17 research outputs found

    Protocolo de gestión clínica de COVID-19: ¿por qué tantos cambios?

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    No mês dezembro de 2019, a China apresentou um surto de uma doença respiratória em um grupo de trabalhadores de um mercado de alimentos em Wuhan, capital de Hubei. Em seguida, foi identificado como o agente responsável pela doença um novo tipo de coronavírus, o SARS-CoV-2. Pertencente à família Coronaviridae, esse vírus causa uma doença respiratória, denominada Covid-19. A doença disseminou-se rapidamente, e atingiu países dos cinco conti­nentes. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia1. A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de pequenas gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando uma pessoa com COVID-19 tosse ou espirra. É possível também, que essas gotículas pousem em objetos e superfícies, e as pessoas, ao entrarem em contato e levarem suas mãos aos olhos, nariz e boca, se contaminem. A OMS vem buscando aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus2. Devido ao potencial pandêmico do Covid- 19, uma vigilância minuciosa é essencial para monitorar todo seu ciclo: seu futuro hospedeiro, adaptação, evolução viral, infecciosidade, transmissibilidade. Ainda, testes rápidos de patógenos confiáveis ​​e diferencial diagnóstico baseado na descrição clínica é crucial para os profissionais em seu primeiro contato com pacientes suspeitos de coronavirus3. Os documentos com recomendações aos profissionais da linha de frente contra o COVID-19 devem apresentar comunicação clara e objetiva. Podem resultar em insegurança pelo profissional, quando extensos, superficiais ou diferentes das diretrizes mundiais. Mudanças constantes refletem a sobrecarga de trabalho, com elevação da carga horária, além de aumentar a fadiga. Destaca-se ainda que o apoio da gestão e treinamentos constantes são de fundamental importância para que consigam seguir as mudanças de diretrizes4. Diante deste cenário, o Ministério da Saúde do Brasil, por meio da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), criou o PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO DO CORONAVÍRUS (COVID-19) NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, com o objetivo de definir o papel dos serviços de Atenção Primária à Saúde/Estratégia Saúde da Família no manejo e controle da infecção por COVID-19, como também dispor os instrumentos de orientação clínica para esses profissionais de saúde que atuam na assistência que é considerada a porta de entrada do Sistema Único de Saúde do Brasil. Desde a publicação do primeiro protocolo em março de 2020, já foram publicadas sete versões em menos de um mês, sendo a última versão disponibilizada em abril. Cada versão atualizada a partir da edição anterior, dispunha de tópicos explicativos do que estaria sendo retificado. Como citar este artigo: Marinelli, Natália Pereira; Albuquerque, Layana Pachêco de Araújo; Sousa, Isaura Danielli Borges. Protocolo de manejo clínico do covid-19: por que tantas mudanças? Revista Cuidarte. 2020; 11(2): e1220. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.122

    Organização do rastreamento do câncer de colo de útero e mama na estratégia de saúde da família: relatando experiência sobre o aplicativo rastrear

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    Objetivo: Relatar a experiência de produção e oferta de um aplicativo de celular na formação de um banco de dados de informações sobre o rastreamento do câncer de colo de útero e mama em mulheres da estratégia de saúde da família. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa que proporcionou uma interposição em saúde digital sobre um problema relacionado a falta de organização do rastreamento do câncer de colo de útero e mama. Usa um smartphone básico executando o sistema operacional Android. O cenário da pesquisa foi a atenção primária a saúde de Caxias.  Trata-se -se de um relato de experiência produzido através de vivências e experiências relacionadas à criação, desenvolvimento, registro e disponibilidade do aplicativo RASTREAR. Na primeira parte da pesquisa, foi feita uma revisão bibliográfica aliada a reuniões presenciais e virtuais. Na segunda parte da pesquisa, visou-se apresentar um perfil inicial do aplicativo aos enfermeiros e agentes comunitários da rede local. Resultados: O aplicativo foi elaborado a partir da das vivências e necessidade do autor em possuir um banco de dados sobre o rastreamento considerando a relevância destas e, principalmente a necessidade de agilizar um relatório de cobertura dos exames de rastreamento processados. Desde a sua idealização sofreu três evoluções para melhorias. O aplicativo foi desenhado para o público-alvo enfermeiros e agentes comunitários de saúde. Foram realizadas visitas a 39 unidade básica de saúde com divulgação do aplicativo e a execução de oficinas sobre instrumentalização. Também foram realizadas reuniões com gestores visando a divulgação e o acesso dos trabalhadores aos dispositivos e a coleta de sugestões para melhoria dos mesmos. Conclusão: Esta experiência nos faz refletir sobre a importância da ferramenta na busca ativa de mulheres em atraso ou que nunca realizaram aos exames propostos. O aplicativo foi bem aceito pelos profissionais e a sua utilização permitiu avanços e melhoria

    Covid-19 e a teleducação em saúde

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    O objetivo deste texto é relatar a experiência de educação em saúde realizada por tele acompanhamento a pacientes com suspeita de Covid-19 na Atenção Primária à Saúde, realizado na Unidade Básica de Saúde Novo Horizonte, em Teresina, Piauí, entre julho e dezembro de 2019. Durante o processo, foram acompanhados 504 pacientes, com cumprimento de requisitos para casos suspeitos de Covid-19 e seus respectivos contatos por meio da valorização da teleducação em saúde como um instrumento viável no combate à pandemia. Entretanto, essa prática apresenta grandes desafios, que serão discutidos neste texto a fim de constatar que o processo de educação em saúde, seja presencial ou à distância, é uma ferramenta que viabiliza a promoção e a prevenção da saúde, e que a Enfermagem exerce um papel fundamental nesse novo modo de trabalho surgido em contexto de pandemia

    Historical context of nursing professionalization in brazil: a journey into the past

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    The objective of this study is to describe the historical context of nursing professionalization in Brazil. In the middle of all this process, nursing has been developing in Brazil since the beginning, facing several challenges, in an attempt to consolidate itself as a profession. It is an exploratory and descriptive study, that uses as instruments of theoretical foundation the bibliographical and documental research. The study makes a rescue on how nursing has been consolidating with the passing of centuries, registering the appearance of nursing in the country, pointing still as the professionalization of nursing happened in Brazil, as well as the main legislation referring to this context. When reflecting on the history of nursing and its development, it becomes possible to recognize the profession and the challenges faced, allowing problematize the past of nursing

    Metodologias ativas em um curso de formação em saúde

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    O objetivo é conhecer as reflexões de um especializando sobre o uso das metodologias ativas no curso anteriormente citado. Trata-se de um estudo de abordagem construtivista da educação de adultos, traduzida numa combinação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, colaborativa e compromissada com as necessidades da sociedade, na busca de aprofundar, de modo crítico e reflexivo, o conhecimento cientificamente produzido nas áreas de gestão, saúde e educação. Dentre as metodologias ativas utilizadas destacou-se o espiral construtivista, a metodologia problematizadora, a aprendizagem baseada em equipes entre outras ações educacionais diversificadas e eficientes

    TECNOLOGIA INFORMATIVA PARA PREVENÇÃO DA COVID-19 EM SERVIÇOS DE TRANSPORTE

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    Objetivo: construir e validar tecnologia informativa para uso seguro de transporte público frente a COVID-19. Métodos: estudo metodológico para desenvolvimento e validação de tecnologia informativa realizado com 22 juízes com expertise em áreas de infectologia, saúde pública ou educação em saúde. Para coleta dos dados, utilizou-se instrumento de Validação de Conteúdo Educacional para validação pelos juízes. O critério para validação foi concordância superior a 90%, verificada pelo índice de validação de conteúdo e teste binomial. Resultados: os cartazes foram considerados válidos quanto ao conteúdo, com concordância dos juízes superior a 90%. Conclusão: a versão final da tecnologia educativa válida com informações combinadas de conhecimento e comportamento seguro para prevenção e controle da COVID-19. Contribuições para a prática: estratégias de educação em saúde, com o auxílio de tecnologia educativa como instrumento de facilitação, fixação e adoção de comportamento seguro

    AGENTES FÍSICOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE: POTENCIALIDADE DE RISCOS OCUPACIONAIS

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    Os ambientes de trabalho em que atuam os profissionais de saúde, como as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), concentram, por sua natureza, uma série de riscos que podem trazer diversos agravos à saúde e acometem, em especial, trabalhadores de Enfermagem. Este estudo teve o objetivo de identificar e descrever as potencialidades dos agentes físicos, como riscos ocupacionais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, por meio de pesquisa em artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais nos últimos 10 anos, encontrados nas bases de dados LILACS, IBECS, Biblioteca Cochrane, SciELO e MEDLINE pelo PUBMED. Como resultado, constatou-se que, dos 156 riscos ocupacionais físicos citados, apenas sete eram específicos para UBS: a temperatura, o ruído, vibrações, pressões anormais, radiações, iluminação, ventilação e umidade. Outros fatores que podem ser incluídos são o espaço físico inadequado, a disposição da mobiliário, além da ausência de adaptação dos espaços internos e externos da UBS para pessoas com necessidades especiais

    CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM SALA DE VACINA: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

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    A enfermagem desempenha papel fundamental na sala de vacina necessitando de conhecimento adequado. O objetivo desta pesquisa foi identificar o conhecimento sobre as atividades cotidianas de sala de vacina, apontados na literatura. Realizou-se revisão integrativa, nas bases de dados LILACS, PubMed, CINAHL, Scopus, Cochrane e na biblioteca virtual SCIELO, a partir da questão: Quais os entraves apontados na literatura, sobre o conhecimento dos profissionais de enfermagem de sala de vacina? Dentre os artigos publicados, 15 associavam-se ao objetivo proposto. Observou-se que os estados do Piauí tem o maior número de publicações sobre a temática e a abordagem metodológica mais utilizada foi a quantitativa. A análise da amostra mostrou repedidas vezes conhecimento inadequado dos profissionais em sala de vacina, a maioria relacionada à conservação dos imunobiológicos. Identificou-se demanda urgente na qualificação dos profissionais de enfermagem de sala de vacina. Percebe-se que todos os artigos analisados evidenciam descumprimento das ações referentes ao manual de vacinação, apontando necessidade de processo contínuo e sistemático de supervisão e educação permanente

    Protocolo de manejo clínico do COVID-19: por que tantas mudanças?

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    No mês dezembro de 2019, a China apresentou um surto de uma doença respiratória em um grupo de trabalhadores de um mercado de alimentos em Wuhan, capital de Hubei. Em seguida, foi identificado como o agente responsável pela doença um novo tipo de coronavírus, o SARS-CoV-2. Pertencente à família Coronaviridae, esse vírus causa uma doença respiratória, denominada Covid-19. A doença disseminou-se rapidamente, e atingiu países dos cinco continentes. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia1
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