17 research outputs found

    Estudo do encurtamento global do átrio esquerdo em fetos de mães diabéticas Study of global left atrial shortening in fetuses of diabetic mothers

    No full text
    OBJETIVO: Testar a hipótese de que a fração de encurtamento atrial esquerda seja menor nos fetos de mães diabéticas do que em fetos de mães sem doenças sistêmicas. MÉTODOS: Foram examinados, por ecocardiografia, 42 fetos de mães com diabetes prévio ou gestacional e 39 fetos normais de mães sem doença sistêmica (controles), com idades gestacionais a partir da 25ª semana até o termo. A fração de encurtamento atrial esquerda foi obtida pelo quociente diâmetro máximo do átrio esquerdo (AE) - diâmetro mínimo AE/diâmetro máximo AE. Os dados foram comparados pelo teste t de Student, com um alfa crítico de 0,05. RESULTADOS: Os filhos de mães diabéticas apresentaram fração de encurtamento atrial esquerda média de 0,39 &plusmn; 0,15 e os fetos do grupo controle de 0,51 &plusmn; 0,11. Esta diferença foi significativa, com p < 0,001. CONCLUSÃO: A dinâmica atrial esquerda, com diminuição do seu encurtamento global, está acentuada nos filhos de mães diabéticas. Especulamos que este parâmetro possa ser útil na avaliação da função diastólica ventricular esquerda fetal.<br>OBJECTIVE: To test the hypothesis that left atrial shortening fraction is lower in fetuses of diabetic mothers than in fetuses of mothers with no systemic disease. METHODS: Forty-two fetuses of mothers with previous diabetes or gestational diabetes and 39 healthy fetuses of mothers with no systemic disease (controls) underwent echocardiographic examination. Their gestational ages ranged from 25 weeks to term. The left atrial shortening fraction was obtained with the following formula: (left atrial maximum diameter - left atrial minimum diameter)/left atrial maximum diameter. Data were compared using the Student t test, with an alpha level of 0.05. RESULTS: Mean left atrial shortening fractions in fetuses of diabetic mothers and in those in the control group were 0.39&plusmn;0.15 and 0.51&plusmn;0.11, respectively. This difference was significant with P < 0.001. CONCLUSION: Left atrial dynamics, with a reduction in global left atrial shortening, is increased in fetuses of diabetic mothers. We speculate that this parameter may be useful in assessing fetal left ventricular diastolic function

    Alternative parameters for echocardiographic assessment of fetal diastolic function

    Get PDF
    Alternative methods to assess ventricular diastolic function in the fetus are proposed. Fetal myocardial hypertrophy in maternal diabetes was used as a model of decreased left ventricular compliance (LVC), and fetal respiratory movements as a model of increased LVC. Comparison of three groups of fetuses showed that, in 10 fetuses of diabetic mothers (FDM) with septal hypertrophy (SH), the mean excursion index of the septum primum (EISP) (ratio between the linear excursion of the flap valve and the left atrial diameter) was 0.36 ± 0.09, in 8 FDM without SH it was 0.51 ± 0.09 (P = 0.001), and in the 8 normal control fetuses (NCF) it was 0.49 ± 0.12 (P = 0.003). In another study, 28 fetuses in apnea had a mean EISP of 0.39 ± 0.05 which increased to 0.57 ± 0.07 during respiration (P < 0.001). These two studies showed that the mobility of the septum primum was reduced when LVC was decreased and was increased when LVC was enhanced. Mean pulmonary vein pulsatility was higher in 14 FDM (1.83 ± 1.21) than in 26 NCF (1.02 ± 0.31; P = 0.02). In the same fetuses, mean left atrial shortening was decreased (0.40 ± 0.11) in relation to NCF (0.51 ± 0.09; P = 0.011). These results suggest that FDM may have a higher preload than normal controls, probably as a result of increased myocardial mass and LV hypertrophy. Prenatal assessment of LV diastolic function by fetal echocardiography should include analysis of septum primum mobility, pulmonary vein pulsatility, and left atrial shortening

    Ductus venosus flow and myocardial hypertrophy in fetuses of diabetic mothers

    No full text
    Objetivo Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do ducto venoso (IPDV) é maior nos fetos de mães diabéticas (FMD) com hipertrofia miocárdica (HM) do que em FMD sem HM e em fetos controles de mães não diabéticas (FMND) comparando os resultados com os picos de velocidade dos fluxos diastólicos nas valvas mitral e tricúspide. Métodos Estudo transversal incluindo fetos com idade gestacional entre 20 semanas até o termo, divididos em 3 grupos: 56 FMD com HM (grupo I), 36 FMD sem HM (grupo II) e 53 FMND (grupo III, controle). O Doppler-ecocardiograma avaliou o IPDV através da razão (velocidade sistólica – velocidade pré-sistólica)/ velocidade média. As ondas E e A dos fluxos mitral e tricúspide foram também avaliadas. Resultados A média do IPDV no grupo I foi de 1,13 ± 0,64, no grupo II, de 0,84 ± 0,38 e no grupo III de 0,61±0,17. Aplicando-se a ANOVA e o teste de Tukey, houve diferença estatisticamente significativa entre os 3 grupos (p= 0,015 entre os grupos I e II, p < 0,001 entre os grupos I e III e p = 0,017 entre os grupos II e III). A média da onda E mitral foi significativamente maior no grupo I (0,39 ± 0,12 m/s) do que nos grupos II (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,024) e III (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,023). A média da onda E tricúspide foi também maior no grupo I (0,43 ± 0,1 m/s) do que no grupo III (0,35 ± 0,10 m/s) (p= 0,031). Conclusão O IPDV é significativamente maior em FMD com HM do que em FMD sem HM e do que em FMND. Como o IPDV pode representar modificações na complacência ventricular, este índice pode ser um parâmetro mais sensível para a avaliação da função diastólica fetal

    Ductus venosus flow and myocardial hypertrophy in fetuses of diabetic mothers

    No full text
    Objetivo Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do ducto venoso (IPDV) é maior nos fetos de mães diabéticas (FMD) com hipertrofia miocárdica (HM) do que em FMD sem HM e em fetos controles de mães não diabéticas (FMND) comparando os resultados com os picos de velocidade dos fluxos diastólicos nas valvas mitral e tricúspide. Métodos Estudo transversal incluindo fetos com idade gestacional entre 20 semanas até o termo, divididos em 3 grupos: 56 FMD com HM (grupo I), 36 FMD sem HM (grupo II) e 53 FMND (grupo III, controle). O Doppler-ecocardiograma avaliou o IPDV através da razão (velocidade sistólica – velocidade pré-sistólica)/ velocidade média. As ondas E e A dos fluxos mitral e tricúspide foram também avaliadas. Resultados A média do IPDV no grupo I foi de 1,13 ± 0,64, no grupo II, de 0,84 ± 0,38 e no grupo III de 0,61±0,17. Aplicando-se a ANOVA e o teste de Tukey, houve diferença estatisticamente significativa entre os 3 grupos (p= 0,015 entre os grupos I e II, p < 0,001 entre os grupos I e III e p = 0,017 entre os grupos II e III). A média da onda E mitral foi significativamente maior no grupo I (0,39 ± 0,12 m/s) do que nos grupos II (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,024) e III (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,023). A média da onda E tricúspide foi também maior no grupo I (0,43 ± 0,1 m/s) do que no grupo III (0,35 ± 0,10 m/s) (p= 0,031). Conclusão O IPDV é significativamente maior em FMD com HM do que em FMD sem HM e do que em FMND. Como o IPDV pode representar modificações na complacência ventricular, este índice pode ser um parâmetro mais sensível para a avaliação da função diastólica fetal
    corecore