2 research outputs found

    Eosinofilia tecidual na neoplasia intra-epitghelial oral (NIO) como um provável indicador de invasão

    Get PDF
    Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOBJETIVO: investigar a presença dos eosinófilos na neoplasia intraepitelial oral (NIO) e no carcinoma de células escamosas da cavidade bucal (CCEO) e a sua relação com a invasão. MATERIAL E MÉTODOS: Noventa e nove biópsias foram selecionadas e subdivididas em 6 grupos: NIO-1 (16 casos), NIO-2 (18 casos), NIO-3 (17 casos), CCEO microinvasivo (10 cases), CCEO invasivo não metastático (22 casos) e CCEO invasivo metastático (16 casos). As lâminas, contendo os cortes das diferentes lesões, foram coradas com hematoxilina e eosina (H/E), e os eosinófilos foram, então, quantificados. A primeira área selecionada foi constituída por um campo contendo o maior número de eosinófilos (eos/hpf) seguido por mais nove hpfs consecutivos (eos/10hpf), cobrindo uma área de 0.576mm2/10 hpf. RESULTADO: A distribuição dos eosinófilos foi associada à severidade do diagnóstico (p<0.01), porém, diferença significativa foi observada somente entre os grupos NIO-3 ou CCEO microinvasivo e CCEO não metastático e metastático (p<0.01). O limiar para a invasão foi de 7eos/10hpf com sensibilidade de 62,5% e especificidade de 96,1%. Nenhum eosinófilo foi observado no grupo NIO-1, enquanto que em NIO-2, apenas 2 (11.11%) dos 18 casos foram positivos. Em NIO-3, 5 (29.41%) dos 17 casos mostraram eosinofilia tecidual; 4 dos quais tiveram ≥3 eos/hpf ou ≥7 eos/10hpf. Três casos foram suspeitos de invasão; dois deles tiveram história prévia de CCEO e apresentaram 7 eos/hpf ou 16 eos/10hpf e 8 eos/hpf ou 26 eos/10hpf. Quatro (40%) dos 10 casos de CCEO microinvasivo foram positivos para eosinófilo e apresentaram ≥3 eos/hpf and ≥7 eos/10hpf. Apesar de não ter sido significativamente diferente, o grupo de CCEO invasivo não metastático teve maior número de casos (68.2%) com ≥22 eos/10hpf contrastando com 50% observados no CCEO invasivo metastático. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que os eosinófilos podem ser considerados um indicador de invasão nos casos de NIO, o que auxiliaria o diagnóstico principalmente nos casos difíceis e de biópsias pequenas

    Oral Malignant Melanoma Initially Misdiagnosed as a Racial Pigmentation: A Case Report

    No full text
    Oral malignant melanoma (OMM) is rare, representing less than 0.5% of all oral malignancies. The most affected sites are the palate and the maxillary gingiva. Histological examination is important to establish the diagnosis of any suspicious pigmented lesion in the oral cavity, mainly if a precise clinical diagnosis is not possible. We present one case of OMM that was initially diagnosed as a racial pigmentation elsewhere 2 years earlier. Clinical examination showed multiple macules and nodules located on the hard and soft palate, gingiva and superior alveolar mucosa. These lesions were painless and presented a color variation going from dark blue to black. Histological analysis showed sheets and nests of atypical melanocytes displaying a range of shapes such as plasmacytoid, epithelioid, and round cells, located in the superficial corium extending to the deep tissues. A few tumor cells contained variable amounts of melanin. There was no invasion of blood vessels or nerve fibers. Immunohistochemical analysis revealed that the neoplastic cells were positive for HMB-45, melan-A, S-100 and negative for AE1/AE3, confirming the diagnosis of melanoma. The Ki-67 labeling index was around 25%. The patient refused any treatment and died 11 months later
    corecore