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    Quality indicators and nursing care practices in long term care

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    Pretendeu-se com este estudo dar a conhecer a realidade dos Cuidados de Longa Duração numa determinada área geográfica do país e alertar os responsáveis e decisores políticos para a necessidade de um novo olhar sobre os cuidados de saúde prestados nestes contextos. Estudaram-se seis estruturas residenciais para idosos e os rácios de cuidados de enfermagem e os discursos dos atores foram interpretados à luz dos indicadores de qualidade disponibilizados pelo European Centre for Social Welfare Policy and Research. O número de horas de cuidados de enfermagem apresenta um défice muito elevado. O melhor rácio, de 0,17 horas por dia e por utente, é um valor muito diferente do considerado como requisito de qualidade mínima, ou 50%, que é de 0.31 horas. Os discursos dos enfermeiros e dos idosos confirmam esta desadequação e os constrangimentos que dela decorremThe aim of this study was to make known the reality of long-term care in a specific geographic area of Portugal and alert policy makers to the need a new perspective on health care provided in these settings. We studied six senior living facilities and nursing care ratios and the speeches of the actors were interpreted in light of Indicators for care homes provided by the European Centre for Social Welfare Policy and Research. The number of hours of nursing care, have a very high deficit. Best ratio was 0.17 hours per day and per user, very different from the value considered as minimum quality requirement, or 50%, which is 0.31 hours. The speeches of the nurses and elderly confirm this mismatch and constraints deriving from

    Long-term care and nursing care: The elderly perspective

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    Objetivo: Pretendeu-se com este trabalho obter um conhecimento profundo sobre o cuidar de enfermagem em contexto de cuidados de longa duração, na perspetiva de quem recebe cuidados. Considerados os parentes pobres dos cuidados de saúde, porque prestados fora dos hospitais, os cuidados de longa duração representam um grupo abrangente de assistências destinadas às pessoas que necessitam da ajuda de outros por grandes períodos de tempo, sobretudo idosos. Nos últimos anos, estes contextos têm requerido mais atenção reconhecendo-se que a sua especificidade exige conhecimentos e habilidades específicas que se configuram com o cuidar. Métodos: Este estudo, de desenho misto integrou 113 idosos provenientes de 10 contextos de cuidados de longa duração que incluíram lares de idosos e respostas integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados distribuídos por 7 localidades do distrito de Castelo Branco. Resultados: A análise tipológica dos discursos dos idosos revelou que as perceções relacionadas com o resultado dos cuidados estão menos presentes nos discursos do que as expressões relacionadas com os cuidados desenvolvidos e o modo como os enfermeiros se comportam nestes contextos. Conclusões: Nos contextos analisados o cuidar de enfermagem é percebido como efetivo, é transversal ao modo de ser ou estar dos enfermeiros e ao seu modo de agir e tem expressão significativa nos resultados das suas intervenções.Objective: The aim of this work is to obtain a thorough understanding of nursing care in the context of long-term care, from the perspective of those who receive care. Considering the poor health care relatives because provided outside hospitals, long-term care is a comprehensive set of assistance to persons who need help from others for long periods of time, especially the elderly. In recent years, these contexts have required more attention because there is recognition of the specificity of these contexts, and the recognition that these are essential knowledge and specific competencies, which are configured with care. Methods: This mixed-design study integrated 113 seniors from 10 long-term care contexts which included nursing homes and integrated responses in the National Network of Integrated Continuous Care spread over 7 locations in the district of Castelo Branco. Results: The typological analysis of the speeches of the elderly showed that the perceptions related to the outcome of care are less present in the speeches of the expressions related to the developed care and how nurses behave in these contexts. Conclusions: In the analyzed contexts, nursing care is perceived as effective, is common to the way of being of nurses and their acting processes and has a significant expression in intervention outcomes.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Declínio funcional cognitivo e hospitalização no idoso

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    O processo de envelhecimento é caracterizado pela presença de défices cognitivos que devem ser avaliados pormenorizadamente para compreender a sua gravidade e prevenir, impedindo a sua evolução para quadros mais graves e patológicos como a demência. A hospitalização contribui para uma maior debilidade/fragilidade do idoso, sendo considerada de grande risco para o declínio da aptidão física e da função cognitiva. Com o objectivo de perceber em que medida o declínio funcional cognitivo se acentua durante a hospitalização em doentes idosos e evidenciar a necessidade de cuidados especializados de Enfermagem de Reabilitação, desenhou-se um estudo exploratório, descritivo e correlacional. Utilizaram-se como instrumentos de avaliação a Medida de Independência Funcional e o Mini Mental State Examination. Foram avaliados em dois momentos, admissão e alta, 51 idosos (75,53±7,16 anos) internados num serviço de Medicina Interna, 53% dos quais eram mulheres. Para as medidas em análise (MIF, MIF subescala cognitiva e MMSE) foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no sentido da diminuição das pontuações da admissão para a alta. Encontraram-se ainda correlações negativas em ambos os momentos entre a idade e a duração do internamento e as pontuações obtidas em todas as medidas. À exceção da MIF subescala cognitiva na admissão, todos os idosos residentes em casa própria ou de familiares obtiveram melhores resultados que os institucionalizados em todas as medidas e ambos os momentos de avaliação. Existem múltiplos factores de risco associados ao declínio funcional cognitivo nos idosos durante a hospitalização que podem ser minimizados ou evitados através de programas de Enfermagem de Reabilitação

    Funcionalidade de idosos institucionalizados que caíram e não caíram no último ano

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    O declínio da capacidade funcional, particularmente da capacidade física, que envolve redução dos níveis de força muscular, alterações da marcha e distúrbios do equilíbrio, é amplamente indicado pela literatura como fator de risco major para as quedas em idosos (Rubenstein, 2006) e um importante preditor do risco de queda (Kwan, Kaplan, Hudson-McKinney, Redman-Bentley, & Rosario, 2012). A gravidade das quedas na população idosa é devida não só à elevada incidência mas principalmente a uma maior suscetibilidade a traumatismos causada por uma elevada prevalência de patologias crónicas e pelas alterações relacionadas com o envelhecimento nomeadamente a diminuição dos reflexos de autoproteção (Rubenstein, 2006). Avaliar a funcionalidade de idosos institucionalizados que caíram e não caíram no último ano. Desenhámos um estudo descritivo, correlacional e transversal, com a colheita dos seguintes dados: a) Variáveis demográficas: género, idade e tempo de institucionalização; b) Número de quedas no último ano c) Tinetti Falls Efficacy Scale (FES) (Melo, 2011); d) Senior Fitness Test Rikli Jones (1999) – protocolo modificado; e) Força de preensão manual das duas mãos: dinamómetro manual Jamar®; f) Força de preensão do polegar: dinamómetro digital Baseline®; g) Composição corporal através do método de bioimpedância com balança Tanita®. Desenvolvimento Foram avaliados um total de 40 idosos, 23 mulheres (83.3±6,11 anos) e 17 homens (79,59±8,00anos) com um score na escala medo de cair de 82,58±22,88. Encontrámos significativa diferença de médias, nos grupos dos idosos que caíram e não caíram no último ano, nas seguintes variáveis quantitativas, respectivamente: • Idade (84,42±4,36 vs. 80,57±7,81anos); • Força de preensão manual direita (14,58±5,84 vs. 22,01±8,37Kg/f); • Força de preensão manual esquerda (13,58±8,09 vs. 20,13±8,66Kg/f); • Índice de massa corporal (35,88±10,27 vs. 29,41±5,79K/m2); • Gordura corporal total (41,24±7,61 vs. 33,93±7,36%); • Água corporal (42,29±5,30 vs. 47,44±5,27%). A avaliação da funcionalidade permite identificar, nos idosos, características de risco de queda, como por exemplo a diminuição da força muscular, e assim desenhar programas de prevenção individualizados (Kwan et al., 2012). Os idosos que avaliámos apresentam níveis de funcionalidade baixos. Verificámos existir uma relação estatisticamente significativa entre a ocorrência de pelo menos uma queda no último ano e a idade, a força de preensão manual, o índice de massa corporal, a gordura corporal total e a água corporal. É importante promover estilos de vida saudáveis, nomeadamente através de programas de exercício e de alimentação equilibrada, de forma a aumentar os níveis de funcionalidade dos idosos e de reduzir risco de queda

    Comparação de dois métodos de avaliação de força de preensão manual

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    A avaliação da força da mão é uma ferramenta relevante no planeamento e avaliação dos cuidados em geriatria e reabilitação. Fornece informações valiosas sobre a funcionalidade do indivíduo e ajuda a implementar e monitorizar estratégias com o objetivo de preservar ou recuperar a força muscular global. Tradicionalmente muito usada em medicina do trabalho, a força de preensão voluntária da mão tem vindo a ser descrita como um dos métodos mais rápidos, simples e objetivos para avaliar a aptidão física, a função muscular global e a presença de sarcopenia. Esta medida tem sido também utilizada na avaliação do estado nutricional de indivíduos em situações de fragilidade, como doentes ou idosos, institucionalizados ou não. A força de preensão manual foi, também, identificada como importante preditor de morbilidade e mortalidade em indivíduos de meia-idade e idosos (Sasaki, Kasagi, Yamada, & Fujica, 2007). Desenhou-se um estudo de carácter descritivo, quantitativo e transversal, que decorreu em cinco instituições do Concelho de Bragança, com o objetivo de correlacionar os valores obtidos através de dois métodos de avaliação da força de preensão da mão. Para avaliar a força de preensão manual utilizou-se um dinamómetro de pêra aneróide da marca Dinatest® e outro de sistema hidráulico da marca Jamar®. Foram realizadas duas avaliações, intervaladas por três minutos de repouso, em ambas as mãos com cada um dos dinamómetros Em ambos os métodos de avaliação os participantes encontravam-se em posição de sentado em cadeira, com assento rígido e sem descanso de braços, com os ombros em posição neutra. Foi selecionado o melhor resultado de cada uma das duas tentativas (peak force isométrico). A amostra foi constituída por 77 idosos (49 mulheres) e a média de idades rondou os 81 anos, sem diferenças significativas entre sexos. O idoso mais novo apresentava 65 anos e o mais velho 97. Cerca de 25% dos participantes no estudo apresentavam 86 ou mais anos de idade. A média do peso foi 69,97kg e a estatura de 1,52m e Índice de Massa Corporal de 29,51kg/m2. Quase todos os participantes referiram que a mão direita era a dominante (n=73). Em ambos os métodos de avaliação, a mão direita obteve resultados superiores à esquerda. Os homens obtiveram valores de força superiores aos das mulheres. É também no sexo masculino que observamos maior variabilidade dos dados relativamente à média. Podemos constatar (Tabela 2) que a força da mão declina com a idade, como se denota pelas correlações negativas encontradas. Estatísticas muito significativas foram encontradas, pelo teste de associação de Spearman's, entre os resultados obtidos através dos dois tipos de equipamento. Assim, a força de preensão da mão avaliada pelo dinamómetro hidráulico Jamar correlaciona-se de um modo muito forte com a força da mesma mão avaliada pelo dinamómetro aneróide Dinatest (R= 0,896; p=0,000 para a mão direita e R=0,845; p=0,000 para a mão esquerda)

    Variação de parâmetros cardiovasculares no exercício isométrico. Estudo em jovens adultos saudáveis

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    Os exercícios isométricos são utilizados como forma de prevenir atrofias; promover relaxamento muscular, (quando a contracção é intermitente e de baixa intensidade); ou para aumentar a força muscular e a resistência à fadiga, (quando é realizada por períodos superiores a 6 segundos). Contudo, a bibliografia salienta algumas precauções a serem observadas neste tipo de exercícios terapêuticos, por cursarem frequentemente com manobra de valsalva, elevação da tensão arterial (TA) e frequência cardíaca (FC). Tivemos por objectivo principal analisar a resposta cardiovascular ao exercício isométrico. A resposta cardiovascular à contracção isométrica foi avaliada em 42 universitários (M=18,9 anos; DP=1,61). Utilizámos prensa de pernas com célula de carga avaliar para a força isométrica do quadríceps com joelhos a 110º de flexão. Recorremos a monitor cardíaco para avaliar TA, FC, Duplo Produto (DP) e SPO2 em repouso e após 10 segundos de contracção isométrica máxima do aparelho extensor do joelho. Cada participante foi sujeito a duas avaliações, separadas por 5 minutos de repouso. Não verificámos alterações significativas da SPO2 com os exercícios isométricos do aparelho extensor do joelho. A tensão arterial sistólica (TAS) aumentou em média 13 mmHg no primeiro exercício (p=0.00); e 2,3 mmHg no segundo. Paralelamente ao aumento da TAS observámos uma diminuição da tensão arterial diastólica (TAD) em ambas as avaliações, com significância estatística pelo teste t para amostras emparelhadas (p=0,006/ p=0,033). A manutenção ou diminuição da TAD durante o exercício isométrico em força máxima é explicado pela literatura pela vasodilatação muscular periférica que ocorre para proporcionar maior fluxo sanguíneo aos músculos em esforço. Quando comparados com os valores basais, verificámos um aumento significativo da FC, medida na derivação D2, tanto para o primeiro exercício (p=0.00) quanto para o segundo (p=0.00). Observámos que o valor de pico da FC se manifestava no traçado ECG, cerca de 5 segundos após terminar o exercício. O duplo produto (DP) é utilizado em medicina desportiva, como estimativa do esforço cardíaco e do consumo de oxigénio pelo miocárdio, durante o exercício. O seu valor é obtido multiplicando a FC pela TAS oscilando os seus valores de referência entre 6000 em repouso absoluto e 40000 em exaustão. Aumentos estatisticamente significativos do DP foram observados no estudo (p=0,006/ p=0,000). Concluímos que a TAS e a TAD exibiram respostas diferenciadas durante os dois exercícios isométricos em força máxima a que os participantes foram submetidos. A sobrecarga cardíaca foi sobretudo visível ao nível do número de batimentos/minuto e do duplo produto. Recomendamos avaliação de parâmetros cardíacos basais e pós-esforço em programas de reabilitação em pacientes com função cardíaca menos eficiente (cardiopatias e idosos), adequação do tempo de contracção isométrica em função dessas avaliações e ensino da não utilização da manobra de valsalva

    Capacidade funcional em idosos com osteoartrite

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    A osteoartrite (OA) é um processo evolutivo que afecta as articulações responsáveis pelo movimento corporal apresentando taxas de prevalência mais elevadas a partir da quarta década de vida. Atingi principalmente as articulações dos joelhos, da anca e dos dedos, mas poderá ocorrer em todas as articulações que permitem mobilidade, designadamente as da coluna vertebral. É uma das patologias mais comuns, particularmente na população idosa, já que do ponto de vista histológico o processo degenerativo altera a cartilagem articular que perde elasticidade natural após anos de desgaste intenso. A doença tem uma maior prevalência e incidência no sexo feminino a partir da menopausa, onde a severidade, sobretudo na artrose do joelho, é também maior. Realizámos um estudo descritivo transversal, cujo objectivo consistiu em avaliar o impacto da OA na capacidade funcional de idosos institucionalizados portadores da patologia. Como instrumentos utilizámos um questionário sócio-demografico e clínico, e a Escala de Avaliação Funcional de Lysholm. Relativamente às variáveis clínicas, e em concreto para o IMC, contactou-se que a população inquirida se encontrava maioritariamente com excesso de peso. Com efeito, apresentavam situação de pré-obesidade 46,7% dos utentes, e obesidade 21,7%. No que diz respeito à situação de saúde, 80% dos idosos sofrem de patologias associadas ao processo artrósico. No que concerne à prática de exercício físico apenas 33.3% mencionou fazê-lo. Concluímos que a maioria dos participantes apresentou um nível de capacidade razoável na realização das actividades de vida de área (AVDs) avaliadas, mas relativamente à funcionalidade do joelho alterações importantes foram observadas

    Análise comparativa de dois métodos de avaliação da força de preensão da mão por dinamometria em idosos institucionalizados

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    Neste trabalho damos a conhecer os resultados da avaliação da força isométrica de preensão palmar em 77 idosos institucionalizados, através de dois métodos de avaliação: com dinamómetro universal de sistema hidráulico e com um manómetro de pêra aneróide. Todos os idosos foram avaliados de acordo com protocolos específicos seguidos na maioria dos estudos que conhecemos sobre esta temática. Foram realizadas duas avaliações em cada mão com dinamómetro de sistema hidráulico (Jamar®), intervaladas por três minutos de repouso; e idêntica metodologia e períodos de recuperação foram utilizados na avaliação por dinamómetro aneróide (Dinatest®). Por cada método de recolha de dados, escolhemos o melhor dos resultados (peak force isométrico) conseguido nas duas tentativas. Constituíram critérios de exclusão, os seguintes: ter idade inferior a 65 anos; sofrer de patologias que afectassem a força de uma das mãos, como por exemplo Acidente Vascular Cerebral; incapacidade funcional para a realização da avaliação segundo o protocolo, e ter história de patologia isquémica cardíaca não estabilizada. Para avaliação da funcionalidade e aptidão física dos idosos utilizamos o protocolo do teste Timed Up and Go. Estatísticas muito significativas foram encontradas entre os resultados obtidos através dos dois tipos de equipamento que utilizámos pelo teste de associação de Spearman's. Obtivemos coeficientes de correlação muito semelhantes entre as duas metodologias utilizadas para avaliar a força e os valores do teste de aptidão física Up and Go. Concluímos pela validade do uso de qualquer destes equipamentos na prática clínica; devendo a opção por um ou por outro ter em conta os custos económicos dos mesmo, e não tanto a fiabilidade dos valores que nos dão. Salientamos contudo que o dinamómetro hidráulico é considerado universal; existindo muita evidência publicada sobre o seu uso e respectivos valores de referência; pelo que estes aspectos devem também ser levados em linha de conta, na prática clínica

    Funcionalidade de idosos com osteoartrite

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    A osteoartrite (OA) é um processo involutivo que afeta as articulações. Do ponto de vista histológico, o processo degenerativo altera a cartilagem articular que perde elasticidade natural após anos de desgaste intenso. Atinge principalmente as articulações dos joelhos, anca e dedos, mas pode ocorrer em todas as articulações que permitem mobilidade, designadamente as da coluna vertebral. Apresenta taxas de prevalência mais elevadas a partir da quarta década de vida e é uma das patologias mais comuns na população idosa. A doença tem uma maior prevalência e incidência no sexo feminino a partir da menopausa, onde a severidade, sobretudo na artrose do joelho, é também maior. Caracterizar, nos aspetos clínico e sociodemográfico, os idosos com OA da amostra em estudo; avaliar o impacto da OA na capacidade funcional de idosos institucionalizados. Para a recolha de dados foi utilizado: questionário de caracterização sociodemográfica, clínica (antecedentes familiares de artrose, índice de massa corporal, existência de traumatismos anteriores, tempo de diagnóstico de artrose, tipo e localização da artrose) e da autonomia funcional nas Atividades de Vida Diária (higiene e conforto, vestir e despir, usar sanitários, levante cama/cadeira, alimentação, eliminação e deambulação); a Escala Visual Numérica de avaliação da dor e a Escala de Avaliação Funcional de Lysholm. RESULTADOS - Avaliaram-se 60 idosos, com OA diagnosticada em média há 9 anos, com média de idade de 77±7,6 anos, dos quais 53.3% são mulheres. A maioria dos inquiridos (53.3%) tem história de trauma articular prévio e antecedentes familiares de artrose (58.3%). Relativamente ao tipo de OA, 67% dos inquiridos apresentam artrose primária e 25% artrose secundária. A localização mais frequente (20%) é o joelho, e identificou-se poliartrose em 21.7% casos. A avaliação funcional do joelho aplicando a escala de Lysholm, identificou 49 utentes com má função. Referiram dificuldades em movimentar-se 98% da amostra e 63% refere coxear ligeira ou periodicamente. Os participantes apresentavam maioritariamente excesso de peso com 46,7% de pré-obesidade e 21,7% de obesidade. No que diz respeito à situação de saúde, 80% dos idosos sofrem de patologias associadas ao processo artrósico e no que concerne à prática de exercício físico apenas 33.3% mencionou fazê-lo. Concluímos que a maioria dos participantes apresentou um nível de capacidade razoável na realização das atividades de vida diária avaliadas, mas relativamente à funcionalidade do joelho alterações importantes foram observadas

    Relación entre la actividad física, la fuerza muscular y la composición corporal en una muestrade estudiantes de enfermería

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    Enquadramento: A prática regular de atividade física promove a saúde, a qualidade de vida e contribui para a prevenção das doenças crónicas não transmissíveis. Objetivos: Avaliar o nível de atividade física (NAF) e a sua relação com variáveis sociodemográficas, testes de força muscular e composição corporal. Metodologia: Estudo analítico transversal. Avaliámos o NAF pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), a força por dinamometria e prensa de pernas e a composição corporal por bioimpedância. Resultados: Amostra predominantemente feminina (76,7%), com média de idade de 21 anos. Os estudantes (n=86) apresentaram um NAF baixo (58,1%), moderado (29,1%) e alto (12,8%). O NAF relacionou-se com o sexo (0,013) e alguns testes de força; designadamente a força de preensão manual direita e esquerda (p=0,000; p=0,005) e a força isométrica máxima dos quadríceps (p=0,010). O NAF influenciou a quantidade de massa magra e gorda (p=0,012; p=0,042). Conclusão: Os estudantes fisicamente mais ativos apresentavam um perfil marcado por maior força e massa muscular e menor percentagem de gordura total, indicadores relevantes na saúde da população estudada. Background: Regular physical activity promotes health and quality of life, and contributes to the prevention of chronic non-communicable diseases. Objectives: To assess the physical activity level (PAL) and its relationship with sociodemographic variables, muscle strength tests, and body composition. Methodology: Analytical cross-sectional study. PAL was assessed using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), muscle strength using leg press and dynamometry, and body composition using bioelectrical impedance analysis. Results: The sample was mostly composed of female participants (76.7%). The mean age of participants was 21 years. Students (n=86) had low (58.1%), moderate (29.1%), and high (12.8%) PALs. An association was found between PAL and gender (.013) and some strength tests, namely right and left handgrip (p=.000; p=.005) and peak isometric quadriceps strength (p=.010). PAL influenced the amount of lean and fat body mass (p=.012; p=.042). Conclusion: The profile of the more physically active students showed increased muscle strength and mass, and a lower percent body fat. These are relevant indicators of the health of the population under analysis.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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