51 research outputs found

    Médicos-Sentinela : relatório das actividades de 2002

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    Durante o ano de 2002, colaboraram na rede 166 médicos de Clínica Geral, tendo 7 e 4, respectivamente, iniciado e interrompido a sua participação. Assim, em Dezembro de 2002, no território do Continente, o número de médicos participantes era de 162, o que corresponde a 3,0% do total de Clínicos Gerais que desempenhavam funções em centros de saúde

    Médicos-Sentinela : relatório das actividades de 2003

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    Durante o ano de 2003, colaboraram na rede 168 médicos de Clínica Geral, tendo 6 e 5, respectivamente, iniciado e interrompido a participação em Médicos-Sentinela. Assim, em Dezembro de 2003, no território do Continente, o número de médicos participantes era de 163, o que corresponde a 2,8% do total de Clínicos Gerais a desempenhar funções nos Centros de Saúde do Continente

    Médicos-Sentinela: relatório das actividades de 2001

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    A rede Médicos-Sentinela (MS) é constituída, exclusivamente, por Clínicos Gerais/Médicos de Família (CG) cuja actividade profissional é desenvolvida em Centros de Saúde. OBJECTIVOS DA REDE Os principais objectivos da actividade desta rede são: estimar as taxas de incidência de algumas doenças ou de situações com elas relacionadas que ocorrem na população inscrita em Médicos-Sentinela; fazer a vigilância epidemiológica de algumas doenças que ocorrem na comunidade, de forma a permitir a identificação precoce de eventuais “surtos”; constituir uma base de dados que possibilite, em qualquer momento, a análise epidemiológica aprofundada de doenças com interesse para a saúde pública. FORMAS DE PARTICIPAÇÃO A participação de Clínicos Gerais/Médicos de Família na rede Médicos-Sentinela é estritamente voluntária e dela se destacam duas formas de colaboração: notificação contínua, semanal, dos novos casos de doença ocorridos nos utentes inscritos nas listas dos médicos participantes; apresentação de propostas e realização de estudos-satélite e participação em estudos nacionais e internacionais. A rede deu os primeiros passos em finais da década de 80, no Distrito de Setúbal, e foi sendo progressivamente alargada a outros Distritos, até abranger, em 1992, os 18 Distritos do Continente, em 1996 a Região Autónoma da Madeira e, em 1997, a Região Autónoma dos Açores. Uma das preocupações fundamentais dos coordenadores de Médicos-Sentinela tem sido a procura sistemática do maior envolvimento dos médicos na actividade da rede. Esse esforço tem-se traduzido, quer na maior regularidade da notificação contínua e dinamismo revelado nas reuniões anuais da rede, quer na apresentação de maior número de propostas para a realização de estudos-satélite. As características técnicas, dos métodos, das potencialidades e fragilidades da rede Médicos-Sentinela constam do presente relatório, como forma de facilitar a consulta e balizar a interpretação dos resultados. REUNIÕES ANUAIS DE MÉDICOS-SENTINELA A necessidade de estabelecer o contacto directo entre os diversos intervenientes da rede Médicos-Sentinela (Médicos, Direcção Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde e Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral) levou a planear, desde 1991, o seu encontro, em reuniões anuais. A estrutura destas reuniões tem sido constituída por três partes: na primeira, têm sido apresentados os resultados preliminares da análise dos dados da notificação contínua e dos estudos satélites do ano anterior e ainda a descrição das outras actividades desenvolvidas no âmbito da rede; na segunda parte, têm sido apresentados, quer por Médicos-Sentinela, quer por outros interessados, as propostas de novos temas para notificação contínua e estudos-satélite; essas propostas têm sido depois discutidas em plenário e em grupos de trabalho criados com esse objectivo específico; a terceira parte tem sido destinada à discussão de aspectos relacionados com a utilização dos dados e com a estrutura e organização da rede. É de salientar a abertura destas reuniões à participação externa de eventuais interessados. Assim, tem sido possível contar, frequentemente, com a presença e colaboração de médicos especialistas de várias instituições, bem como de colegas estrangeiros, nomeadamente os coordenadores das redes sentinela do Reino Unido e da Bélgica.INSA e DG

    Incapacidade auditiva autodeclarada na população portuguesa: uma análise aos dados do quarto Inquérito Nacional de Saúde

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    A deficiência auditiva está associada a um impacto psicossocial negativo, que se traduz numa diminuição da qualidade de vida do indivíduo. Apesar das consequências negativas desta incapacidade pouco é conhecido sobre a sua prevalência em Portugal. Objectivo: Estimar a prevalência da incapacidade auditiva auto-declarada numa amostra representativa da população portuguesa. Material e Métodos: Os dados utilizados na realização deste estudo foram gerados pelo 4º Inquérito Nacional de Saúde (INS), 2005-2006, conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA, 2007) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE, 2007). A amostra foi seleccionada com o fim de ser representativa das principais regiões (NUTS II) de Portugal. Os dados foram obtidos por entrevista pessoal, no domicílio, por pessoal treinado de acordo com um protocolo uniformizado. Obteve-se informação sobre características sociais e demográficas, e a situação relativa à incapacidade auditiva. Analisou-se a prevalência de incapacidade auditiva auto-declarada por região, sexo, grau de escolaridade e grupo etário. Resultados: Observou-se um aumento da percentagem de indivíduos com incapacidade auditiva («moderada» ou «grave») com o aumento da idade e uma prevalência bruta e padronizada pela idade mais elevada no sexo masculino do que no sexo feminino. No conjunto dos dois sexos a maior percentagem bruta de incapacidade auditiva foi observada na região do Alentejo – 11,0% nos homens e 9,5% nas mulheres. No entanto, após padronização pela idade, a Região Norte teve o valor mais elevado no conjunto dos dois sexos (11,6%), ficando a Região do Alentejo em segundo lugar (9,7%). A Região Autónoma da Madeira teve a prevalência padronizada mais baixa (5,0%). No conjunto dos dois sexos, a prevalência de incapacidade auditiva diminuiu com o aumento do grau de escolaridade. Este facto verificou-se em todos os grupos etários do sexo masculino e na maior parte deles, no sexo feminino. Conclusões: Face a esta situação, afigura-se importante promover a investigação epidemiológica sobre incapacidade auditiva nomeadamente possíveis exposições com ela relacionadas nas várias Regiões e a sua distribuição nas respectivas populações

    Comportamentos das Famílias Portuguesas em Épocas de Calor e Durante a Onda de Calor de Agosto de 2003

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    Este estudo teve como principal objectivo a caracterização das atitudes e da adopção de medidas de protecção em períodos de calor e em particular conhecer aquelas que efectivamente foram adoptadas durante a onda de calor de Agosto de 2003 (29 de Julho a 15 de Agosto). Foi realizado um inquérito por via postal, aplicando um questionário aos indivíduos de 18 e mais anos das unidades de alojamento (UA), que constituem a amostra ECOS (Em Casa Observamos Saúde) do Observatório Nacional de Saúde. Estudaram-se 769 indivíduos, o que correspondeu a 25,6% da totalidade dos indivíduos elegíveis nas UA. Uma vez que a amostra ECOS não é autoponderada, foram ponderados os resultados das unidades de alojamento pela variável do Instituto Nacional de Estatística (INE) «número de famílias clássicas» por região e pela «população residente segundo o nível de instrução» obtidas pelos censos de 2001. Os comportamentos referidos como adoptados em épocas de calor que apresentaram maiores percentagens foram «tomar duches ou banhos» (84,6%), «ingestão de líquidos» (79,6%), «uso de roupa leve, larga e clara» (73,2%) e «tomar refeições leves» (53,7%). Durante a onda de calor de 2003, a maior parte da população (92,5%) leu, ouviu ou viu informação sobre os cuidados a ter durante a onda de calor, tendo sido a televisão (95,2%), a rádio (56,3%) e os jornais (49,3%) os meios de comunicação social mais referidos. Cerca de metade da população (51,4%) informou alguém, fundamentalmente a família, sobre os cuidados a ter. Com efeito, durante esta onda de calor verificou-se um maior cuidado em relação a comportamentos mais prejudiciais em épocas de maior calor. Por um lado, a população portuguesa andou menos ao sol (49,4%), fez menos viagens de carro/transportes à hora do calor (39,8%), realizou menos actividades que exigiriam esforço físico (32,5%) e também houve alguma preocupação em beber menos bebidas alcoólicas (26,5%). Por outro lado, aumentaram os comportamentos que já são mais habituais durante o período de Verão, tais como abrir as janelas durante a noite (40,8%), tomar refeições leves (46,7%), tomar mais duches ou banhos (58,5%), o uso de roupas leves largas e claras (42,5%) e o uso de ventoinhas (37,8%). A alteração do comportamento andar ou estar ao sol sem restrições aumenta com o número de meios de comunicação onde se obteve informação. Abrir as janelas de casa durante a noite e tomar duches ou banhos apresentou uma associação com o número de meios de comunicação onde se obteve informação e com o número de pessoas que prestaram informação. Ingerir líquidos e usar roupa leve, larga e clara mostrou também uma dependência do número de meios de comunicação onde se obteve informação.Projecto aprovado pela FCT e pelo POCTI e comparticipado pelo fundo comunitário europeu FEDER

    Influenza vaccine coverage and the attack rate of influenza-like illness among the elderly in Portugal: is there a correlation?

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    Vaccination of the elderly (>=65 years of age) against influenza is recommended in all European countries and believed to significantly reduce influenza-related morbidity and mortality [1]. However, there hav e been relatively few studies on the relationship between the vaccine coverage and the attack rate of influenza-like illness (ILI), and their results have differed [2,3,4]. The study described in this paper aimed at establishing the correlation between the influenza vaccine coverage rates and the rates of ILI among Portuguese population aged 65 years and older, during the influenza seasons 1998-1999 to 2006-2007

    Comparação da prescrição de antibacterianos em 2001 e 2007: um estudo na rede Médicos Sentinela

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    Objectivos: Comparar a prescrição de cefalosporinas e quinolonas pelos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), participantes da Rede Médicos-Sentinela (MS), em 2007, com a observada num estudo semelhante realizado em 2001, estimando: i) o número de antibacterianos (AB) prescritos por 1.000 utentes; ii) a percentagem de prescrições de cefalosporinas; e iii) a percentagem de prescrições de quinolonas. Tipo de estudo: Observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de Saúde de Portugal onde trabalham os médicos da Rede MS. População: Lista de utentes dos médicos da Rede MS. Métodos: O estudo foi realizado no âmbito da Rede MS que permite estimar indicadores de base populacionais. A notificação das prescrições de AB decorreu em 2001 e em 2007. Foram calculados índices de frequência anual da prescrição de AB (nANTI = número de prescrições de AB por 1.000 indivíduos), desagregados por sexo e idade. Resultados: Foram estudadas 12.184 prescrições de AB em 2001 e 9.034 em 2007, relevando-se: o número de prescrições de cefalosporinas por 1.000 utentes, assim como a percentagem de prescrição no total de prescrições de AB, foram menores em 2007 relativamente a 2001 (respectivamente, nANTI = 8,2 e 10,1%, em 2007 e nANTI = 11,1 e 11,9%, em 2001); o número de prescrições de quinolonas por 1.000 utentes foi menor em 2007 relativamente a 2001 (respectivamente, nANTI = 13,2 e nANTI = 14,2) mas a percentagem de prescrição no total de prescrições de AB foi maior em 2007 do que em 2001 (respectivamente, 16,2 e 15,3%). Conclusões: O número de prescrições de cefalosporinas e de quinolonas por 1.000 utentes foi menor em 2007 relativamente a 2001. De 2001 para 2007, a percentagem de prescrição foi menor nas cefalosporinas mas superior nas quinolonas. O grupo etário dos 75 e mais anos registou um aumento em 2007, quer nas cefalosporinas, quer nas quinolonas, sendo este aumento estatisticamente significativo neste último subgrupo

    Trends in influenza vaccination coverage in Portugal from 1998 to 2010: effect of major pandemic threats

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    BACKGROUND: Vaccination is the key measure available for prevention of the public health burden of annual influenza epidemics. This article describes national trends in seasonal influenza vaccine (IV) coverage in Portugal from 1998/99 to 2010/11, analyzes progress towards meeting WHO 2010 coverage goals, and addresses the effect of major public health threats of the last 12 years (SARS in 2003/04, influenza A (H5N1) in 2005/06, and the influenza A (H1N1)2009 pandemic) on vaccination trends. METHODS: The National Institute of Health surveyed (12 times) a random sample of Portuguese families. IV coverage was estimated and was adjusted for age distribution and country region. Independence of age and sex coverage distribution was tested using a modified F-statistic with a 5% significance level. The effect of SARS, A (H5N1), and the A (H1N1)2009 pandemic was tested using a meta-regression model. The model was adjusted for IV coverage in the general population and in the age groups. RESULTS: Between 1998/99 and 2010/11 IV, coverage in the general population varied between 14.2% (CI(95%): 11.6%-16.8%) and 17.5% (CI(95%): 17.6%-21.6%). There was no trend in coverage (p = 0.097). In the younger age group (<15 years) a declining trend was identified until 2008/09 (p = 0.005). This trend reversed in 2009/10. There was also a gradual and significant increase in seasonal IV coverage in the elderly (p for trend < 0.001). After 2006/07, IV coverage remained near 50%. Adjusting for baseline trends, there was significantly higher coverage in the general population in 2003/04 (p = 0.032) and 2005/06 (p = 0.018). The high coverage observed in the <15-year age group in season 2009/10 was also significant (p = 0.015). CONCLUSIONS: IV coverage in the elderly population displayed an increasing trend, but the 75% WHO 2010 target was not met. This result indicates that influenza vaccination strategy should be improved to meet the ambitious WHO coverage goals. The major pandemic threats of the past decade had a modest but significant effect on seasonal influenza vaccination. There was an increase in vaccine uptake proportion in the general population in 2003/04 and in 2005/06, and in individuals <15 years old in 2009/10

    Air conditioning and intrahospital mortality during the 2003 heatwave in Portugal: evidence of a protective effect

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    Objectives - The objective of the study was to analyse the association between the presence of air conditioning in hospital wards and the intrahospital mortality during the 2003 heatwave, in mainland Portugal. Methods Historical cohort study design including all patients aged 45 or more who were hospitalised in the 7 days before the heatwave. The outcome was survival during the 18 days the heatwave lasted and during the 2 days after the end of the heatwave. A comparison group was also selected in four analogous periods without any heatwave event during January to May 2003. Data were obtained from the 2003 hospital discharges database. Air conditioning presence in hospital wards was determined using a survey sent to hospital administrations. A Cox-regression model was used to estimate the confounder-adjusted HR of death, during the heatwave and the comparison period, in patients in wards with air conditioning (AC+) versus patients in wards without air conditioning (AC−). Results 41 hospitals of mainland Portugal (49% of all hospitals in mainland Portugal) participated, and 2093 patients were enrolled. The overall confounder-adjusted HR of death in AC+ patients versus AC− patients was 0.60 (95% CI 0.37 to 0.97) for the heatwave period and 1.05 (95% CI 0.84 to 1.32) for the comparison group. Conclusions The study found strong evidence that, during the August 2003 heatwave, the presence of air conditioning in hospital wards was associated with an increased survival of patients admitted before the beginning of the climate event. The reduction of the risk of dying is estimated to be 40% (95% CI 3% to 63%)
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