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    Aripiprazol no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático: um ensaio clínico aberto

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    OBJECTIVE: Post traumatic stress disorder is frequent in the general population (7.8%-lifetime-USA). The selective serotonin reuptake inhibitors are the first choice of treatment but result in low remission rates. This study aims to evaluate the effect of aripiprazole monotherapy for the treatment of post traumatic stress disorder. METHOD: Thirty-two patients diagnosed with post traumatic stress disorder were included in a 16-week open label trial of aripiprazole. They were evaluated at baseline, week 8, and 16 with the Clinician-Administered PTSD Scale, Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Medical Outcome Study Short Form 36, and Social Adjustment Scale. Statistical analysis were performed with an intention-to-treat approach and last observation carried forward. A general linear model for repeated measures comparing the factor with 3 continuous measures from baseline, 8 and 16 weeks was used. A between-subject factor was included RESULTS: Nine patients discontinued the treatment. The mean aripiprazole dose was 9.6 (± 4.3) mg/day. The mean scores at baseline and endpoint for all measures were: Clinician-Administered PTSD Scale - 82.7 (± 23.1) and 51.4 (± 31.4) (F = 11.247, p = 0.001); Beck Anxiety Inventory - 31.7 (± 13.4) and 25.4 (± 18.2) (F = 8.931, p = 0.011); Social Adjustment Scale - 2.4 (± 0.45) and 2.27 (± 0.57) (F = 8.633, p = 0.012); Medical Outcome Study Short Form 36 - 76.6 (± 14.11) and 94.01 (± 25.06) (F = 10.127 p = 0.007); and Beck Depression Inventory - 26.06 (± 11.6) and 21.35 (± 12.6) (F = 1.580, p = 0.042). In all measurements, the differences were statistically significant. CONCLUSIONS: Patients achieved a good response to treatment with aripiprazole, but placebo-controlled studies are needed for more accurate results.OBJETIVO: O transtorno de estresse pós-traumático é um quadro prevalente (7,8%-lifetime-EUA) que provoca grande prejuízo aos pacientes. Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina, medicação de primeira escolha para o tratamento, mostram baixos índices de remissão. Este estudo pretende apresentar uma diferente escolha de medicamento para tratar o transtorno de estresse pós-traumático. MÉTODO: Trinta e dois pacientes com transtorno de estresse pós-traumático receberam aripiprazol por 16 semanas. Foram submetidos na entrada, 8 e 16 semanas às escalas Clinician-Administered PTSD Scale, Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Medical Outcome Study Short Form 36 e Social Adjustment Scale. Foi usado o modelo linear generalizado para medidas repetidas comparando o fator com as três medidas contínuas nos três pontos de avaliação. Foi feita uma comparação entre sujeitos (grupo tratamento) usando modelo linear generalizado univariado. Usamos a intenção de tratamento e a estratégia da última observação com endpoint (Last Observation Carried Forward). RESULTADOS: Nove pacientes descontinuaram antes da segunda avaliação. A dose média foi 9,6 (± 4,3) mg/dia. As medidas na entrada e no final do tratamento foram: Clinician-Administered PTSD Scale - 82,7 (± 23,1) e 51,4 (± 31,4) (F = 11,247, p = 0,001); Beck Anxiety Inventory - 31,7 (± 13,4) e 25,4 (± 18,2) (F = 8,931, p = 0,011); Social Adjustment Scale - 2,4 (± 0,45) e 2,27 (± 0,57) (F = 8,633, p = 0,012); Medical Outcome Study Short Form 36 - 76,6 (± 14,11) e 94,01 (± 25,06) (F = 10,127 p = 0,007); e Beck Depression Inventory - 26,06 (± 11,6) e 21,35 (± 12,6) (F = 1,580, p = 0,042). Em todas as medidas, as diferenças foram estatisticamente significativas. CONCLUSÕES: O aripiprazol alcançou uma boa resposta em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático, mas para resultados mais acurados ainda são necessários estudos controlados com placebo.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Psychiatry Victims of Violence and Stress ProgramUNIFESP, Department of Psychiatry Victims of Violence and Stress ProgramSciEL

    Estudo de seguimento de quatro anos de uma coorte de indivíduos expostos a violência urbana

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    Investigar o curso clínico de indivíduos expostos à violência urbana, que desenvolveram ou não o Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT), os fatores clínicos e demográficos associados ao seu prognóstico e sua associação com a qualidade de vida. Método: Estudo de seguimento de uma coorte de 267 indivíduos expostos à violência urbana, com e sem TEPT, procedentes de um estudo epidemiológico e de um programa ambulatorial. Foram investigados os sintomas e outras medidas, em dois momentos, com intervalo de quatro anos. Resultados: 197 indivíduos foram incluídos na segunda avaliação. Em geral, houve melhora na gravidade do TEPT, depressão e ansiedade. Embora 40,4% dos casos de TEPT tenham remitido, 22,3% ainda preenchiam critérios para TEPT e 37% ainda apresentavam cr itérios para TEPT subclínico após quatro anos. Os fatores de risco, história de abuso sexual na infância e múltiplos traumas, foram associados ao desenvolvimento do TEPT. Características associadas a remissão do quadro foram: ser jovem, apresentar poucos sintomas de esquiva , menos comorbidade com depressão, trauma com ausência de lesão, ausência de história de abuso sexual na infância e de novas experiências traumáticas. Indivíduos que mantiveram o curso crônico do TEPT apresentaram mais sintomas de esquiva logo após o trauma e mais traumas com lesão . A gravidade dos sintomas do TEPT foi associada ao empobrecimento da qualidade de vida nesta amostra. Conclusão: Os resultados apontam o TEPT com um transtorno crônico e disfuncional. Fatores pré-traumáticos como, abuso sexual e história de múltiplos traumas podem influenciar no desenvolvimento do TEPT. Fatores como idade, traumas com lesões físicas, abuso sexual, sintomas de depressão e ansiedade e novas experiências traumáticas estã o associados `a trajetória do TEPT em indivíduos expostos a violência urbana.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016
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