2 research outputs found

    Participação em colónias de férias e promoção da autonomia : perceções de adolescentes e monitores

    No full text
    A autonomia traduz-se numa habilidade relacional cujo desenvolvimento ocorre ao longo de toda a vida sendo influenciada por variáveis individuais, contextuais e familiares diversas (Barbosa & Wagner, 2015). O estudo apresentado procura compreender a autonomia, percecionada por 42 adolescentes/jovens e por 66 monitores/animadores, e o contributo da participação em Colónias de Férias neste âmbito, atendendo a variáveis sociodemográficas e institucionais. A amostra de adolescentes/jovens foi sobretudo do litoral (69%), género feminino (76.2%) e 68.8% que ainda se encontravam institucionalizados. Quanto aos monitores, a maioria era do litoral (77.3%), encontrava-se a trabalhar (84.8%), 63.6% do género masculino e apresentava idade média de 28 anos. Foi aplicado aos adolescentes o Questionário de Autonomia dos Adolescentes e um instrumento construído especificamente para o estudo aos monitores. Recorreu-se ao SPSS IBM 23 para a análise de dados. Relativamente à autonomia dos adolescentes/jovens percecionada pelos próprios verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre: 1) rapazes (melhores resultados) e raparigas na independência e autonomia cognitiva; 2) grupos etários (13-17 vs. 18-24) na auto-determinação (resultados superiores dos 13 aos 17); 3) os que residiam ainda em instituição ou não (médias mais elevadas) na independência; 4) e adolescentes e jovens institucionalizados (resultados mais favoráveis) e não institucionalizados na auto-determinação e autonomia total. Em relação à contribuição das Colónias de Férias para a autonomia dos adolescentes e jovens, percecionada pelos próprios e pelos monitores/animadores, não se verificaram resultados estatisticamente significativos. Será fundamental continuar a explorar estas questões inerentes à compreensão da autonomia, nomeadamente atendendo a variáveis de natureza diversa, incluindo aspetos pessoais e contextuais.The autonomy refers to a relational hability that grows lifelong influenced by individual, contextual and familiar variables (Barbosa & Wagner, 2015). The following study aims to understand the autonomy perceived by 42 teenagers/young people and 66 monitors/animators as well as the contribution of participations in Holidays Camps in this sense, considering sociodemografic and institucional. The teenagers/youngs were in large number from coast (69%), females (76.2%) and people who still are institutionalized (68.8%). As for the monitors, the majority lived in the coast (77.3%), most of them had a job (84.8%) and there were more males (63.6%), with the medium age of 28 years. The Adolescents Autonomy Questionnaire was applied to adolescents and an instrument built specifically for the study of the monitors. SPSS IBM23 was used for data analysis. For the teenagers and young's autonomy, there was some statistically significant differences between: 1- boys (better results) and girls on independence and cognitive autonomy; 2- age groups (13-17 vs 18-24) on self-determination (higher levels on 13-17 group); 3- those who still live in institution and those who don’t (higher results), on independence; 4- institutionalized and non-institutionalized individuals (better results) on self-determination and total autonomy. In relation to the contribution of Holidays Camps for the teenagers and youngs autonomy, there were not statistically significant results. Its fundamental that we continue to explore this questions about autonomy to have a better knowledge, particularly about the contribution of the personal and contextual variables
    corecore