10 research outputs found

    Validação de conteúdo e análise da adesão ao uso da cartilha “Orientações para a Manutenção da Qualidade de Vida – Espinha Bífida” em crianças e adolescentes deambuladores e não deambuladores com espinha bífida

    Get PDF
    Objective: From the production of a booklet of home exercises “Orientações para a Manutenção da Qualidade de Vida – Espinha Bífida”, the aim was to validate the content, carry out the evaluation of the material (booklet) by caregivers, and analyze the adherence to the use of the booklet. Methods: For content validation, 8 expert judges evaluated the booklet through an adapted questionnaire, and the content validity index (CVI) was established for each aspect addressed. In the evaluation of the material carried out by the caregivers and in the analysis of adherence to the use of the booklet, 10 children and adolescents with spina bifida participated in this study. The booklet was read with the patients and their caregivers, who were trained to perform the exercises that are in the booklet at home. After delivery, a face-to-face return was scheduled, in 15 days, so that caregivers could report on the evaluation of the material as well as describe the adherence of these participants to the use of the booklet. Finally, a second meeting was scheduled - follow-up - to analyze long-term adherence. Results: Of the 27 aspects addressed in the content validation, 24 of these received scores above the acceptable index (CVI = 1.00). Most caregivers answered “agree” or “strongly agree” to all items analyzed regarding the evaluation of the booklet. In the short term, there was an adherence rate of 25% of the participants, and in the long term, 12.5%. Conclusion: The booklet “Orientações para a Manutenção da Qualidade de Vida – Espinha Bífida” proved to be a great resource to increase the physical therapy treatment of children and adolescents with spina bifida, according to the evaluation of expert judges and caregivers, for presenting adequate content, language and appearance, but showed moderate/low adherence by the participants.Objetivo: A partir da produção de uma cartilha de exercícios domiciliares “Orientações para a Manutenção da Qualidade de Vida – Espinha Bífida”, objetivou-se validar o conteúdo, realizar a avaliação do material (cartilha) pelos cuidadores, e analisar a adesão ao uso da cartilha. Métodos: Para validação do conteúdo, 8 juízes especialistas avaliaram a cartilha por meio de um questionário adaptado e foi estabelecido o índice de validade de conteúdo (IVC) para cada aspecto abordado. Na avaliação do material realizada pelos cuidadores e na análise da adesão ao uso da cartilha, participaram 10 crianças e adolescentes com espinha bífida e seus cuidadores. O pesquisador leu a cartilha e treinou os exercícios na presença do paciente e de seu cuidador, indicando como deveriam ser realizados em domicílio. Após a entrega foi marcado um retorno presencial, em 15 dias, para que os cuidadores pudessem relatar sobre a avaliação do material assim como, descrever sobre a adesão desses participantes ao uso da cartilha. Por fim, foi agendado um segundo encontro - follow-up – para analisar a adesão em longo prazo. Resultados: Dos 27 aspectos abordados na validação do conteúdo, 24 destes receberam pontuação acima do índice aceitável (IVC = 1,00). A maior parte dos cuidadores responderam “concordo” ou “concordo totalmente” para todos os itens analisados referente à avaliação do material. Em curto prazo foi observada uma taxa de adesão de 25% dos participantes e em longo prazo de 12,5%. Conclusão: A cartilha “Orientações para a Manutenção da Qualidade de Vida – Espinha Bífida” por apresentar clareza dos itens apresentados, facilidade de leitura e adequada compreensão, segundo a avaliação dos juízes especialistas e dos cuidadores, mostrou ser um ótimo recurso para incrementar o tratamento fisioterapêutico de criança e adolescentes com espinha bífida, porém evidenciou uma moderada/baixa adesão por parte dos participantes

    Comparative analysis of strength, power and fatigue muscle in healthy children and adolescents and with myelomeningocele

    No full text
    A mielomeningocele (MMC) é a uma doença congênita, causada pelo defeito do fechamento do tubo neural durante o período gestacional, resultando em falha de fusão dos elementos posteriores da coluna vertebral, com consequente protrusão das meninges e displasia da medula espinhal e das raízes nervosas. A displasia medular promove paralisia sensitivomotora que acomete os membros inferiores, o sistema urinário e o intestino. O baixo nível de atividade física das crianças e adolescentes com MMC pode resultar em complicações secundárias, como alterações respiratórias, ortopédicas, cardiovasculares, obesidade e sensação de fadiga, podendo afetar a independência e a qualidade de vida destes indivíduos, especialmente os não-deambuladores. Objetivos: Verificar a força, potência e fadiga muscular de crianças e adolescentes com MMC, comparando com crianças e adolescentes saudáveis, pareados pela idade e gênero, de forma a agregar informações acerca da relação que existe entre a hipocinesia e o desenvolvimento da performance de membros superiores em crianças e adolescentes não-deambuladores. Metodologia: Participaram deste estudo transversal 33 crianças e adolescentes de ambos os gêneros, com idades entre 10 e 16 anos, separados em dois grupos: Grupo não-deambuladores (GND) - composto por 11 crianças e adolescentes com MMC, que não deambulam, usuários de cadeira de rodas, em acompanhamento no Ambulatório Neurológico Infantil (NRI) do HCFMRP da Universidade de São Paulo; e Grupo Controle (GCT) - composto por 22 crianças e adolescentes saudáveis pareados pelo gênero e idade. Todos os indivíduos foram inicialmente submetidos a uma avaliação física para obtenção de dados antropométricos e composição corporal, por bioimpedância elétrica; avaliação do nível de atividade física por meio da aplicação do Questionário Internacional de Nível de Atividade Física (IPAQ); avaliação do nível de maturação sexual por meio da aplicação de um questionário sobre a evolução das características sexuais secundárias de acordo com os estágios propostos por Tanner; avaliação da força muscular isométrica dos movimentos de abdução, flexão e extensão de ombros e cotovelos pelo dinamômetro handheld (DHH); análise da força de preensão palmar, através do dinamômetro de bulbo; e, somente para GND, avaliação do nível de lesão medular, através do protocolo de Hoffer et al. (1973). Posteriormente, os indivíduos de GND e GCT foram submetidos à avaliação dos torques isométricos e isocinéticos (em duas velocidades, 60°s-¹ e 120°s-¹) através da contração dos músculos abdutores, adutores, flexores e extensores de ombro e cotovelo dominantes, por meio do aparelho isocinético Biodex System 4®. Foram verificadas as seguintes variáveis: torques isométricos (PTI), torques relativos (TR), trabalho (W), potência (Pot), tempo para atingir o pico de torque (tPT) e fadiga. Para análise estatística dos dados foi utilizado teste de hipótese t (Student), Wilcoxon-Mann-Whitney, ANOVA, MANOVA e métodos gráficos de descrição e comparação, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: A análise estatística não mostrou diferença entre os grupos com relação à dominância, massa corporal, estatura, massa gorda, massa magra, níveis de maturação sexual e de atividade física e força de preensão palmar (p>0,05) e mostrou diferença na força muscular isométrica obtida pelo DHH para os músculos flexores do ombro e flexores de cotovelo bilateralmente (p?0,05). Na avaliação isocinética, alguns voluntários de ambos os grupos não atingiram as velocidades mínimas pré-estabelecidas. A análise estatística mostrou diferença entre os grupos para as variáveis TR60 para os flexores de ombro, tPT60 para os extensores de ombro, TR120 para extensores do ombro e extensores do cotovelo e tPT120 para os flexores e extensores do cotovelo (p?0,05). A análise do desempenho muscular na velocidade 120°s-1 mostrou diferença estatística quando foi comparada a evolução entre as repetições intergrupo para os adutores do ombro e flexores e extensores do cotovelo, e quando foram comparadas as repetições intragrupo para os flexores do cotovelo no GCT (p?0,05). Conclusão: As crianças e adolescentes com MMC e seus pares mostraram homogeneidade quanto antropometria, maturação sexual e nível atividade física. O GND apresentou diferenças significativas nos valores de força mensuradas pelo DHH, porém, força de preensão palmar similar aos seus pares controles. A força isocinética não mostrou alterações significativas entre os grupos para PT, Pot e W. A velocidade de 120 s-1 não mostrou ser eficiente para identificar fadiga periférica em crianças e adolescentes saudáveis e com MMCThe myelomeningocele (MMC) is a congenital disease caused by defect of the neural tube during pregnancy, resulting in merge failure of the posterior elements of the spine, with consequent protrusion of the meninges and dysplasia of the spinal cord and nerve roots. Spinal cord dysplasia promotes sensitive and motor paralysis affecting the lower limbs, the urinary system and the intestine. The low level of physical activity of children and adolescents with MMC may result in secondary complications such as respiratory, orthopedic and cardiovascular disorders, obesity and fatigue, and may affect the independence and quality of life of individuals, especially non-walkers. Objectives: Detecting the strength, power and muscle fatigue in children and adolescents with MMC, compared to healthy children and adolescents, matched for age and gender, in order to add information about the relationship between the hypokinesia and performance of the upper limbs in children and adolescents nonwalkers. Methodology: Participated in this study 33 children and adolescents of both genders, aged 10 and 16 years old, separated into two groups: non-walkers (GND) - made up of 11 children and adolescents with MMC, unable to walk, wheelchair users followed at Children\'s Neurological Clinic (NRI) HCFMRP the University of São Paulo; and Control Group (GCT) - composed of 22 healthy children and adolescents matched for gender and age. All subjects were subjected to a physical examination to obtain anthropometric data and body composition by bioelectrical impedance analysis; assessing the level of physical activity by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); assessing the level of sexual maturity by applying a questionnaire on the development of secondary sexual characteristics in accordance with Tanner stages ; evaluation of isometric strength muscle of abduction, flexion and extension of shoulders and elbows by handheld dynamometer (DHH); analysis of grip strength by the bulb dynamometer; and only to GND, assessing the level of spinal cord injury by the Hoffer and colaborators\' protocol (1973). Subsequently, individuals of GND and GCT underwent evaluation of isometric and isokinetic torque (at two speeds, 60°s-¹ and 120°s-¹) by contracting the abductor , adductors, flexors and extensors shoulder and elbow muscles dominant through the isokinetic Biodex System 4® machine. The following variables were assessed: isometric torque (IT), relative torques (RT), work (W), power (Po), time to reach peak torque (tPT) and fatigue. Statistical analysis was used hypothesis test t (Student), Wilcoxon-Mann-Whitney test, ANOVA, MANOVA and graphical methods of description and comparison, considering the significance level of 5%. Results: The statistical analysis showed no difference between groups with respect to dominance, body weight, height, body fat, lean body mass, sexual maturation and levels of physical activity and grip strength (p <0.05) and showed difference in isometric strength muscle obtained by DHH to the flexor muscles of the shoulder and elbow flexors bilaterally (p<0.05). In isokinetic evaluation, some volunteers from both groups did not meet the minimum pre-set speeds. The statistical analysis showed differences between the groups for the RT60 variables to the shoulder flexors, tPT60 to the shoulder extensors, RT120 for shoulder extensors and elbow extensors and tPT120 for the flexors and extensors of the elbow (p<0.05). The muscular performance analysis speed 120°s-1 showed statistically differences when we compared the evolution of the intergroup reps for shoulder adductors and flexors and extensors of the elbow, and when we compared the intra-group reps for the elbow flexors in GCT (p?0.05). Conclusion: The children and adolescents with MMC and their peers showed homogeneity relative for the anthropometry, sexual maturation and level physical activity. The GND showed significant differences in strength values measured by DHH, however, grip strength similar to their control peers. The isokinetic strength showed no significant changes between groups for PT, Po and W. The speed of 120°s-1 not proved to be efficient to identify peripheral fatigue in children and adolescents with and without MM

    Peripheral muscle fatigue of upper limbs in typically developing children and adolescents and those with spina bifida

    No full text
    Introdução: Pacientes com doenças neurológicas crônicas, como a espinha bífida (EB), apresentam predomínio de alterações motoras e sensoriais nos membros inferiores, o que torna esses indivíduos mais suscetíveis ao estilo de vida sedentário, com maior predisposição para o aparecimento de doenças cardiovasculares, obesidade, fraqueza e fadiga motora. Por outro lado, nesses pacientes há aumento da exigência dos membros superiores para execução de tarefas diárias, transferências posturais e locomoção com uso de dispositivos. Logo, é importante investigar o desempenho muscular de membros superiores de crianças e adolescentes com EB, com intuito de detectar alterações e propor intervenções precoces que mantenham a independência funcional e, consequentemente previnam os riscos associados ao sedentarismo. No entanto, são escassos na literatura estudos científicos que investigaram o desempenho muscular de membros superiores, especialmente fadigabilidade, utilizando diferentes instrumentos, como dinamômetros e eletromiografia, em crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e naquelas com doenças crônicas. Para tal investigação, os protocolos de avaliação devem monitorar o desenvolvimento de força/torque ou pressão utilizando instrumentos como dinamômetros (isocinético e de bulbo), eletromiografia de superfície (EMG) e escalas de percepção de esforço. Objetivos: O objetivo geral deste estudo foi avaliar o desempenho muscular, principalmente fadigabilidade motora, de membros superiores em crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e naquelas com EB. Os objetivos específicos incluíram (a) investigar a influência da maturação sexual e sexo na fadigabilidade dos extensores do cotovelo durante contrações concêntricas voluntárias máximas repetidas em crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (Artigo 1); (b) comparar a fadigabilidade dos flexores e extensores do cotovelo durante contrações concêntricas voluntárias máximas repetidas entre crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e aquelas com EB (Artigo 2); (c) comparar o torque isométrico máximo, a taxa de desenvolvimento de torque - TDT (0-300 ms) dos flexores e extensores do cotovelo entre crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e aquelas com EB (Artigo 3); (d) analisar a fadigabilidade e a influência do sexo nos músculos flexores e extensores dos dedos durante a atividade repetida de preensão palmar em crianças com desenvolvimento típico (Artigo 4); e, (e) comparar a fadigabilidade durante a atividade repetida de preensão palmar entre crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e aquelas com EB (Artigo 5). Métodos: Estudo observacional transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, CAAE: 24947214.8.0000.5440; 63579916.2.0000.5440). Participaram do estudo crianças e adolescentes típicos (n=84), estudantes da cidade de Ribeirão Preto (SP) e crianças e adolescentes com EB (n=23), em acompanhamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HCFMRP/USP, de 7 a 17 anos, de ambos os sexos. Todos os participantes foram avaliados quanto a composição corporal (bioimpedância elétrica), nível de atividade física (Physical Activity Questionnaire for Older Children and Adolescent - PAQ-C/PAQ-A) e nível de maturação sexual (estágios de Tanner, 1962), e os participantes com EB foram avaliados em relação ao nível de lesão medular (achados no exame de imagem), prognóstico de deambulação (critérios estabelecidos por Schoenmakers et al., 2005) e nível de funcionalidade (The Functional Mobility Scale). Para avaliação do desempenho muscular utilizamos 3 protocolos de avaliação: (a) contrações concêntricas máximas dos músculos flexores e extensores do cotovelo utilizando o dinamômetro isocinético - Biodex Multjoint System 4®, na velocidade 120º.s-1 (Artigos 1 e 2); (b) contrações isométricas explosivas e máximas dos músculos flexores e extensores do cotovelo utilizando dinamômetro isocinético (Artigo 3); e, (c) contrações concêntricas máximas dos músculos flexores dos dedos utilizando o dinamômetro de bulbo - North Coast - NC70154 (Artigos 4 e 5). Os protocolos com contrações concêntricas compreenderam a execução 3 contrações máximas, repouso de 10 minutos, seguido de contrações cíclicas ilimitadas até o voluntário atingir queda de 50% do torque máximo e/ou relatar cansaço máximo (Children´s OMNI Scale of Perceived Exertion). O protocolo com contrações isométricas incluiu 3 contrações máximas, sustentadas por 5 segundos e repouso de 20 segundos entre cada contração. Os 3 protocolos descritos incluíram o registro EMG simultâneo dos músculos bíceps e tríceps braquial ou flexores e extensores dos dedos da mão - Trigno&trade;Wireless System Delsys Inc, seguindo as recomendações do SENIAM. Foram analisadas as variáveis pico de torque (PT), pressão palmar, amplitude normalizada e frequência de potência mediana do sinal EMG provenientes dos testes anteriormente descritos. Foi realizada a análise de normalidade dos dados para direcionar a escolha dos testes estatísticos de comparação entre os grupos. Para todas as análises foi considerado um nível de significância p&le;0,05. Resultados: Durante o teste de fadigabilidade dos extensores do cotovelo de crianças e adolescentes típicos ocorreu menor declínio do PT para o grupo pré-púbere, maior amplitude EMG para o grupo pré-púbere feminino, e maior declínio da frequência mediana para o grupo pós-pubere masculino quando comparados aos demais grupos (Artigo 1). Participantes com EB apresentaram menores valores de PT isocinético (Artigo 2), PT isométrico e TDT (Artigo 3) dos músculos do cotovelo, e menores valores de pressão palmar (Artigo 5) em comparação aos seus pares típicos. Porém, a análise do PT (normalizado para o peso corporal) durante o trabalho muscular repetitivo dos flexores do cotovelo mostrou que os participantes do EB apresentaram maior resistência à fadiga em comparação com os típicos (Artigo 2), e foram capazes de resistir à fadiga de forma semelhante aos típicos durante contrações repetidas de preensão palmar (Artigo 5); em ambos os casos não foram observadas diferenças entre os grupos para a ativação neuromuscular. Conclusão: Crianças e adolescentes com EB apresentaram PT (isocinético e isométrico), TDT e pressão palmar reduzidos, porém resistência à fadiga durante atividade de preensão palmar e dos músculos do cotovelo similares em comparação com seus pares típicos. Esses achados podem direcionar a escolha de intervenções terapêuticas para crianças e adolescentes com EB.Introduction: Patients with chronic neurological diseases, such as spina bifida (SB), have a predominance of motor and sensory disorders in the lower limbs, which makes them more susceptible to a sedentary lifestyle, with a greater predisposition to develop cardiovascular diseases, obesity, muscle weakness, and neuromuscular fatigue. However, these patients require more their upper limbs to perform daily tasks, postural transfers, and locomotion with assistive devices. Therefore, it is important to investigate the muscle performance of the upper limbs of children and adolescents with SB to detect alterations and propose early interventions that maintain functional independence and, consequently, prevent the risks associated with a sedentary lifestyle. However, few scientific studies have investigated the muscular performance of the upper limbs, especially in terms of fatigability, in typically developing children and adolescents and in those with chronic diseases. For such an investigation, evaluation protocols should monitor the development of strength/torque or pressure using instruments such as dynamometers (isokinetic and bulb) associated with the analysis of neurophysiological changes by surface electromyography (EMG) and scales of perceived effort. Objectives: The general objective of this study was to evaluate muscular performance, mainly motor fatigability, of the upper limbs in typically developing children and adolescents, and in those with SB. Specific objectives included (a) to investigate the influence of sexual maturation and sex on the fatigability of the elbow extensors during repeated maximal voluntary contractions in typically developing children and adolescents (Article 1); (b) to compare the fatigability of elbow flexors and extensors during repeated maximal voluntary contractions between typically developing children and adolescents and those with SB (Article 2); (c) to compare the maximum isometric torque, rate of torque development - RTD (0-300 ms) of the elbow flexors and extensors between typically developing children and adolescents and those with SB (Article 3); (d) to analyze the fatigability and the influence of sex on the flexor and extensor muscles of the fingers during the repeated handgrip activity in typically developing children (Article 4); and, (e) to compare fatigability during repeated handgrip activity between typically developing children and adolescents and those with SB (Article 5). Methods: Cross-sectional observational study, approved by the Ethics Committee of the Ribeirão Preto Medical School of University of São Paulo - USP, CAAE: 24947214.8.0000.5440; 63579916.2.0000.5440). The study included typically developing children and adolescents (n=84), who were students from Ribeirão Preto (SP), and children and adolescents with SB (n=23), who were followed up at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - HCFMRP/USP, from 7 to 17 years of age, of both sexes. All participants were assessed for body composition (electrical bioimpedance), level of physical activity (Physical Activity Questionnaire for Older Children and Adolescents, PAQ-C/PAQ-A), and level of sexual maturation (Tanner stages, 1962), and participants with SB were assessed in terms of the level of spinal cord injury (imaging records), type of locomotion (criteria established by Schoenmakers et al., 2005), and functional mobility level (Functional Mobility Scale). Three protocols were used to assess muscle performance: (a) maximum concentric contractions of the elbow flexor and extensor muscles using an isokinetic dynamometer (Biodex Multjoint System 4®, at 120º.s-1 (Articles 1 and 2); (b) explosive and maximal isometric contractions of the elbow flexor and extensor muscles using an isokinetic dynamometer (Article 3); and, (c) maximum concentric contractions of the finger flexor muscles using the bulb dynamometer North Coast NC70154 (Articles 4 and 5). The protocols with concentric contractions comprised the execution of three maximum contractions, 10-min of rest, followed by unlimited cyclic contractions until the participant reached a drop of 50% of the maximum torque and/or maximum score of reported fatigue (Children\'s OMNI Scale of Perceived Exertion). The protocol with isometric contractions included three maximal contractions sustained for 5-sec and 20-sec of rest between each contraction. All protocols included simultaneous EMG recording of the biceps and triceps brachii muscles or finger flexors and extensors (Trigno&trade;Wireless System Delsys Inc.), following the SENIAM recommendations. The peak torque (PT), handgrip pressure, amplitude, and median power frequency of the EMG signal from the tests described above were analyzed. Data normality analysis was performed to guide the selection of statistical tests for group comparisons. A significance level of 5% was considered for all analyses. Results: During the fatigue test of the elbow extensors of typically developing children and adolescents, there was a smaller decline in PT in the prepubertal group, a greater EMG amplitude in the prepubertal female group, and a greater decline in the median frequency in the postpubertal male group compared to the other groups (Article 1). Participants with SB had lower isokinetic PT (Article 2), isometric PT, and RTD (Article 3) of the elbow muscles, and lower values of handgrip pressure (Article 5) compared to their typical peers. However, the PT analysis (normalized to body weight) during repetitive muscle work of the elbow flexors showed that SB participants had a greater resistance to fatigue compared to the typical ones (Article 2) and were able to resist fatigue similar to typically developing controls during repeated handgrip contractions (Article 5); in both cases, no differences were observed between groups for neuromuscular activation. Conclusion: Children and adolescents with SB showed lower PT (isokinetic and isometric), RTD, and handgrip pressure; however, they had similar resistance to fatigue during repetitive elbow movements and handgrip activity compared with their typical peers. These findings may guide the choice of therapeutic intervention for children and adolescents with SB

    Handgrip fatigue test using dynamic contractions in typical children

    Get PDF
    Objetivo: Verificar o desenvolvimento da fadiga e a influência do sexo na preensão manual durante contrações dinâmicas em crianças típicas. Métodos: Estudo transversal. Cinquenta e oito crianças, distribuídas em dois grupos de acordo com o sexo (30 meninos), com idades entre 8 e 12 anos, de ambos os sexos, realizaram sucessivas contrações dinâmicas com um dinamômetro de bulbo até atingirem o esforço máximo percebido. Os valores da primeira, da última contração do teste de fadiga e da medida após 30 segundos da última contração (contração de recuperação) foram registrados e comparados usando o modelo de regressão linear com efeitos mistos. O teste T-Student foi usado para comparar os escores de esforço percebido e o tempo até a fadiga entre os grupos. Resultados: Os valores de preensão palmar e os escores de esforço percebido diminuíram significativamente durante o teste de fadiga. Não houve diferenças entre os grupos para todas as variáveis. Conclusão: O teste de fadiga de preensão palmar utilizando contrações dinâmicas mostrou-se eficaz na indução da fadiga motora e percebida em crianças, sem diferenças entre os sexos.Objective: To verify the development of fatigue and sex-influence on the handgrip during dynamic contractions in typical children. Methods: Cross-section study. Fifty-eight children, distributed into two groups according to sex (30 boys), aged 8 to 12 years, of both sexes, performed successive dynamic contractions with a bulb dynamometer until they reached maximum perceived effort. The values from the first, the last contractions of the fatigue test, and the measure after 30-s of the last contraction (recovery contraction) were recorded and compared using the linear regression model with mixed effects. T-Student test was used to compare the perceived effort scores and time-to-fatigue between groups. Results: The handgrip values significantly decreased, and perceived effort scores significantly increased in the final measure in relation to the initial measure of the fatigue test. After the fatigue handgrip test, 30-sec of recovery was insufficient to restore the baseline handgrip values. There were no differences between the female and male groups for all variables. Conclusion: The handgrip fatigue test using dynamic contractions showed it efficiently induces motor and perceived fatigue in children, without differences between sexes

    Teste de fadiga de preensão palmar usando contrações dinâmicas e EMG em crianças com espinha bífida

    Get PDF
    A espinha bífida (EB) consiste no fechamento incompleto do canal espinhal que pode envolver protrusão da medula espinhal, meninges e raízes nervosas.A espinha bífida (EB) consiste no fechamento incompleto do canal espinhal que pode envolver protrusão da medula espinhal, meninges e raízes nervosas

    Telemonitoramento da incapacidade e participação de crianças com doença de Charcot-Marie-Tooth na pandemia Covid-19

    Get PDF
    A pandemia do COVID-19 causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) é considerada um dos maiores desafios sanitários globais, sendo a principal responsável pelo isolamento social.A pandemia do COVID-19 causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) é considerada um dos maiores desafios sanitários globais, sendo a principal responsável pelo isolamento social

    Distrofia muscular de Duchenne e as demandas de reabilitação na pandemia da COVID-19 – telemonitoramento

    No full text
    A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença congênita hereditária, ligada ao cromossomo X, lócus Px21, responsável por codificar a proteína distrofina.A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença congênita hereditária, ligada ao cromossomo X, lócus Px21, responsável por codificar a proteína distrofina

    Taxa de desenvolvimento de torque dos músculos do cotovelo em pacientes com espinha bífida

    Get PDF
    Espinha bífida (EB) cística é o defeito congênito na coluna vertebral, medula espinhal e cérebro com consequente presença de déficits motores e sensoriais principalmente nos membros inferiores, os quais podem dificultar ou impedir a deambulação independente.Espinha bífida (EB) cística é o defeito congênito na coluna vertebral, medula espinhal e cérebro com consequente presença de déficits motores e sensoriais principalmente nos membros inferiores, os quais podem dificultar ou impedir a deambulação independente

    Influência do sexo no pico de torque isométrico da flexo-extensão de cotovelo de indivíduos na puberdade

    Get PDF
    A força muscular permite ao corpo mover-se, fixar-se ou estabilizar-se. A produção de força nos membros superiores e inferiores é influenciada por fatores como idade, altura, peso e maturidade sexual, sendo que essas variáveis se diferenciam entre os sexos e, principalmente, na puberdade.A força muscular permite ao corpo mover-se, fixar-se ou estabilizar-se. A produção de força nos membros superiores e inferiores é influenciada por fatores como idade, altura, peso e maturidade sexual, sendo que essas variáveis se diferenciam entre os sexos e, principalmente, na puberdade.&nbsp

    Correlação entre a CMTPedS-Br e variáveis de força e fadiga em crianças e adolescentes com CMT1

    Get PDF
    A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma neuropatia hereditária que afeta os nervos periféricos.A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma neuropatia hereditária que afeta os nervos periféricos
    corecore