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    Perfil de sensibilidade e resistência antimicrobiana de uropatógenos isolados de pacientes com cistite / Profile of sensitivity and antimicrobial resistance of uropathogens isolated from patients with cystitis

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    As infecções do trato urinário (ITUs) correspondem a uma das principais causas de consultas médicas, logo a presença de bactérias na urina de pelo menos 100.000 unidades formadoras de colônia por milímetro cúbico de urina é um preditor positivo para infecções do trato urinário. As ITUs são classificadas em baixas (cistite) e altas (pielonefrite), complicadas e não complicadas. Apresentam como principais agentes etiológicos as bactérias gram negativas, sendo a Escherichia coli a mais prevalente.  Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi identificar os microrganismos mais prevalentes associados a cistite de pacientes internados em um hospital público no município de Anápolis, caracterizar a prevalência em relação às subáreas hospitalares, assim como identificar o perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos padronizados pela unidade hospitalar. Assim, foi realizado um estudo observacional, analítico, qualiquantitativo, retrospectivo e longitudinal, com a análise de antibiogramas e prontuários de pacientes internados com cistite no período de janeiro 2016 a dezembro 2017. Os resultados mostraram que a cistite é mais prevalente em mulheres independentemente da idade, e menos frequentes nos homens, os quais apresentaram uma média de idade mais elevada. A Escherichia coli foi a bactéria de maior prevalência nas alas hospitalares, exceto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em que a Klebsiela pneumoniae foi a mais prevalente. O perfil de sensibilidade variou conforme a bactéria analisada, no entanto, a maioria dos uropatógenos foram resistentes a ciprofloxacino, que configura o antibiótico mais utilizado de forma empírica para o tratamento das cistites

    IMPORTÂNCIA DO USO DE ANTIBIOGRAMA PARA O TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO EM INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO RESISTENTES À TERAPÊUTICA EMPÍRICA

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    As infecções do trato urinário (ITUs) são uma das principais causas de consultas médicas. São classificadas em baixas (cistite) e altas (pielonefrite), complicadas e não complicadas. Apresentam como principal agente etiológico a bactéria Gram negativa Escherichia coli. Esse trabalho, portanto, objetiva fazer um levantamento dos microorganismos mais prevalentes nas ITUs de pacientes internados na Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, junto com sua sensibilidade aos antimicrobianos e realizar um associação entre os tratamentos prévios e a resistência apresentada pelos microorganismos. Além disso, tem-se como proposta demonstrar os diferentes patógenos nas diversas áreas do hospital (Unidade de Terapia Intensiva, Ala Masculina e Ala Feminina). Para isso, serão analisados os antibiogramas e os prontuários dos pacientes internados com ITUs. Espera-se conseguir verificar os microorganismos locais mais prevalentes e sua sensibilidade aos antimicrobianos, assim como avaliar a possibilidade de resistência devido aos tratamentos prévios com outros medicamentos. Dessa forma, esse estudo almeja a elaboração de um protocolo dentro da instituição, baseado no presente trabalho, para ser utilizado como embasamento teórico para o tratamento, inicialmente empírico, dos pacientes com ITUs que chegam a Santa Casa e enfatizar a importância do Antibiograma em ITUs resistentes à terapêutica empírica

    A importância do checklist de cirurgia segura para evitar erros médicos no Brasil

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    O problema da iatrogenia em procedimentos cirúrgicos tem se tornado cada vez mais comum e assusta por seu exponencial crescimento nas últimas décadas, especialmente no Brasil. Os antigos erros mais simples e grotescos como corpo estranho esquecido no paciente, vêm sendo não substituídos, mas complementados por novos erros, como os de perfurações erradas ocasionadas pelo simples fato de não se realizar uma marcação cirúrgica correta. Nesse âmbito, o checklist de cirurgia segura entra como um poderoso instrumento de apoio e segurança, não só para o médico cirurgião, como também para toda a equipe multiprofissional envolvida no procedimento e, principalmente, para o paciente. O seguinte estudo baseia-se em artigos filtrados na linha de pesquisa da medicina preventiva, com ênfase na segurança do paciente em procedimentos cirúrgicos. A partir dos resultados obtidos, notamos algumas deficiências pontuais em situações mais específicas quanto ao uso do checklist, como casos comparativos de hospitais gerais e de maternidades, o que, se solucionado, torna mais viável a abrangência maior do estudo, chegando a suprir deficiências maiores. O estudo tem por objetivo ressaltar a importância do checklist como instrumento preventivo e indispensável para aumentar as chances de sucesso de tais procedimentos, buscando maior visibilidade e reconhecimento desse método a nível nacional e mundial, além reduzir a iatrogenia e proporcionar maior tranquilidade ao paciente submetido a cirurgias, visto que as chances do procedimento se tornar bem sucedido serão drasticamente aumentadas

    MENINGITE BACTERIANA E SUA EVOLUÇÃO COM MICRO ABCESSOS CEREBRAIS

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    A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Existem diversos tipos de meningite, e para cada um deles há causa e sintomas específicos. A maioria dos casos de meningite é provocada por vírus ou bactérias, mas a doença também pode ser transmitida via fungos. A elaboração desse relato de caso se deu pela coleta de informações obtidas pela análise do prontuário de um paciente internado na Santa Casa de Misericórdia, Anápolis, Goiás e na pesquisa sistemática de artigos, diretrizes, manuais e documentos em língua portuguesa e inglesa, compreendidos entre os anos de 1998 a 2016. A identificação do agente etiológico é de suma importância para nortear o manejo terapêutico da patologia, evitando assim possíveis agravos. Para casos de meningite bacteriana, o tratamento deve ser imediato por meio de antibióticos intravenosos e medicamentos de cortisona, para reduzir o risco de futuras complicações. O antimicrobiano receitado depende do tipo de meningite que o paciente apresenta, ou seja, da bactéria causadora da doença

    Anomalia de Ebstein com comunicação interatrial em paciente gestante com pré-eclâmpsia: um raro relato de caso

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    A Anomalia de Ebstein (AE) é uma cardiopatia congênita rara, ocorre em apenas 1% das más formações cardíacas. É uma alteração da implantação dos folhetos da valva tricúspide, ocorre o aumento do volume do átrio direito e a atrialização do ventrículo direito. Geralmente, possui uma evolução clínica lenta, com sintomas aparecendo em idade avançada. A comunicação interatrial (CIA), também consiste em uma cardiopatia congênita, do tipo acianótica, comumente assintomática, com prevalência de 5 a 10% de todas as cardiopatias, mais comum em mulheres. Baseia-se na formação de um “shunt” esquerdo-direito, podendo causar hiperfluxo da veia pulmonar. Por outro lado, a pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional detectada na vigésima semana. É uma disfunção materno/placentária responsável por elevação da pressão arterial (> 140/90 mmHg), associada a lesão de órgão alvo, proteinúria ou disfunção útero/placentária. Neste estudo, o objetivo é relatar as complicações desenvolvidas durante a gestação em paciente que possuía essa rara associação de comorbidades. Paciente feminina, 20 anos, primigesta com 30 semanas e 4 dias, vista em USG obstétrico, com descontrole pressórico desde de o início da gestação. Cardiopata, sem acompanhamento, apresentando EA e IA (diagnóstico em laudo de 2008). Foi admitida em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com dispneia, saturação de O2 de 91%, pressão de 150/100 mmHg. Após estabilização, solicitados pareceres para cardiologia, obstetrícia e risco anestésico. USG obstétrico mostrou compartimento fetal alterado e relação cérebro/placentária alterada. No 2º dia, após corticoterapia, paciente retorna do centro-cirúrgico após cesariana, acoplada à ventilação mecânica invasiva, devido à descompensação. Radiografia pós-cirurgia mostrou pequeno derrame pleural bilateral. Mantida Cefalotina por mais 2 dias. No dia 3, TC de tórax revelou derrame persistente e consolidações, iniciando Ceftriaxone e Clindamicina. Noradrenalina iniciada após descompensação hemodinâmica. No dia 6, após teste de respiração espontânea bem-sucedido, o ecocardiograma evidenciou AE, insuficiência tricúspide acentuada e mitral leve. Sem critérios graves, a paciente foi transferida para a enfermaria para seguimento e término da antibioticoterapia. A gestação pode agravar riscos em pacientes com comorbidades raras como anomalias cardíacas congênitas. O acompanhamento específico é crucial e, em casos graves, a gravidez deve ser evitada

    Diagnóstico e comorbidades da síndrome das pernas inquietas: uma revisão de literatura Syndrome diagnosis and comorbidities restless legs: a literature review

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    O processo de envelhecimento constitui um amplo espectro de modificações físicas, emocionais, bioquímicas e psicológicas, as quais enfrentam anomalias e síndromes que surgem a partir do acréscimo da estimativa de vida presenciada nos últimos anos. Dessa forma, o diagnóstico da Síndrome das Pernas Inquietas (SIP) vem ganhando sua importância para o estudo clínico e para o seu aperfeiçoamento. A partir do apresentado, essa pesquisa literária objetivou expor os principais critérios diagnósticos e comorbidades da SIP através de bases de dados pertencentes à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) - Medline, ScieLo e LiLACS de 2005 a 2015. A epidemiologia da síndrome pôde trazer um entendimento melhor sobre as principais causas desse distúrbio, tendo relação principalmente a fatores genéticos, uso de antidepressivos e ao aumento da expectativa de vida, demonstrando assim que a degeneração do envelhecimento e o uso abusivo de fármacos estão correlacionados com o surgimento da SIP. Entretanto, diante dessa doença de diagnóstico predominantemente clínico, os quatro critérios mínimos preconizados pelo Grupo de Estudos Internacionais da Síndrome das Pernas Inquietas ainda se apresentam como o método mais eficiente em seu rastreio. Contudo, ainda se apresenta necessário destacar a importância de investigações secundárias efetivas, essenciais para a melhora do diagnóstico clínico, dentre elas a apresentação de resposta terapêutica positiva para agentes dopaminérgicos administrados no paciente, o qual demonstrou êxito em uma parcela dos casos. Dessa forma, percebe-se que apenas a partir do aperfeiçoamento da investigação clínica, através de pesquisas, será possível melhorar o rastreio efetivo da SIP
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