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    From Endothelial Dysfunction to Vascular Occlusion: Role of the Renin-Angiotensin System

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    There is a body of evidence that supports the important role of the renin-angiotensin system (RAS) in atherosclerotic disease and in the cardiovascular disease continuum: from endothelial dysfunction to vascular occlusion. In the earlier stages of vascular disease, the RAS promotes functional changes, of which endothelial dysfunction is the best example. The deposition of atherogenic lipoproteins in the intima, their oxidative modification and the onset and amplification of the inflammatory response strengthens the atherogenic role of the RAS. Inflammatory cells are one of the main sources of angiotensin-converting enzyme (ACE) and angiotensin II (Ang II) in the vascular wall, in a process that leads to structural changes in the artery and progression of atherosclerotic disease. Ang II promotes the migration of vascular smooth muscle cells and their phenotypic differentiation in synthesis that accelerates vascular disease. By modulating the inflammatory response and, in general, all the elements of the plaque, Ang II plays a part in its instability, in the onset of acute events and in the promotion of the local prothrombotic state that leads to infarction

    Pinch of Salt in the Diet...

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    Surrounding Atrial Fibrillation in the Elderly Patients...Complex and Manifold

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    A fibrilação auricular é a arritmia mais comum dos idosos. A prevenção dos eventos tromboembólicos (e do acidente vascular cerebral, em particular) e a anticoagulação oral é uma necessidade inadiável. No entanto, a fibrilação auricular no idoso é uma circunstância, por natureza, complexa e está associada a um número elevado de comorbilidades, de síndromes gerais geriátricos, de polimedicação e de fragilidade clínica. Por isso, os cuidados geriátricos primários passam pela avaliação do estado funcional, revisão iterada da medicação e apreciação atenta dos benefícios e efeitos adversos potenciais do tratamento, de modo a alcançar os objetivos propostos. A anticoagulação oral é, frequentemente, preterida e menos usada. É urgente uma decisão compartilhada. Mas, equilibrar adequadamente riscos e benefícios na gestão de fibrilação auricular nos idosos com múltiplas comorbilidades, muitas vezes com fragilidade clínica, é um desafio complexo. Este trabalho tenta assinalar, numa altura em que os anticoagulantes orais diretos são uma alternativa aos antivitamínicos K, analisar e discutir alguns dos processos na tomada de decisão

    Intensive Cholesterol Drug Lowering: How To Be Sure About their Safety

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    A terapêutica antidislipidémica redutora do colesterol é um paradigma da melhor aplicação da evidência científica na prática clínica. Face às opções disponíveis, é fundamental que as estatinas tenham um perfil claro de segurança e tolerabilidade e uma relação de benefícios e risco favorável. A terapêutica intensiva do colesterol não está associada a consequências deletérias, dependentes da maior eficácia, ou a efeitos laterais graves. As estatinas não são hepatotóxicas. A flutuação enzimática é um fenómeno corrente na dislipidemia. O risco de aumento das transamínases está directa e intimamente relacionada com a dose (e com o tipo de estatina usada). Alterações pouco importantes do perfil hepático basal não são uma contra-indicação ao seu uso (doentes com um risco cardiovascular justificável). A monitorização iterada do perfil hepático não está justificada. A causa da miotoxicidade com as estatinas não está devidamente esclarecida. O risco de miopatia ou rabdomiólise não tem relação com a redução percentual ou absoluta do LDL-C (nem com o valor de LDL-C alcançado). Os efeitos adversos das estatinas podem depender das características físico-químicas da molécula e das suas características farmacocinéticas. Numa estratégia de farmacovigilância, o doente tem também uma palavra. A partilha de propósitos obriga o doente a responsabilidades partilhadas com a sua Equipa de Saúde, motivadoras de tratamentos mais seguros e de melhor prevenção cardiovascular. Aperfeiçoar o ingresso em programas de Saúde de qualidade e aprimorar o tratamento e os objectivos alcançados são as razões que devem fundamentar a terapêutica e a redução efectiva intensiva das dislipidemias

    Efficacy of Fixed-Dose Combination Therapy in the Treatment of Patients with Hypertension: Focus on Amlodipine/valsartan

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    Early initiation of rational and effective combination therapy consisting of antihypertensive drugs with two different and complementary mechanisms of actions is increasingly becoming accepted in clinical practice and by guidelines as a first-line approach to control blood pressure (BP) and prevent cardiovascular outcomes in patients with hypertension. Once-daily combination therapy provides more rapid control of BP, which is important for preventing cardiovascular events, with similar or improved tolerability compared with the component monotherapies, and improved adherence because of regimen simplification. Combination therapy with a calcium channel antagonist (calcium channel blocker [CCB]) and an inhibitor of the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) is a rational approach to achieve BP goals and provide protection against renal and cardiovascular morbidity and mortality. A number of CCB/RAAS inhibitor combinations, including CCB/angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitor and CCB/ angiotensin II type 1 receptor antagonist (angiotensin receptor blocker [ARB]) combinations are available as fixed-dose formulations. There is substantial evidence for the BP-lowering efficacy of CCB/RAAS inhibitor combinations in diverse patient populations, and their use in combination is associated with favourable tolerability and fewer adverse metabolic effects than some other combination therapies. Recent evidence from large outcome trials supports the use of CCB/RAAS inhibitor combinations for reducing the risk of cardiovascular and renal events, particularly in high-risk patients, together with evidence that the benefits of CCB/RAAS inhibitor combinations may extend beyond their efficacy in lowering BP in terms of protecting against fatal and nonfatal stroke, myocardial infarction and cardiovascular-related deaths. The efficacy of the CCB amlodipine and the ARB valsartan in lowering BP and protecting against cardiovascular events and stroke across a range of hypertensive patient populations has been established over many years. Fixed-dose amlodipine/valsartan combinations are available in many countries and have shown greater BP reductions and better BP control than the respective monotherapies in diverse patient populations, together with a favourable tolerability profile. Once-daily amlodipine/valsartan is a rational and convenient treatment option for the effective management of patients with hypertension, improving adherence to antihypertensive medication and protecting against cardiovascular and renal morbidity and mortality.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Metabolismo Lipídico e Diagnóstico das Dislipidemias Primárias

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    O tratamento das dislipidemias é um imperativo ético na abordagem do doente em risco cardiovascular. O conhecimento do metabolismo das lipoproteínas, a expressão fenotípica de uma dislipidemia e a compreensão dos processos e elementos fisiopatológicos relacionados constituem a base de uma estratégia fundamentada e racional no doente em risco. A abordagem de um indivíduo com dislipidemia passa por um diagnóstico criterioso, de base laboratorial. Com uma clínica e uma semiologia escassa, mas interessante, o diagnóstico assenta na compreensão do metabolismo lipoproteico, na confirmação laboratorial da dislipidemia e na determinação de uma possível causa genética (as dislipidemias primárias, que são motivo deste artigo), na exclusão de uma causa secundária (que pode coexistir, influenciar ou modular a dislipidemia principal) e na decisão de tratar, adequando abordagens à melhor evidência científica

    Old and New Oral Anticoagulants. Pharmacological Perspective

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    A terapêutica anticoagulante oral está em mudança. A varfarina e o acenocumarol constituem ainda o padrão anticoagulante oral em muitos contextos clínicos. Mas, face às limitações dos antivitamínicos K, resultantes do lento início de ação farmacológica, da janela terapêutica estreita, do metabolismo variável dependente do citocromo P450, das múltiplas interações com fármacos e com alimentos e do risco potencial de complicações hemorrágicas, nos últimos anos tem-se procurado afirmar, na terapêutica anticoagulante oral, novos grupos farmacológicos capazes de superar estes problemas. Atualmente, a investigação farmacológica centra-se no desenvolvimento de novas moléculas, não peptídicas, inibidoras de instantes fulcrais do sistema de coagulação (trombina e fator Xa), com um padrão farmacodinâmico e farmacocinético previsível e consistente, administradas por via oral. Destes compostos, três(dabigatrano, rivaroxabano e apixabano) têm já indicações terapêuticas definidas (ou a definir), assentes em largos estudos de fase III de intervenção, enquanto muitos outros compostos estão em fases menos avançadas do seu desenvolvimento. Nesta revisão, sumariamos e discutimos a farmacologia da varfarina/acenocumarol e dos novos inibidores diretos da trombina e do fator Xa, objetivando semelhanças e assinalando diferenças que ajudam a fundamentar as nossas opções terapêuticas
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