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    PERSISTÊNCIA E MIGRAÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR: ANÁLISE DOS MUNICÍPIOS DE SÃO LUIZ GONZAGA/RS E CONSTANTINA/RS

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    A migração ocorre como uma estratégia utilizada por alguns membros das famílias rurais para manter a reprodução familiar, tendo em vista que os ganhos da propriedade não garantem o sustento da família, além de outros fatores que podem interferir nesta decisão. Sendo assim, o objetivo do estudo procurou compreender a situação do meio rural dos municípios de São Luiz Gonzaga/RS e Constantina/RS frente aos aspectos que conduzem ao processo migratório de membros das famílias agricultoras, especialmente os jovens e a dinâmica que se estabelece entre os que ficaram e os que saíram. O estudo se baseia em revisão da bibliografia sobre o tema, dados do Censos Agropecuário e Demográfico do IBGE e, no caso do município de Constantina, foi analisado um levantamento realizado pela prefeitura com os migrantes que saíram do município. Como principais resultados, é possível perceber que ambos os municípios possuem um índice de migrantes relevante, principalmente se comparado com municípios maiores de suas regiões. O sexo feminino é o que mais tem migrado do meio rural, comprovando o fato já levantado em diversos estudos anteriores. Apesar disso, são mantidos laços de quem migra com aqueles que permanecem no local de origem, seja uma relação de ajuda, dependência, ou até mesmo uma relação social e cultural

    PERMANECER OU SAIR DO MEIO RURAL? O DILEMA DOS JOVENS GRADUANDOS DO MUNICÍPIO DE CERRO LARGO/RS

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    Os jovens rurais passaram a ser foco de estudos devido a suas particularidades, em especial pela continuidade das atividades do meio rural que depende deles, a sucessão familiar. Ao abordar os jovens rurais, é necessário considerar sua pluralidade, existência de uma polissemia de temas e abordagens como é indicado pela própria categoria plural, dentre elas a decisão após uma graduação. Os jovens provenientes do campo, agora ligados ao conhecimento e a qualificação, enfrentam um impasse entre continuar na vida do campo, ou irem em busca de novos caminhos e oportunidades de conhecimento. Assim, o estudo buscou analisar os fatores que interferem na tomada de decisão dos jovens rurais, graduandos do município de Cerro Largo/RS, em permanecer ou sair do meio rural. Metodologicamente, o estudo é constituído de uma pesquisa quantitativa, realizada por meio da aplicação de questionário com 90 estudantes. Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Como resultado, é possível dizer que a aproximação entre o urbano e o rural despertou nos jovens a vontade de viver muitas vezes uma ligação entre os dois “mundos”. Apesar desse vínculo, ainda há uma preocupação com o êxodo rural juvenil, principalmente em relação às moças. Concluiu-se que os principais fatores para a tomada de decisão pela evasão, pelos jovens respondentes, são: a propriedade ser capaz de manter os filhos em atividade, a quantidade de hectares das propriedades, a desigualdade de gênero, e a noção de que a “vida urbana” possui mais liberdade e recursos tecnológicos

    Jovens estudantes de graduação: fatores que influenciam sua permanência ou evasão do meio rural

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    Os jovens rurais passaram a serem objetos de muitos estudos, por suas peculiaridades, em especial pela continuidade das atividades do meio rural que depende deles. Esse estudo tem como objetivo analisar os fatores que interferem na permanência ou evasão do meio rural, dos jovens estudantes de graduação das universidades com cursos presenciais de Cerro Largo – RS. Em termos metodológicos, a pesquisa é considerada como quantitativa descritiva, fazendo uso de dados primários, os quais foram coletados através de um questionário fechado, no mês de setembro de 2019 com 90 participantes. Para a análise levou-se em consideração as frequências, a média e as medidas de dispersão, assim como a utilização de gráficos, tabelas e quadros para a melhor visualização das informações. Como fatores positivos para a permanência dos jovens no campo, evidenciou-se o diálogo entre alunos e a universidade, o acesso aos meios de comunicação, principalmente a internet, o incentivo por meio de políticas públicas e também os recursos tecnológicos capazes de auxiliar na execução das atividades de produção. Entre os pontos negativos destacou-se a presença de melhores oportunidades de emprego nas cidades, a falta de lazer e diversão no meio rural, e a ausência de autonomia para que o jovem possa tomar as próprias decisões. De modo geral, os fatores negativos possuem maior peso, já que, a maioria dos jovens pretende se desvincular do meio rural, principalmente quanto se trata do sexo feminino. Conclui-se que existe a necessidade de maiores fomentos em relação à permanência dos jovens no campo, por parte de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural. Assim como, a criação de novos programas e incentivos capazes de reverter essa situação.Os jovens rurais passaram a serem objetos de muitos estudos, por suas peculiaridades, em especial pela continuidade das atividades do meio rural que depende deles. Esse estudo tem como objetivo analisar os fatores que interferem na permanência ou evasão do meio rural, dos jovens estudantes de graduação das universidades com cursos presenciais de Cerro Largo – RS. Em termos metodológicos, a pesquisa é considerada como quantitativa descritiva, fazendo uso de dados primários, os quais foram coletados através de um questionário fechado, no mês de setembro de 2019 com 90 participantes. Para a análise levou-se em consideração as frequências, a média e as medidas de dispersão, assim como a utilização de gráficos, tabelas e quadros para a melhor visualização das informações. Como fatores positivos para a permanência dos jovens no campo, evidenciou-se o diálogo entre alunos e a universidade, o acesso aos meios de comunicação, principalmente a internet, o incentivo por meio de políticas públicas e também os recursos tecnológicos capazes de auxiliar na execução das atividades de produção. Entre os pontos negativos destacou-se a presença de melhores oportunidades de emprego nas cidades, a falta de lazer e diversão no meio rural, e a ausência de autonomia para que o jovem possa tomar as próprias decisões. De modo geral, os fatores negativos possuem maior peso, já que, a maioria dos jovens pretende se desvincular do meio rural, principalmente quanto se trata do sexo feminino. Conclui-se que existe a necessidade de maiores fomentos em relação à permanência dos jovens no campo, por parte de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural. Assim como, a criação de novos programas e incentivos capazes de reverter essa situação
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