19 research outputs found

    Evaluation of flow cytometric immunophenotyping analysis in diagnosis of dysplastic diseases (MDS, AML with myelodysplasia-related changes; CMML and JMML) in adults and children

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    As síndromes mielodisplásicas (SMD) se caracterizam por terem uma hematopoese displásica, citopenias e pelo risco de progressão para leucemia mielóide aguda. O diagnóstico baseia-se na clínica e nos achados citomorfológicos da medula óssea (MO) e citogenéticos. Na fase inicial ou quando a MO é hipocelular o diagnóstico é difícil e a citogenética frequentemente é normal. A imunofenotipagem (IMF) tem sido cada vez mais utilizada nos casos de SMD em adultos e pouco explorada na SMD pediátrica. Os nossos objetivos foram: estudar os casos de SMD e doenças correlatas (LMA relacionada à SMD: LMA-rMD; leucemia mielomonocítica crônica: LMMC e leucemia mielomonocítica juvenil: LMMJ) em adultos e crianças, associando os dados clínicos e laboratoriais aos obtidos pela IMF, que utilizou um painel de anticorpos monoclonais para as várias linhagens medulares. No período compreendido entre 2000 e 2010 foram estudados 87 pacientes (64 adultos e 23crianças) oriundos do HUPE/UERJ e IPPMG/UFRJ e 46 controles (23 adultos e 20 crianças). Todos os doentes realizaram mielograma, biópsia óssea, citogenética, citoquímica e estudo imunofenotípico. Segundo os critérios da OMS 50 adultos foram classificados como SMD, 11 como LMA-rMD e 3 LMMC. Entre as crianças 18 eram SMD, 2 LMA e 3 LMMJ. Os pacientes adultos com SMD foram divididos em alto risco (n = 9; AREB-1 e AREB-2) e baixo risco (n=41; CRDU, CRDM, CRDM-SA, SMD-N e SMD-5q-). As crianças com SMD em CR (n=16) e AREB (n = 2). Anormalidades clonais recorrentes foram encontradas em 22 pacientes adultos e em 7 crianças. Na análise da IMF foi utilizada a metodologia da curva ROC para a determinação dos valores de ponto de corte a fim de identificar os resultados anormais dos anticorpos monoclonais nos pacientes e nos controles, permitindo determinar a sensibilidade e especificidade desses em cada linhagem. A IMF foi adequada para a análise em todos os pacientes e 3 ou mais anormalidades foram encontradas. A associação da IMF aumentou a sensibilidade da análise morfológica na linhagem eritróide de 70 para 97% nos adultos e de 59 para 86% nas crianças; na linhagem granulocítica de 53 para 98% nos adultos e de 50 para 100% nas crianças. Nos monócitos, onde a morfologia não foi informativa, mostrou uma sensibilidade de 86% nos adultos e 91% nas crianças. Enquanto que na linhagem megacariocítica, não analisada pela IMF, a morfologia mostrou uma sensibilidade de 95% nos adultos e 91% nas crianças. Na população de blastos foi expressiva a ausência de precursores linfóide B (em 92% dos adultos e em 61% das crianças). Os resultados observados nas crianças com SMD foram semelhantes aos encontrados nos adultos. Em conclusão, nossos resultados mostraram que a IMF é um método complementar ao diagnóstico da SMD e doenças correlatas tanto em adultos quanto em crianças podendo contribuir para o reconhecimento rápido e precoce dessas enfermidades, devendo ser incorporado aos procedimentos de rotina diagnóstica.As síndromes mielodisplásicas (SMD) se caracterizam por terem uma hematopoese displásica, citopenias e pelo risco de progressão para leucemia mielóide aguda. O diagnóstico baseia-se na clínica e nos achados citomorfológicos da medula óssea (MO) e citogenéticos. Na fase inicial ou quando a MO é hipocelular o diagnóstico é difícil e a citogenética frequentemente é normal. A imunofenotipagem (IMF) tem sido cada vez mais utilizada nos casos de SMD em adultos e pouco explorada na SMD pediátrica. Os nossos objetivos foram: estudar os casos de SMD e doenças correlatas (LMA relacionada à SMD: LMA-rMD; leucemia mielomonocítica crônica: LMMC e leucemia mielomonocítica juvenil: LMMJ) em adultos e crianças, associando os dados clínicos e laboratoriais aos obtidos pela IMF, que utilizou um painel de anticorpos monoclonais para as várias linhagens medulares. No período compreendido entre 2000 e 2010 foram estudados 87 pacientes (64 adultos e 23crianças) oriundos do HUPE/UERJ e IPPMG/UFRJ e 46 controles (23 adultos e 20 crianças). Todos os doentes realizaram mielograma, biópsia óssea, citogenética, citoquímica e estudo imunofenotípico. Segundo os critérios da OMS 50 adultos foram classificados como SMD, 11 como LMA-rMD e 3 LMMC. Entre as crianças 18 eram SMD, 2 LMA e 3 LMMJ. Os pacientes adultos com SMD foram divididos em alto risco (n = 9; AREB-1 e AREB-2) e baixo risco (n=41; CRDU, CRDM, CRDM-SA, SMD-N e SMD-5q-). As crianças com SMD em CR (n=16) e AREB (n = 2). Anormalidades clonais recorrentes foram encontradas em 22 pacientes adultos e em 7 crianças. Na análise da IMF foi utilizada a metodologia da curva ROC para a determinação dos valores de ponto de corte a fim de identificar os resultados anormais dos anticorpos monoclonais nos pacientes e nos controles, permitindo determinar a sensibilidade e especificidade desses em cada linhagem. A IMF foi adequada para a análise em todos os pacientes e 3 ou mais anormalidades foram encontradas. A associação da IMF aumentou a sensibilidade da análise morfológica na linhagem eritróide de 70 para 97% nos adultos e de 59 para 86% nas crianças; na linhagem granulocítica de 53 para 98% nos adultos e de 50 para 100% nas crianças. Nos monócitos, onde a morfologia não foi informativa, mostrou uma sensibilidade de 86% nos adultos e 91% nas crianças. Enquanto que na linhagem megacariocítica, não analisada pela IMF, a morfologia mostrou uma sensibilidade de 95% nos adultos e 91% nas crianças. Na população de blastos foi expressiva a ausência de precursores linfóide B (em 92% dos adultos e em 61% das crianças). Os resultados observados nas crianças com SMD foram semelhantes aos encontrados nos adultos. Em conclusão, nossos resultados mostraram que a IMF é um método complementar ao diagnóstico da SMD e doenças correlatas tanto em adultos quanto em crianças podendo contribuir para o reconhecimento rápido e precoce dessas enfermidades, devendo ser incorporado aos procedimentos de rotina diagnóstica

    Relationship between pulmonary and cardiac abnormalities in sickle cell disease: implications for the management of patients

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    ABSTRACT Objective: To evaluate the association between clinical, pulmonary, and cardiovascular findings in patients with sickle cell disease and, secondarily, to compare these findings between sickle cell anemia patients and those with other sickle cell diseases. Methods: Fifty-nine adults were included in this cross-sectional study; 47 had sickle cell anemia, and 12 had other sickle cell diseases. All patients underwent pulmonary function tests, chest computed tomography, and echocardiography. Results: Abnormalities on computed tomography, echocardiography, and pulmonary function tests were observed in 93.5%, 75.0%; and 70.2% of patients, respectively. A higher frequency of restrictive abnormalities was observed in patients with a history of acute chest syndrome (85% vs. 21.6%; p-value < 0.0001) and among patients with increased left ventricle size (48.2% vs. 22.2%; p-value = 0.036), and a higher frequency of reduced respiratory muscle strength was observed in patients with a ground-glass pattern (33.3% vs. 4.3%; p-value = 0.016). Moreover, a higher frequency of mosaic attenuation was observed in patients with elevated tricuspid regurgitation velocity (61.1% vs. 24%; p-value = 0.014). Compared to patients with other sickle cell diseases, sickle cell anemia patients had suffered increased frequencies of acute pain episodes, and acute chest syndrome, and exhibited mosaic attenuation on computed tomography, and abnormalities on echocardiography. Conclusion: A significant interrelation between abnormalities of the pulmonary and cardiovascular systems was observed in sickle cell disease patients. Furthermore, the severity of the cardiopulmonary parameters among patients with sickle cell anemia was greater than that of patients with other sickle cell diseases

    Respiratory resistance and reactance in adults with sickle cell anemia: Part 2-Fractional-order modeling and a clinical decision support system for the diagnosis of respiratory disorders.

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    BackgroundA better understanding of sickle cell anemia (SCA) and improvements in drug therapy and health policy have contributed to the emergence of a large population of adults living with this disease. The mechanisms by which SCA produces adverse effects on the respiratory system of these patients are largely unknown. Fractional-order (FrOr) models have a high potential to improve pulmonary clinical science and could be useful for diagnostic purposes, offering accurate models with an improved ability to mimic nature. Part 2 of this two-part study examines the changes in respiratory mechanics in patients with SCA using the new perspective of the FrOr models. These results are compared with those obtained in traditional forced oscillation (FOT) parameters, investigated in Part 1 of the present study, complementing this first analysis.Methodology/principal findingsThe data consisted of three categories of subjects: controls (n = 23), patients with a normal spirometric exam (n = 21) and those presenting restriction (n = 24). The diagnostic accuracy was evaluated by investigating the area under the receiver operating characteristic curve (AUC). Initially, it was observed that biomechanical changes in SCA included increased values of fractional inertance, as well as damping and hysteresivity (pConclusionsFrOr modeling improved our knowledge about the biomechanical abnormalities in adults with SCA. Changes in FrOr parameters are associated with functional exercise capacity decline, abnormal pulmonary mechanics and diffusion. FrOr modeling outperformed spirometric and traditional forced oscillation analyses, showing a high diagnostic accuracy in the diagnosis of early respiratory abnormalities that was further improved by an automatic clinical decision support system. This finding suggested the potential utility of this combination to help identify early respiratory changes in patients with SCA
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