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    O CAMINHO DIALÓGICO DO ENSINO REMOTO NA CONSTRUÇÃO DE AUTONOMIA EM TEMPO DE PANDEMIA

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    O Brasil continua em 2021 sua batalha contra a COVID-19, que trouxe novos desafios, proliferação e milhares de mortes, ainda aliada ao desconhecimento de elementos para auxiliar em uma cura rápida e sua contenção. A ciência, a princípio orienta o uso de máscara, manter distanciamento social entre outras higienizações. O pânico nos toma, tremores existenciais. A ordem é fechar toda cadeia produtiva, inclusive a intelectual – as escolas. Diante deste quadro sombrio, justifica pensar em novas estratégias pedagógicas para que o fechamento da escola não traga danos maiores do que já se conhece especificamente na escola pública. A proposta aqui não é tratar dos aspectos econômicos da pandemia, mas dos seus impactos pedagógicos diante de mudanças em relação às escolas públicas com a introdução de aulas remotas, desafia-nos a traçar novas experiências formacionais em meio digital, novas pontes dialógicas para re-existir e não deixar que o paciente “escola pública” entre em colapso. O lócus da pesquisa é o Colégio Estadual da Polícia Militar – Dendezeiros, nas aulas remotas de Sociologia, no segundo ano do Ensino Médio com 10 alunos (as). O objetivo da pesquisa é identificar possibilidades formacionais para jovens da educação básica, no Ensino Médio, no cenário pandêmico, através da pedagogia do diálogo e do caminho interpretativo da fenomenologia. Nesta jornada os interlocutores serão o filósofo da hermenêutica alemã Hans-Georg-Gadamer e o pensador brasileiro da educação Paulo Freire, através do percurso metodológico da fenomenologia e da pedagogia do diálogo, com resultados positivos na construção da autonomia pelos estudantes na prática pedagógica das aulas remotas

    UM ESTUDO DE CASO SOBRE ÍNDICE DE REPROVAÇÕESO NO 3 ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR-DENDEZEIROS

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    O terceiro ano do Ensino Médio é o último do ciclo final da Educação Básica, que inclui os níveis fundamental e médio, é uma revisão dos conteúdos apreendidos e neste mesmo ano os estudantes decidem as carreiras profissionais para exercerem futuramente. Os discentes da rede estadual do Colégio da Polícia Militar – Unidade Dendezeiros, enfrentam muitas reprovações no 3º ano, principalmente nas disciplinas de Ciências da Natureza. Havia um número alto de reprovação em vários anos seguidos, até que em2017 ocorreu uma queda nos índices que ficou em torno de 25 % d e estudantes reprovados, este dado foi fornecido pela Unidade de Desenvolvimento Educacional (UDE), setor responsável por matrículas e estatística s do desempenho docente. O objetivo geral da pesquisa é compreender o motivo que leva a uma alta taxa de reprovação n o ano final da Educação Básica e especificamente identificar as causas que levam esses estudantes a terem mais dificuldades com a área de Ciências da Natureza, bem como explicar o que levou o ano de 20 17 a ser o de menor reprovação, pedagogicamente encontrar novas estratégias de estudo para que os a nos anteriores façam preparação também com o objetivo de alcançar êxito da aprovação no 3º ano. A metodologia aplicada para essa pesquisa foi um estudo de caso, onde percebe-se a singularidade do fenômeno observado, daí foram aplicados questionários qualitativos e quantitativos com perguntas direcionadas aos estudantes que foram reprovados em 2017, assim como os coordenadores pedagógicos e professores da área de Ciências da Natureza do 3º ano, nos quais apresentaram seus respectivos pontos de vista sobre a problemática investigada. Uma das observações a ser feita que se destacou na pesquisa é a pressão psicológica que os estudantes sofrem por representarem os discentes mais antigos do colégio e terem que decidir sobre os rumos acadêmicos e profissionais. Os estudantes relacionam alguns motivos que atrapalham o desenvolvimento do aprendizado, entre eles os problemas pessoais que são levados para sala de aula e a sobrecarga de assuntos em um curto espaço de tempo, fator de pressão e de desgaste físico e emocional, que leva ao abandono e a reprovação. A instituição escolar, junto à família, precisa observar e reavaliar novas estratégias de ensino, com metodologias pedagógicas que se adequem a esta realidade para que a reprovação não continue alta no último ano do Ensino Médio. Esta pesquisa integra as ações do Grupo de Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade (GEOTEC) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em parceria com o Colégio da Polícia Militar da Bahia(CPM), que busca através da pesquisa científica trazer novos horizontes e olhares para processos de aprendizagem na educação básica, pois potencializa a curiosidade, a criatividade e o desejo do discente em aprender e investigar objetos de pesquisa referentes ao lugar em que se encontram neste ciclo escolar

    A EXPOSIÇÃO DEMASIADA JOVENS AOS APARELHOS ELETRÔNICOS DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL E SEUS EFEITOS NA FORMAÇÃO EDUCACONAL CONTEMPORANÊA

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    A discussão sobre o uso excessivo de aparelhos eletrônicos não é uma novidade para pesquisadores sociais, afinal, não é possível entrar em debates contemporâneos sem citar tal fenômeno. No entanto, o ano de 2020 ganhou destaque devido à necessidade de isolamento social em escala global – Pandemia do coronavírus, deste modo, as instituições educacionais sofreram adaptações socioespaciais, repentinamente, para suprir as condições do atual cenário. Neste contexto, faz-se urgente problematizar sobre a situação do jovem como um dos afetados sob a perspectiva educacional. O objetivo da presente pesquisa é estabelecer uma correlação entre o aumento de exposição de telas e os efeitos na deficiência dos estudos na educação básica. Para isso, o referente trabalho limita-se a analisar os vícios dos smartphones que contribuem para a “infoxicação” - neologismo criado pelo físico espanhol Alfons Cornella, fazendo referência aos prejuízos relacionados à quantidade de informação que consumimos através dos meios de comunicação - vivida pelos discentes de 14 a 18 anos. A metodologia aplicada para sustentar esse estudo é a pesquisa bibliográfica. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil), no período da quarentena foi registrado um aumento de 30% no tráfego de internet do Brasil. E um outro estudo apontado pela Sociedade Brasileira de Urologia afirma que antes da pandemia, 18% dos jovens relataram fazer uso das tecnologias digitais por mais de seis horas diárias; com o isolamento, esse número mais do que triplicou. Em razão disso, há um agravamento de problemas oftalmológicos já existentes, segundo especialistas, o que também acarreta no aumento de casos da Síndrome da Visão por Computador (CVS) causada pelo uso excessivo dos aparelhos digitais que emitem luz azul, prejudicial para a retina dos olhos, além da perda auditiva em decorrência do uso descuidado de fones de ouvido e postura inadequada enquanto manuseia os aparelhos, por exemplo. Ademais, tem-se uma queda também na saúde emocional: aumento da ansiedade, perda de foco e déficit de memória - esses são alguns dos problemas enfrentados pelos estudantes segundo a pesquisa “Educação não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e suas Famílias” do Datafolha. Desse modo, é necessário pensar no estado psicológico dos estudantes e perceber como todos os efeitos de ordem físico-emocional são consequências da excessividade dos aparelhos eletrônicos. Em síntese, a normalização de uma má qualidade de vida leva os jovens a não questionarem hábitos nocivos e assim, encontram-se privados de um processo de ensino-aprendizagem proveitoso. E, consequentemente, ocorre o baixo desempenho escolar na faixa etária observada, resultado relevante para entender os desafios na formação educacional contemporânea em plena pandemia. Conclui-se, o isolamento social trouxe novos hábitos tecnológicos para a vida dos jovens, que ocasionou drásticas consequências devido ao uso excessivo de aparatos tecnológicos que junto ao isolamento em si dificultou o processo qualitativo da aprendizagem

    MUDANÇA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA NOS ANOS FINAIS DO FUNDAMENTAL E OS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

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    Ao longo do ensino fundamental, a área de ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento da educação científica, isto é, a capacidade de compreender o mundo e também de transformá-lo. Na Educação Básica as disciplinas Biologia, Química e Física, compõem a área de Ciências da Natureza, presentes no 9° ano do Fundamental. Os professores de Ciências precisam alinhar os conteúdos às novas exigências da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, que incentiva a pesquisa científica na Educação Básica. O objetivo geral da pesquisa é compreender a nova organização dos conteúdos exigidos em Ciências da Natureza do 9º ano e a relevância da mudança para a produção científica dos estudantes da Educação Básica. Um dos objetivos específicos é identificaras dificuldades encontradas na escola para implementação da proposta e o outro objetivo é relacionar as possíveis soluções entre os professores para enfrentamento das dificuldades encontradas. A Base Nacional apresenta desafios, como o de incluir investigação no processo d e aprendizagem, trabalhar com educação científica e sistematização de conhecimento com as habilidades desenvolvidas pelo estudante ano a ano. O ensino de Ciências alinhado à Base será feito em torno de três unidades temáticas, com objetivo de facilitar a construção d os conceitos gradativamente e com complexidade maior ao longo do tempo, conforme avança a maturidade dos alunos. O percurso metodológico utilizado foi o da Pesquisa Qualitativa, através de questionário com perguntas abertas, para professores, leitura de textos científicos sobre educação científica e mudanças curriculares, análise do documento da BNCC, observações dos espaços da escola. Investir na educação científica é a peça chave para a formação de uma sociedade democrática, economicamente produtiva, mais humana e sustentável. O aprendizado de Ciências não decorre apenas da curiosidade, a o desenvolver a capacidade de fazer uso social daquilo que se aprende modifica-se o espaço no qual o jovem vive. A partir do momento em que o estudante produz seu próprio conhecimento e desenvolve os conteúdos de forma científica passa a ser um colaborador no processo pedagógico. Os professores d a área de Ciências da Natureza no Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros consideraram relevante a inserção da educação científica na escola, porque o desenvolvimento da pesquisa motiva uma transformação social efetiva, porém apresenta desafios, como a falta de recursos necessários, inclusive laboratório equipado que não é disponibilizado nas escolas públicas de um modo geral, além da dificuldade em orientar os jovens da educação básica que não estão habituados ainda com esse tipo de formação, esse será o primeiro contato do estudante com a pesquisa, evidentemente se o jovem for bem orientado, provavelmente continuará a fazer outras pesquisas e depois será orientador de outra geração de estudantes pesquisadores. Outra dificuldade apresentada é falta de interesse do jovem pelo aprofundamento nos estudos, que deve ser aguçado logo nos anos iniciais do Fundamental, pois atualmente os alunos não têm contato com pesquisa científica. Uma alternativa para melhorar esse cenário é a relação professor-aluno, onde o professor motiva o aluno a pensar, a discutir, a instigar, a pesquisar e o aluno passa a ter prazer em aprofundar a amizade com o saber, desenvolvendo algumas características fundamentais para sua vida. Esses estudantes serão cidadãos mais críticos e mais conscientes e a escola terá uma educação científica mais significativa

    PROJETO DE VIDA E FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR – DENDEZEIROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROTAGONISMO JUVENIL

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    O relato de experiência apresenta uma atividade desenvolvida em sala de aula de nove turmas do 3º ano do Ensino Médio, durante a terceira unidade do calendário escolar, de agosto a outubro de 2017, no Colégio da Polícia Militar do Estado da Bahia – Unidade Dendezeiros, em Salvador, através dos conteúdos de Sociologia, com apoio em algumas turmas do professor de Filosofia, teve como objetivo motivar o estudante a pensar seu projeto de vida após a saída da educação básica, em relação à formação continuada, enquanto um desafio, entregar ao jovem a condição de fazer escolha a partir da investigação e pesquisa sobre alguns itens importantes no momento da tomada de decisão de qual melhor caminho escolher após a educação básica. Fechar um ciclo, abrir outro, foi uma das questões abordadas. A metodologia utilizada em sala de aula construída de forma participativa e coletiva. Os estudantes conheciam o objetivo da atividade e ficaram livres para escolha da apresentação do resultado da pesquisa, com a possibilidade de agregar outras informações se considerassem importantes, através de apresentação em grupo, por área do conhecimento. Diversidade grande de formações: graduação, formação militar e técnico: Medicina, Letras, Exército, História, Artes, Direito, Fisioterapia, Gastronomia, etc. Os itens exigidos para início da pesquisa: a escolha de curso pretendido, instituições que ofertam o referido curso, habilidades e competências necessárias, matriz curricular, tipos de atividades a serem realizadas no término do curso, mundo do trabalho. O resultado da pesquisa ocorreu em sala de aula, em formato de exposições, através de comunicação oral com e sem o uso de slides, telas de pinturas, em formato de feira, com objetos concernentes ao curso escolhido, vestuário relacionado, etc. A escolha do período, final de ano letivo, deixou um pouco de brechas para que alguns educandos, uns cinco, não se envolvessem muito com a proposta, a falta de controle no tempo de apresentações atrasou alguns trabalhos, mas de um modo geral o resultado foi bastante significativo, concretizado em algumas palavras que representam a avaliação realizada pelos jovens: incentivador, conhecimento, aprendizado, produtivo, desafiador, dúvida, desespero, esperança, responsabilidade, futuro, dinheiro, orientação. Saíram do tripé: Medicina, Direito e Engenharia, observaram as demandas mais recentes, alguns ficaram surpresos com as descobertas no processo da pesquisa, reiterando ou realizando novas escolhas. A socialização das pesquisas motivou questionamentos, através do diálogo entre os envolvidos, sobre o formato dos cursos e conceitos desconhecidos pelos educandos e a apresentação exigiu o uso da oralidade, de forma clara e objetiva e do planejamento antecipado da exibição do resultado da pesquisa. Prática significativa para desenvolvimento da autonomia e protagonismo dos jovens e aproximação docente na discussão sobre formação continuada

    FUSÃO DE HORIZONTES ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA COMO EXPERIÊNCIA SIGNIFICATIVA APRENDENTE NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA BAHIA

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    Este texto busca aclarar a experiência tecida na parceria universidadescola como fusão de horizontes entre as instituições representantes da ciência na sociedade (Escola/Universidade), bem como possibilidade de criar uma tradição de Educação Científica que envolva a juventude no jogo aprendente nos signos da ciência, vivência esta essencial para uma educação contemporânea. Para tal nos debruçamos nos referenciais da hermenêutica do diálogo do filósofo alemão Hans-Georg Gadamer, buscando dialogar com os principais conceitos que norteiam sua obra. Nesta cruzada filosófica existencial, a hermenêutica do diálogo se desvelou como método profícuo ao desejado na pesquisa e com este buscamos responder a seguinte propositiva: Como a experiência entre universidade e escola pública pode oportunizar ao jovem uma formação para a ciência? Diante deste desafio objetivamos compreender como a Educação Científica motivou a construção de autonomia aos jovens e, fusão entre universidade e educação básica na formação em ciência. Este texto se justifica pela necessidade da contemporaneidade em ter ações educativas que envolvam a universidade e a escola pública como parceiras em diálogo potente na formação de jovens. Podemos afirmar que há resultados significativos como a apreensão das linguagens científicas, pelos jovens, seja na construção do seu trabalho de pesquisa, como na popularização em eventos científicos. Desta feita concluímos que a Educação Científica na educação básica, criada na parceria universidade-escola possibilita uma formação transgressora ao normal instituído na educação formal seriada

    TRAJETÓRIAS DE ESTUDANTES NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA DO PROJETO “A RÁDIO DA ESCOLA NA ESCOLA DA RÁDIO”

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    O presente texto demonstra o trabalho desenvolvido por professores pesquisadores e estudantes da educação básica dos estados da Bahia e Sergipe no Projeto “A Rádio da escola na escola da Rádio”, no qual os referidos professores identificam os trabalhos apresentados nos eventos de popularização da ciência pelos jovens pesquisadores do Projeto, no período compreendido entre 2011 e 2021. Tal trabalho de catalogação começou a ser desenvolvido em 2022, como proposta diante das consequências provocadas pela Pandemia da COVID 19, que resultou no afastamento físico dos jovens do Projeto. O objetivo geral da pesquisa é identificar os trabalhos apresentados pelos jovens pesquisadores, a fim de construir o Memorial da Rádio, a partir da trajetória desses jovens estudantes, da diversidade dos temas pesquisados e os sentidos e significados expostos nos eventos. A metodologia baseia-se na busca documental, de forma on line, a partir de arquivos pessoais e do Grupo, bem como internet, através das redes sociais. Durante o transcurso da pesquisa está sendo possível elencar os eventos e ano em que os jovens pesquisadores participaram, bem como outros dados como número de inscritos, premiações e outros. Para construção do referencial teórico utilizamos autores que discutem os potenciais da Educação Científica, as possibilidades dos diálogos hermenêuticos, com a contribuição do filósofo alemão Hans-Georg Gadamer. O resumo revelou-se como uma oportunidade para o exercício de produção de memórias, bem como uma ação articulada com o objetivo de promover sentidos para as práticas existentes no espaço educacional

    A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E SUA INCLUSÃO NAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NO ESTADO DA BAHIA

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    Os direitos humanos foram incluídos e receberam maior destaque nas Constituições dos Estados Soberanos após a Segunda Guerra Mundial. Cenário de muitas barbáries c ometidas, como atentados contra a vida humana e violações expressas contra a dignidade da pessoa humana. Apesar de todo o decorrer histórico dos Direitos Humanos, da importância adotada pela Constituição da República Federativa do Brasil aos Direitos Human os e Fundamentais, o estudo dos Direitos Humanos ainda não faz parte da diretriz curricular na educação básica, sendo esta incluída no ensino superior, em cursos específicos. Justifica-se a pesquisa para que seja demonstrada a necessidade de ser adotado e incluído nas matrizes curriculares da educação básica o ensino dos Direitos Humanos, haja vista que muitos dos cidadãos em formação demonstram desconhecer o conceito destas garantias e até mesmo a sua extensão no cotidiano. O objetivo da pesquisa é a difus ão da importância da incorporação destas garantias fundamentais nas diretrizes escolares de formação do ensino básico. A metodologia aqui adotada foi à exploração oral, esta na qual foi realizada através de pesquisa com jovens em formação do ensino público de Salvador-BA, pesquisa bibliográfica e acesso a acervos. Após todas as entrevistas e pesquisas realizadas chegou-se à conclusão que há a necessidade urgente de inclusão dos Direitos Humanos como componente curricular do ensino básico

    O tema saúde nas aulas de Educação Física: a percepção dos escolares no ensino médio / The health theme in physical education classes: the perception of the high school students

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    As discussões pertinentes à relação entre saúde e Educação Física são cada vez mais amplas no sentido de alertar a sociedade para a necessidade de promover mudanças no seu estilo de vida, levando-os a incorporar a prática de atividade física regular, hábitos saudáveis, em prol da qualidade de vida de todos. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar a percepção de escolares do ensino médio acerca da inserção do tema saúde nas aulas de Educação Física. Sendo assim, por meio de um estudo quantitativo, exploratório-descritivo e de cunho transversal, foram investigados 60 alunos do 3º ano do ensino médio, utilizando um questionário composto por questões fechadas sobre a temática Saúde. A partir dos resultados, observou-se que os escolares reconhecem a importância da aplicação do conteúdo saúde nas aulas de Educação Física, mas esta aplicabilidade não acontece de forma efetiva. Portanto, acredita-se que ampliar a visão dos alunos quanto à diversidade de conteúdos existentes na Educação Física é imprescindível para o reconhecimento dos diversos saberes existentes no âmbito escolar.   

    Produção de sabonetes fitoterápicos usando produtos das abelhas Apis mellifera L. e Melipona subnitida D. com plantas do semiárido nordestino contra afecções cutâneas / Production of phytotherapy soap using products from the bees Apis mellifera L. and Melipona subnitida D. with northeastern semi arid plants against cutaneous diseases

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    A existência de cerca de 250.000 espécies de plantas superiores torna possível deduzir que muitas substâncias com atividade medicinal podem ser isoladas. Alguns dos mais importantes produtos naturais incluem o mel e a cera das abelhas, própolis e a utilização de algumas plantas do semiárido cearense, como: Babosa, cajueiro, marmeleiro preto, alecrim pimenta, alecrim da chapada e pau d’arco rosa que possuem confirmadas cientificamente atividades antimicrobianas, anti-inflamatórias e cicatrizantes. O objetivo do estudo é a produção de sabonetes fitoterápicos a partir dos extratos de plantas do semiárido cearense associadas ao mel, própolis e geopropólis de Apis mellifera L. e Melipona subnitida D. para uso em afecções cutâneas. As amostras foram conduzidas a testes fitoquímicos e biológicos para atividade antioxidante. Os testes fitoquímicos realizados no extrato etanólico das folhas e nos produtos apícolas evidenciaram a presença de fenóis, taninos, flavonoides, saponinas, esteroides e alcaloides. O cajueiro e o mel produzido pela abelha Apis mellifera apresentaram melhor atividade antioxidante frente as plantas selecionadas e os produtos apícolas e meliponícolas, respectivamente. Conclui-se que os mesmos aliados podem trazer grandes benefícios dentre eles atividade anti-séptica para o tratamento caseiro de afecções cutâneas. 
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