4 research outputs found
Malformações Arteriovenosa Cerebrais: uma revisão bibliográfica / Cerebral Arteriovenous Malformations: a bibliographic review
Esse estudo foi realizado com o intuito de realizar uma revisão sistemática dentro da literatura cientifica para poder melhor organizar o raciocínio clínicos quanto ao diagnóstico, tratamento e consequências de pacientes portadores de Malformações Arteriovenosa Cerebrais (MAV), uma vez que seu diagnóstico não é fácil de se realizar e a abordagem terapêutica varia de individuo em indivíduo. Contudo, entende-se que o MAV pode ser um dos diagnósticos diferenciais para tratamento de outras patologias através da apresentação da sintomatologia apresentadas pelo paciente admitidos em pronto atendimentos e que procuram clínicas de neurologia e/ou neurocirurgia para tratamento das sintomatologias mais brandas
Uso de AAS em pacientes cardiopatas e ocorrência de Úlcera Perfurada quais as melhores soluções? uma revisão sistemática com metánalise
A administração do ácido acetilsalicílico (AAS) é uma das medidas indicadaspelos médicos em caso de suspeita de infarto agudo do miocárdio. De acordo com os especialistas, o medicamento serve para diminuir a agregação de plaquetas e inibir a formação de coágulos no interior das artérias. O objetivo deste estudo é verificar na literatura o uso do Ácido Acetilsalicílico (AAS) em pessoas cardiopatas e sua possível relação com o aparecimento de úlcera. Trata-se de uma revisão sistemática com base em publicações, dos último cinco anos, que essa temática, extraídas de bases de dados eletrônicas como Scielo, PubMed, Lilacs, BVS, Embase e Medline, em língua inglesa e portuguesa. Dos estudo que se aproximaram do objetivo da pesquisa, muitos não relataram a estreita relação entre o uso AAS e o surgimento de úlcera. Assim, espera-se que este estudo sirva de incentivo para que mais estudos sejam realizados sobre essa temática afim de estabelecer e conhecer se há alguma relação entre o fármaco e a doença
A invisibilidade do papel de gênero no cuidado de mulheres com câncer de mama no município de Niterói
O câncer é uma doença mundialmente conhecida há longa data, apresentando-se como enfermidade de importante impacto biológico, psíquico e social. O câncer de mama é o segundo mais incidente em mulheres brasileiras e vem sendo objeto de políticas públicas específicas que contribuíram para elevar a taxa de sobrevida. No entanto, paradoxalmente, apesar de ser o tipo de câncer mais curável, quando diagnosticado precocemente, é o câncer que, atualmente, mais mata mulheres, sobretudo nos países subdesenvolvidos (The Lancet, 2018). No caso do Brasil, um possível determinante seria a estrutura social de base patriarcal e a permanência de uma divisão de papeis de gênero segundo a qual as tarefas de administração doméstica e cuidados dos filhos são considerados de responsabilidade “naturalmente” feminina. A impossibilidade/dificuldade de abandonar essa função familiar coloca mulheres acometidas por câncer de mama em posição de “desvantagem” quando ocorre o deslocamento da sua posição de cuidadora para a de “cuidada” (Salsi, Marcon, 2008). Este estudo tem como objetivo conhecer a forma como mulheres que tiveram câncer de mama vivenciaram o processo de escolha por cuidados, a partir dos atravessamentos de gênero relacionados às suas funções de cuidadora. A estratégia metodológica empregada foi a dos Itinerários Terapêuticos. Para a coleta de dados, utilizou-se entrevista não-estruturada e estas aconteceram na em uma ONG que apoia mulheres com câncer de mama. A abordagem metodológica empregada com as participantes foi a História de Vida Tópica com destaque para a etapa da vida após o diagnóstico de câncer de mama. Foram entrevistadas nove (09) mulheres, que tiveram câncer de mama em alguma etapa da vida adulta, com idades compreendidas entre 18 e 75 anos, com níveis de escolaridade e de classe socioeconômica variados. Como resultados, é possível inferir que as mulheres tendem a mostrar-se resistentes em se colocar na posição de alvo de cuidados, pois a criação da dualidade “quem cuida” e “quem é cuidado” acaba por ser excludente. A constatação da naturalização da ideia de cuidado ligada a mulher se constitui como normativa principal baseando o que é esperado para o seu papel “generificado”. Ultrapassando a barreira da condição hierarquizada da divisão social entre os sexos, gênero mostra-se como estratégica para superar as desigualdades vivenciadas pelas mulheres no que diz respeito a sua condição naturalizada de cuidadoraCancer is a long-standing disease worldwide, presenting as a disease of important biological, psychic and social impact. Breast cancer is the second most frequent in Brazilian women and has been the subject of specific public policies that have contributed to raise the rate of survival. However, paradoxically, despite being the most curable type of cancer, when it is diagnosed early, it is the cancer that currently kills women, especially in underdeveloped countries (The Lancet, 2018). In case of Brazil, a possible determinant would be the patriarchal social structure and the permanence of a division of gender roles according to which the tasks of domestic administration and childcare are considered as "naturally" feminine. The inability / difficulty to abandon this family function places women affected by breast cancer in a position of "disadvantage" when the displacement of their position from caregiver to caregiving occurs (Salsi, Marcon, 2008). This study aims to know how women who had breast cancer experienced the process of choice for care, from the gender crossings related to their caregiver functions. The methodological strategy used was the Therapeutic Itineraries. For the data collection, a non-structured interview was used and these took place in the NGO ADAMA. The methodological approach used with the participants was the History of Topical Life with emphasis on the stage of life after the diagnosis of breast cancer. We interviewed nine (09) women, who had breast cancer in some stage of adult life, aged between 18 and 75 years, with levels of schooling and varied socioeconomic levels. As a result, it is possible to infer that women tend to be resistant to placing themselves in the target of care, since the creation of the duality "who cares" and "who is cared for" is excluded. The recognition of the naturalization of the idea of care related to women constitutes the main norm based on what is expected for its "generalized" role. Going beyond the hierarchical condition of the social division between the sexes, gender shows itself as strategic to overcome the inequalities experienced by women in relation to their naturalized condition of caregiver114 f