doença renal policística dominante, com aneurisma de aorta abdominal infrarrenal assintomático, diagnosticado por ultrassonografia de rotina e operado eletivamente com sucesso. A doença renal policística dominante é uma síndrome genética, associada aos genes PDK1 e PDK2 no cromossomo 16. A expressão desses genes na parede dos vasos leva ao seu enfraquecimento, favorecendo a formação de aneurismas. A produção de metaloproteinases pelos túbulos renais também estaria relacionada às doenças vasculares desses pacientes. Tais doenças se apresentam como importantes fatores de mortalidade precoce e morbidade dos portadores de doença renal policística dominante e, como usualmente são assintomáticas, justifica-se o uso de propedêutica armada e tratamento precoce

    Trauma fechado de artéria poplítea com evolução atípica: relato de caso

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    A luxação traumática do joelho está associada a extensos danos músculo-ligamentares. Quando lesões neurovasculares estão presentes, o prognóstico é agravado e a viabilidade da extremidade torna-se francamente ameaçada. Em caso de lesão arterial poplítea, a abordagem deve ser feita o quanto antes sob pena de perda do membro, que, em algumas séries, alcança 80%. Os autores relatam o caso de um paciente jovem vítima de luxação traumática do joelho esquerdo associada a fraturas do acetábulo e da diáfise do fêmur ipsilaterais, com diagnóstico tardio (no quinto dia pós-trauma) de lesão da artéria poplítea. O paciente foi submetido a revascularização do membro e teve evolução satisfatória apesar da gravidade da lesão vascular, contrariando a evolução encontrada na literatura do trauma de artéria poplítea tratado tardiamente

    Oclusão duodenal após cirurgia da aorta abdominal: relato de caso Duodenal obstruction following abdominal aortic surgery: case report

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    A maior parte dos artigos sobre obstrução duodenal após cirurgia aórtica cita dados referentes às correções da doença aneurismática e não da doença aterosclerótica. Não obstante, é consenso que se trata de uma complicação rara, cuja incidência é menor do que 1%. Os autores relatam o caso de um paciente submetido a enxerto aorto-bifemoral que apresentou, como complicação pós-operatória, oclusão duodenal. O paciente foi tratado com reintervenção cirúrgica e uso de remendo de grande omento para síntese do retroperitônio. A revisão da literatura indica que a maioria dos casos responde bem ao tratamento conservador, e a conduta cirúrgica normalmente só é necessária quando aderências são a causa da obstrução ou quando o tratamento clínico não é satisfatório após 2 semanas.Most articles on duodenal obstruction following aortic surgery report data relative to repairs of aneurysmal disease, not atherosclerotic disease. However, duodenal obstruction is an uncommon complication, occurring in less than 1% of patients. We report a case of a patient submitted to aortobifemoral bypass reconstruction who had duodenal obstruction as postoperative complication. The patient was treated with surgical intervention and omental patching for retroperitoneal synthesis. Literature review indicates that most cases respond well to the conservative treatment, and surgical conduct is usually only required when adherences are causing the obstruction or when clinical treatment is not satisfactory after 2 weeks

    Aneurisma de enxerto de veia safena após reconstrução arterial: relato de caso

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    A veia safena magna é usualmente utilizada como conduto em derivações vasculares. Sua degeneração e dilatação aneurismática são raras e têm causas desconhecidas. Este relato trata-se de um paciente masculino de 32 anos, hígido, que evolui, 19 anos depois de uma reconstrução arterial com enxerto venoso, com o aneurisma do enxerto. Foi tratado com substituição do mesmo por prótese de PTFE, evoluindo sem intercorrências. A microscopia mostrou área de dissecção da parede do enxerto com deposição de células espumosas

    Salvamento de acesso vascular para hemodiálise: relato de caso Hemodialysis vascular access salvage: case report

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    A insuficiência renal crônica (IRC) tem alta prevalência e a maior parte dos pacientes acometidos está em programa de hemodiálise necessitando, portanto, de acesso vascular. As fístulas arteriovenosas (FAV) são os acessos mais indicados e duradouros. Mesmo em casos de complicações, deve-se tentar o salvamento desses acessos. Trabalhos da literatura mostram a possibilidade de salvamento das FAV's, mesmo de maneira tardia. Deve-se tentar sempre a reparação do acesso atual, evitando o esgotamento do sistema venoso. Este trabalho relata o caso de uma paciente de 69 anos com IRC apresentando uma trombose de FAV braquiocefálica com drenagem para veia basílica por ramos colaterais, o que a tornou maturada. Essa veia foi utilizada no reparo do acesso, evitando o uso de cateteres.<br>Chronic renal insufficiency (CRI) has high prevalence and the majority of the patients are in hemodialysis program and, then, they need a vascular access. Arteriovenous fistulas (AVF) are the more indicated accesses and have a long term use. Even in cases of complications, the salvage of theses accesses must be tried. Researches of literature show the possibility of access salvage of AFV's, even in a long time after the complication. The repair of thepresent access must always be tried, avoiding the depletion of the venous system. This study is a case report of a 69 years-old female patient with CRI presenting thrombosis of a brachial-cefalic AFV with drainage to basilic vein by collateral branches, which maturated that vein. Basilic vein was used on the access repair, avoiding catheter use
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