144 research outputs found

    Interaction between protein nutrition and reproductive features in bovine dams

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    Dietas com excesso de proteína bruta, em especial contendo uréia, têm sido associadas a menores taxas de prenhez, alterações hormonais e diminuição na qualidade de embriões de fêmeas bovinas. A condição de exposição desses animais à uréia por exemplo, dose diária, tipo de dieta, estádio fisiológico) parece ser fator decisivo para manifestação dessas respostas. O mecanismo pelo qual a uréia agiria ainda não foi completamente elucidado, mas algumas hipóteses aventadas são ação sobre oócitos e embriões durante as primeiras clivagens e modificações em ambiente uterino. Entretanto, o uso de uréia em alguns estudos mostrou-se inócuo ao desempenho reprodutivo de fêmeas bovinasDiets containing excessive amounts of crude protein, mainly from urea, have been associated to lower pregnancy rates, shifts in hormonal patterns and poor embryo quality in bovine female. Exposure conditions to urea (e.g., daily dose, type of diet, physiologic status) may be decisive to manifestation of these responses. Mechanism by which urea may act has not been elucidated yet, although some hypotheses are action on oocyte and early embryo and changing in the uterine milieu. Nevertheless, in some studies urea feeding has been shown being harmless to reproduction performance of bovine damn

    Effects of diets with increasing corn levels on the ruminal energy and protein metabolism in buffalo

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    Avaliaram-se os efeitos de dietas com níveis crescentes de milho em grão moído (0, 22, 37 e 49% na MS) em substituição ao feno de coast-cross mantendo-se diferentes relações proteína:carboidratos não-fibrosos (PB:CNF = 1,01; 0,39; 0,33 e 0,27) sobre o metabolismo ruminal de búfalos. Utilizaram-se quatro búfalos fistulados no rúmen, mantidos em delineamento quadrado latino 4 × 4, para a coleta de amostras do líquido ruminal, colhidas em cada período experimental (de 28 dias) nos tempos 0, 2, 4 e 8 horas após a alimentação. Em geral, os bubalinos apresentaram boa capacidade tamponante no rúmen, com pH médio alto (6,70) e aumento da ingestão de milho em grão moído. O acréscimo nos níveis de milho na dieta promoveu aumento da produção de ácido butírico. Somente a dieta com 49% de milho promoveu melhor fermentação ruminal, com menor propoção de ácidos acético:propiônico. A relação PB:CNF de 1,01 indica deficiência de energia da dieta disponível para microrganismos no rúmen ao longo do dia, enquanto dietas com PB:CNF entre 0,39 e 0,27 promovem fermentações ruminais semelhantes, o que indica sincronismo na utilização de nitrogênio e energia pelos microrganismos no rúmen nessas condições.The effects of diets with increasing ground corn grain levels (0, 22, 37 and 49% in the dry matter) substituting coast-cross hay, with different protein:non-fibrous carbohydrate ratios (CP:NFC = 1.01; 0.39; 0.33 and 0.27) were assessed on buffalo ruminal metabolism. Four rumen fistulated buffaloes were used kept in a 4 × 4 latin square design, to collect liquid ruminal samples, collected in each experimental period (28 days) at 0, 2, 4 and 8 hours after feeding. In general, the buffalo presented good buffering capacity in the rumen, with high mean pH (6.70) and increase in ground corn intake. The increase in the corn levels in the diet resulted in increased butyric acid production. Only the diet with 49% corn showed better ruminal fermentation, with a small proportion of acetic:propionic acids. The CP:NFC ratio of 1.01 indicated energy deficiency in the diet available for microorganisms in the rumen throughout the day, although the diets with CP:NFC between 0.39 and 0.27 resulted in similar ruminal fermentations, that indicated synchronization in nitrogen and energy use by the rumen microorganisms under these conditions.Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES

    Effects of enramycin and sodium monensin on nutrients digestibility in bovine fed with high-concentrate diets

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    Estudaram-se os efeitos da administração de enramicina e monensina sódica sobre a digestão total dos nutrientes da dieta e o consumo de matéria seca digestível em bovinos. Doze fêmeas bovinas não-gestantes e não-lactantes (675 ± 63 kg PV) foram distribuídas inteiramente ao acaso em três tratamentos (controle, enramicina e monensina) e alimentados com dieta contendo 60% de concentrados (milho, farelo de soja e minerais) e 40% de volumoso (cana-de-açúcar). A enramicina foi administrada na dose de 20 mg/animal/dia e a monensina na dose de 300 mg/animal/dia. O experimento teve duração total de 21 dias, de modo que os últimos dez dias foram utilizados para administração do marcador externo (15 g de óxido crômico/animal/dia) e os últimos cinco dias para a coleta de fezes e amostragem dos alimentos. Nenhum dos antibióticos alterou os consumos de matéria seca digestível e NDT e a digestibilidade de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente ácido, fibra em detergente neutro, amido, energia bruta e nutrientes digestíveis totais.The objective of this trial was to study the effects of enramycin and sodium monensin administration on total digestibility of diet nutrients and digestible dry matter intake in bovine. Twelve non-pregnant and non-lactating cows (675 kg ± 63 BW) were randomly assigned to three treatments: control group, enramycin-treated group or monensin-treated group. Animals received a diet containing 60% of concentrates (corn, soy bean meal and minerals) and 40% of forage (sugarcane). Treatments were 20 mg/animal/day of enramycin or 300 mg/animal/day of monensin. Trial lasted 21 days, the last 10 used for external marker administration (15 g of chromic oxide/animal/day) and the last 5 for feces collection and feed sampling. None of the antibiotics affected digestible dry matter and TDN intake and the digestibilities of dry matter, crude protein, ether extract, acid detergent fiber, neutral detergent fiber, starch, gross energy or total digestible nutrients

    Efeitos da lasalocida sódica e da proporção concentrado/volumoso sobre o desempenho produtivo de vacas lactantes

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    Four crossbred Holstein 2 month lactating cows with 470 kg of average live-weight, fitted with rumen canulas, were used in a change over design, in a 2 x 2 factorial arrangement with four treatments: without or with sodium lasalocid (200 mg/cow/day); and two concentrate/roughage ratios: 30%-70% and 60%-40%. Milk and fat production, dry matter consumption, ruminal pH and liquid turnover rates were measured. Lasalocid resulted in higher but not statistically significant increase in milk production with the 70% roughage diet. Rich concentrate diets (60%) resulted in higher, but not statistically significant, dry matter consumption; these diets increased milk, fat corrected milk and milk protein production, and decreased fat milk production, as well as the ruminal pH at 6 hours after the first meal.Quatro vacas mestiças Holandesas com peso médio de 470 kg, lactantes com dois meses de paridas, homogêneas em porte, todas dotadas de cânulas de rúmen, foram utilizadas em um delineamento em quadrado latino, para avaliar quatro tratamentos dispostos em arranjo fatorial, como segue: ausência ou presença de lasalocida (200 mg/animal/dia) e duas proporções de concentrado/volumoso (feno): 30%-70% e 60%-40%. Foram medidas as produções de leite e de gordura, consumos de matéria seca, pH do conteúdo do rúmen e taxas de revolução líquida ruminal. O emprego de lasalocida apresentou tendência (dados não-significativos estatisticamente) de aumentar a produção de leite nas rações com 70% de volumoso. O emprego de maior proporção de concentrados (60%) apresentou aumentos (não-significativos estatisticamente) do consumo de MS por quilo de peso ou por quilo de peso metabólico. Estas dietas também aumentaram a produção de leite e a produção de leite corrigida a 4% de gordura, a produção de proteína do leite, e diminuíram a concentração de gordura láctea, bem como o pH do conteúdo ruminal no tempo de 6 horas após a primeira refeição

    Accuracy, precision and robustness of in vivo dry matter digestibility estimates by different markers in ovine

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    O objetivo foi avaliar a acurácia, precisão e robustez das estimativas da digestibilidade aparente da matéria seca obtidas utilizando-se como indicadores fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), fibra em detergente neutro (FDNi) indigestível, lignina em detergente ácido (LDA), LDA indigestível (LDAi) e óxido crômico em comparação ao método de coleta total de fezes. Dezoito ovinos (56,5 ± 4,6 kg PV) foram designados aleatoriamente a dietas compostas de 25, 50 ou 75% de concentrado e feno de Coast cross por 25 dias. As fezes foram coletadas por cinco dias para determinação da digestibilidade aparente da MS. As amostras de alimentos e fezes foram incubadas no rúmen de três bovinos por 144 horas, para obtenção das frações indigestíveis. Óxido crômico foi administrado a 4,0 g/animal/dia. A acurácia foi avaliada pela comparação do viés médio (DAMS predito - DAMS observado) entre os indicadores; a precisão, por meio da raiz quadrada do erro de predição e do erro residual; e a robustez, pelo estudo da regressão entre o viés e o consumo de matéria seca, o nível de concentrado e o peso vivo. A recuperação fecal e a acurácia das estimativas da digestibilidade aparente da MS foram maiores para FDAi, seguida pela FDNi, LDAi, pelo óxido crômico e depois pela lignina em detergente ácido. O viés linear foi significativo apenas para FDAi, FDNi e LDAi. O uso de óxido crômico permitiu estimativas mais precisas da digestibilidade aparente da MS. Todos os indicadores foram robustos quanto à variação no consumo de matéria seca e apenas LDAi e óxido crômico foram robustos quanto aos níveis de concentrado na dieta. O óxido crômico não foi robusto quando houve variação no peso vivo animal. Assim, a FDAi é o indicador mais recomendado na estimativa da digestibilidade aparente da MS em ovinos quando o objetivo é comparar aos dados da literatura, enquanto o óxido crômico é mais recomendado quando o objetivo é comparar tratamentos dentro de um mesmo experimento.This study aimed at evaluating the accuracy, precision and robustness of in vivo dry matter apparent digestibility estimates (DMAD), using as markers indigestible acid detergent fiber, indigestible neutral detergent fiber, acid detergent lignin, indigestible acid detergent lignin and chromic oxide in comparison to the fecal total collection. Eighteen wethers (56.5 ± 4.6 kg BW) were randomly assigned to diets containing 25, 50 or 75% of concentrate and Coast cross hay for 25 days. Feces were collected during the five days to determine apparent digestibility of dry matter and samples of feed and feces were incubated for 144 hours in bovine rumen to obtain the indigestible fractions. Chromic oxide (4.0 g/animal) was offered daily. Accuracy was evaluated by comparing mean bias of estimates (predicted dry matter apparent digestibility - observed dry matter apparent digestibility) among markers. Precision was assessed by the root mean square prediction error and the residual error; robustness was studied by the regression between bias and dry matter intake, diet concentrate level and animal body weight. Fecal recovery and accuracy of dry matter apparent digestibility estimates were higher for indigestible acid detergent fiber, followed by indigestible neutral detergent fiber, indigestible acid detergent lignin and chromic oxide, and at last for acid detergent lignin. Linear bias was significant only for indigestible acid detergent fiber, indigestible neutral detergent fiber and indigestible acid detergent lignin. By using chromic oxide it was possible to estimate dry matter apparent digestibility more precisely. All markers were robust regarding to variation of dry matter intake while only indigestible acid detergent lignin and chromic oxide were robust regarding to concentrate levels in the diet. Chromic oxide was not robust when animal body weight varied. In this experimental condition, indigestible acid detergent fiber is the most recommended marker to estimate dry matter apparent digestibility in ovine when the objective is to compare the results with the ones found in literature. On the other hand, chromic oxide is the most recommended marker when the objective is to compare treatments within the same experiment

    Relações entre as características intervalo desmame-cio, duração do cio e momento da ovulação diagnosticado pela ultra-sonografia em fêmeas da espécie suína

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    Relationships between weaning-to-estrus interval (WEI), duration of estrus (DE) and moment of ovulation (MO) were studied. A total of 236 sows were observed to record the data of WEI and DE, which were tested by back pressure 4 times a day, in the presence of a boar. The ovulation was diagnosed in 77 sows, by transcutaneous ultrasonography, 3 times a day at 8-hour interval. There was negative correlation between WEI and DE (r=-0.4657; p=0.0001) and between WEI and MO (r=-0.3955; p=0.0004), however, there was no correlation between DE and MO (r=0.2201; p=0.0578). The percentage of females that ovulated between 0 to 24, 24 to 48, 48 to 72 and over 72 hours after the onset of estrus was, respectively, 0%, 58.4%, 37.5% and 4.2% to WEI of 3 days, 3.2%, 67.7%, 29.2% and 0% to WEI of 4 days, 0%, 91.6%, 8.3% e 0% to WEI of 5 days and 10%, 90%, 0% and 0% to WEI of 6 and 7 days. In these conditions, the WEI was not a good reference to be utilized as a predictor of ideal moment of insemination. However, the information about the characteristics WEI, DE and MO within each herd help to point the mistakes and to develop AI programs.Estudaram-se as relações entre o intervalo desmame-cio (IDC), a duração do cio (DC) e o momento da ovulação (MO). Foram observadas 236 fêmeas para a obtenção dos dados de IDC e DC, as quais eram testadas para o diagnóstico de cio 4 vezes ao dia, na presença do macho. A ovulação foi diagnosticada em 77 fêmeas, pela ultra-sonografia, por via transcutânea, em 3 exames diários com 8 horas de intervalo. Houve correlação negativa entre intervalo desmame-cio e duração do cio (r=-0,4657; p=0,0001) e entre intervalo desmame-cio e momento da ovulação (r=-0,3955; p=0,0004), no entanto, não houve correlação entre duração do cio e momento da ovulação (r=0,2201; p=0,0578). A porcentagem de fêmeas que ovularam entre 0 e 24, 24 e 48, 48 e 72 e acima de 72 horas após o início do cio foi de, respectivamente, 0%, 58,4%, 37,5% e 4,2% para o IDC de 3 dias, 3,2%, 67,7%, 29,2% e 0% para o IDC de 4 dias, 0%, 91,6%, 8,3% e 0% para o IDC de 5 dias e 10%, 90%, 0% e 0% para o IDC de 6 e 7 dias. Nestas condições, o IDC não se mostrou uma referência confiável para ser utilizado como um preditor do momento ideal da inseminação. No entanto, o conhecimento das características IDC, DC e MO dentro de cada rebanho ajuda a apontar falhas e elaborar programas eficientes de IA

    Monensina e digestibilidade aparente em ovinos alimentados com proporções de volumoso/concentrado

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    The response to the use of ionophores is influenced by several factors, such as the diet energetic density. The objective of this study was to evaluate the effects of monensin on total tract digestibility in ruminants fed with different diets. Eighteen wethers were randomly exposed to three diets with different concentrate levels (25%, 50% and 75%) without (control) or with monensin (40 mg/animal/day). Experimental period extended for twenty-five days, the last five used for feces and urine collection. The diet consisted of Coast-Cross hay and a concentrate mixture. Monensin increased total tract digestibility of crude protein, independent of the concentrate level (25%-concentrate: 69.6% vs. 65.3%; 50%-concentrate: 72.2% vs. 69.2%; 75%-concentrate: 73.4% vs. 69.8%). There was an interaction between concentrate level and monensin for total tract digestibility of crude fiber (25%-concentrate: 62.0% vs. 61.0%; 50%-concentrate: 53.2% vs. 59.2%; 75%-concentrate: 51.8% vs. 42.7%) and nitrogen balance (25%-concentrate: -3.8 vs. -20.6; 50%-concentrate: -10.4 vs. +2.0; 75%-concentrate: +11.4 vs. +7.9% of absorbed N). The best response to monensin was obtained for the high-concentrate diet and the worst for the 50%-concentrate. Monensin supplementation did not influence dry matter intake, total tract digestibility of dry matter, ether extract, nitrogen-free extract, acid detergent fiber, neutral detergent fiber, gross energy and total digestible nutrients in any diet. It is concluded that monensin response was greater in either high-concentrate or high-forage diets and worst in the 50%-concentrate diet.A resposta obtida com a utilização dos ionóforos é influenciada por diversos fatores, entre eles a densidade energética da dieta. Foram objetivos do presente estudo avaliar os efeitos da monensina sobre a digestibilidade total em ovinos submetidos a diferentes dietas. Dezoito animais machos e castrados foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com um arranjo fatorial de tratamentos 2 x 3, correspondentes a zero ou 40 mg de monensina sódica por animal e por dia e 25%, 50% ou 75% de concentrados na dieta, composta por mistura de concentrados, a base de milho e farelo de soja, e feno de Coast-Cross. O experimento teve duração total de 25 dias, sendo os 5 últimos destinados à coleta de fezes e urina. A monensina aumentou a digestibilidade total da proteína bruta, avaliada através de coleta total de fezes, independentemente do nível de fibra utilizado (25% de concentrados: 69,6% vs. 65,3%; 50% de concentrados: 72,2% vs. 69,2%; 75% de concentrados: 73,4% vs. 69,8%). A monensina interagiu com o nível de concentrados da dieta para a digestibilidade total da fibra bruta (25% de concentrados: 62,0% vs. 61,0%; 50% de concentrados: 53,2% vs. 59,2%; 75% de concentrados: 51,8% vs. 42,7%) e retenção nitrogenada (25% de concentrados: -3,8 vs. -20,6; 50% de concentrados: -10,4 vs. +2,0; 75% de concentrados: +11,4 vs. +7,9% do N retido em relação ao absorvido), sendo as melhores respostas obtidas na dieta predominantemente concentrada e as piores na dieta mista. Este produto não alterou o consumo de matéria seca, a digestibilidade total da matéria seca, dos extrativos não nitrogenados, do extrato etéreo, da fibra em detergente ácido, da fibra em detergente neutro, da energia bruta e os nutrientes digestíveis totais em qualquer dieta

    Effects of enramycin and sodium monensin on dry matter intake, ruminal fermentation and alimentary behavior in bovine fed high-concentrate diets

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    Estudaram-se os efeitos da administração de enramicina e monensina sódica no consumo de matéria seca (MS), na fermentação ruminal e no comportamento alimentar de bovinos. Doze fêmeas bovinas não-gestantes e não-lactantes (675 ± 63 kg PC) foram distribuídas inteiramente ao acaso em três tratamentos, formados por um grupo controle, um grupo tratado com enramicina e outro tratado com monensina. Os animais foram alimentados com dieta contendo 60% de concentrado (milho, farelo de soja e minerais) e 40% de volumoso (cana-de-açúcar). A enramicina foi administrada na dose de 20 mg/animal/dia e a monensina na dose de 300 mg/animal/dia. O experimento teve duração total de 21 dias, de modo que o 21º dia foi utilizado para coleta de líquido ruminal, realizada às 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas após a primeira refeição. A monensina aumentou a concentração total de AGV 12 horas após a alimentação, em relação aos demais tratamentos, e diminuiu a relação acético:propiônico nos tempo 0 e 6 horas, em relação à enramicina, mas não em relação ao controle. Nenhum dos antibióticos testados alterou a proporção molar dos ácidos acético, propiônico ou butírico nem o pH e a concentração ruminal de nitrogênio amoniacal. Os antibióticos também não alteraram o consumo de MS ou o comportamento ingestivo, avaliado nas atividades de alimentação, ruminação e ócio.The objective of this research was to study the effects of enramycin and sodium monensin administration on dry matter intake, ruminal fermentation and alimentary behavior in bovine. Twelve non-pregnant and non-lactating cows (675 kg ± 63 of BW) were randomly assigned to three treatments: control group, enramycin treated group or monensin treated group. Animals received a diet containing 60% of concentrates (corn, soybean meal and minerals) and 40% of forage (sugarcane). Treatments were 20 mg/animal/day of enramycin and 300 mg/animal/day of monensin. Trial lasted 21 days, and at the 21st was used for ruminal fluid sampling at 0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12 hours after 1st meal. Monensin increased total VFA concentration 12 h after feeding in relation to others treatments and decreased the acetic:propionic ratio at times 0 and 6 h, in relation to enramycin, but not when compared to control. The two ionophores tested did not influence the molar proportion of acetic, propionic or butyric acids, pH, ammoniacal-N concentration, or DM intake and intake behavior, evaluated during activities of feeding, rumination and idleness

    Efeitos da lasalocida sódica e proporção volumoso/concentrados sobre a fermentação ruminal em vacas secas

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    Sodium lasalocid and different roughage:concentrates ratios were studied in a 4 x 4 change over design, with four canulated heifers (500 kg body weight). Treatments were applied in a 2 x 2 factorial arrangement with 40% or 70% of roughage (Coast Cross hay) and zero or 200 mg of lasalocid/animal/day. Ruminal liquid collections were made at the twentieth first day of each experimental subperiod at 0, 1, 2, 3, 4, 6, and 8 hours after first meal. Statistical interaction between lasalocid and roughage:concentrate ratio was detected in molar percentage of propionate (p < 0.05): lower roughage diet increased propionate 19.0% with lasalocid but only 0.6% without. Also, lower roughage diet decreased acetate:propionate ratio 20.6% with and only 4.9% without lasalocid (p < 0.05). Acetate was 4.7% lower and butirate 15.7% greater at the 40% roughage diet, with or without lasalocid (p < 0.05). Lower roughage diets increased DM consumption (p < 0.05), decreased ruminal ammonia concentration since four hours after the first meal (p < 0.05), decreased ruminal pH since two hours after the first meal (p < 0.05) and decreased ruminal liquid turnover by quilogram of DM consummed (p < 0.05), but did not result in differences of liquid ruminal volume or blood urea concentrations.Efeitos da lasalocida sódica e de diferentes proporções volumoso:concentrados foram estudados em experimento em Quadrado Latino 4 x 4, utilizando-se quatro fêmeas bovinas (500 kg P.V.) dotadas de cânulas ruminais. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial 2 x 2 com 40% ou 70% de volumoso (feno de Coast Cross) e zero ou 200 mg de lasalocida/animal/dia. Colheitas de líquido ruminal foram realizadas no 21º dia de cada subperíodo experimental às 0, 1, 2, 3, 4, 6 e 8 horas após a 1ª refeição. Observou-se interação entre tratamentos sobre a porcentagem molar de propionato e a relação acetato:propionato (p < 0,05): o emprego de menos volumoso aumentou o propionato em 19,0% na presença de lasalocida e 0,6% na sua ausência. Similarmente, a relação A:P diminuiu 20,6% na presença de lasalocida e 4,9%, na sua ausência (p < 0,05). Menor proporção de volumoso fez diminuir a porcentagem molar de acetato em 4,7% e aumentar a de butirato em 15,7%, independentemente da lasalocida (p < 0,05). O decréscimo da proporção de volumoso aumentou a ingestão de MS (p < 0,05), diminuiu a concentração ruminal de amônia a partir de 4 horas após a 1ª refeição (p < 0,05), diminuiu o pH do líquido ruminal a partir de 2 horas (p < 0,05) e o fluxo ruminal de líquidos/kg de MS consumida (p < 0,05), mas não alterou o volume líquido ruminal ou as concentrações séricas de uréia
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