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    ESCALAS UTILIZADAS PARA MENSURAR O RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS: UMA REVISÃO

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    Objetivo: identificar as escalas preditoras de risco para desenvolvimento de LPP utilizadas na assistência de enfermagem, avaliando sua aplicabilidade e comparando as vantagens e limitações da sua utilização. Método: revisão integrativa da literatura através de buscas nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF utilizando os descritores Lesão por Pressão”, “Assistência de enfermagem”, “Escalas” e “Feridas”. Foram incluídos no estudo ensaio clinico controlado, revisão bibliográfica, nos idiomas português, inglês e espanhol no recorte temporal de 2017 até 2022 e excluídos estudos incompletos, que não fazem referências ao objetivo do estudo. Resultados: foram encontrados 5.610 artigos, dos quais 97 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão sendo selecionados 15 para análise detalhada, evidenciando a existência de 09 escalas preditoras de avaliação de risco. A escala de Braden é umas das mais utilizadas na assistência de enfermagem e possui resultados satisfatórios de eficácia, apesar de possuir parâmetros genéricos de avaliação. Já as escalas de Waterlow, Cubbin & Jackson e Sunderland mostraram-se mais acuradas, com alta sensibilidade para mensurar risco de LPP em paciente adulto em cuidados intensivos. Conclusões: As escalas de avaliação de risco para LPP auxiliam o profissional enfermeiro a identificar fatores suscetíveis a seu aparecimento, contribuindo para melhor assistência prestada ao paciente

    DESAFIOS ENFRENTADOS POR RECÉM-FORMADOS EM ENFERMAGEM PARA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: revisão integrativa

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    RESUMO Introdução: A formação acadêmica do enfermeiro é um processo complexo que tem como principal foco, preparar o profissional de forma ética e eficiente, abrangendo conhecimentos teóricos e práticos. Apesar disso, a inserção dos enfermeiros no mercado de trabalho ainda enfrenta desafios, indicando a necessidade de medidas complementares para garantir sua efetiva integração. Objetivo: Analisar e sintetizar estudos anteriores que abordam os desafios específicos enfrentados pelos recém-formados em enfermagem ao ingressar no mercado de trabalho. Metodologia: O estudo foi realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de buscas nas bases de dados BVS, PUBMED e SCIELO utilizando os descritores “Enfermeiros”, “Mercado de trabalho”, “Saúde”. Foram incluídos no estudo ensaio clinico controlado, revisão bibliográfica, nos idiomas português, inglês e espanhol no recorte temporal de 2019 até 2024 e excluídos estudos incompletos, que não fazem referências ao objetivo do estudo. Resultados e Discussão: Os egressos de enfermagem enfrentam desafios como a falta de experiência e deficiências na formação acadêmica, como a insuficiência de prática clínica. Além disso, a saturação do mercado e a desvalorização da profissão também dificultam sua inserção. Estratégias como programas de residência e estágios voluntários são sugeridos para superar esses obstáculos, oferecendo oportunidades de adquirir experiência prática e desenvolver habilidades necessárias para o sucesso profissional. Conclusão: Enfermeiros recém-formados enfrentam desafios no mercado devido à falta de experiência prática e habilidades de liderança. Estratégias como programas de residência e mentoria podem ajudar na transição, oferecendo suporte adicional. Instituições de ensino e empregadores devem implementar essas medidas para fortalecer a força de trabalho de enfermagem

    USO DE IVERMECTINA E ATAZANAVIR NO TRATAMENTO DA COVID-19: UMA REVISÃO DE ESCOPO

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      Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre a eficácia do uso de ivermectina e atazanavir no tratamento de COVID-19. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: “Quais são as evidências científicas sobre o uso de ivermectina e atazanavir no tratamento de pacientes com sintomas leves de COVID-19?”. Foram realizadas buscas em seis bases de dados nacionais e internacionais, sobre trabalhos publicados até dezembro de 2022. Dos 357 estudos encontrados, 22 foram selecionados para leitura na íntegra, resultando em uma amostra final de 11 estudos analisados. Resultados: As 11 publicações analisadas foram publicadas de 2020 a 2022 durante período pandêmico, de âmbito nacional e internacional com delineamento de estudos experimentais, do tipo ensaio clínico com randomização. Apenas 03 estudos (25%) testaram o atazanavir como intervenção conjugada a outras drogas, não evidenciando melhorias significativas em relação ao seu uso. Já no tratamento com Ivermectina, dos oito (75%) estudos que a testaram, apenas três (37,5%) recomendaram seu uso e cinco (62,5%) não suportam seu uso para tratamento de COVID-19 leve. O tempo de resolução dos sintomas variou de 8 a 10 dias nos braços tratados com ivermectina e em média 07 dias no tratamento com atazanavir. Não se detectou eventos adversos graves relacionados ao uso das duas drogas. Conclusão: As evidências que recomendavam o uso de ivermectina datam do início do período pandêmico, 2020, mas posteriormente, com a realização de ensaios clínicos robustos e controlados, novas evidências não suportam o uso de ivermectina e atazanavir no tratamento de COVID-19 leve mostrando que não houve diferença no tempo de resolução dos sintomas, na taxa de mortalidade, taxa de internação na UTI e tempo de hospitalização

    TELECONSULTA DE ENFERMAGEM: DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA PARA ATENDIMENTO DE CASOS DE COVID-19

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    Objetivo: Desenvolver uma plataforma virtual de Teleconsulta para atendimento a casos suspeitos de Síndromes Gripais e infecção por COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza aplicada, com desenvolvimento de produção tecnológica e inovadora, prospectivo, ecológico, descritivo, de série temporal. A população do estudo foi formada por qualquer pessoa sintomática para Síndromes Gripais por COVID-19, suspeitos ou confirmados, de qualquer local do Brasil. Este estudo foi realizado em duas etapas, a saber: Etapa I: Desenvolvimento da Aplicação para Plataforma de Teleconsulta. Etapa II: atendimento por meio de Teleconsulta de Casos suspeitos de COVID-19 e Sindromes Gripais. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da aplicação proposta foi a modelagem por prototipação evolucionária. Resultados: Foram realizados 209 atendimentos na Plataforma de Teleconsulta, sendo 151 (70%) do sexo feminino e 65 (30%) do sexo masculino, com prevalência de idade variando de 20 a 29 anos (41%). Quanto ao risco de infecção por COVID-19, 42 (20%) tinham alto risco, 75 (36%) médio risco e 92 (44%) baixo risco. Os sintomas mais prevalentes foram: secreção nasal ou espirros (53%), dores no corpo (49%), dor de cabeça (47%), dor de garganta (46%), tosse seca (35%), Febre (31%), falta de ar (25%) e diarreia (23%). Inicialmente o teleatendimento foi composto por teletriagem com classificação de risco com base na sintomatologia dos pacientes que foram codificados com pontuações conforme a gravidade do sintoma para formas graves de COVID-19. A classificação de risco categorizou os pacientes em risco baixo (1 a 9 pontos), risco médio (10 a 19 pontos) e risco alto (20 a 36 pontos). Em seguida, a teleconsulta foi agendada conforme disponibilidade do paciente por meio do método SBAR para comunicação efetiva e ao término do atendimento um plano de cuidados com Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE era encaminhado ao paciente por meio de WhatsApp ou e-mail. Conclusão: A plataforma de teleconsulta possibilitou a triagem dos pacientes, reduziu as visitas desnecessárias às unidades de emergência, permitiu a avaliação e monitoramento dos casos, bem como o acompanhamento de pacientes ambulatoriais que não necessitam de avaliação presencial

    EFICÁCIA DA IVERMECTINA E ATAZANAVIR NO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DOS SINTOMAS DE COVID-19: UMA COORTE PROSPECTIVA

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    Objetivo: avaliar a eficácia da Ivermectina e do Atazanavir em comparação com placebo no tempo de resolução dos sintomas e no tempo de duração da doença por COVID-19. Método: estudo observacional, de coorte prospectivo, longitudinal, descritivo e analítico com pacientes sintomáticos ambulatoriais, acompanhados por 06 meses em duas Unidades Básicas de Saúde para atendimento de COVID-19 em Teresina-Piauí, Brasil, no período de novembro a abril de 2021 identificados por amostragem aleatória 1:1:1. Foram realizados exames Reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR) para confirmação laboratorial da suspeita de infecção pelo novo coronavírus e avaliação sociodemográfica e clínica. Resultados: dos 87 pacientes randomizados, 62,1% (n=54) eram do sexo masculino, com média de idade de 35,1 anos, possuíam companheira (53,9%), baixa renda (50,6%), eutróficos (40,7%) e sem comorbidades de saúde (78,2%). Não houve diferença entre o tempo médio para resolução dos sintomas, que foi de 21 dias (IQR, 8-30) no grupo atazanavir, 30 dias (IQR, 5-90) no grupo ivermectina em comparação com 14 dias (IQR, 9-21) no grupo controle. No dia 180, houve resolução dos sintomas em 100% no grupo placebo, 93,9% no grupo atazanavir e 95% no grupo ivermectina. A duração mediana da doença foi de 08 dias em todos os braços do estudo. Conclusão:  o tratamento com atazanavir (6 dias) e ivermectina (3 dias) não reduziu o tempo de resolução dos sintomas e nem o tempo de duração da doença entre os pacientes ambulatoriais com COVID-19 leve em comparação com o grupo placebo.  Os resultados não suportam o uso de ivermectina e atazanavir para tratamento de COVID-19 leve a moderado

    Evaluation Of The Overload Of Care In Families Of Psychiatric Patients In Psychosocial Care Center

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    Introduction: The burden of care in family refers to the weight caused by the primary caregiver role to psychiatric patients and the difficulties encountered in performing this function in daily life. Objectives: Assessing the objective and subjective overload of family members who live with the reality of psychiatric disorder in a child day-care psychosocial care center. Methods: Cross-sectional study, descriptive-exploratory, of quantitative approach, with non-probabilistic samples of accidental type with 80 families of psychiatric patients held in a Psychosocial Care Center. For overload evaluation, the subscales "B" and "D" of the Family Overload Rating Scale (FBIS-BR) were used. Results: The study was conducted with 80 families of psychiatric patients. The average age of female caregivers was 39,6 years old, and 40,7 years old for male caregivers, with female predominance (87,5%) compared to men (12,5%), with low education for both genres. Family caregivers presented high objective burden due to excessive demand attention (p<0,001), heteroaggressiveness (p<0,001) and perplexing behavior of psychiatric patients regarding the supervision of problematic behaviors (p<0,001). The items on the impact on the family's daily routine have not helped to generate objective overload for the family members. On subjective overload, it was clear to observe familiar members with high degree of disturbance in all the dimensions assessed (p < 0,001). Conclusion: The high degree of care overload observed in family members indicates the need to develop contacts with the family of the psychiatric patient to answer questions, offer support and assistance to the family caregiver. Keywords: Caregivers. Patients. Mental Health Services

    Qualidade de vida e fatores associados em pessoas vivendo com HIV/AIDS

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    Resumo Objetivo Avaliar a qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS e os fatores associados. Métodos Estudo transversal, realizado com 146 pessoas com HIV em tratamento ambulatorial. Os instrumentos utilizados foram: questionário para avaliação socioeconômica, demográfica, epidemiológica e clínica e a escala WHOQOL HIV-bref para avaliação da qualidade de vida. Foi realizada análise descritiva e empregado o teste de Regressão linear múltipla com modelagem stepwise forward. Resultados Houve prevalência do sexo masculino, baixa escolaridade e assintomáticos. Os domínios Nível de independência e Meio ambiente tiveram os piores escores. Ter ocupação remunerada, renda per capita, possuir religião, maior tempo de diagnóstico e adesão ao tratamento associaram-se positivamente à qualidade de vida. Relação homoafetiva, ter sofrido estigma ou preconceito, presença de sintomas psicossociais e ter adquirido infecções oportunistas foram preditores associados à pior qualidade de vida. Conclusão A qualidade de vida apresentou preditores associados e comprometimento em dois domínios da escala

    Sexual orientation and quality of life of people living with HIV/Aids

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    ABSTRACT Objective: To analyze whether sexual orientation affects the quality of life of people living with HIV/Aids (PLWHA). Method: A cross-sectional analytical study was carried out with 146 PLWHA in Teresina, capital city of the state of Piauí, in 2013, by means of the WHOQOL-HIV-bref. Descriptive analysis and multiple linear regression were used for data analysis. Results: There was a prevalence of men (63.7%), non-heterosexual (57.0%), aged between 19 and 39 years (89%). Of the total, 75.5% mentioned presence of negative feelings, such as fear and anxiety, and 38% reported have suffered stigma. With regard to the dimensions investigated, the most affected were “environment” and “level of independence”. Non-heterosexual orientation was negatively associated with quality of life in almost all dimensions. Conclusion: Living with HIV/Aids and having a non-heterosexual orientation have a negative impact on quality of life
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