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    Indígenas alfabetizados em Português no litoral baiano setecentista: o caso de Vila de Abrantes

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    Apresentamos, neste trabalho – a partir da análise de documentos da fundação da Vila de Abrantes (arrolados como “Dossiê dos Índios”, depositados no Arquivo Público da Bahia (Maço 603, Caderno 11)) –, evidências de mamelucos alfabetizados no litoral baiano, em meados do século XVIII, condição que os levou a assumirem cargos, entre outros, de escrivão, juiz e capitão de ordenanças do Aldeamento do Espírito Santo, que deu origem à referida Vila, no dia 18 de setembro de 1758, em ação coordenada pelo Juiz de Fora da Cidade de Salvador, João Ferreira Bittencourt e Sá. Os documentos revelam que a maioria dos indígenas entendiam e falavam o português na nova Vila de Abrantes, nos setecentos; poucos sabiam ler e escrever, todavia, e os que eram alfabetizados se tratavam de mestiços; oito mamelucos alfabetizados assumiram cargos na administração da Vila, havendo registros de assinatura de cinco deles em petição reivindicando terras. Para além desses fatos no litoral, apontamos aqui caminhos para o estudo da inserção do indígena na escrita portuguesa, nos sertões baianos. É possível, a nosso ver, encontrar fontes produzidas por indígenas escolarizados, a partir do século XVII, na região do semiárido, na área do Rio São Francisco e das Jacobinas e em áreas vizinhas, onde houve aldeamentos nos seiscentos e setecentos, organizados à maneira dos aldeamentos do litoral.

    Corpus eletrônico de Documentos Históricos do Sertão: etapa 1 (1750-2000)

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    Resumo Este trabalho apresenta o Banco CE-DOHS – Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão, na sua primeira etapa, que abrange o período que vai de 1750 a 2000, caracterizado pelo multilinguismo localizado. O CE-DOHS é a versão eletrônica – com textos editados em linguagem xml – do banco DOHS, do projeto Vozes do Sertão em Dados: história, povos e formação do português brasileiro, com textos em edição semidiplomática, além de amostras orais. A edição eletrônica é feita, no âmbito do CE-DOHS, usando o eDictor, desenvolvido por Paixão de Sousa, Kepler e Faria (2010); trata-se de um editor de textos especialmente voltado ao trabalho filológico e à análise linguística automática. Finalizada a primeira etapa, no ano de 2018, o banco CE-DOHS tem mais de um milhão de palavras, colaborando, de maneira muito significativa, com o Projeto Nacional para a História do Português Brasileiro (PHPB), do qual é parceiro. Palavras-chave: Português Brasileiro. Banco de Dados. Edições Eletrônicas.   Resumen Este documento presenta el Banco EC-DOHS - Corpus de Documentación Electrónica de Sertão, en su primera etapa, que abarca el período de 1750 a 2000, caracterizado por el multilingüismo localizado. CE-DOHS es la versión electrónica, con textos editados en lenguaje XML, del banco DOHS, del proyecto Vozes do Sertão en Datos: historia, pueblos y formación del portugués brasileño, con textos en edición semidiplomática y muestras orales. La edición electrónica se realiza, en el marco de CE-DOHS, utilizando eDictor, desarrollado por Paixão de Sousa, Kepler y Faria (2010); Es un editor de texto enfocado especialmente en el trabajo filológico y el análisis lingüístico automático. Después de la primera fase, en 2018, el banco CE-DOHS tiene más de un millón de palabras, colaborando de manera muy significativa con el Proyecto Nacional de Historia del Portugués Brasileño (PHPB), del cual es socio. Palabras clave: Portugués brasileño. Banco de datos. Ediciones electrónicas. &nbsp

    O BANCO DE DADOS DO NELP-UEFS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES: VISITANDO O ACERVO CARTAS MARIENSES

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    O Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS) foi criado em 2012, sendo executado com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). O referido projeto integra o Núcleo de Estudos de Língua Portuguesa (NELP) – coordenado, atualmente, pela professora doutora Mariana Fagundes de Oliveira Lacerda –, do departamento de Letras e Artes (DLA) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

    TOUR VIRTUAL PELO BANCO DE DADOS CE-DOHS: COLEÇÃO DOCUMENTAL CARTAS PARA VÁRIOS DESTINATÁRIOS

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    O projeto CE-DOHS: Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão, que conta com ótimos recursos tecnológicos, no universo das Humanidades Digitais, disponibiliza edições semidiplomáticas, em PDF, e, por meio do estabelecimento deredes com projetos que desenvolvem a Linguística de Corpus – como o projeto Corpus Histórico do Português Tycho Brahe (http://www.tycho.iel.unicamp.br/~tycho/corpus/), coordenado por Charlotte Galves (UNICAMP) –, também edições em linguagem XML, usando o eDictor, programa computacional desenvolvido por Kepler, Paixão de Souza e Faria (2007), para facilitar a edição eletrônica de textos antigos, que, anotada sintaticamente, permite a busca automática de dados no estudo linguístico

    EDIÇÃO MODERNIZADA DE ANÚNCIOS PUBLICADOS EM JORNAIS BAIANOS NO SÉCULO XIX: CONTRIBUIÇÕES AO BANCO CE-DOHS

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    O Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS) integra o Núcleo de Estudos de Língua Portuguesa (NELP), do Departamento de Letras e Artes (DLA) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), desde o ano de 2012, quando foicriado, e desenvolve trabalhos voltados, no âmbito da Linguística de Corpus, para a disponibilização de uma vasta base documental para o estudo de diferentes períodos do Português Brasileiro (PB)

    PARA A CONSTITUIÇÃO DE BANCO DE DADOS ELETRÔNICOS DE PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO CULTO: Edição com uso do eDictor de inquéritos do NURC-Salvador

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    O projeto Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS), desde a sua criação, no ano de 2012, como um dos projetos que integram o Núcleo de Estudos de Língua Portuguesa (NELP), do Departamento de Letras e Artes (DLA) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), desenvolve trabalhos voltados, no âmbito da Linguística de Corpus, para a elaboração e disponibilização de uma base documental significativa e representativa de diferentes períodos para o estudo do Português Brasileiro (PB) e, para isso, busca por fontes variadas e abundantes, uma vez que, como afirma Sardinha (2000), um dos elementos fundamentais para elaboração de um corpus é a sua extensão. Além dos aspectos relacionados ao tamanho, Sardinha (2000) também salienta outras características necessárias a um corpus ao apresentar a definição de Sanchez (1995)

    Banco CE-DOHS: elaboração dos metadados de amostras de fala do projeto Norma Linguística Urbana Culta do Brasil (NURC-Salvador) – século XX

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    O projeto CE-DOHS: Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão, que conta com ótimos recursos tecnológicos, no universo das Humanidades Digitais, disponibiliza edições semidiplomáticas, em PDF, e, por meio do estabelecimento de redes com projetos que desenvolvem a Linguística de Corpus – como o projeto Corpus Histórico do Português Tycho Brahe (http://www.tycho.iel.unicamp.br/~tycho/corpus/), coordenado por Charlotte Galves (UNICAMP) –, também edições em linguagem XML, usando o eDictor, programa computacional desenvolvido por Kepler, Paixão de Souza e Faria (2007), para facilitar a edição eletrônica de textos antigos, que, anotada sintaticamente, permite a busca automática de dados no estudo linguístico
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