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    Fatores prognósticos e recidiva neoplásica em pacientes com adenocarcinoma colorretal estadio I e II (TNM), submetidos a tratamento cirúrgico com intenção curativa

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    Resumo: Alguns pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, estadio clínico I e II (TNM), apresentam um prognóstico desfavorável, mesmo após a realização da terapia recomendada. Novos fatores estão sendo descritos na literatura como preditores de mau prognóstico, como a presença do fenômeno brotamento tumoral (FBT). O objetivo deste estudo foi estabelecer o desempenho do FBT como fator prognóstico em pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal estadio clínico I e II (TNM). Foram avaliados 65 pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, estadio I e II (TNM), submetidos à cirurgia com intenção curativa, no período de 1995 a 2004, e acompanhados por um período de cinco anos. Dados referentes aos parâmetros do estudo anatomopatológico e ao tratamento empregado foram correlacionados com o período de recidiva da doença e com o fenômeno brotamento tumoral (FBT) detectado pelos métodos da hematoxilina-eosina (HE) e imunohistoquímica (IMH). Dos dados avaliados os que apresentaram associação estatisticamente significante com a recidiva da doença foram a infiltração vascular linfática (seis vezes maior, após dois anos de tratamento; p=0,01) e venosa (3,9 vezes e 9,5 vezes maior, após cinco e dois anos, respectivamente; p<0,001). Em relação ao FBT, o que se mostrou estatisticamente significante foi uma maior positividade do FBT (pela técnica HE) nas neoplasias do cólon do que as retais (p=0,03) e uma associação com infiltração vascular venosa e linfática (pelo método IMH) com um risco significativo 7,2 vezes e 2,9 vezes maiores, respectivamente (p=0,02 e p=0,01). O FBT apresentou uma sensibilidade de 35,7% e 71,4%; especificidade de 58,8% e 56,9%; acurácia de 53,8% e 60%; razão de probabilidades positiva de 0,87 e 1,7 e razão de probabilidades negativa de 1,1 e 0,5, pelas técnicas HE e IMH, respectivamente, para o diagnóstico de recidiva de doença. Considerando no modelo de análise discriminante como variável dependente a recidiva, observou-se que a variável selecionada com maior poder de discriminação foi a presença de infiltração vascular venosa com 81,5% de acerto de classificação (p<0,001). Apesar do FBT ser um fator preditor de agressividade tumoral, já que sua positividade está fortemente relacionada à infiltração vascular linfática e venosa por células tumorais, neste estudo, ao avaliar o FBT isoladamente, ele não foi capaz de predizer o risco de recidiva. São necessários outros estudos, com amostras maiores de pacientes, para melhor determinar o significado prognóstico deste parâmetro anatomopatológico

    Comparaçao entre os efeitos das soluçoes orais de manitol a 10% e de bifosfato de sódio no preparo do cólon para colonoscopia

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    Orientador: Zacarias Alves de Souza FilhoCo-orientadora: Maria Cristina SartorDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da SaúdeResumo: A colonoscopia, nos últimos 30 anos, tornou-se exame indispensável para o diagnóstico e tratamento de muitas doenças colônicas. A limpeza intestinal adequada é fundamental para que o exame seja corretamente efetuado. Este estudo tem como objetivo comparar as soluções orais de manitol a 10% e de bifosfato de sódio para o preparo intestinal para colonoscopia. Foram avaliadas: a qualidade de limpeza intestinal, as alterações hidroeletrolíticas e a tolerabilidade dos pacientes em relação ao tipo de preparo intestinal empregado. Foram analisados 60 pacientes de modo randomizado e prospectivo, segundo protocolo preestabelecido, quanto à resposta à utilização do manitol a 10%, em um volume de 1000 ml, e do bifosfato de sódio, em volume de 150 ml, aplicados para limpeza intestinal. Todos os exames foram realizados por um único examinador, o qual desconhecia o tipo da solução oral utilizada. A qualidade da limpeza intestinal foi avaliada durante a colonoscopia e classificada em: excelente, boa, regular e ruim. As alterações hidroeletrolíticas foram avaliadas pela comparação dos resultados dos exames laboratoriais colhidos imediatamente antes do início do preparo e durante a colonoscopia. Para tal, foram dosados no sangue o sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, uréia, creatinina, glicemia e a osmolaridade. A tolerabilidade à ingestão das soluções baseou-se na opinião do paciente quanto ao gosto, volume ingerido e desconforto para ingestão das mesmas. Para os pacientes que já haviam sido submetidos à colonoscopia prévia e usado o preparo com manitol, e incluídos no grupo do bifosfato de sódio, comparou-se a preferência entre os métodos. Houve preferência pelo método de preparo com a solução de bifosfato de sódio (p=0,0006). A náusea foi o efeito clínico adverso mais freqüente em ambos os grupos, predominando no do bifosfato de sódio, mas sem significância estatística (p=0,6005). Cólicas abdominais e vômitos ocorreram, principalmente, no grupo manitol, também sem significância estatística (p=0,6005). O tempo de ação das soluções de preparo e o número de evacuações provocadas por elas foram equivalentes. A qualidade do preparo intestinal e a tolerabilidade de ingestão foram superiores no grupo bifosfato de sódio (p=0,0379). Houve diminuição nos níveis séricos do sódio (p<0,0001), da uréia (p=0,003) e da osmolaridade (p<0,0001) no grupo que recebeu manitol. Houve aumento nos níveis séricos do sódio (p=0,001), fósforo (p<0,0001) e da osmolaridade (p<0,0001) sangüínea no grupo do bifosfato de sódio. O cálcio (p=0,006), o magnésio (p=0,047) e o potássio (p<0,0001) apresentaram níveis séricos diminuídos no grupo do bifosfato de sódio, o que não foi repetido no do manitol; entretanto, estas variações hidroeletrolíticas não resultaram em repercussões identificáveis clinicamente. A solução oral de bifosfato de sódio mostrou-se mais eficaz para a limpeza intestinal e sua ingestão foi mais bem tolerada do que a de manitol a 10%.Abstract: The colonoscopy, in the last 30 years, became an indispensable exam for the diagnosis and treatment of several colonic diseases. The suitable mechanical bowel preparation is fundamental for the exam to be correctly performed. The objective of this study is to compare the 10% mannitol oral solutions and sodium biphosphate for the bowel cleansing for colonoscopy. Quality of bowel cleansing, hidroelectrolyte alterations and the patients' tolerability in relation to the type of mechanical bowel preparation were evaluated. Sixty patients were analyzed in randomized and prospective way, according to a pre-established protocol, in relation to the response of 10% mannitol utilization in a 1000 ml volume, and of sodium biphosphate, in 150 ml volume, used for bowel cleansing. The same person on a blinded fashion performed all the exams. The bowel cleansing quality was evaluated during the colonoscopy and classified as: excellent, good, regular and bad. The hidroelectrolyte alterations were evaluated through the comparison of the laboratorial exam results taken immediately before the beginning of the preparation and during the colonoscopy. The dosage of plasmatic sodium, potassium, calcium, magnesium, phosphorus, urea, creatinine, glucose and osmolality were analyzed. The solution oral administration tolerability was based on patients' opinion in terms of taste, volume and discomfort to the administered solutions. Preference among the methods was compared in the patients who had already been submitted to the colonoscopy with the mannitol preparation, as they were included in the sodium phosphate group. They preferred the preparation method with the sodium phosphate solution (p=0,0006). Nausea was the most frequent adverse clinical effect in both groups, mainly in the sodium phosphate group, but with no significant statistical difference (p=0,6005). Abdominal cramps and vomiting occurred, mainly in the mannitol group, also with no significant statistical difference (p=0,6005). The solution action time and the number of the bowel movements caused by them were equivalent. The bowel cleansing quality and the administered solution tolerability were superior in the sodium phosphate group (p=0,0379). The plasma levels of sodium (p<0,0001), urea (p=0,003), and osmolality (p<0,0001), in the mannitol group were diminished. There was an increase in the plasma levels of sodium (p=0,001), phosphorus (p<0,0001) and osmolality (p<0,0001) in the sodium phosphate group. The plasma levels of calcium (p=0,006), magnesium (p=0,047) and potassium (p<0,0001) were diminished in the sodium phosphate group and this was not observed in the mannitol group; however, these hidroelectrolyte variations didn't result in clinical symptoms. The sodium biphosphate oral solution was more effective on mechanical cleansing and its oral administration had a better tolerability than the mannitol 10% mannitol solution

    Risk factors for recurrence of stage I/II (TNM) colorectal adenocarcinoma in patients undergoing surgery with curative intent

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    Objective: Evaluate risk factors for colorectal cancer recurrence after surgical treatment. Methods: Sixty-five patients with colorectal adenocarcinoma, stage I and II (TNM), undergoing curative-intent surgery and followed for five years were studied. Presence of adjuvant/neo adjuvant therapy, tumor differentiation degree, lymphatic and venous vascular infiltration, depth of tumor invasion, and disease staging was analyzed, using recurrence relative risk ratios for each parameter calculated at two years, after two years and five years of follow up. Results: At five years, recurrence was 21.4% (14/65), with equal incidence (10.7%) for the separated periods. Only lymphatic and venous vascular infiltration showed statistically significant association with recurrence during times analyzed. Relative risk (RR) of recurrence was significantly related to the presence of lymphatic infiltration [RR = 6 (1.3 – 28.5) p = 0.01] and venous infiltration [RR = 9.5 (2.6 – 34.9) p < 0.001] after two years of follow-up. At five years follow-up, only venous infiltration remained with significant relative risk for recurrence [RR = 3.9 (1.8 – 8.8) p < 0.001]. In a multivariate analysis, only venous vascular infiltration was associated with recurrence [accuracy 81.5% (p < 0.001)]. Conclusion: In this series, the factors associated with risk of colorectal cancer recurrence were the presence of lymphatic and venous vascular infiltration. Resumo: Objetivo: Analisar fatores de risco para recidiva de câncer colorretal após tratamento cirúrgico. Método: Avaliou-se 65 pacientes com adenocarcinoma colorretal, estadio I e II (TNM), submetidos à cirurgia com intenção curativa, acompanhados por cinco anos após a operação. Analisou-se presença de tratamento adjuvante/neoadjuvante, grau de diferenciação do tumor, infiltração vascular linfática e venosa, profundidade de invasão tumoral e estadiamento da doença, estabelecendo-se para cada um o risco relativo de recidiva aos dois anos, após dois anos e aos cinco anos de seguimento. Resultados: Recidiva global em cinco anos foi 21,4% (14/65), com idêntica incidência (10,7%) nos períodos separados. Somente as infiltrações vasculares linfáticas e venosas apresentaram associação estatisticamente significativa com a recidiva nos períodos de análise. Encontrou-se risco relativo (RR) estatisticamente significativo após dois anos relacionados à presença de infiltração linfática [RR = 6 (1,3 – 28,5) p = 0,01] e infiltração venosa [RR = 9,5 (2,6 – 34,9) p < 0,001]. Após cinco anos, apenas a infiltração venosa manteve a significância estatística, com risco relativo elevado para ocorrência de recidiva [RR = 3,9 (1,8 – 8,8) p < 0.001]. Na análise multivariada apenas a presença de infiltração vascular venosa com 81,5% de acerto foi associada à recidiva (p < 0.001). Conclusão: Nesta série, os únicos fatores associados com risco de recidiva do câncer colorretal foram a presença de infiltração vascular linfática e venosa. Keywords: Neoplastic invasiveness, Adenocarcinoma, Prognosis, Colorectal neoplasms, Palavras-chave: Invasividade neoplásica, Adenocarcinoma, Prognóstico, Neoplasias colorretai

    Comparaçao entre os efeitos das soluçoes orais de manitol a 10% e de bifosfato de sódio no preparo do cólon para colonoscopia

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    Orientador: Zacarias Alves de Souza FilhoCo-orientadora: Maria Cristina SartorDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da SaúdeResumo: A colonoscopia, nos últimos 30 anos, tornou-se exame indispensável para o diagnóstico e tratamento de muitas doenças colônicas. A limpeza intestinal adequada é fundamental para que o exame seja corretamente efetuado. Este estudo tem como objetivo comparar as soluções orais de manitol a 10% e de bifosfato de sódio para o preparo intestinal para colonoscopia. Foram avaliadas: a qualidade de limpeza intestinal, as alterações hidroeletrolíticas e a tolerabilidade dos pacientes em relação ao tipo de preparo intestinal empregado. Foram analisados 60 pacientes de modo randomizado e prospectivo, segundo protocolo preestabelecido, quanto à resposta à utilização do manitol a 10%, em um volume de 1000 ml, e do bifosfato de sódio, em volume de 150 ml, aplicados para limpeza intestinal. Todos os exames foram realizados por um único examinador, o qual desconhecia o tipo da solução oral utilizada. A qualidade da limpeza intestinal foi avaliada durante a colonoscopia e classificada em: excelente, boa, regular e ruim. As alterações hidroeletrolíticas foram avaliadas pela comparação dos resultados dos exames laboratoriais colhidos imediatamente antes do início do preparo e durante a colonoscopia. Para tal, foram dosados no sangue o sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, uréia, creatinina, glicemia e a osmolaridade. A tolerabilidade à ingestão das soluções baseou-se na opinião do paciente quanto ao gosto, volume ingerido e desconforto para ingestão das mesmas. Para os pacientes que já haviam sido submetidos à colonoscopia prévia e usado o preparo com manitol, e incluídos no grupo do bifosfato de sódio, comparou-se a preferência entre os métodos. Houve preferência pelo método de preparo com a solução de bifosfato de sódio (p=0,0006). A náusea foi o efeito clínico adverso mais freqüente em ambos os grupos, predominando no do bifosfato de sódio, mas sem significância estatística (p=0,6005). Cólicas abdominais e vômitos ocorreram, principalmente, no grupo manitol, também sem significância estatística (p=0,6005). O tempo de ação das soluções de preparo e o número de evacuações provocadas por elas foram equivalentes. A qualidade do preparo intestinal e a tolerabilidade de ingestão foram superiores no grupo bifosfato de sódio (p=0,0379). Houve diminuição nos níveis séricos do sódio (p<0,0001), da uréia (p=0,003) e da osmolaridade (p<0,0001) no grupo que recebeu manitol. Houve aumento nos níveis séricos do sódio (p=0,001), fósforo (p<0,0001) e da osmolaridade (p<0,0001) sangüínea no grupo do bifosfato de sódio. O cálcio (p=0,006), o magnésio (p=0,047) e o potássio (p<0,0001) apresentaram níveis séricos diminuídos no grupo do bifosfato de sódio, o que não foi repetido no do manitol; entretanto, estas variações hidroeletrolíticas não resultaram em repercussões identificáveis clinicamente. A solução oral de bifosfato de sódio mostrou-se mais eficaz para a limpeza intestinal e sua ingestão foi mais bem tolerada do que a de manitol a 10%.Abstract: The colonoscopy, in the last 30 years, became an indispensable exam for the diagnosis and treatment of several colonic diseases. The suitable mechanical bowel preparation is fundamental for the exam to be correctly performed. The objective of this study is to compare the 10% mannitol oral solutions and sodium biphosphate for the bowel cleansing for colonoscopy. Quality of bowel cleansing, hidroelectrolyte alterations and the patients' tolerability in relation to the type of mechanical bowel preparation were evaluated. Sixty patients were analyzed in randomized and prospective way, according to a pre-established protocol, in relation to the response of 10% mannitol utilization in a 1000 ml volume, and of sodium biphosphate, in 150 ml volume, used for bowel cleansing. The same person on a blinded fashion performed all the exams. The bowel cleansing quality was evaluated during the colonoscopy and classified as: excellent, good, regular and bad. The hidroelectrolyte alterations were evaluated through the comparison of the laboratorial exam results taken immediately before the beginning of the preparation and during the colonoscopy. The dosage of plasmatic sodium, potassium, calcium, magnesium, phosphorus, urea, creatinine, glucose and osmolality were analyzed. The solution oral administration tolerability was based on patients' opinion in terms of taste, volume and discomfort to the administered solutions. Preference among the methods was compared in the patients who had already been submitted to the colonoscopy with the mannitol preparation, as they were included in the sodium phosphate group. They preferred the preparation method with the sodium phosphate solution (p=0,0006). Nausea was the most frequent adverse clinical effect in both groups, mainly in the sodium phosphate group, but with no significant statistical difference (p=0,6005). Abdominal cramps and vomiting occurred, mainly in the mannitol group, also with no significant statistical difference (p=0,6005). The solution action time and the number of the bowel movements caused by them were equivalent. The bowel cleansing quality and the administered solution tolerability were superior in the sodium phosphate group (p=0,0379). The plasma levels of sodium (p<0,0001), urea (p=0,003), and osmolality (p<0,0001), in the mannitol group were diminished. There was an increase in the plasma levels of sodium (p=0,001), phosphorus (p<0,0001) and osmolality (p<0,0001) in the sodium phosphate group. The plasma levels of calcium (p=0,006), magnesium (p=0,047) and potassium (p<0,0001) were diminished in the sodium phosphate group and this was not observed in the mannitol group; however, these hidroelectrolyte variations didn't result in clinical symptoms. The sodium biphosphate oral solution was more effective on mechanical cleansing and its oral administration had a better tolerability than the mannitol 10% mannitol solution

    Câncer do reto médio: avaliação do procedimento cirúrgico

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    A conduta no tratamento cirúrgico do câncer do reto médio é ainda controversa. Vários procedimentos cirúrgicos foram avaliados, retrospectivamente, em noventa doentes operados durante o período de fevereiro de 1990 a junho de 1997. Deste total, 43 (47,7%) doentes eram do sexo feminino e 47 (52,3%) do masculino. A idade variou entre 20 e 90 anos, com média de 60,2 anos. Os principais sintomas e sinais foram puxo e tenesmo, hematoquesia e emagrecimento. O tempo decorrido desde o início dos sintomas até o diagnóstico variou de dois a 24 meses, com média de 7,5 meses. A amputação abdômino-perineal do reto foi realizada em 17 doentes (18,8%) e a complicação mais freqüente foi a deiscência da ferida perineal, em 47% dos casos. Um doente (1,1 %) foi submetido a proctocolectomia total, evoluindo sem intercorrências. A operação de Hartmann foi feita em 26 doentes (28,8%), ocorrendo 7,6% de morbidade e 7,6% de mortalidade, em virtude de complicações clínicas. Em 26 doentes (28,8%), foi realizada ressecção anterior seguida de anastomose. Em dez (11,1%), foi realizada anastomose manual e não houve complicações. Nos outros 16 (17,7%) foi feita anastomose mecânica, havendo três deiscências e um óbito, relacionado a complicações clínicas. Em oito doentes (8,8%), foi realizada ressecção com abaixamento coloanal, ocorrendo 50% de complicações, devido à necrose e à retração do cólon abaixado. Houve apenas um óbito relacionado à complicação cirúrgica. Em 12 doentes (13,3%) não foi efetuada a ressecção do tumor, em decorrência de precárias condições clínicas dos mesmos e falta de critérios de ressecabilidade da lesão. Concluímos que o procedimento cirúrgico adequado no tratamento do câncer do reto médio depende de estadiamento criterioso, considerando o grau de diferenciação celular, a presença de metástase, a condição local do tumor, a situação clínica do doente e a experiência da equipe cirúrgica
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