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    Transporte aéreo e passageiros com deficiência auditiva: barreiras e facilitadores

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    Este estudo teve como objetivo compreender as barreiras e facilitadores para a participação das pessoas com deficiência auditiva em viagens aéreas. Fundamentou-se na abordagem da ergonomia da atividade. Os dados foram coletados por meio de questionário, observações diretas durante as viagens e entrevistas de autoconfrontação com passageiros com deficiência auditiva. Constatou-se a existência de barreiras relacionadas a fatores sociais, como comunicação, e ambientais, como sinalização nos aeroportos. Entre os facilitadores das viagens destacaram-se a comunicação com trabalhadores que têm conhecimento da língua de sinais e legendas nos conteúdos de entretenimento a bordo. Este estudo espera dar visibilidade às experiências de viagens de passageiros com deficiência auditiva e, a partir disso, contribuir para a melhoria das condições e procedimentos do transporte aéreo e orientar a formação de pessoal visando prestar serviços adequados aos diversos passageiros.This study aims to understand the barriers and facilitators to the participation of persons with hearing disability in air travel. This study was based on the assumptions of activity-centered ergonomics. Data was collected by means of a questionnaire, direct observations during trips and selfconfrontation interviews with passengers with hearing disability. The study findings include barriers related to social factors, such as communication, and environmental factors, such as airport signage. Air travel facilitators included communication in sign language with workers and closed-captioned in-flightentertainment for passengers. This study hopes to give visibility to travel experiences of passengers with hearing disability, and from that to contribute to the improvement of air transport conditions and procedures and to guide staff training aiming to provide adequate services to diverse passengers

    Analise ergonomica do trabalho de operação de subestações de transmissão de energia eletrica

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro TecnologicoA atividade dos operadores de subestações de transmissão e distribuição de energia elétrica é aqui abordada sob o ponto de vista da ergonomia, ou seja, de sua adequação às características do operador humano. O estudo objetiva o estabelecimento de um diagnóstico da situação de trabalho, permitindo a compreensão desta realidade e evidênciando seus aspectos dominantes, no que diz respeito ao desempenho e saúde dos trabalhadores. O trabalho inicia-se coma apresentação de uma revisão das idéias na ergonomia acerca dos operadores em salas de controle de processos contínuos, assinalando a evolução das idéias neste ramo, bem como estabelecendo a metodologia a ser desenvolvida nesta pesquisa. O sistema técnico que envolve as atividades dos operadores de subestação é apresentado, inserindo a atividades dentro do contexto mais amplo do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Posteriormente é realizada uma análise dos problemas no campo da ergonomia que justificam a intervenção ergonômica. A situação de trabalho é caracterizada. São examinadas assim, a organização formal do trabalho e as condições ambientais, físicas e cognitivas em que este se desenvolve. O trabalho prescrito é detalhado. A análise da atividade, baseada na observação sistemática do trabalho realizado pelos operadores, encerra o estudo

    Different roles in the quest for system resilience

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    A pertinência dos documentos prescritos nas atividades dos profissionais de manutenção industrial: o caso de uma indústria automobilística

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    Um grande número de trabalhos de manutenção é descrito em procedimentos escritos precisos. Tais procedimentos dizem respeito a um determinado tipo de equipamento/máquina. Nos procedimentos de manutenção, as reparações dos equipamentos são descritas dentro de um padrão de estabilidade e normalidade onde todas as operações ocorrem de acordo com o esperado, como se fossem feitas na oficina, como equipamentos isolados. Mas na realidade, as reparações ocorrem em ambientes complexos. Frequentemente, as regras descritas nos procedimentos devem ser adaptadas, ou por vezes desrespeitadas, para permitir o reparo em condições reais. Este artigo é o resultado de pesquisa realizada em uma área de manutenção de máquinas de uma indústria automobilística, objetivando compreender a pertinência das prescrições para a realização das intervenções de manutenção, sejam elas corretivas ou preventivas. Baseada nos pressupostos metodológicos da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), centrada na distinção entre trabalho prescrito e trabalho real e entrevistas em autoconfrontação, a atividade efetivamente realizada foi confrontada com a prescrição, evidenciando diversas fontes de variabilidade, constrangimentos e imprevistos que são geridas pelos profissionais durante o curso da ação, mobilizando suas competências, baseadas na experiência e saber acumulado, bem como estratégias de antecipação para o controle das situações e modos operatórios nem sempre conscientes, o que garante "de fato" o compromisso eficaz entre produção e segurança. Os resultados do estudo indicam que essas prescrições, ainda que elaboradas com a participação efetiva dos profissionais, são ineficientes para o trabalho vivo. Os constrangimentos manifestos no trabalho real decorrem da própria lógica da atividade viva, abismo inevitável entre o prescrito e o real
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