17 research outputs found

    Panorama da cadeia de valor nos estados da Amazônia Legal.

    Get PDF
    Este capítulo apresenta um panorama geral da estrutura e dos atores da cadeia produtiva da castanha-da-amazônia nos estados produtores, com base em dados dos anos de 2015 a 2020.V. 1: Aspectos sociais, econômicos e organizacionais. ODS 2, ODS 3, ODS 8, ODS 11, ODS 12, ODS 13, ODS 17

    O papel das associações e cooperativas na estruturação da cadeia produtiva da castanha-do-brasil (bertholletia excelsa) no estado do Mato Grosso.

    Get PDF
    Algumas regiões ao Norte do estado do Mato Grosso abrigam florestas e recursos florestais não madeireiros com importância para a economia local, como é o caso da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa), um produto de uso tradicional por diversas populações amazônicas. Ao gerar renda para as comunidades locais e contribuir para a conservação da floresta amazônica, a castanha é considerada um dos produtos da sociobiodiversidade prioritários para a estruturação de sua cadeia produtiva. Muitos incentivos vêm sendo feitos para se organizar e estruturar essa cadeia produtiva no estado e a atuação das associações e cooperativas locais tem sido primordial nesse processo. Com o intuito de compreender melhor o papel dessas organizações na cadeia da castanha-do-brasil no Mato Grosso, este artigo busca analisar a atuação desses empreendimentos na consolidação da cadeia produtiva da castanha no estado, a partir de suas contribuições nos processos de organização e representação social, valorização, certificação e acesso aos mercados pelos produtores extrativistas. A coleta de dados consistiu em um levantamento prévio de dados secundários. A partir da metodologia ?bola de neve?, foram identificadas as organizações atuantes na cadeia em diferentes regiões do estado e, posteriormente, foram realizadas entrevistas com os representantes dessas organizações com base em questionários semiestruturados. A análise das informações foi realizada com auxílio do programa Sphinx Léxica e Survey, além do Excel. Foram entrevistados representantes de 17 organizações - 13 associações e quatro cooperativas - atuantes em diferentes regiões do estado. A atividade de coleta da castanha foi identificada em Programas de Assentamento, Propriedades Particulares de terceiros, Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Nos locais em que existem projetos apoiados por organizações, a cadeia da castanha se apresenta mais estruturada e diversificada, sendo o caso das microrregiões de Arinos e Aripuanã

    O protagonismo de organizações indígenas na estruturação da cadeia produtiva da castanha-da-amazônia no estado de Roraima, Amazônia brasileira.

    Get PDF
    Roraima é o estado brasileiro com menor produção de castanha-da-amazônia entre aqueles onde há ocorrência da espécie. Com uma área notavelmente menor que os demais estados da região e diante da ocorrência de castanhais restritos à porção centro-sul do seu território, a produção dessa castanha em Roraima aparece pequena nas estatísticas oficiais. No entanto os dados oficiais, além de ignorarem a quantidade de castanha escoada sem controle para outras regiões, desconsideram a importância econômica, social e histórico-cultural que esse produto pode ter para as centenas de famílias que vivem de sua produção no estado. De acordo com um mapeamento da cadeia produtiva da castanha realizado em Roraima, foi possível construir um retrato da situação de sua produção e comercialização nos anos de 2013 e 2014, quando se formou uma articulação em prol da estruturação dessa cadeia no estado, especialmente no tocante à produção oriunda dos povos indígenas Wai Wai e Yanomami. Embora os indígenas Wai Wai comercializassem a castanha há mais tempo, com mais organizações de apoio e uma cadeia mais estruturada, tanto eles como os Yanomami tinham a maior parte desse apoio direcionado à produção de castanha. Isso explica o fato de a comercialização ter se mostrado como sendo o elo mais frágil e com maior demanda de investimentos. Sendo assim, diante do potencial produtivo das Terras Indígenas e da maior valorização da atividade e do próprio produto, a falta de planejamento para a coleta e a venda coletiva, assim como a necessidade de investimentos em infraestrutura de escoamento e beneficiamento, apresentam-se como importantes gargalos à organização dos povos indígenas em torno da cadeia produtiva da castanha-da-amazônia em Roraima. Roraima is the Brazilian state with the lowest Amazon nut production. With an area smaller than other states in the Amazon region and due to the occurrence of the Brazil nut stands restricted to the south-central portion of its territory, the production of this nut in Roraima appears small in official statistics. However, official data ignore the nuts uncontrolled sold to other regions and disregards the economic, social, and historical-cultural importance that this product may have for the hundreds of families living on Brazil nut production in the state. According to a mapping of the Brazil nut production chain in Roraima, it was possible to construct a picture about the situation of its production and marketing in 2013 and 2014, when an articulation was formed in favor of the structuring of this chain in the state, especially regarding the indigenous peoples Wai Wai and Yanomami production. Although the Wai Wai people traded the nut for a longer time, with more support organizations and a more structured chain, both they and the Yanomami had most of this support directed to the nut production. This explains the fact that commercialization has proved to be the weakest link with the highest investment demand. Thus, given the productive potential of the Indigenous Lands and the greater appreciation of the activity and the product itself, the lack of planning for collection and collective sale, as well as the need for investments in outflow and processing infrastructure, are important bottlenecks to the organization of indigenous peoples around Brazil nut production chain in the state of Roraima

    Panorama geral da produção extrativista de castanha-da-amazônia no Estado de Rondônia.

    Get PDF
    Este documento tem como objetivo apresentar uma análise da cadeia e da produção extrativista da castanha-da-amazônia no Estado de Rondônia, com base nos estudos do MapCast feitos nos anos de 2014 e 2015, seguindo a metodologia conhecida como bola de neve.bitstream/item/201939/1/DOC1661.pd

    Feeding peripartal dairy goats with saturated or unsaturated lipid supplements : effects on plasma, colostrum and milk fatty acid composition

    No full text
    he objective of this study was to determine the effects of feeding fish oil (FO) or stearic acid (ST) on fatty acid (FA) composition of colostrum, milk and plasma in dairy goats during the peripartum period. Starting from the last week of gestation until 3 weeks after kidding, fifteen multiparous Alpine dairy goats were fed two experimental diets (alfalfa, mix hays and a concentrate mix), added either with 30 (before kidding) or 50g/head/d (after kidding) of FA from FO (rich in EPA, C20:5 n-3 and DHA C22:6 n-3) or ST. Blood samples were collected weekly, for determination of total plasma FA composition. Individual colostrum, sampled within the first 24 h postpartum, and milk samples on day 7 and 21, were analyzed for main components. Separate aliquots of colostrum and milk were stored at -20\ub0C and subsequently analyzed by GC to determine FA composition. Data were analysed by GLM or MIXED repeated procedures of SAS9.2. Dietary lipid supplements produced significant changes in plasma FA profile (expressed as g/100g total FA). In particular, EPA and DHA were increased after 21d of supplementation in FO vs ST group (3.96 vs 0.44 for EPA and 2.19 vs 0.76 for DHA). A significant increase of plasma EPA content in FO goats was assessed since 7 d of supplementation. No differences were detected for milk production and milk quality except for a higher milk protein content in ST group. FO enhanced EPA and DHA levels in milk fat both at 7d of lactation (0.32 EPA and 0.25 DHA) and 21 d of lactation (0.46 EPA and 0.21 DHA). Preliminary data evidenced no differences in colostrum possibly because lipid supplementation time before kidding was not enough, but these data need to be confirmed. In conclusion, the present study confirms that modifications of dietary FA composition deriving from the utilization of different dietary lipid sources produce valuable variations of plasma FA profile, starting from 7 d of supplementation. Dietary strategies aiming at enhancing n-3 LC-PUFA concentration in goat milk may be effective. In the present study a greater proportion of EPA and DHA through dietary supplementation with FO has been observed in milk but not in colostrum
    corecore