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    Flora fanerogâmica da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil

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    O presente estudo teve como objetivo caracterizar a flora fanerogâmica da região da Serra Negra localizada no sul da Zona da Mata de Minas Gerais, entre os municípios de Lima Duarte, Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde e Olaria. Embora considerada de importância biológica alta, esta região não possui nenhum registro anterior de dados florísticos, o que levou ao desenvolvimento deste levantamento, durante o período de 2003 a 2010. A vegetação é caracterizada por um mosaico de formações florestais e campestres onde se destacam os campos rupestres e florestas nebulares em altitudes que variam de 1300 a ca. 1700 m. Um total de 1033 espécies foi encontrado, distribuídas em 469 gêneros e 121 famílias sendo as mais representativas Orchidaceae (115 spp.), Asteraceae 54 spp.), Melastomataceae (56 spp.), Myrtaceae (53 spp.), Fabaceae, Poaceae e Rubiaceae (48 spp. cada), Bromeliaceae (43 spp.), Solanaceae (38 spp.) e Piperaceae (33 spp). Novos registros e endemismos para a flora mineira foram encontrados e 58 espécies estão citadas na lista de espécies ameaçadas de Minas Gerais

    Passifloraceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil

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    Neste trabalho são apresentadas as espécies de Passifloraceae da Serra Negra, parte da Serra da Mantiqueira localizada no sul da Zona da Mata de Minas Gerais, nas coordenadas 21º58'11"S e 43º53'21"W. A vegetação é representada por um mosaico de campos rupestres e florestas semidecíduas e ombrófilas. A família está representada por 12 espécies pertencentes ao gênero Passiflora: P. alata Curtis, P. amethystina J.C.Mikan, P. campanulata Mast., P. capsularis L., P. edulis Sims, P. haematostigma Mart. ex Mast., P. marginata Mast., P. mediterranea Vell., P. porophylla Vell., P. sidifolia M.Roem., P. speciosa Gardner e uma espécie ainda não identificada, possivelmente tratando-se de um novo táxon. Para reconhecimento das espécies são apresentadas chave de identificação, descrições, ilustrações, distribuição geográfica e comentários taxonômicos das espécies

    O clado Merianthera e as tribos Merianieae e Microliceae (Melastomataceae) na Serra Negra, Minas Gerais

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    Resumo Apresenta-se um estudo taxonômico do clado Merianthera e das tribos Merianieae e Microlicieae (Melastomataceae) na Serra Negra, localizada no Complexo da Mantiqueira, região sul da Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. O clado Merianthera está representado por Behuria parvifolia, Huberia nettoana e Cambessedesia hilariana, Merianieae está representada apenas por Meriania claussenii, enquanto Microlicieae está representada por Lavoisiera imbricata, Microlicia serpyllifolia, Rhynchanthera dichotoma, Trembleya elegans, Trembleya parviflora e Trembleya phlogiformis. A região vem sofrendo impactos devido à plantação de Pinus e Eucalyptus, especulação imobiliária, visitação desorganizada, coleta ilegal de plantas, bem como o aumento das áreas de pastagem, de modo que várias espécies se encontram sob constante ameaça. Em relação à conservação, deve-se ressaltar as espécies B. parvifolia, H. nettoana e M. claussenii, provavelmente ameaçadas de extinção a nível regional ou nacional. No presente artigo são apresentadas chaves de identificação, descrições, ilustrações, informações sobre distribuição geográfica e comentários morfológicos para os táxons desses grupos representados na Serra Negra

    Flora vascular da Reserva Biológica da Represa do Grama, Minas Gerais, e sua relação florística com outras florestas do sudeste brasileiro

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    Este trabalho apresenta o levantamento florístico das plantas vasculares da Reserva Biológica da Represa do Grama, um remanescente de floresta estacional semidecidual do Domínio Atlântico, situado no município de Descoberto, Minas Gerais. Foram realizadas coletas quinzenais de material fértil entre agosto de 1999 e dezembro de 2004. Além do levantamento, fez-se a comparação da composição florística através de análises multivariadas de agrupamento com outras nove áreas (3 de floresta estacional e 6 de ombrófila), cujos levantamentos florísticos de angiospermas tiveram abordagem semelhante. Cada análise foi processada para o conjunto total das espécies e para oito hábitos: árvores (incluindo arvoretas), arbustos, trepadeiras (lenhosas e herbáceas), ervas terrícolas, ervas saxícolas, epífitas, hemiepífitas e parasitas. Na ReBio do Grama foram registradas 644 espécies de angiospermas, distribuídas em 370 gêneros e 100 famílias. Licófitas e samambaias estão representadas por 64 espécies, distribuídas em 37 gêneros e 16 famílias. Seis espécies de angiospermas foram descritas como novas para a ciência. Fabaceae (55 spp.) foi a família com maior riqueza específica, seguida de Rubiaceae (50 spp.), Melastomataceae (28 spp.), Bignoniaceae e Orchidaceae (27 spp. cada) e Myrtaceae (25 spp.). As análises multivariadas sugeriram que os gradientes longitudinais, latitudinais e altitudinais interferem de formas distintas sobre os padrões de riqueza dos diferentes hábitos. O número reduzido de espécies compartilhadas entre as áreas, associado com alta riqueza regionalizada de alguns hábitos demonstra a importância da conservação de fragmentos nas diferentes regiões geográficas da Floresta Atlântica como estratégia para maximizar a conservação da diversidade existente neste domínio fitogeográfico
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