21 research outputs found

    Melhoria da Atenção à Saúde das crianças de zero a 72 meses da Estratégia de Saúde da Família Barcelos (ESF4), Cachoeira do Sul, RS

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    A infância é um período em que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. Para que a criança cresça de maneira saudável é necessário que ela receba cuidados específicos, capazes de promover seu bem-estar físico e estimular seu desenvolvimento neuropsicomotor. Na Estratégia de Saúde da Família (ESF), um dos instrumentos utilizados para o acompanhamento da saúde das crianças é o programa de puericultura. O presente trabalho teve como objetivo implementar melhorias na ação de puericultura na Estratégia de Saúde da Família Barcelos, no município de Cachoeira do Sul, RS. A área adscrita à UBS apresenta 171 crianças, sendo que o atendimento de puericultura se restringia às crianças até um ano de idade. Tal fato não estava de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que determina que a ação de puericultura deve incluir crianças entre zero e 72 meses. Além disto, não existiam registros adequados dos atendimentos, tampouco registro dos indicadores de qualidade da atenção à saúde das crianças. O objetivo inicial era cadastrar 25% das crianças e atingir 100% em todos os indicadores de qualidade, tais como acompanhamento do crescimento e do peso, vacinação e suplementação de ferro entre seis e 24 meses. Para tal, foi criada uma ficha-espelho para cada criança, a fim de organizar os principais dados das consultas. Além dela, o prontuário e a carteira de vacinação foram utilizados e preenchidos durante os atendimentos. Foi utilizado o Protocolo de Saúde da Criança, do MS, 2012. De agosto a outubro de 2014, foram cadastradas 49 crianças (27,5%), sendo que várias tiveram reconsultas. Os indicadores encontrados foram satisfatórios, tais como 100% das crianças com teste do pezinho em até sete dias de vida, 100% de busca ativa dos faltosos e uma cobertura vacinal superior a 80%. Tais resultados são fruto do trabalho multidisciplinar de toda a equipe da UBS, bem como do engajamento da comunidade. A procura pelas consultas de puericultura por parte das mães aumentou sensivelmente, já que elas percebem que agora a UBS realmente conta com um programa focado nas crianças e com profissionais interessados na promoção de saúde infantil. A equipe toda foi capacitada para atender tal segmento populacional através das reuniões de equipe com discussão de assuntos como aleitamento materno, alimentação na infância, vacinação e prevenção de acidentes. A participação de outros profissionais da saúde foi estimulada através da realização dos grupos mensais de puericultura, em que foram convidados profissionais da área da odontologia e da nutrição. Espera-se que a ação de intervenção em puericultura tenha seguimento após o final da especialização e com a vinda de novos profissionais para trabalhar na ESF4

    Incidence of uterine post abortion infection at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Is prophylactic antibiotic necessary?

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    Objetivo: Identificar a incidência de infecção pélvica após aborto espontâneo submetido a esvaziamento uterino num hospital terciário do sul do Brasil e comparar com a literatura internacional. Métodos: Os prontuários eletrônicos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de todas as pacientes que foram submetidas ao esvaziamento uterino por abortamento entre agosto de 2008 e Janeiro de 2012 foram revisados. Foram incluídas no estudo todas as pacientes submetidas à curetagem uterina por abortamento e que tiveram consultas ambulatoriais de revisão após o procedimento. Os dados demográficos e laboratoriais da população estudada, number needed for treatment (NNT) e o number needed to harm (NNH) foram calculados. Resultados: Dos 857 prontuários eletrônicos revistos, 377 pacientes foram submetidas ao esvaziamento uterino por abortamento; 55 casos foram perdidos no seguimento, restando 322 casos que foram classificados como aborto não infectado na admissão. A maioria da população era da raça branca (79%); a prevalência de HIV e VDRL positivos foi de 0,3 e 2%, respectivamente. No seguimento desses 322 casos, num período mínimo de 7 dias, verificou-se que a incidência de infecção pós-procedimento foi de 1,8% (IC95%0,8 a 4). O NNT e o NNH calculado para 42 meses foi de 63 e 39, respectivamente. Conclusão: A incidência de infecção pós-aborto entre agosto de 2008 a janeiro de 2012 foi de 1,8% (0,8 a 4).Objective: To identify the incidence of infection post-uterine evacuation for miscarriage at a tertiary teaching hospital in southern Brazil. Methods: Electronic records of all patients admitted for uterine evacuation for miscarriage between August 2008 and January 2012 were revised. All patients submitted to uterine curettage for miscarriage and had outpatient follow-up were included. Demographic, laboratorial data of the sampled population, the number needed to treat (NNT) and number needed to harm (NNH) were calculated. Results: From 857 reviewed electronic records, 377 underwent uterine evacuation for miscarriage. 55 cases were lost to follow-up, remaining 322 cases classified as non-infected miscarriage at admission. The majority of the population was white (79%); prevalence of positive HIV and VDRL was 0.3 and 2%, respectively. From 322 cases, within a week of follow-up, the incidence of post-miscarriage infection was 1.8% (95%CI 0.8 to 4). In a period of 42 months, the NNT and NNH were 63 and 39, respectively. Conclusion: The incidence of infection after miscarriage between August 2008 and January 2012 was 1.8% (0.8 to 4)

    Incidence of uterine post abortion infection at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Is prophylactic antibiotic necessary?

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    Objetivo: Identificar a incidência de infecção pélvica após aborto espontâneo submetido a esvaziamento uterino num hospital terciário do sul do Brasil e comparar com a literatura internacional. Métodos: Os prontuários eletrônicos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de todas as pacientes que foram submetidas ao esvaziamento uterino por abortamento entre agosto de 2008 e Janeiro de 2012 foram revisados. Foram incluídas no estudo todas as pacientes submetidas à curetagem uterina por abortamento e que tiveram consultas ambulatoriais de revisão após o procedimento. Os dados demográficos e laboratoriais da população estudada, number needed for treatment (NNT) e o number needed to harm (NNH) foram calculados. Resultados: Dos 857 prontuários eletrônicos revistos, 377 pacientes foram submetidas ao esvaziamento uterino por abortamento; 55 casos foram perdidos no seguimento, restando 322 casos que foram classificados como aborto não infectado na admissão. A maioria da população era da raça branca (79%); a prevalência de HIV e VDRL positivos foi de 0,3 e 2%, respectivamente. No seguimento desses 322 casos, num período mínimo de 7 dias, verificou-se que a incidência de infecção pós-procedimento foi de 1,8% (IC95%0,8 a 4). O NNT e o NNH calculado para 42 meses foi de 63 e 39, respectivamente. Conclusão: A incidência de infecção pós-aborto entre agosto de 2008 a janeiro de 2012 foi de 1,8% (0,8 a 4).Objective: To identify the incidence of infection post-uterine evacuation for miscarriage at a tertiary teaching hospital in southern Brazil. Methods: Electronic records of all patients admitted for uterine evacuation for miscarriage between August 2008 and January 2012 were revised. All patients submitted to uterine curettage for miscarriage and had outpatient follow-up were included. Demographic, laboratorial data of the sampled population, the number needed to treat (NNT) and number needed to harm (NNH) were calculated. Results: From 857 reviewed electronic records, 377 underwent uterine evacuation for miscarriage. 55 cases were lost to follow-up, remaining 322 cases classified as non-infected miscarriage at admission. The majority of the population was white (79%); prevalence of positive HIV and VDRL was 0.3 and 2%, respectively. From 322 cases, within a week of follow-up, the incidence of post-miscarriage infection was 1.8% (95%CI 0.8 to 4). In a period of 42 months, the NNT and NNH were 63 and 39, respectively. Conclusion: The incidence of infection after miscarriage between August 2008 and January 2012 was 1.8% (0.8 to 4)
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