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    AVALIAÇÃO DO EFEITO FUNGICIDA DO ÓLEO ESSENCIAL DE FOLHA DE CRAVO-DA-ÍNDIA (EUGENIA CARYOPHYLLATA) E EUGENOL CONTRA O FUNGO FUSARIUM SOLANI

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    As doenças do sistema radicular causam danos às plantas afetadas e prejuízos à agricultura. Entre os patógenos causadores destas, pode-se destacar o fungo Fusarium solani, o qual gera perdas em diversas culturas. Preocupações com o meio ambiente e a busca por novas moléculas antimicrobianas são crescentes, tendo nos óleos essenciais (OEs) uma possível alternativa. Estes compostos, presentes em órgãos das plantas, têm função de defesa acerca do ataque de patógenos, podendo inativá-los. A literatura relata que o OE de cravo-da-índia (Eugenia caryophyllata) apresenta este efeito, tendo como componente majoritário, o eugenol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial inibitório, no crescimento micelial do fungo fitopatogênico Fusarium solani, in vitro, submetido a diferentes concentrações de OE de cravo-da-índia e eugenol. O trabalho foi conduzido nas dependências do Instituto Federal Catarinense, nos laboratórios Biologia e Fitossanidade. O OE foi obtido comercialmente da Empresa Ferquima. A cepa fúngica foi doada pela Universidade Estadual de Londrina. O experimento foi realizado em triplicata, com três repetições, sendo testadas três concentrações de OE e eugenol: 0,05%, 0,1% e 0,2% e o controle (0,0%). O fungo foi cultivado em placas de Petri com meio de cultura BDA (Batata Dextrose Ágar), incubado em BOD a 25°C ±2 com fotoperíodo de 12 horas e avaliado ao longo de 10 dias. As avaliações foram realizadas através de medições do diâmetro das colônias (média de duas medidas diametralmente opostas). Para a análise de dados foi aplicadoTeste t Student a 5% de probabilidade, comparando-se o crescimento micelial do controle com os dados de crescimento do tratamento a 0,05% com OE de cravo apenas, pois nos demais tratamentos, não houve crescimento micelial. As análises estatísticas foram realizadas pelo programa computacional GraphPad Prisma versão 7.0. O OE de cravo mostrou-se eficiente no controle do patógeno, não havendo crescimento micelial nas concentrações de 0,1% e 0,2% e apresentando crescimento reduzido na concentração de 0,05%. O eugenol, por sua vez, inibiu totalmente o crescimento micelial do fungo F. solani, mesmo na menor concentração, mostrando potencial como controle alternativo. Dessa forma, foi identificado o potencial antifúngico do OE de cravo-da-índia (Eugenia caryophyllata) e de seu composto majoritário, o eugenol, frente ao fungo Fusarium solani

    MONITORIA DAS DISCIPLINAS DE MORFOLOGIA VEGETAL, FITOPATOLOGIA GERAL, FITOPATOLOGIA AGRÍCOLA E MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA

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    A monitoria pode ser compreendida como um processo de auxílio pedagógico, de modo a complementar a qualidade geral de ensino, utilizando estratégias diversas que propiciam um ambiente enriquecedor, descontraído e fluído para a aprendizagem. Esta geralmente consiste no uso de horários específicos destinados para resolução de dúvidas extraclasse, auxílio em aulas práticas, desenvolvimento de métodos ativos de ensino e organização de materiais. Tais estratégias impactam o hábito de estudo dos alunos, possibilitando um atendimento contínuo e oportunizando também ao monitor experiências enriquecedoras de docência ao longo do curso de graduação. As ações aqui apresentadas estão sendo executadas nas disciplinas de Morfologia Vegetal, Fitopatologia Geral, Fitopatologia Agrícola e Microbiologia Agrícola, todas do curso de Agronomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Concórdia. As atividades desenvolvidas até o momento incluem elaboração e seleção de exsicatas obtidas pelos alunos e monitor, desenvolvimento de protocolos de aulas práticas, organização e manutenção de materiais para campo e laboratório, bem como destinação de horários para retirada de dúvidas ou acompanhamento e supervisão de demandas extraordinárias. A avaliação parcial de execução do projeto, obtida por meio de respostas em formulário digital, ainda aberto para respostas futuras pelos alunos, indica que até o momento de escrita deste resumo, que a presente monitoria tem se mostrado um processo eficiente no que diz respeito à melhoria do processo de aprendizagem. As atividades aqui relacionadas têm auxiliado em ampliar atendimento individualizado e exclusivo, algo que professor sozinho teria dificuldade de realizar sem ajuda, e possibilitado uma melhoria das condições de aula. Atividades futuras incluem o preparo de lâminas de visualização em microscópio e repicagem de fungos, além de treinamento no que diz respeito ao uso de inteligência artificial na elaboração de figuras e desenhos que auxiliem o aprendizado. Suporte financeiro IFC Campus Concórdia - Edital n° 92/2022

    SENSIBILIDADE DE SALMONELLA ENTERICA SEROVAR HEIDELBERG AO ÓLEO ESSENCIAL DE CANELA CÁSSIA

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    Os óleos essenciais (OEs) são caracterizados como compostos naturais e voláteis produzidos no metabolismo secundário de plantas, tendo potencial para controlar agentes bacterianos patogênicos. Neste contexto, destaca-se o óleo obtido da canela cássia (Cinnamomum cassia), o qual é formado por diversos compostos com capacidade antimicrobiana. Bactérias oriundas do gênero Salmonella estão presentes em diversos organismos, como em órgãos intestinais de aves, sendo responsáveis por causar inúmeras contaminações e infecções alimentares, originando doenças como a salmonelose e prejudicando a qualidade da carne. São capazes de formar biofilmes com alta resistência em diferentes superfícies, sendo, dessa forma, cada vez mais difícil de combater e remover de ambientes externos por produtos de limpeza e sanificação. Salmonella Heidelberg é uma das sorovares frequentemente envolvida em infecções humanas graves, tendo alta prevalência e multirresistência a antibacterianos. Esta resistência é considerada uma ameaça à saúde pública mundial, e desta forma, a procura por novos compostos a partir de espécies vegetais, como OEs, é vista como uma alternativa promissora para enfrentamento de problemas relacionados à esta bactéria. Neste contexto, objetivou-se neste trabalho verificar a sensibilidade da Salmonella enterica serovar Heidelberg frente à aplicação de OE de canela cássia. O experimento foi conduzido no Laboratório de Biologia do Instituto Federal Catarinense - Campus Concórdia, no qual, inicialmente, realizou-se a inoculação bacteriana em meio de cultura Brain Heart Infusion (BHI) e incubação na B.O.D. a 37°C por 24 h. Efetuou-se, no dia seguinte, a semeadura em ágar para que, posteriormente, fosse executada a análise de disco-difusão para verificação da ação antibacteriana. Primeiramente, padronizou-se o inóculo aquoso bacteriano utilizando a escala de McFarland n° 1 e após isso, fez-se o tapete bacteriano em placas de Petri de 150 mm contendo Ágar Muller Hinton, utilizando swab esterilizado. O experimento foi conduzido em triplicata, com três repetições, preparando-se, também, as diluições em 8 diferentes concentrações do OE de canela cássia: 500; 250; 125; 62,5; 31,25; 15,63; 7,81 e 3,91 µL/mL. Posterior a isso, inseriu-se os discos de papel filtro nas placas de Petri, realizando a adição de 5 µL das respectivas concentrações em cada disco separadamente. Após a conclusão destas etapas, as placas foram colocadas para incubação em B.O.D. a 37°C por 24 h, sendo efetuado, no dia seguinte, a medição dos halos inibitórios formados com auxílio de um paquímetro. Os dados encontrados foram submetidos ao teste de normalidade Kolmogorov–Smirnov e posterior análise de variância e de regressão, a 5% de nível de significância, utilizando o programa estatístico SISVAR®. Observou-se que as concentrações de 500, 250 e 125 µL/mL obtiveram halos médios significativos (maiores ou iguais a 10 mm) de 20, 14,36 e 10,64 mm, respectivamente. Já as concentrações de 62,5, 31,25, 15,63, 7,81 e 3,91 µL/mL geraram halos médios de 8,95, 8,68, 7,76, 6,83 e 2,83 mm, respectivamente. Os resultados obtidos demonstram que a inibição é mais perceptível onde há concentrações maiores do OE. Conclui-se, portanto, que a S. Heidelberg possui sensibilidade ao OE de canela cássia, demonstrando a capacidade deste composto em refrear a proliferação e inibição bacteriana in vitro

    ESTUDO DA SENSIBILIDADE DE SALMONELLA ENTERICA SOROVAR HEIDELBERG AO EUGENOL

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    As bactérias têm grande importância na saúde humana e também na economia do país. Dentre esses microrganismos, destaca-se a Salmonella enterica sorovar Heidelberg, que é uma importante causadora de prejuízos, já que é encontrada principalmente em produtos de origem animal, como a carne de frango. Trata-se de uma bactéria indesejada na agroindústria, pois causa infecções graves em humanos e animais, além de apresentar multirresistência aos antimicrobianos. Essa resistência, por sua vez, é considerada uma ameaça à saúde pública mundial. Sendo assim, os usos de óleos essenciais demonstra uma alternativa promissora para o controle das bactérias. Óleos essenciais são substâncias armazenadas e liberadas pelas plantas, possuem propriedades biológicas, como calmante, conservante, cicatrizante, desinfetante, fungicida e bactericida. A característica bactericida é interessante como alternativa a sanificantes químicos. Nessas perspectivas, destaca-se o uso dos componentes isolados dos óleos essenciais, tais como o eugenol que é frequentemente o composto majoritário encontrado nos óleos de cravo, canela e nas folhas do louro. Para avaliar a eficiência do eugenol, os experimentos foram realizados no Laboratório de Biologia do Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia, no qual iniciou-se com a inoculação da bactéria Salmonella Heildelberg ATCC 8623 em caldo BHI (Brain Heart Infusion), sendo a incubação em B.O.D a 37° por 24h. Após, a bactéria foi semeada em estrias simples, em placas com meio de cultura MH (Mueller Hinton) e novamente incubada em B.O.D a 37° por 24h. No dia subsequente, fui utilizada a escala de Mc Farland 01 para preparação do inóculo. Após, foi realizada a semeadura do inóculo bacteriano padronizado com suab estéril. Foram dispostos 9 discos, de papel filtro nas seguintes concentrações de eugenol dissolvido em álcool etílico: 0.5%, 0.25%, 0.125%, 0,0625%, 0.03125%, 0.01563%, 0.00781%, 0.00391% e um disco como controle negativo, sendo aplicado apenas álcool etílico, em placas de Petri de 150mm, contendo meio de cultura MH, sendo então incubado em B.O.D a 37° por 24h. Posteriormente, foram feitas as medições dos halos de inibição, com auxílio de um paquímetro, quando presentes. O trabalho foi conduzido em triplicata e com 3 repetições. Foi realizada análise estatística, para a obtenção dos resultados, por meio do programa estatístico SISVAR, para analisar a diferença entre as oito concentrações, foi aplicado o teste de Tukey com nível de significância de 95%. Os resultados demonstraram que o eugenol foi eficiente como antimicrobiano contra S.Heildelberg nas concentrações mais altas, sendo até a concentração de 0.01563. Concentrações mais baixas de eugenol se mostraram incapazes de inibir o crescimento da bactéria. Assim sendo, podemos comprovar a eficiência do eugenol como bactericida
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