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Approach to climatophilous vegetation series of Serra da Estrela (Portugal)
This work contains the study results of climatophilous vegetation series from Serra da Estrela, the highest
mountain on the Portuguese mainland. Located in central-northern Portugal in the Estrelensean Sector (Carpetan-Leonese
Subprovince), the Serra da Estrela has several bioclimatic stages, mainly resulting from slope and altitude ranges:
mesomediterranean, submediterranean mesotemperate, supramediterranean, submediterranean supratemperate, and submediterranean
orotemperate. In each of these belts are observed changes in plant communities that determine variations
in terms of the vegetation series. The methodology was based on Dynamic-Catenal Phytosociology. The results show the
presence of five climatophilous series; their structural characteristics and dynamics are described in this paper: 1.
Lycopodio clavati–Junipereto nani S.; 2. Saxifrago spathularis–Betuleto celtibericae S.; 3. Holco mollis–Querco
pyrenaicae S.; 4. Arbuto–Querco pyrenaicae cytisetoso grandiflori S.; e 5. Viburno tini–Querco roboris S
New Proposals on Portuguese Vegetation (II)
As a consequence of the geobotanical studies that have been developed in west and southern areas of the Iberian Peninsula,
four new phytosociological associations are proposed, integrated in the perennial mesophytic grasslands of Stipo
giganteae-Agrostietea castellanae (Serratulo flavescentis-Celticetum giganteae, Armerio macrophyllae-Celticetum giganteae,
Centaureo rothmaleranae-Celticetum giganteae, and Centaureo coutinhoi-Dactyletum lusitanici). For each proposed
unit, besides its syntaxonomical fitting, we present its ecological diagnosis and the serial and catenal context, as well as
its patrimonial value
Educação intelectual, moral e física segundo Faria de Vasconcelos
Faria de Vasconcelos no livro «Une école nouvelle en Belgique» (1915) descreve a experiência pedagógica de uma escola nova considerada modelo, no contexto do movimento da Educação Nova do início do séc. XX, baseado em três princípios: 1) a base do ensino está no estudo das relações da criança com o meio, a partir do contacto direto com as formas de vida e de trabalho humano no seu quadro natural, observando, vendo, experimentando, agindo, manipulando, criando, construindo, sobretudo pelos trabalhos manuais; 2) o ensino e a educação estão adaptados à evolução natural da criança, tendo em consideração as suas necessidades e interesses, predisposições e expectativas; 3) as noções a ensinar seguem a evolução natural da criança e a evolução do conhecimento ao longo da história da formação das próprias ciências, fazendo com que a criança reviva de forma acelerada as sucessivas fases por que passou a humanidade, observando, experimentando, verificando e redescobrindo o que nunca mais esquecerá e o que lhe dará um método de trabalho para reconstruir e aplicar os conhecimentos. A aplicação destes princípios aos aspectos físico, intelectual e moral da educação constitui um estimulante desafio para as ciências da educação no início do séc. XXI
ROCHA, FILIPE: Calvão (Vagos), 09/12/1933 - Aveiro 18/11/1996
Filipe Rocha. O "Dicionário de Educadores Portugueses" reúne 900 biografias de homens e mulheres que se dedicaram ao ensino e à educação nos séculos XIX e XX. Para além de professores e pedagogos conhecidos, o dicionário apresenta o percurso de vida, as práticas e as ideias de muitos outros autores com intervenção política, intelectual, social e profissional no campo educativo. Dirigido por António Nóvoa, da Universidade de Lisboa, a obra conta com mais de uma centena de colaboradores de todo o país. Estamos perante um trabalho de referência que permite novas leituras da história do ensino e da educação em Portugal. Historiadores, professores e pedagogos, bem como todos aqueles que se interessam pela história social, cultural e local, encontrarão aqui elementos de informação e de reflexão. Obra de consulta para bibliotecas nacionais, municipais, universitárias e escolares, o Dicionário de Educadores Portugueses recebeu o apoio inicial do Ministério da Educação e a colaboração da Biblioteca Nacional
Para uma leitura da obra do Prof. Joaquim Ferreira Gomes
Joaquim Ferreira Gomes nasceu a 18 de outubro de 1928 na freguesia do Olival, concelho de Vila Nova de Gaia; o 3.º de seis irmãos, cinco rapazes e uma rapariga; fez os estudos primários na Escola Primária do Olival e os estudos secundários em Braga; completou o Curso Teológico no Seminário de Coimbra, após o que foi convidado para estudar em Roma, onde se licenciou em Filosofia na Universidade Gregoriana em 1953 com 24 anos; foi professor de Filosofia no Seminário de Coimbra e obteve a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1960; foi 2.º assistente de 1961 a 1965 e fez o doutoramento em Filosofia na Universidade de Coimbra em 1965, passando a 1.º assistente; em 1970 passou a professor auxiliar e fez as provas de agregação, passando a professor agregado; em março de 1974 fez o concurso e passou a professor catedrático da Secção de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; foi o presidente da Comissão Instaladora do Curso Superior de Psicologia da Universidade de Coimbra (1977-1981); contribuiu decisivamente para a criação das Faculdades de Psicologia e Ciências da Educação nas Universidades de Coimbra, Lisboa e Porto (1979-11-09) e para a instalação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra no Colégio Universitário renascentista da Sapiência ou Colégio Novo de Santo Agostinho; foi o primeiro professor catedrático decano (desde 1983), o primeiro presidente do Conselho Científico (1981-1983) e o primeiro presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (1981-1991). Dá-se conta das suas inúmeras obras publicadas. A leitura dos seus escritos revela a sua participação plena na condição humana, frágil, como a de todos, mas, ao mesmo tempo, sublime, como só alguns conseguem, nos amores por que se apaixonam na vida. Como sempre acontece a quem está receptivo aos sinais dos tempos, os ideais em que acredita(va) só lentamente se vão tornando realidade. O Prof. Joaquim Ferreira Gomes viveu o ser e viveu intensamente o ser-em-transformação, o ser e o devir, percorreu a filosofia e a história, mas cada vez mais acentuadamente a história, a história do ser-em-transformação, que virá a desenvolver-se na História da Educação, como a dupla transformação-criação do ser humano individual e transformação-evolução dos seres humanos na História Global
Da escola confessional à escola plural
Escola confessional, escola laica e escola plural ou pluralista mais do que três paradigmas para a escola pública são três realidades históricas que convém seguir na sua evolução, comparar umas com as outras para melhor as compreender e refletir em síntese, para podermos aplicar ao presente e ao futuro
O último livro de Filipe Rocha (1933-1996): «Pedagogos aveirenses: II. Homem Christo (pai) (1860-1943)»
Pedagogos aveirenses: II. Homem-Christo (pai) (1860-1943) (Aveiro: Estante, 2003) é o último ensaio, a obra maduramente refletida em que o Prof. Filipe Rocha analisa as ideias e contextualiza o pensamento pedagógico de Homem Cristo, fazendo-nos acompanhá-lo nos problemas da educação em Portugal na passagem do séc. XIX ao séc. XX, na evolução das diferentes reformas educativas, sobretudo a de 1894 e a de 1905, e seus reflexos até à atualidade. A organização expositiva dos diferentes capítulos constitui uma abordagem inovadora na análise do pensamento de Homem Cristo: “o homem-professor, o polemista-pedagogo, homem dum só parecer” (cap. I), "livre pensador e democrata" (cap. II), "uma visão da História de Portugal" (cap. III), "o ensino que não temos" (cap. IV), "uma prioridade que não existe" (cap. V), "Homem Cristo, humanista" (cap. VI). O desenvolvimento da análise do pensamento de Homem Cristo parte da definição rigorosa de conceitos e é acompanhada por uma apresentação das ideias contemporâneas, tornando esta leitura acessível e oportuna; sentimos que aprendemos a compreender melhor o que se passou no princípio do séc. XX na educação em Portugal e temos a oportunidade para refletir sobre problemas de hoje que, afinal, não são novos: democracia e partidos; progresso e decadência; patriotismo e solidariedade; ensino básico, liceal e superior que não temos; instrução e educação: o que é instruir e educar; cultura e tecnologia; o clássico-humanista e o técnico-profissional; letras e ciências; o homem humano integral; o problema ético-religioso; a moral pode ser ensinada
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