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    Avaliação externa do PMAQ-AB:: elementos facilitadores e restritivos em capital do nordeste brasileiro

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    O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) tem como objetivo promover a melhoria do acesso e qualidade da atenção à saúde em todo país, por meio do apoio técnico e do incentivo financeiro. O PMAQ está organizado em quatro fases distintas que conformam um ciclo continuo de melhoria do acesso e da qualidade da AB. Dentre as suas fases destaca-se a de Avaliação Externa (AE), que consiste no processo de verificação in loco dos padrões de qualidade das equipes de AB que aderiam ao Programa. Este artigo tem como objetivo identificar os elementos facilitadores e limitantes do processo de AE/PMAQ em um município da Bahia, no ano de 2012. Trata-se de um estudo qualitativo com entrevistas semi-estruturadas por meio de informantes-chave do processo de AE/PMAQ 2012. Identificou-se como elementos facilitadores a forma de negociação entre a SMS e a instituição avaliadora, o empenho da gestão da atenção básica municipal e a presença do apoiador institucional. E como elementos limitantes foram identificados a pouca disponibilidade de carros, a desmotivação dos profissionais das equipes de atenção básica e o pouco tempo disponível para preparação das equipes para receber a AE/PMAQ. Palavras-chave: Atenção primária à saúde; avaliação de serviços de saúde; gestão de qualidade

    Acessibilidade aos serviços de saúde e posição dos usuários no espaço social em Salvador, Bahia, 2006: um estudo transversal

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    Objective: To analyze the association between social position and access to health services. Methods: Cross-sectional study in selected health units of Salvador, Bahia, Brazil. Pearson's chi-square test and logistic regression were used. Results: 467 users participated, 75.6% did not finish high school; 78.7% had <2 minimum wages; 51.8% had intermediate/qualified occupations. Low income was associated with arriving at the health unit the night before or before 8 am. (odds ratio = 2.09 – 95%IC 1.13;3.87) and spend more time making an appointment (odds ratio = 2.13 – 95%IC 1.05;4.31). Elementary occupation was associated with scheduling with face-to-face appointment scheduling (odds ratio = 1.68 – 95%IC 1.14;2.45). Education and social trajectory showed no significant association with the use of health services. Conclusion: Social inequalities in access to services remained after intervention to improve accessibility.Objetivo: Analisar a associação entre posição social e acesso aos serviços de saúde. Métodos: Estudo transversal em unidades da rede básica de saúde de Salvador, Bahia, Brasil, onde foi implementado um plano para melhorar a acessibilidade. Empregou-se teste qui-quadrado de Pearson e regressão logística. Resultados: Participaram 467 usuários, dos quais 75,6% não concluíram o ensino médio, 78,7% tinham renda inferior a dois salários mínimos e 51,8% exerciam ocupações intermediárias/qualificadas. Renda baixa associou-se a chegar na unidade de saúde na noite anterior ou antes das 8h (odds ratio = 2,09 – IC95% 1,13;3,87) e dispender mais tempo para marcar consulta (odds ratio = 2,13 – IC95% 1,05;4,31). Ocupação elementar associou-se ao agendamento presencial da consulta (odds ratio = 1,68 – IC95% 1,14;2,45). Escolaridade e trajetória social não mostraram associação significante com utilização de serviços de saúde. Conclusão: Permaneceram desigualdades sociais no acesso aos serviços após intervenção para melhoria da acessibilidade
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