14 research outputs found

    DESORDEM FUNCIONAL DO HIPOTALÁMO COMO CAUSA DE AMENORRÉIA PRIMÁRIA

    Get PDF
    Functional hypothalamic amenorrhea (FHA) occurs when the hypothalamic-pituitary-ovarian sequence is suppressed due to an energy deficit usually caused by stress, weight loss, excessive exercise and disordered eating, leading to hypogonadism. The diagnosis is of exclusion, and a clinical examination with complementary blood and imaging tests must be performed. Treatment aims to correct the causes, guide adequate nutrition and physical activity. The combined estrogen can be used to restore menstrual cycles and preserve bone mass. We present the case of a 21-year-old patient with primary amenorrhea and hypogonadotropic hypogonadism, with a history of stress linked to low self-esteem, intense ballet activity during puberty and rigidity in eating. Physical examination showed complete pubertal development and low body mass index (16.9 kg/m2). Decreased serum levels of luteinizing hormone (LH) and follicle stimulating hormone (FSH), and normal levels of prolactin (PRL), thyroid stimulating hormone (TSH). Bone densitometry showed osteoporosis of the femur and lumbar spine. After weight restoration, physical activity monitored by a professional, and prescription and combined oral hormone therapy, the patient started menstrual cycles.La amenorrea hipotalámica funcional (FHA) ocurre cuando la secuencia hipotalámico-hipofisario-ovario se suprime debido a un déficit de energía generalmente causado por el estrés, la pérdida de peso, el ejercicio excesivo y la alimentación desordenada, lo que lleva al hipogonadismo. El diagnóstico es excluyente, y el examen clínico debe realizarse con análisis complementarios de sangre e imagen. El tratamiento tiene como objetivo corregir las causas, guiar una nutrición adecuada y la actividad física. El estrógeno combinado se puede utilizar para restaurar los ciclos menstruales y preservar la masa ósea. Presentamos el caso de un paciente de 21 años con amenorrea primaria e hipogonadismo hipogonadotrófico, con antecedentes de estrés asociado a baja autoestima, intensa actividad de ballet en la pubertad y rigidez alimentaria. La exploración física mostró un desarrollo puberal completo y un bajo índice de masa corporal (16,9 kg/m2). Disminución de los niveles séricos de hormona luteinizante (LH) y hormona estimulante del folículo (FSH) y niveles normales de prolactina (PRL), hormona estimulante de la tiroides (TSH). La densitometría ósea mostró osteoporosis del fémur y la columna lumbar. Después de la recuperación de peso, la actividad física monitoreada por profesionales y la prescripción y la terapia hormonal oral combinada, la paciente comenzó los ciclos menstruales.Functional hypothalamic amenorrhea (FHA) occurs when the hypothalamic-pituitary-ovarian sequence is suppressed due to an energy deficit usually caused by stress, weight loss, excessive exercise and disordered eating, leading to hypogonadism. The diagnosis is of exclusion, and a clinical examination with complementary blood and imaging tests must be performed. Treatment aims to correct the causes, guide adequate nutrition and physical activity. The combined estrogen can be used to restore menstrual cycles and preserve bone mass. We present the case of a 21-year-old patient with primary amenorrhea and hypogonadotropic hypogonadism, with a history of stress linked to low self-esteem, intense ballet activity during puberty and rigidity in eating. Physical examination showed complete pubertal development and low body mass index (16.9 kg/m2). Decreased serum levels of luteinizing hormone (LH) and follicle stimulating hormone (FSH), and normal levels of prolactin (PRL), thyroid stimulating hormone (TSH). Bone densitometry showed osteoporosis of the femur and lumbar spine. After weight restoration, physical activity monitored by a professional, and prescription and combined oral hormone therapy, the patient started menstrual cycles.A amenorreia hipotalâmica funcional (FHA) ocorre quando a sequência hipotálamo-hipófise-ovário é suprimida devido a um déficit energético geralmente causado por estresse, perda de peso, exercício excessivo e alimentação desordenada, levando ao hipogonadismo. O diagnóstico é de exclusão, devendo ser realizado exame clínico com exames complementares de sangue e de imagem. O tratamento visa corrigir as causas, orientar alimentação adequada e atividade física. O estrogênio combinado pode ser usado para restaurar os ciclos menstruais e preservar a massa óssea. Apresentamos o caso de uma paciente de 21 anos com amenorreia primária e hipogonadismo hipogonadotrófico, com história de estresse associado à baixa autoestima, intensa atividade de balé na puberdade e rigidez alimentar. O exame físico mostrou desenvolvimento puberal completo e baixo índice de massa corporal (16,9 kg/m2). Níveis séricos diminuídos de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) e níveis normais de prolactina (PRL), hormônio estimulante da tireóide (TSH). A densitometria óssea mostrou osteoporose do fêmur e coluna lombar. Após a recuperação do peso, atividade física monitorada por profissional e prescrição e terapia hormonal oral combinada, a paciente iniciou os ciclos menstruais

    O hiperandrogenismo influencia no desenvolvimento de síndrome metabólica em pacientes com síndrome dos ovários policísticos?

    No full text
    A síndrome dos ovários policísticos (SOP) afeta 5 a 8% das mulheres no menacme e é caracterizada pela anovulação crônica e hiperandrogenismo. A obesidade central e a resistência insulínica (RI) são freqüentes na SOP e desempenham um papel fundamental na etiopatogenia da síndrome metabólica (SM). O hiperandrogenismo tem sido questionado como um fator importante no desenvolvimento da SM em mulheres com SOP. Verificar se o hiperandrogenismo influencia no desenvolvimento de síndrome metabólica em pacientes com SOP. Foram avaliados retrospectivamente os dados clínicos, bioquímicos e ultrassonográficos de 180 mulheres com SOP diagnosticadas pelos critérios de Rotterdam e de 70 mulheres com obesidade simples. As pacientes com SOP foram classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) em SOP não obesas e SOP obesas. As pacientes obesas simples não apresentaram hiperandrogenismo clínico nem bioquímico. O índice de sensibilidade à insulínica (ISI) foi avaliado pelo HOMA-IR e ISI de Matsuda e DeFronzo. A SM foi diagnosticada pelos critérios do NCEP-ATP III com modificações sugeridas pelo consenso de Rotterdam. A média de idade das pacientes foi de 27,3 + 4,7 no grupo das pacientes SOP não obesas; 28,8 + 5,0 nas SOP obesas e 27,4 + 5,2 nas obesas simples (p=0, 0773), e o IMC foi de 25,1+3,0 kg/m2; 37,0+ 5,5 kg/m2 e 36,0+ 4,2 kg/m2 respectivamente (p<0, 001). A prevalência de RI e SM não diferiu entre as pacientes obesas com e sem SOP e foi significativamente maior do que nas SOP não obesas (p<0, 001). Entretanto a prevalência de SM foi maior nas SOP obesas com hiperandrogenismo...Polycystic ovary syndrome (PCOS) affects 5-8% of women at menacme and is characterized by chronic anovulation and hyperandrogenism. Central obesity and insulin resistance (IR) are frequent in PCOS and play a leading role in the etiopathogeny of metabolic syndrome (MS). Hyperandrogenism has been suggested as an important factor in the development of MS in women with PCOS. To determine whether hyperandrogenism influences the development of metabolic syndrome in patients with PCOS. Clinical, biochemical and ultrasonographic data on 180 women with PCOS, as diagnosed by the Rotterdam criteria, and 70 women with simple obesity were retrospectively analyzed. According to body mass index, PCOS patients were classified as nonobese with PCOS and obese with PCOS. No clinical or biochemical hyperandrogenism was observed in patients with simple obesity. Insulin sensitivity indices (ISI) were assessed as proposed by HOMA-IR and ISI (Matsuda and De Fronzo). MS was diagnosed based on NCEP-ATP III criteria with modifications suggested by the Rotterdam consensus. Mean age was 27.3 + 4.7 among non-obese patients with PCOS, 28.8 + 5.0 in obese patients with POS, and 27.4 + 5.2 in those with simple obesity (p=0.0773), while BMI was 25.1+3.0 kg/m2, 37.0+ 5.5 kg/m2 and 36.0+ 4.2 kg/m2, respectively (p<0.001). The prevalence of IR and MS did not differ between obese patients with and without PCOS, and was significantly higher in these patients than in non-obese women with PCOS (p<0.001). The prevalence of MS, however, was higher... (Complete abstract click electronic access below

    Adenocarcinoma de Células Claras de Endocérvice em Menina de 7 anos

    No full text
    O adenocarcinoma de células claras de colo e vagina em adolescentes é uma doença rara e na maioria das vezes associada com o uso do dietilestilbestrol (DES) durante a gestação. A queixa mais freqüente é o sangramento vaginal irregular que pode ser incorretamente interpretado como vaginite nas crianças e como alterações do eixo hipotálamo-hipófise nas adolescentes. Relatamos o caso de adenocarcinoma de células claras de endocérvice em uma menina de 7 anos de idade atendida no Ambulatório de Ginecologia da Infância e Adolescência, e chamamos a atenção para o diagnóstico de câncer genital que, embora raro nesta faixa etária, deve ser cogitado quando deparamos com sangramento genital em crianças

    Condiloma Acuminado em Crianças e Adolescentes

    No full text
    Objetivo: analisar os fatores epidemiológicos, manifestações clínicas e forma de tratamento da infecção pelo papilomavírus. Métodos: todos os casos de condiloma acuminado em crianças e adolescentes atendidas no período de 1990 a 1995 no Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal foram revisados, tendo sido coletados dados referentes a idade, manifestações clínicas, local das lesões, formas de transmissão e tratamento. Resultados: entre os 18 casos estudados, a média de idade foi de 6 anos e 11 meses (variando de 2 a 15 anos). A manifestação clínica mais comum foi a presença de verrugas (61,1%). As lesões eram localizadas na região vulvoperineal em 44,4% das pacientes, sendo que lesões perianais e vulvares foram observadas em 27,8% e 22,2% dos casos, respectivamente. Não foi possível confirmar a ocorrência de abuso sexual nem de lesões condilomatosas nos pais em 66,7% dos casos. Provável abuso sexual (não-confirmado) foi relatado em 2 casos. A terapêutica básica foi a cauterização química. Conclusões: o abuso sexual em crianças e adolescentes com condiloma acuminado deve ser investigado, apesar da existência de outras formas de transmissão, incluindo auto ou heteroinoculação. As formas de apresentação na idade jovem diferem das do adulto, sendo necessária uma terapêutica adequada a essa população

    Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes

    No full text
    PURPOSE: To evaluate the clinical, ultrasonographic, biochemical and metabolic alterations of adolescents with polycystic ovary syndrome (PCOS). METHODS: Retrospective observational study conducted on 44 adolescents aged 12 to 19 years, diagnosed with PCOS according to the Rotterdam Consensus. Metabolic changes were assessed according to the recommendations of the International Diabetes Federation, considering: waist circumference (WC) ≥90th percentile (10-15 years of age) or >80 cm (age >16 years), fasting glucose >100 mg/dL, triglycerides >150 mg/dL, HDL <40 mg/dL, and blood pressure ≥Hg 130/85 mm. RESULTS: Mean age was 16.7±2.2 years and age at menarche was 11.8±1.4 years. The menstrual irregularity most frequently observed was amenorrhea (72.7%) followed by oligomenorrhea (27.3%); hirsutism was observed in 86.4% and acne in 56.8%. Polycystic ovaries were observed by ultrasound only in 27.3%. Mean BMI was 30.3±6.6 kg/m2. According to BMI, 52.3% of adolescents were obese, 13.6% were overweight and 6.8% had a healthy weight. Increased waist circumference (63.6%, 28/44) and the reduction of HDL-C (34.1%, 15/44) were the metabolic changes most frequently observed. Increased triglycerides were observed in 27.3% (12/44) and increased blood pressure and impaired fasting glucose were found in 9.1% (4/44) and 4.5% (2/44) of cases, respectively. Acanthosis nigricans was observed in 52.3% and insulin resistance in 62.8% of the adolescents with PCOS. Metabolic syndrome was identified in six children (13.6%), all of them obese or overweight. CONCLUSION: In the adolescents with PCOS studied here, menstrual irregularity and hirsutism were the most common clinical manifestations, while the sonographic findings consistent with polycystic ovaries were less prevalent. Obesity associated with insulin resistance predisposes these adolescents to a higher frequency of metabolic disorders

    Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar a contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da síndrome metabólica (SM) em mulheres obesas com ou sem Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram incluídas 60 mulheres obesas com fenótipo clássico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critérios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo índice de massa corpórea e o hirsutismo, pelo Índice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerídios. A resistência insulínica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo índice de sensibilidade à insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatística foi realizada com o teste t de Student, teste do χ² e análise de regressão logística multivariada (p0,05). CONCLUSÃO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequência de SM quando comparadas às obesas não SOP. O hiperandrogenismo não mostrou influência nesse grupo de mulheres estudadas.PURPOSE: To assess the contribution of hyperandrogenism to the development of metabolic syndrome (MetS) in obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS). METHODS: Retrospective cross-sectional study conducted on 60 obese women with classic PCOS phenotype - Rotterdam Consensus - and 70 non-PCOS obese women. MetS was diagnosed by the NCEP-ATP III criteria and obesity was defined by body mass index. The Ferriman-Gallwey score (mFG) was used to evaluate hirsutism. The following measurements were performed: total testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate (DHEA-S), glucose and insulin, total cholesterol, HDL, and triglycerides. Insulin resistance was measured using the HOMA-IR and insulin sensitivity index of Matsuda and De Fronzo (ISI). Statistical analysis was performed using the Student's t-test, χ² test and multivariate logistic regression analysis (p0.05). CONCLUSION: Obese women with PCOS have a higher frequency of metabolic syndrome than non-PCOS obese women, and hyperandrogenism does not contribute to the development of metabolic syndrome in this group of women
    corecore